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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Georg Friedrich Händel nasceu em Halle an der Saale/Alemanha a 23 de fevereiro de 1685



Georg Friedrich Händel nasceu em Halle an der Saale/Alemanha a 23 de fevereiro de 1685 e morreu em Londres a 14 de abril de 1759, foi um célebre compositor germânico, naturalizado cidadão britânico em 1726.
Desde cedo mostrou notável talento musical e, a despeito da oposição do seu pai, que queria que fosse advogado, conseguiu receber treino qualificado na arte da música.
A primeira parte da sua carreira foi passada em Hamburgo, como violinista e maestro da orquesta de ópera local.
Depois dirigiu-se para a Itália, onde conheceu a fama pela primeira vez, estreando várias obras com grande sucesso e entrando em contato com músicos importantes.
Em seguida foi indicado mestre de capela do Eleitor de Hanover, mas pouco trabalhou para ele, e esteve na maior parte do tempo ausente, em Londres.
O seu patrão mais tarde tornou-se rei da Grã-Bretanha, como Jorge I, para quem continuou compondo.
Fixou-se definitivamente em Londres e aí desenvolveu a parte mais importante da sua carreira, como autor de óperas, oratórios e música instrumental. Quando adquiriu cidadania britânica adoptou o nome George Frideric Handel.
Tinha grande facilidade para compor, como prova sua vasta produção, que compreende mais de 600 obras, muitas delas de grandes proporções, entre elas dezenas de óperas e oratórios em vários movimentos.
A sua fama em vida foi enorme, tanto como compositor quanto como instrumentista e mais de uma vez foi chamado de "divino" pelos seus contemporâneos.
A sua música tornou-se conhecida em muitas partes do mundo, foi de especial importância para a formação da cultura musical britânica moderna e desde a metade do século XX tem sido recuperada com crescente interesse.
Hoje ele é considerado um dos grandes mestres do Barroco musical europeu.
Segundo alguns relatos, quando jovem era considerado bonito e de boa compleição, mas à medida que envelheceu ficou obeso, pois lhe agradavam os prazeres da mesa, o que deu origem a sátiras e caricaturas que ironizavam esse amor.
Era claramente inteligente e bem educado, versado em quatro línguas - alemão, italiano, francês e inglês. Usava todas em combinação quando contava histórias para seus amigos, e se diz que era um grande humorista.
Tinha um temperamento volátil, emotivo, compulsivo, podia passar rapidamente da fúria para a paz e benevolência.
Era independente e orgulhoso de suas capacidades musicais e de sua honra, e as defendia com vigor e tenacidade; era impaciente com a ignorância musical, fez vários inimigos em sua carreira, mas não era vingativo, ao contrário, era conhecido por sua generosidade.
Jamais se casou e sua vida sexual, se existiu, permaneceu oculta do público. É possível que tenha mantido romances temporários com cantoras de suas companhias de ópera, conforme rumores que correram durante sua vida.
Burney disse que ele trabalhava tanto que pouco tempo lhe restava para entretenimentos sociais.
Gozou de boa saúde geral por toda a vida, mas algumas afecções lhe trouxeram problemas - ocasionais ataques de paralisia no braço direito, um episódio de desequilíbrio mental e sua cegueira final.
Outros ataques de paralisia aconteceram ao longo dos anos, todos revertendo com rapidez e sem prejudicarem depois suas habilidades como intérprete.
Muitas vezes ele se queixou de má saúde para seus amigos, mas todos os relatos deles sobre esses encontros contradizem suas palavras, descrevendo-o sempre como estando visivelmente bem, perfeitamente lúcido, espirituoso e ativo.
A sua doença mais grave foi a cegueira, notada a partir de 1751, interrompendo temporariamente a sua escrita do oratório Jephta.
Buscou ajuda médica e foi operado do que foi descrito como uma catarata por três vezes, sem sucesso.
O problema piorou e acabou perdendo completamente a visão do olho esquerdo, e nos anos seguintes, do direito, embora ao que parece não de todo, pelo menos no início.
Foi sugerido que essa cegueira foi resultado de uma neuropatia óptica isquêmica.
A sua última aparição em público aconteceu em 6 de abril de 1759, numa apresentação de O Messias.
Teve um desmaio durante o concerto e foi levado para casa, onde permaneceu de cama, falecendo na noite de 13 para 14 de abril.
Foi enterrado na Abadia de Westminster em uma cerimónia assistida por milhares de pessoas.
O seu testamento foi executado em 1 de junho, onde ele deixou a principal parte de seus bens para a sua afilhada Johanna, com dotes para outros familiares e seus assistentes, além de mil libras para uma instituição de caridade.
Os seus manuscritos ficaram com o filho de seu secretário Johnann Schmidt, de mesmo nome do pai, que os guardou até 1772, quando os ofereceu para Jorge III em troca de uma pensão anual.

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