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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Pablo Milanés Arias nasceu em Bayamo/Cuba a 24 de fevereiro de 1943



Pablo Milanés Arias nasceu em Bayamo/Cuba a 24 de fevereiro de 1943 e é um cantor e guitarrista cubano.
Pablo Milanés estudou música no conservatório da cidade de Havana.
O inicio da sua carreira foi muito influenciado pela música tradicional cubana e pelo feeling. O feeling é um estilo de música que começou em Cuba, na década de 1940, e que representou uma nova forma de abordar a canção, em que o sentido definido na interpretação foi influenciada pelo fluxo de jazz e música romântica americana. O feeling é acompanhado por uma guitarra, para estabelecer a comunicação ou "sentimento" com o público.
Como intérprete, Pablo Milanés aderiu, posteriormente, ao quarteto Los Bucaneros, onde trabalhou nos primeiros trabalhos.
Em 1965 Pablo Milanés publicou os “Meus 22 anos”, considerado por muitos como o elo entre sentimento e a Nueva Trova Cubana, incluindo novos elementos musicais e vocais que seriam precursores da música cubana que viria mais tarde.
A colaboração com os Bucaneros estendeu-se até 1966.
Em 1967 era a época da Guerra do Vietnam e Pablo Milanes posiciona-se contra a guerra.
Em 1968 ocorreu o primeiro concerto com Silvio Rodriguez, na Casa das Américas.
Este seria o primeiro sinal do que mais tarde, em 1972, emergeria como movimento popular musical da Nueva Trova.
Através da Casa das Américas actuou, como muitos artistas que partilhavam preocupações sociais como Violeta Parra, Mercedes Sosa, Daniel Viglietti, Chico Buarque, Simone, Vinicius de Moraes, de Milton Nascimento, Victor Jara e muitos outros.
Através da GESICAIC, Pablo Milanés e outros músicos cubanos, incluindo Silvio Rodriguez, participaram num workshop criativo dedicado a jovens talentos da cinematografia cubana, que contactaram com o melhor da música cubana, que mais tarde iria ser utilizada por uma nova geração de cineastas, fundindo na perfeição a música e o cinema.
No início dos anos oitenta, Pablo Milanés formou o seu próprio grupo, com a ajuda de vários amigos que estavam com ele na GESICAIC. Esta fase caracteriza-se por uma riqueza de recursos musicais utilizados e da variedade de géneros, mas seu conteúdo permanece num forte background social.
Um álbum importante na vida de Pablo Milanés foi ” Caro Paulo”, uma homenagem gravada com alguns de seus grandes amigos, e em que as pessoas da estatura de Victor Manuel e Ana Belen, Luis Eduardo Aute e Mercedes Sosa, entre muitos outros. Vinte anos mais tarde, um punhado de artistas reúnem-se para cantar o filho de Pablo Milanés. Nesta ocasião, além dos amigos "clássicos" Pablo foi unir artistas da nova música pop, como Fher, cantor Mana, Marco Antonio Muniz ou Armando Manzanero.
Em 2005 inclui uma parte da banda sonora do filme “sempre Havana”, liderada por Angel Pelaez.
Muitos artistas têm trabalhado com ele, incluindo Manah, Silvio Rodriguez, Joaquin Sabina, Ana Belen, Joan Manuel Serrat, Victor Manuel, Los Van Van, Lilia Vera, Caco Senante e Hark.
Recentemente, Pablo Milanés deu apoio e aderiu à longa lista de personalidades da América Latina que já manifestaram apoio à independência de Porto Rico através da sua adesão à Proclamação da Panamá aprovada por unanimidade no Congresso Latino-Americano e do Caribe, um congresso que reúne organizações políticas como as FARC, para a Independência de Puerto Rico realizada no Panamá em novembro de 2009.
Entre os autores que deram o seu apoio inequívoco ao direito de Porto Rico para exercer o seu direito à autodeterminação Pablo Armando Fernandez, Gabriel Garcia Marquez, Ernesto Sábato, Eduardo Galeano, Thiago de Mello, Mario Benedetti, Frei Betto Carlos Monsivais, Ana Lydia Vega, Mayra Montero e Luis Rafael Sanchez.
Em 2010, apresentou-se no Brasil, no Festival Música do Mundo, na cidade de Três Pontas (MG), ao lado do amigo Milton Nascimento, onde gravou um DVD de seu concerto.


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