Previsão do Tempo

quarta-feira, 4 de julho de 2012

4 DE JULHO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Nasce "Alice no País das Maravilhas". Walt Whitman publica as "Folhas de Erva". Assinada a Declaração da Independência dos Estados Unidos da América. Israelitas levam a cabo a Operação Entebbe. A sonda Mars Pathfinder aterra no solo de Marte. Coreia do Norte provoca crise ao lançar mísseis de teste. Nasceram Manolete, Di Stefano e Ute Lemper. Os Beach Boys e "I get around".

Associação de Ensino Superior Privado teme efeitos do caso Relvas na...



O Presidente da Associação de Ensino Superior Privado diz que o processo da licenciatura do ministro Miguel Relvas tem que ser esclarecido. João Redondo teme que casos como este possam manchar a reputação das instituições de ensino.

Isto foi há trinta anos, Mundial 1982: Italia Brasil 3-2





Considerado o melhor jogo de Copa do Mundo de todos os tempos, este pode ser incluído também como o maior jogo já joguei. O Brasil, que tinha encantado o torneio com displays requintadas de futebol de ataque despreocupado que oprimido defesas opostas necessários apenas um ponto para avançar para as semifinais - mas jogar por um empate era contrário ao estilo do Brasil. A arrogância cintilante e habilidade de Sócrates, Zico e Falcão ainda é lembrado por muitos puristas como representando o ponto alto poética do "jogo bonito" para a geração pós-Pelé dos jogadores brasileiros, e de ter demolido cada equipe que enfrentou ao longo do caminho , eles estavam confiantes de entrar no jogo Itália.
Eles foram picados por 5 minutos em um gol de cabeça de Paolo Rossi, retornou recentemente de uma suspensão de dois anos, resultando de um escândalo de manipulação de resultados. Uma troca de tirar o fôlego de passes entre Sócrates e Zico abriu a defesa italiana de aço, permitindo que o capitão filosoficamente chamado a marcar um dos melhores golos do torneio.Mas descontração dos brasileiros custar-lhes caro quando um erro de estudante por Cerezo Rossi dotado um segundo gol. Brasil empatou novamente no segundo semestre, mas o terceiro Rossi, de um canto mal defendido, quebrou corações brasileiros. A pontuação de 3-2 para a Itália realizada, e os gigantes brasileiros haviam sido eliminados pelos italianos eficiente e, nomeadamente, pelo muito criticado Paolo Rossi, que passou a marcar dois gols na semi-final contra a Polônia e um no vitoriosa final contra a Alemanha Ocidental, o que lhe valeu a Bota de Ouro do torneio eo herói da vitória italiana Copa do Mundo.
equipe italiana foi um inferno de um bom time. Não deveria ser tão surpreendente que eles ganhariam qualquer outra equipe, incluindo o Brasil.Zoff foi envelhecido quarenta, e estava presente quando a Itália for necessário.Cabrini, Tardelli, Antognoni, Graziani, Conti foram todos bons individualmente, mas muito mais como um grupo. Paolo Rossi fez o que se espera de um atacante: gols quando as oportunidades surgirem.
Itália passou a ganhar o torneio, tornando o jogo contra o Brasil uma lição sobre como ganhar a Copa do Mundo exige um casamento de atacar talento e garra defensiva.
Do muitos encontros lendários entre Brasil e Itália na Copa do Mundo, este foi provavelmente o mais emocionante. FIFA considerado Itália - Brasil 1982 um dos jogos clássicos de todas as Copas do Mundo.

Doutor instantaneo - Mixordia de Tematicas [04-07-2012]

Santana Castilho e Diretor da Régua...





