Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A camisola do Porto
Um tipo chega a uma loja de desporto e diz:
– Por favor, queria uma camisola do Porto.
Ao que responde o empregado:
– Com certeza, qual deseja, a de jogador, ou a de árbitro?
O futuro advogado
Um professor, da Faculdade de Direito de Lisboa, perguntou a um dos seus alunos: - Laurentino, se quiseres dar uma laranja a uma pessoa chamada Sebastião, o que deverás dizer? O estudante respondeu: - Aqui está, Sebastião, uma laranja para si. O professor gritou, furioso: - Não! Não! Pensa como um Profissional de Direito! O estudante pensou um bocado e então respondeu: - Está bem, eu refaço o que diria: "Eu, Laurentino Marcos Rosa Sentado, Advogado, por meio deste dou e concedo-lhe, Sebastião Lingrinhas, BI6543254, NIF50829092, morador na Rua do Alecrim, 32, A, do concelho de Vila Nova de Gaia, casado, com dois filhos e um enteado, e somente a si, a propriedade plena e exclusiva, inclusive benefícios futuros, direitos, reivindicações e outros títulos, obrigações e vantagens no que concerne à fruta denominada laranja, juntamente com a sua casca, sumo, polpa e sementes transferindo-lhe todos os direitos e vantagens necessários para espremer, morder, cortar, congelar, triturar ou descascar com a utilização de quaisquer objectos ou de outra forma para comer, beber ou ingerir a referida laranja, ou cedê-la com ou sem casca, sumo, polpa ou sementes, e qualquer decisão contrária, passada ou futura, em qualquer petição, ou petições, ou em instrumentos de qualquer outra natureza ou tipo, fiscal ou comercial, fica assim sem nenhum efeito no mundo cítrico e jurídico, valendo este acto entre as partes, os seus herdeiros e sucessores, com carácter irrevogável, declarando Sebastião Lingrinhas que o aceita em todos os seus termos e condições conhecendo perfeitamente o sabor da laranja, não se aplicando, neste caso, o disposto no Código do Consumidor, artigo 28, alínea b, com a modificação dada pelo DL 342/08 de 1979." E o professor então comenta: - MELHOROU BASTANTE, MAS NÃO SEJAS TÃO SUCINTO.
Eles não sabem que o sonho...
Eles não sabem que o sonho... Após várias mensagens inócuas, tais como as do presidente da república portuguesa, em que temos de nos empenhar em fazer o trabalho de casa, de que não nos devemos resignar e que não podemos desistir lutando contra a resignação. Na verdade, são afirmações que valem o que valem, ou seja, em termos práticos valem zero. Esta tem sido a "regimenta" seguida pela classe política dominante, pelos media e os comentadores avençados. Uma espécie de politicamente correcto, um discurso podre fantasiado de positivista, o discurso da formiga e da cigarra, que temos de ser muito poupadinhos, para viver um futuro melhor. Na verdade esse discurso já tem barbas e o tal futuro nunca mais chega. O futuro que se vai tornando presente, não é terra prometida, mas sim, o pior, de tal forma que parece que quanto pior melhor. Tudo isto está ao contrário e à qualquer coisa de errado nesta história, porque afinal são as cigarras que governam sobre as formiguinhas trabalhadoras, têm o displante de fazer parecer que a culpa são das formigas que comem muito, trabalham pouco e só choram direitos. Mas afinal, são as formigas que trabalham e dão os lucros às cigarras. Agora fazem passar a ideia às formigas que têm de trabalhar ainda mais, comer menos e com menos condições, tudo isto num lema de fundo de esforço patriótico. Só que as formigas perguntam: - Porque é que além de trabalharmos ainda temos de pagar os desvarios das cigarras? - E porque é que para as cigarras não há crise? Agora andam-se por aí a levantar algumas vozes que dizem, atenção; se as formigas se revoltarem vão levar no focinho. Enquanto isso os líderes europeus, continuam numa roda viva de reuniões e cimeiras, propondo mais medidas de austeridade, o paupérrimo discurso de reduzir e reduzir. Na realidade, eles não sabem o que fazer, estão a acabar com a europa, adiando o inevitável com medidas avulsas aqui e ali. Estão a secar tudo à sua volta e aumentando os índices de pobreza e escravidão dos povos. A Grécia vão afundá-la ainda mais, com mais empréstimos, quando já mataram a economia grega que era fundamental para o país recuperar. De tal forma, que mesmo se a economia grega crescesse a 8% ao ano, demoraria décadas para recuperar e pagar os seus compromissos, algo que é completamente impossível nas circunstâncias actuais. O efeito dominó que o colapso grego originará, irá tornar "inglório" todas as medidas de austeridade que os outros países têm tomado. Dessa forma, no caso português, que será um dos primeiros a tombar por arrasto grego, caem por terra todos estes cortes do subsídio de natal, o aumento do I.V.A. e por adiante. Estes colapsos sucessivos que irão decorrer, vão também arrastar os seus credores, tal como já vemos o primeiro a vislumbrar-se, o banco franco-belga Dexia, um dos maiores da europa, mostrando afinal, que os testes de stress que fizeram à uns meses atrás não têm qualquer relevância. Esta espiral negativa vai arrastar quase tudo e muito poucos se ficarão a rir. Eles não sabem nem sonham que o sonho comanda a vida e que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança... In "Extrafísico" |
João J. C.Couto
6 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA
DESCRIÇÃO Thomas Edison e o cinetoscópio. "O cantor de jazz", primeiro sucesso comercial do cinema sonoro. O Moulin Rouge abre portas. Primeira emissão da SIC. Assassinato de Anwar El Sadat. Nasceu Le Corbusier. Morreu Amália Rodrigues. Os Chemical Brothers e "Setting Sun".
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
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