Previsão do Tempo

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ainda as carpideiras



 As carpideiras são personagens reais, assim como os sempre solícitos "curiosos", aqueles que ficam em volta perguntando coisas do tipo "E aí?Já morreu?", "Será que estava bebado?", "Quem tinha razão?".

Eu, pelo contrário, tenho verdadeiro pavor do sofrimento. Se vejo um acidente, viro o rosto, se leio uma notícia ruim no jornal mudo a página, prefiro ver as pessoas no seu estado mais jocoso do que taciturno, coisa minha.

E isso me leva a não entender de forma alguma essa verdadeira obsessão que as pessoas tem pelo desastre, pela desgraça. Junta-se 50 portugueses em 5 minutos para admirar uma chacina, mas é quase impossível fazer o mesmo, no mesmo espaço de tempo, para qualquer outra coisa que não seja um jogo de futebol.

Fora esses amigos que sempre chegam perto de nós quando estamos por baixo. Ficam ali perguntando "O que você tem, conta aí!", "Perdeu o emprego?", "Brigou com a mulher?", "Problemas em casa?", "Diz aí, vai, diz!". A gente fica sem saber se querem ajudar ou se querem, contentíssimos, acender uma vela do nosso lado, agora que estamos ali reduzidos a defuntos vivos. Amigo mesmo fica por perto, esperando quando e se for chamado.

Só sei que, das duas, uma: ou eu sou uma pessoa realmente esquisita por viver quase o tempo todo de mau humor mas ainda assim preferir assistir à felicidade do que à desgraça alheia, ou então o pervertido sou eu.

Vamos saber mais das carpideiras


Poderá se perguntar: Existem mesmo pessoas que teriam a coragem de chorar com o objetivo de ganhar o seu o sustento? A maioria das pessoas está pasma porque não sabiam que esta profissão já existia antes de Cristo e se estende, a saber, até aos nossos dias... No dias do antigo Israel, essas mulheres, conhecidas profissionalmente como carpideiras, eram contratadas para entoar canções tristes e chorar em ocasiões de falecimento de um amigo ou de um ente querido.
As vésperas da destruição da cidade de Jerusalém, Deus solicitou ao profeta Jeremias que chamasse as carpideiras para que estimulassem seus moradores a chorar pelos seus gravíssimos pecados que cometiam e, quem sabe, levá-los ao arrependimento. Jerusalém estava impregnada de violência, imoralidade, corrupção e de adoração a deuses falsos. Observe o que diz um relato bíblico: O Deus o Todo-Poderoso, cujo nome é Jeová, disse: “Atenção! Chamem mulheres que são pagas para chorar, mulheres que saibam cantar músicas tristes”. O povo disse: “Que elas venham depressa e cantem uma canção triste para nós para que os nossos olhos se encham de lágrimas e fiquem molhados de tanto chorar”. (Jeremias 9: 17, 18). Sim, o povo concordou que as carpideiras viessem, provavelmente, por saberem que estas mulheres experientes poderiam cantar canções emocionantes e levá-los ao choro, e, por sua vez, quem sabe, ao arrependimento.

