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segunda-feira, 13 de julho de 2015
A 13 de Julho de 2006 - Morre Sérgio Ferreira, 59 anos, escritor e produtor de televisão
Sérgio Manuel Napoleão Ferreira, mais conhecido como Sérgio Ferreira (Mindelo, 1946 – Lisboa, 13 de julho de 2006), foi um escritor e cineasta portuguêsnascido em Cabo Verde.
Era filho do escritor português Manuel Ferreira e da escritora cabo-verdiana Orlanda Amarílis. Com eles passou a infância na Índia Portuguesa (Pangim, Goa) e em África.
Refratário, não querendo participar na guerra colonial em África, viveu exilado em Londres durante seis anos, onde se licenciou em cinema pela London Film School (cinema e televisão) e cursou o Contemporary Film Makers Studio. Fez ainda o curso de cenografia em Lisboa da Escola Superior de Teatro e Cinema e frequentou o curso de formação de atores no Conservatório Nacional de Lisboa.
Realizador, produtor e argumentista cinematográfico, participou na execução de vários filmes sobre personalidades da cultura portuguesa, de médias e longas metragens para a RTP, nomeadamente sobre a vida de Fernando Namora, Leal da Câmara, Pomar, Armando Jorge, Jorge Peixinho, António Casimiro e José Cardoso Pires. Realizou igualmente uma série de seis programas sobre a evolução da música africana. Organizou e dirigiu seminários de cenografia na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa.
Foi ainda produtor executivo das Edições ALAC (África, Literatura, Arte e Cultura) e da revista "África – Literatura, Arte e Cultura", coordenada por seu pai, Manuel Ferreira.
Estreou-se na ficção em 2005, com o romance histórico A Donatária , produto de uma investigação cuidada de vários anos. A ação deste romance passa-se entre os anos de 1578-1583 e localiza-se principalmente na Ilha de Santiago de Cabo Verde. Sérgio Ferreira, seguindo as pisadas de seus pais, os escritores Manuel Ferreira e Orlanda Amarílis, dá com este romance um precioso contributo à ficção romanesca cabo-verdiana, prestigiando as letras de ambos os países – Portugal e Cabo Verde.
Ainda em 2005 publicou também O Desígnio e, em 2006, Um sorriso ao canto da boca.
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