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quinta-feira, 4 de julho de 2013

A DIVIDA DO ESTADO PORTUGUÊS E A SEGURANÇA SOCIAL



Vitor Gaspar força Segurança Social a meter 4000 milhões no Estado
Um dos últimos despachos de Vítor Gaspar enquanto ministro das Finanças, assinado no dia do seu pedido de demissão, foi uma Portaria que força o fundo de reserva da Segurança Social a comprar até cerca de quatro mil milhões de euros de dívida pública nacional, até final de 2015.
A verba servirá de almofada, caso o Estado tenha problemas adicionais de financiamento. Isto acontece numa altura de enorme incerteza em relação ao resto do programa de ajustamento, na sequência das demissões de Vitor Gaspar e de Paulo Portas.
Está a forçar-se o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social a investir em dívida pública para além do razoável, não diversificando a carteira de investimentos, ficando assim altamente exposto a cenários mais catastróficos como é caso de uma nova situação de uma reestruturação da dívida ou à saída do país da zona euro.
O FEFSS é a reserva de dinheiro que serve para pagar pensões e outras prestações sociais caso o sistema entre em colapso. Segundo os últimos dados oficiais, terá autonomia para pagar apenas oito meses de pensões, muito abaixo do que prevê a lei de bases da Segurança Social, que fala num mínimo de dois anos.


O Estado deixa prescrever dívidas à Segurança Social
A dívida total já soma 9,8 mil milhões de Euros

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