Previsão do Tempo

domingo, 21 de julho de 2013

A Europa está numa crise terrível.

A Europa está numa crise terrível.
Vejamos apenas Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Chipre.
Em Portugal temos um pseudo-governo de que se demitiram os dois ministros de Estado, das Finanças e dos Estrangeiros. O Ministro de Estado e dos Estrangeiros é o líder do segundo partido da coligação, sem o qual o governo não pode subsistir, deu a sua demissão por irrevogável, chamou incompetente ao Primeiro Ministro mas, afinal, umas semanas depois é elevado a Vice-Primeiro Ministro. Por sua vez, o ministro de Estado e das Finanças demite-se assumindo o erro de todas as suas políticas financeiras e económicas (de que sobreleva um desemprego global de 20% e de 40% entre os jovens) e, nas entrelinhas, diz que o PM não tem capacidade de liderança. Para completar o ramalhete, o Presidente da República inventa uma rábula anti-parlamentar e anti-partidária, assume-se como dono do regime, para, quinze dias depois, hoje, voltar à casa de partida, com a confusão agravada e superlativa.
Em Espanha, por sua vez, há provas iniludíveis que o PM respetivo, líder do PP, recebeu dinheiro por baixo da mesa quando era líder da oposição, acusado diretamente pelo corruptor, o então tesoureiro do seu partido.
Na Itália o Governo continua dependente de partido de Berlusconi, um empresário do burlesco político e sexual que inventou o partido-empresa, cujo ministro do interior assumiu que, na semana passada, o embaixador do Cazaquistão dirigiu diretamente as forças policiais italianas na caça e extradição de um dissidente e do conjunto da sua família, incluindo uma criança de seis anos, pese embora estivessem legalmente em Itália.
Na Grécia, o Governo de direita, apoiado por um PASOK justamente à beira da extinção, fechou, de uma dia para o outro, a televisão pública, despede funcionários públicos às dezenas de milhar de cada vez, tem um desemprego global de quase 30% e um desemprego jovem de quase 50%, raciona os medicamentos, desce os salários e as pensões em cerca de 40% e entrou já num estado de guerra social e civil de baixa intensidade.
No Chipre, certo dia de manhã, depois de uma noite de sono, as pessoas acordaram e os seus depósitos bancários tinham encolhido não sei quanto, confiscados pelo Estado e pela TROIKA.
Dias do fim.


Sem comentários:

Enviar um comentário