
Filha de jovens actores cubanos imigrados, Caridad dedicou a sua vida à criação de histórias dramáticas para radionovelas, telenovelas e filmes. As suas histórias têm sido adaptadas para a televisão, em toda a América Latina.
Era irmã do também actor Leo Bravo, que foi um dos pilares da televisão venezuelana. Aos 16 anos, Caridad escreveu o seu primeiro livro de poemas intitulado “Pétalos Sueltos,” seguido por outros igualmente de poesia.
Na década de 1930, residiu na Cidade do México, dedicando-se ao jornalismo e à representação. Em 1936, decidiu ir a Cuba, onde escreveu a famosa radionovela “Yo no creo en los hombres”, a sua primeira peça melodramática.
É autora de mais de uma dúzia de romances históricos sobre a independência de Cuba. Decidiu voltar para o México, onde escreveu romances como “La Mentira”, “Corazón salvaje”, “Bodas de ódio” e “Paraíso Maldito”, sendo uma das mais prolíficas escritoras da América Latina.
Passou os seus últimos dias em La Casa del Actor, na Cidade do México, falecendo de causas naturais.
Após a sua morte, a Editorial Diana publicou compilações das suas histórias para a televisão. Caridad Bravo escreveu numerosos livros que - ainda hoje - são aproveitados para argumentos de telenovelas.
Sem comentários:
Enviar um comentário