 
 
 

04/07/2012

A paranóia normativa e a permissividade escandalosa

Público, 4 de Julho de 2012
A paranóia normativa e a permissividade escandalosa
Santana Castilho *

1. Voltámos ao tempo das torrentes de legislação selvagem na Educação. Vale tudo para impor o reformismo louco de Nuno Crato. Menorizar as actividades físicas e desportivas da juventude em idade escolar é intelectualmente retrógrado, factualmente estúpido e pedagogicamente criminoso. Pôr os alunos do 1º ciclo a fazer exames no início do 3º período é demência pedagógica. Que vida terão no 3º período os professores e os alunos que já fizeram exame e já "passaram"? Prolongar por mais um mês o ano-lectivo para os alunos que vão "chumbar", depois de durante o ano se terem retirado recursos para resolver problemas específicos de aprendizagem, é masoquismo pedagógico. Quem assim decide saberá em que condições chegam ao fim do ano professores e alunos? Pensar em novos "cursos de ensino vocacional" para crianças de nove ou dez anos de idade é darwinismo pedagógico, que anseia pela próxima etapa: ferrá-las no berço. Ordenar aos directores que indiquem a componente lectiva dos seus docentes, de dois a seis de Julho, quando tudo o que é necessário para a calcular não é ainda conhecido, é aldrabice pedagógica. 

A última pérola da paranóia normativa do ministro, as metas curriculares para o ensino básico, foi apresentada em conferência de imprensa. Nuno Crato, definitivamente convertido ao "eduquês", disse que se destinam "a definir com clareza o que se quer que cada aluno aprenda" e que são "objectivos cognitivos muito claros para professores e alunos". Oh, se são! Tão claros (especialmente para alunos) como se depreende dos nacos que transcrevo, a título de exemplo (os três primeiros de Português e os dois últimos de Educação Visual):

 - "Ler pelo menos 45 de 60 pseudo-palavras (sequências de letras que não têm significado mas que poderiam ser palavras em português) monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas (em 4 sessões de 15 pseudo-palavras cada). "
- " Ler corretamente, por minuto, no mínimo 40 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente".
- " Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras ( por exemplo, "cachorro irritado" --> "Ki"), cometendo poucos erros".
- "Distinguir características dos vários materiais riscadores…"
- "Reconhecer e articular elementos da Teoria da Gestalt no âmbito da comunicação (continuidade, segregação, semelhança, unidade, proximidade, pregnância e fechamento)." 

Gosto particularmente, em matéria de clareza, do "quase aleatoriamente" (julgava eu que ou era aleatoriamente ou sequencialmente e fim de papo) e do "cometendo poucos erros" (dez serão poucos?). Em matéria de erudição desvanecem-me, dado que nos ocupamos do ensino básico, aquela cena do "cachorro irritado", os "materiais riscadores", a "pregnância" e o "fechamento". Se quiserem muito mais, sirvam-se. Só para o Português e Matemática são para aí 180 objectivos e só 700 descritores. Fora o resto. É óbvio que meninos e professores agora é que se vão concentrar em tão poucas metas, os primeiros aprendendo como nunca e os segundos ensinando como jamais.
 
2. A história é rápida de contar mas já demorou demasiado a resolver. A 16 de Julho de 2011, verificou-se a eleição do actual director do Agrupamento de Escolas de Dr. João Araújo Correia, de Peso da Régua. O acto viria a ser impugnado junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, por outro candidato, que alegou ter o eleito prestado falsas declarações, designadamente dizendo possuir uma licenciatura que nunca possuiu. Do mesmo passo, a Inspecção-Geral da Educação e Ciência abriu um inquérito. Passou quase um ano e não há decisão sobre uma coisa que não precisaria de qualquer inquérito. Com efeito, é exigível que os serviços administrativos certifiquem, na hora, se um professor é licenciado ou não, sendo certo que há anos lhe paga como tal e até o nomeou Professor Titular, quando a categoria existia e exigia o grau de licenciado. A universidade onde o director estudou certificou que ele não tinha concluído a licenciatura. Essa certidão é do conhecimento dos intervenientes. Entretanto, houve decisão judicial, que anulou o acto de admissão a concurso do actual director, considerou que ele prestou falsas declarações no que toca à licenciatura e mandou repetir o processo, com a sua exclusão. Desta decisão podia recorrer o director, que recorreu, e a Direção-regional de Educação do Norte que, ao não recorrer, aceitou a decisão do tribunal. Exige-se, agora, rápida prova de vida do secretário de Estado do Ensino e Administração Educativa, que também está ao corrente desta saga, ou do director-regional de educação do Norte ou da inspectora-geral da Educação e Ciência. Ou deles todos, de mãozinhas dadas, por causa dos papões autárquicos. É que o processo judicial é uma coisa e o disciplinar outra. Conhecida a falta, correm prazos e há prescrições. O costume.
 