O nosso tempo não estaria semelhante ao da cidade de Jerusalém? Se dermos uma simples expiada ao nosso redor, veremos, sem nenhum esforço, que está muito pior, principalmente, por abranger, não apenas uma cidade, mas o mundo inteiro. É importante lembrar que os problemas da cidade de Jerusalém têm uma relação profética com os nossos dias turbulentos. Não seria por caso que a violência, a injustiça, a desunião e a insegurança aumentam sem parar. A maioria das pessoas não mais se importa com o sofrimento alheio e, em muitos casos, não derrama uma lágrima pelos próprios entes queridos falecidos. Neste caso, quem tem dinheiro, contrata as empresas funerárias que oferecem serviços especializados, com mulheres experientes, as antigas carpideiras, para prantearem pelos seus mortos.
Como o nosso velho mundo mudou! Num passado recente, quando falecia até mesmo um estranho, ficávamos realmente tristes e pesarosos, a ponto de não se ouvir música durante meses e até anos. Hoje, infelizmente, a falta de amor é tão evidente que as pessoas não mais se sensibilizam por uma pessoa que foi acidentada violentamente, cujo cadáver esteve estendido em via pública. Nessa ocasião, as pessoas ficam brincando umas com as outras na frente das câmaras da TV, como se estivessem se divertindo numa festa. Alguns mandam mensagens a seus parentes e amigos, que estão em casa assistindo aquela cena horripilante; outros mostram o emblema de seu time preferido; ainda outros afirmam que aquele indivíduo merecia estar morto por ter sido muito ruim, provando assim que, mesmo numa situação como esta, não há respeito nem solidariedade.
A Bíblia relata que, nos últimos dias a maldade iria se espalhar tanto que o amor da maioria iria se esfriar. O seguinte relato bíblico inspirado revela mais do que isso, notem: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos difíceis de manejar? Pois os homens serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, pretensiosos, soberbos, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, desleais, sem afeição natural, não dispostos a acordos, caluniadores, sem auto-domínio, ferozes, sem amor a bondade, traidores, teimosos, enfunados de orgulho, mais amantes dos prazeres do que amantes de Deus, tendo uma forma de devoção piedosa mostrando-se, porém, falsos para com o seu poder;...” (Confira em sua Bíblia, 2 Timóteo 3: 1 – 5)
Com certeza, o tempo em que vivemos, está levando as pessoas a demonstrarem as referidas qualidades indesejáveis da profecia bíblica. Por não existir mais amor, ressurgem em todos os países, inclusive no Brasil, as profissionais do choro - as carpideiras - mulheres pagas para chorar. Perante a escassez de amizade entre os seres humanos, já há quem diga que o amor não só esfriou, mas, congelou. Não há dúvida de que a afeição natural deixou de existir mesmo, entre os próprios familiares.
O momento parece desesperador, mas há esperança por intermédio do Reino de Deus. Muito em breve, Jeová assumirá o controle dos assuntos na terra. Problemas como a velhice, que não tem cura, serão solucionados. Nesta época, não teremos motivos para contratar as carpideiras para nos ensinar a chorar pelos entes queridos falecidos, porque não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor e nem dor; todas as coisas ruins serão coisas do passado e, acima de tudo, por ter acabado a imperfeição humana, amaremos o nosso próximo de verdade. (Revelação/Apocalipse 21: 3-5)

As Carpideiras

CARPIDEIRAS E CIA

A Carpideira


Uma tradição de chorar os mortos muito antiga

Afinal ainda há carpideiras!



Carpideira é uma profissional feminina cuja função chorar para um defunto alheio. É feito um acordo monetário entre a carpideira e os familiares do defunto, a carpideira chorava e mostrava seus prantos sem nenhum sentimento, grau de parentesco ou amizade.

Existiam desde os tempos de Cristo, mas quem iria imaginar que sobrevivessem até os dias de hoje?

23 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO O papa Alexandre III reconheceu Portugal como reino independente. Os irmãos Wright, pioneiros da aviação, conseguiram a patente da sua ‘máquina voadora’. O Rato Mickey apareceu pela primeira vez nos ecrãs com voz. Foram mortos numa emboscada Clyde Barrow e Bonnie Parker. Carl Lineu. Artur de Sacadura Cabral. Eduardo Lourenço. B.J. Thomas canta "Another Somebody Done Somebody Wrong Song".

Um exemplo da carga de impostos em Portugal

Um menino de 7 anos queria ganhar 100 euros e rezou durante 2 semanas para Deus.
Como nada acontecia, ele resolveu mandar uma carta para o Todo-Poderoso com seu pedido.
Os correios receberam uma carta endereçada para 'Deus-Portugal' Resolveram mandá-la para o Passos Coelho.
Passos ficou muito comovido com o pedido e resolveu mandar uma nota de 10 euros para o menino, pois achou que 100 euros era muito dinheiro para uma criança pequena.
O miudo recebeu os 10 euros e imediatamente notou o endereço do remetente: Governo Portugues.
Pegou papel e caneta e sentou-se para escrever uma carta de agradecimento: - Prezado Deus: Muito obrigado por me mandar o dinheiro que pedi, contudo, eu pediria que, na próxima vez, o Senhor mandasse direto pro meu endereço, porque quando passa pelo Governo Português, esses filhos da P ..., ficam logo com 90% !!!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Terceiro Reich - A Queda



