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quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Maria Lucília Moita, pintora, morreu a 22 de Agosto de 2011.

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Maria Lucília Moita, nasceu em Alcanena em 1928
Casou em 1954, com Fernando Simão, passando a residir em Abrantes
Morreu em Abrantes, a 22 de Agosto de 2011, aos 82 anos
A pintura foi a sua profissão, e não um passatempo. Começou a aprender cedo, em família, e mais tarde teve lições de pintura em Lisboa, com João Reis. Era apenas o princípio.
Embora longe dos grandes centros artísticos e culturais, construiu uma carreira, tendo obtido um vasto reconhecimento, sobretudo na região, mas também a nível nacional.
Considerada uma das últimas herdeiras dos grandes pintores naturalistas portugueses como Silva Porto e Henrique Pousão, Martia Lucília Moita encontrou uma linguagem pictórica própria.
Além de pintora, Maria Lucília Moita foi uma personagem da vida cultural da nossa região. O seu atelier encontrava-se aberto sobretudo a jovens interessados pela pintura. Foi membro da Comissão de Arte e Arqueologia de Abrantes e diretora do Museu D. Lopo de Almeida, também em Abrantes.
Numa das fases da sua vida, escreveu poesia, de que se encontram publicados vários livros: Tempo circulado, Apertado mundo de dentro e A segurar o tempo. Está também publicado um livro de memórias, justamente intitulado Aonde me leva a memória.
Sabe-se que escrevia um diário, que permanece inédito. Nele, certamente se encontra a sua sensibilidade artística e a expressão de uma certa dimensão mística.
Há alguns anos, Maria Lucília Moita cedeu uma parte do seu espólio ao município de Abrantes – um conjunto de quadros e desenhos representativos do seu percurso como pintora e um conjunto de documentação que espelha e ajuda a compreender a sua vida e obra. Essa doação está destinada a integrar o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte.
Sobre a sua vida e obra está editada pela Câmara Municipal de Abrantes uma monografia que leva o seu nome, Maria Lucília Moita.
A sua obra encontra-se representada em museus e colecções particulares.

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