* Professor do ensino superior (s.castilho@netcabo.pt)



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João J. C.Couto

Balada da Neve,,,,,,,.avi

A paranóia normativa e a permissividade escandalosa

A paranóia normativa e a permissividade escandalosa
Público, 4 de Julho de 2012A paranóia normativa e a permissividade escandalosa
Santana Castilho *


 

1. Voltámos ao tempo das torrentes de legislação selvagem na Educação. Vale tudo para impor o reformismo louco de Nuno Crato. Menorizar as actividades físicas e desportivas da juventude em idade escolar é intelectualmente retrógrado, factualmente estúpido e pedagogicamente criminoso. Pôr os alunos do 1º ciclo a fazer exames no início do 3º período é demência pedagógica. Que vida terão no 3º período os professores e os alunos que já fizeram exame e já “passaram”? Prolongar por mais um mês o ano-lectivo para os alunos que vão “chumbar”, depois de durante o ano se terem retirado recursos para resolver problemas específicos de aprendizagem, é masoquismo pedagógico. Quem assim decide saberá em que condições chegam ao fim do ano professores e alunos? Pensar em novos “cursos de ensino vocacional” para crianças de nove ou dez anos de idade é darwinismo pedagógico, que anseia pela próxima etapa: ferrá-las no berço. Ordenar aos directores que indiquem a componente lectiva dos seus docentes, de dois a seis de Julho, quando tudo o que é necessário para a calcular não é ainda conhecido, é aldrabice pedagógica.
A última pérola da paranóia normativa do ministro, as metas curriculares para o ensino básico, foi apresentada em conferência de imprensa. Nuno Crato, definitivamente convertido ao “eduquês”, disse que se destinam “a definir com clareza o que se quer que cada aluno aprenda” e que são “objectivos cognitivos muito claros para professores e alunos”. Oh, se são! Tão claros (especialmente para alunos) como se depreende dos nacos que transcrevo, a título de exemplo (os três primeiros de Português e os dois últimos de Educação Visual):
- “Ler pelo menos 45 de 60 pseudo-palavras (sequências de letras que não têm significado mas que poderiam ser palavras em português) monossilábicas, dissilábicas e trissilábicas (em 4 sessões de 15 pseudo-palavras cada). “
- “ Ler corretamente, por minuto, no mínimo 40 palavras de uma lista de palavras de um texto apresentadas quase aleatoriamente”.
- “ Reunir numa sílaba os primeiros fonemas de duas palavras ( por exemplo, “cachorro irritado” --> “Ki”), cometendo poucos erros”.
- “Distinguir características dos vários materiais riscadores…”
- “Reconhecer e articular elementos da Teoria da Gestalt no âmbito da comunicação (continuidade, segregação, semelhança, unidade, proximidade, pregnância e fechamento).”
Gosto particularmente, em matéria de clareza, do “quase aleatoriamente” (julgava eu que ou era aleatoriamente ou sequencialmente e fim de papo) e do “cometendo poucos erros” (dez serão poucos?). Em matéria de erudição desvanecem-me, dado que nos ocupamos do ensino básico, aquela cena do “cachorro irritado”, os “materiais riscadores”, a “pregnância” e o “fechamento”. Se quiserem muito mais, sirvam-se. Só para o Português e Matemática são para aí 180 objectivos e só 700 descritores. Fora o resto. É óbvio que meninos e professores agora é que se vão concentrar em tão poucas metas, os primeiros aprendendo como nunca e os segundos ensinando como jamais.


