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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

José Armando Tavares de Morais e Castro, com o nome artístico José Morais e Castro, faleceu a 22 de Agosto de 2009.

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Advogado e actor, foi um dedicado e activo militante oposicionista.
Militante do PCP desde muito jovem, assumiu cargos de apoio à direcção do partido antes e depois do 25 de Abril de 1974. Foi sócio fundador do Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos.
Desde cedo, ainda durante o fascismo, exerceu a advocacia, mas nunca lhe faltou tempo para apoiar os presos políticos e as suas famílias. Homem de grande generosidade, simplicidade, alegria e bom humor, estava sempre disponível para uma nova amizade ou para quem precisava da sua ajuda. Era um homem leal e bom.
José Armando Tavares de Morais e Castro, com o nome artístico José Morais e Castro, nasceu em Lisboa em 30 de Setembro de 1939 e faleceu a 22 de Agosto de 2009. Era filho de dois grandes oposicionistas à Ditadura, Mário da Costa Carvalho Gonçalves de Morais e Castro e Maria Cesarina Martins Tavares Morais e Castro, cuja casa foi durante décadas apoio de retaguarda do PCP. Por ela passaram, ou nela estiveram abrigados, muitos dos mais conhecidos dirigentes clandestinos daquele partido.
Como actor e encenador, teve uma carreira teatral com mais de meio século, iniciada no Teatro Gerifalto. Se o teatro era entendido como a sua primeira paixão, a televisão e o cinema apareceram cedo no seu percurso. Fundou, ao lado de Rui Mendes, Irene Cruz e João Lourenço, o Grupo 4, no Teatro Aberto (1968). Trabalhou com Mário Viegas na Companhia Teatral do Chiado (1985) e, já em 2004, obteve os elogios da crítica com ‘O Fazedor de Teatro’, com a Companhia de Teatro de Almada. Foi um rosto celebrizado em telenovelas e séries da RTP, mas foram ‘As Lições do Tonecas’ que o tornaram muito popular.

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