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terça-feira, 12 de maio de 2015

Katharine Houghton Hepburn nasceu em Hartford/EUA a 12 de Maio de 1907



Katharine Houghton Hepburn nasceu em Hartford/EUA a 12 de Maio de 1907 e morreu em Old Saybrook a 29 de Junho de 2003, com 96 anos, foi uma importante actriz dos Estados Unidos. A carreira de Hepburn é vista como uma das mais famosas de Hollywood e durou mais de 60 anos. Ela trabalhou com diversos tipos de géneros, da comédia ao drama e recebeu quatro prémios dos Oscares da Melhor Actriz, um record até os dias actuais.
Katharine ficou conhecida pela forte personalidade que deixava transparecer em todos os seus papéis.
Proveniente duma abastada família, concluiu em 1928 a licenciatura em Artes Dramáticas na Universidade Bryn Mawr. Procurou então a profissionalização como actriz na Broadway, começando com pequenas participações que impressionaram os produtores teatrais devido ao estilo aristocrático e firme que emprestava às suas caracterizações.
Rapidamente chegou à consagração nos palcos da Broadway, motivando uma verdadeira corrida por parte dos principais estúdios cinematográficos no sentido de obter os seus préstimos.
Foi na RKO que se estreou cinematograficamente com “A Bill of Divorcement” (Vítimas do Divórcio, 1932).
No ano seguinte, ganhou o primeiro dos seus quatro Óscares para Melhor Actriz ao interpretar o papel duma jovem intérprete teatral em ascensão em “Morning Glory” (Glória de um Dia, 1933).
Entre 1933 e 1981, Hepburn teve um total de 12 nomeações para o Óscar da Melhor Actriz, estabelecendo assim um record difícil de ultrapassar.
Das suas prestações nas décadas de 30 e de 40, destacam-se “Alice Adams” (Sonhos Dourados, 1935), onde interpretou uma mulher sonhadora que deseja abandonar a sua pequena cidade para singrar profissionalmente, “The Philadelphia Story” (Casamento Escandaloso, 1940), no papel duma mulher mimada da alta sociedade, e “Woman of the Year” (A Primeira Dama, 1942), onde desempenhou o papel de uma jornalista feminista e truculenta.
Durante as filmagens deste último título, apaixonou-se pelo actor Spencer Tracy, com quem formaria um dos pares mais mediáticos e queridos de Hollywood, apesar do escândalo inicial, pois a mulher de Tracy sempre se recusou em conceder-lhe o divórcio.
O seu amadurecimento conduziu-a a um novo tipo de papéis onde deixava bem marcada a sua personalidade.
Provou-o ao lado de Humphrey Bogart em “The African Queen” (A Rainha Africana, 1951), de Rossano Brazzi em “Summertime” (Loucuras em Veneza, 1955), de Burt Lancaster em “The Rainmaker (O Homem que Fazia Chover, 1956), de Montgomery Clift em Suddenly, Last Summer” (Bruscamente, no Verão Passado, 1959) e de Ralph Richardson em “Long Day's Journey Into Night” (Longa Jornada Para a Noite, 1962).
Em 1966, revelou a uma revista que ia entrar numa fase de semi-reforma em que só trabalharia em filmes com argumentos de extraordinária qualidade.
Voltou no ano seguinte, naquele que seria o último filme do seu companheiro Spencer Tracy, “Guess Who's Coming to Dinner?” (Adivinha Quem Vem Para Jantar, 1967), tendo ganho o seu segundo Óscar interpretando Christina Drayton, uma mulher liberal que tenta conviver com o facto da sua filha namorar com um homem de raça negra.
No ano seguinte, maravilhou os cinéfilos com o seu retrato de Leonor da Aquitânia em The “Lion in Winter” (O Leão no inverno, 1968), filme que lhe valeu a terceira estatueta dourada, numa situação de ex-aequo com Barbra Streisand.
Ganharia o seu último Óscar, já septuagenária em “On Golden Pond” (A Casa do Lago, 1981), onde já eram visíveis os primeiros sintomas da doença de Parkinson que a viria a vitimar a 29 de junho de 2003.

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