Na segunda metade do século XX, o Terceiro Reich, também conhecido como "a grande geração", se desvaneceu na história. A imagem de 40.000 nazis uniformizados, marchando com passos perfeitamente sincronizados, faz parte das lembranças de um governo totalitário bem sucedido. Através destes dois especiais, History se aprofundará e irá além da compreensão coletiva do Terceiro Reich para descobrir o que ainda não sabemos sobre as pessoas que integravam um dos regimes mais fascinantes e complexos da história recente. Terceiro Reich: Ascensão e Queda revelará histórias desconhecidas e fascinantes sobre as pessoas que fizeram parte do então Partido Nazi.
Alemanha nazi também chamada de Terceiro Reich (oficialmente desde 1943, Grande Reich Alemão), é o nome que se dá ao período do governo que se estabeleceu na Alemanha entre 1933 e 1945, enquanto era liderada por Adolf Hitler e o Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores (NSDAP). O nome Terceiro Reich (em alemão: Drittes Reich) refere-se ao Estado sucessor do Império Alemão (1871-1918), sendo este o Segundo Reich e o Sacro Império Romano Germânico o Primeiro Reich. Na Alemanha, o Estado era conhecido como Deutsches Reich (Reich Alemão) até 1943, quando seu nome oficial tornou-se Großdeutsches Reich (Grande Reich Alemão).
Em 30 de janeiro de 1933, Adolf Hitler foi nomeado Chanceler da Alemanha. Embora ele inicialmente tenha liderado o governo de coligação, rapidamente eliminou seus parceiros governamentais. Dentro dos seis anos que se seguiram de 1933 a 1939, a Alemanha sob o governo do Partido Nazi mudou-se de um país totalmente corrupto e pobre para uma superpotência mundial.

Amigos do peito

OCDE defende emissão de Eurobonds



A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) juntou-se à França e a vários membros da União Europeia na defesa da criação e emissão de dívida pública através de títulos europeus...

Catastroika (legendas em português)




O novo documentário da equipa responsável por Dividocracia chama-se Castastroika e faz um relato avassalador sobre o impacte da privatização massiva de bens públicos e sobre toda a ideologia neoliberal que está por detrás. Catastroika denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos e, obviamente, na Grécia, em sectores como os transportes, a água ou a energia. Produzido através de contribuições do público, conta com o testemunho de nomes como Slavoj Žižek, Naomi Klein, Luis Sepúlveda, Ken Loach, Dean Baker e Aditya Chakrabortyy.
De forma deliberada e com uma motivação ideológica clara, os governos daqueles países estrangulam ou estrangularam serviços públicos fundamentais, elegendo os funcionários públicos como bodes expiatórios, para apresentarem, em seguida, a privatização como solução óbvia e inevitável. Sacrifica-se a qualidade, a segurança e a sustentabilidade, provocando, invariavelmente, uma deterioração generalizada da qualidade de vida dos cidadãos.
As consequências mais devastadores registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais (como a Troika), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos planos de «resgate». Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste numa estratégia para suspender a democracia e implementar medidas que nunca nenhum regime democrático ousou sequer propor antes de serem testadas nas ditaduras do Chile e da Turquia. O objectivo é a transferência para mãos privadas da riqueza gerada, ao longo dos tempos, pelos cidadãos. Nada disto seria possível, num país democrático, sem a implementação de medidas de austeridade que deixem a economia refém dos mecanismos da especulação e da chantagem — o que implica, como se está a ver na Grécia, o total aniquilamento das estruturas basilares da sociedade, nomeadamente as que garantem a sustentabilidade, a coesão social e níveis de vida condignos.
Se a Grécia é o melhor exemplo da relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias, a prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro. Cá e lá, é importante saber o que está em jogo — e Catastroika rompe com o discurso hegemónico omnipresente nos media convencionais, tornando bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta ou a barbárie.

Campo da Palomba em Abaças - Vila Real

E esta, hem?!

“Se há uma expressão furada é ‘diz-me com quem andas, que te direi quem és’. Afinal, Judas só andava com gente boa e era um grande FDP.”

Alguém saberá dizer que filme é este?

Olha ! Escapuliu...

Com vista para a "janela de Lisboa"

1ª Página do Diário de Notícias de 22/05/2012

Discurso Jorge Palma nos Globos de Ouro 2012

22 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Foi lançado o jogo Pacman. Abriu em Lisboa a Expo 98. Ocorreu no Chile o terramoto mais forte de que há registo. Nasceram Richard Wagner, Arthur Conan Doyle, Hergé e Morrissey. Os REM tocam "Everybody Hurts".