2. A história é rápida de contar mas já demorou demasiado a resolver. A 16 de Julho de 2011, verificou-se a eleição do actual director do Agrupamento de Escolas de Dr. João Araújo Correia, de Peso da Régua. O acto viria a ser impugnado junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, por outro candidato, que alegou ter o eleito prestado falsas declarações, designadamente dizendo possuir uma licenciatura que nunca possuiu. Do mesmo passo, a Inspecção-Geral da Educação e Ciência abriu um inquérito. Passou quase um ano e não há decisão sobre uma coisa que não precisaria de qualquer inquérito. Com efeito, é exigível que os serviços administrativos certifiquem, na hora, se um professor é licenciado ou não, sendo certo que há anos lhe paga como tal e até o nomeou Professor Titular, quando a categoria existia e exigia o grau de licenciado. A universidade onde o director estudou certificou que ele não tinha concluído a licenciatura. Essa certidão é do conhecimento dos intervenientes. Entretanto, houve decisão judicial, que anulou o acto de admissão a concurso do actual director, considerou que ele prestou falsas declarações no que toca à licenciatura e mandou repetir o processo, com a sua exclusão. Desta decisão podia recorrer o director, que recorreu, e a Direção-regional de Educação do Norte que, ao não recorrer, aceitou a decisão do tribunal. Exige-se, agora, rápida prova de vida do secretário de Estado do Ensino e Administração Educativa, que também está ao corrente desta saga, ou do director-regional de educação do Norte ou da inspectora-geral da Educação e Ciência. Ou deles todos, de mãozinhas dadas, por causa dos papões autárquicos. É que o processo judicial é uma coisa e o disciplinar outra. Conhecida a falta, correm prazos e há prescrições. O costume.

* Professor do ensino superior (s.castilho@netcabo.pt)

Relvas fez num ano licenciatura com 36 cadeiras distribuídas por seis semestres




O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares Miguel Relvas fez em apenas um ano uma licenciatura que tem um plano de estudos de 36 cadeiras, distribuídas por três anos lectivos. Relvas requereu a admissão à Universidade Lusófona de Lisboa em Setembro de 2006. E concluiu a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em Outubro de 2007.


Uma cadeira feita, segundo os jornalistas conseguiram apurar, com 10 valores...
É um insulto ao ensino superior. Toda esta gente é um insulto à educação. Parece-me cada vez mais que o comboio perdeu definitivamente o rumo.

Revista de Imprensa 04-07-2012



Roberto Carlos - Concerto Acustico [Legendado]

A solução do problema grego - Pedro Miguel Ribeiro / Luís Filipe Borges ...

Mas que grande bebedeira!...

Eis o motivo do Tarzan estar sempre a gritar

Indicação de docentes para "horário zero" Docentes sem componente letiva

Indicação de docentes para "horário zero"

Docentes sem componente letiva


Vejam informação da Fenprof no Link em baixo

http://www.spn.pt/?aba=27&mid=115&cat=9&doc=3170

terça-feira, 3 de julho de 2012

Este governo não pára, mais uma iniciativa e um belo exemplo.

Foto: Começa a não haver pachorra para estas licenciaturas "dominicais", "instantâneas", "turbo-licenciaturas" e afins. Trafulhice tem, ou deveria ter, limites! PS - Imagem de Tang adaptada de  http://www.atmydoorsteps.com/store/tang-orange-flavor-200g.html with many thanks. Onde está (c) deveria estar (cc).

A futura contratação de professores... Já faltou mais.

Atenção Paris, mais um candidato!

O ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, fez em apenas um ano uma licenciatura que tem um plano de estudos de 36 cadeiras distribuídas por três anos. Relvas requereu a admissão à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (Lisboa) em Setembro de 2006. E concluiu a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais em Outubro de 2007. A notícia sugere a abertura de mais uma candidatura em Paris. Em Paris, a bela capital francesa, há sempre lugar para mais um sobredotado. Segundo noticiado pela imprensa francesa desta manhã, a Sorbonne abrirá muito brevemente um mestrado em trafulhice e um doutoramento em moralidade destinados a este público-alvo.

Há dois. Um para cima, outro para baixo.

Caprichos!...

Informação Fiscal