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domingo, 12 de agosto de 2012
12 DE AGOSTO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
sábado, 11 de agosto de 2012
11 de Agosto de 1492: Rodrigo Bórgia é eleito papa e toma o nome de Alexandre VI
Após a morte do papa Inocêncio VII, em julho de 1492, reuniu-se na Capela Sistina o conclave que elegeu o 215º papa da Igreja Católica Romana. O escolhido foi Rodrigo Bórgia, que fez seu pontificado sobre o nome de Alexandre VI.
O papa Alexandre VI entrou para os anais da historiografia como um exemplo de comportamento amoral. Sempre que são feitas referencias acerca dos vícios e crimes da Igreja Católica Romana o seu nome figura entre os mais indecentes e inescrupulosos de todos os tempos. Isso se deve a sua vida escandalosa, como a relação incestuosa que parece ter mantido com sua filha Lucrecia Bórgia, entre outros detalhes de uma vida voltada para os prazeres. Para se ter uma idéia, foram confirmados como filhos do papa nove indivíduos, Todos, frutos de relações ilegítimas, diversas mulheres foram suas amantes sendo que dois foram nascidos durante o seu pontificado. E, aparentemente, Rodrigo Bórgia não sentia vergonha, tudo era muito natural para ele.
A família Bórgia, que tem origem espanhola, possuía grande prestígio na Itália, mas como qualquer outra família tinha seu poder reduzido pelas ações reais e pontifícias. Com a ascensão de Alexandre VI, os Bórgia experimentam um poder sem precedentes para eles, não foram apenas as regiões sobre a influência dos parentes do papa, mas cidades inteiras foram submetidas aos Bórgia. Alexandre se valeu da capacidade militar do seu filho César Bórgia para ampliar sua influência, pois, enquanto fundos para as expedições militares, cabia ao filho executá-las. Uma das maneiras mais usadas por Rodrigo Bórgia para arrecadar tais fundos era a venda de títulos cardinalícios, o que acabava por abarrotar ainda mais a Igreja de homens sem a menor vocação religiosa. O preço do crescimento econômico e social dos Bórgia era, sem sombra de duvida, o esvaziamento da fé, pois cada vez mais havia menos líderes aptos para realizar as cerimônias de maneira competente, isso quando nos referimos ao lado espiritual da celebração. Já que muitos dos que entravam na vida religiosa buscavam apenas atender os seus interesses pessoais, tal qual fazia Alexandre VI.
O período papal de Alexandre VI coincide com a Expansão Marítima Européia; sua eleição foi realizada num momento de muita expectativa acerca dos resultados da viagem de Cristovão Colombo (iniciada a 3 de agosto de 1492). A chegada de Colombo às Américas trouxe mais possibilidades de exploração, o que interessava a todos os reis europeus. Coube ao papa a tarefa de decidir sobre o destino das terras recém encontradas, e assim o fez. Pela Bula Inter Coetera ficava decidido que as terras do novo mundo ficariam divididas entre Portugal e Espanha a partir de um meridiano a 100 léguas do Cabo Verde, o que assegurava aos espanhóis o domínio sobre as terras novas e aos portugueses a costa da África, que já era território de exploração portuguesa. Tal acordo desagradou aos portugueses, que acabaram por conseguir a extensão dos limites entre o meridiano e a Ilha de Cabo Verde. Neste novo acordo eram 370 léguas, garantindo assim terras portuguesas no novo mundo, era o Tratado de Tordesilhas.
Alexandre VI era um homem de paradoxos: Ele era capaz de atitudes de extrema benevolência e cristandade, como até de ações abomináveis. O mesmo homem que era responsável pela condenação a morte do frade dominicano Jerônimo Savonarola, foi o responsável pela difusão da oração do rosário, em honra da Virgem Maria. E mais, graças a ação de Rodrigo Bórgia como mecenas que temos a possibilidade de conhecer a obra de vários génios da renascença. Essa dualidade no comportamento do papa Bórgia fez com que estudiosos observassem nele um desvio psicológico. Era como se houvesse dois homens em um só, cada um deles empenhados em objetivos diferentes. Sendo que o que mais se sobressaía era o seu lado vilão, tão explorado pela História.
Nascido a 1 de janeiro de 1431, o papa Alexandre VI morreu em Roma a 18 de Agosto de 1503. Como outros fatos de sua vida, a morte também é cercada por mistérios. Mas a principal hipótese é de envenenamento ou intoxicação por alimento, pois o cadáver ficou inchado e a língua de roxa.
A batalha das Termópilas, a 11 de Agosto de 480 a.C.
A batalha das Termópilas, travada no contexto da II Guerra Médica, decorreu a 11 de Agosto de 480 a.C., no desfiladeiro das Termópilas, na Grécia Central. Ali, de acordo com a tradição veiculada pelo historiador Heródoto de Halicarnasso, 300 espartanos sob o comando de seu rei Leónidas, enfrentaram centenas de milhares (historiadores não entram em acordo exato quanto ao número, que podia variar de uma ou duas centenas de milhares) de persas liderados por Xerxes, filho de Dario.(Diz-se que Leónidas, sabendo-se perdido, teria ordenado a retirada dos não-espartanos, e, com 300 compatriotas, teria combatido o colosso persa).
A grande disparidade numérica entre os combatentes levou a que a batalha terminasse, aparentemente, com uma vitória persa - muito embora os Gregos, antes de serem totalmente aniquilados, tenham conseguido infligir um elevado número de baixas e retardar consideravelmente o avanço dos Persas pela Grécia. A intervenção dos Gregos, para além de os levar a morrer como homens livres, e não como escravos persas, foi decisiva para o futuro do conflito, pois atrasou o avanço persa por três dias (apesar que o desejado fossem 10 dias), assim permitindo a salvação de Atenas e, por conseguinte, da nascente Civilização Ocidental.
11 DE AGOSTO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
A 10 de Agosto de 1897 foi descoberta a Aspirina
A 10 de Agosto de 1519 Fernão de Magalhães inicia a sua viagem de circum navegação
A primeira viagem de circum-navegação do mundo teve início em 1519, por iniciativa do navegador português Fernão de Magalhães e com o apoio do imperador espanhol Carlos V, ao serviço de quem este se colocou após o projecto ter sido recusado por D. Manuel I.
Magalhães propunha-se demonstrar que as ilhas Molucas, a que os portugueses tinham aportado em 1511, pertenciam à esfera de influência espanhola, conforme os limites estabelecidos no tratado de Tordesilhas e pretendia atingi-las navegando para Ocidente, por uma nova rota. Carlos V aprovou o projecto e a frota saiu de Sevilha em Agosto de 1519. Após uma viagem atribulada, os navios entraram, em Outubro de 1520, no estreito que tem hoje o nome de Magalhães e que separa o oceano Atlântico do Pacífico. Chegaram a este último apenas mais de um mês depois.
Em 1521, Magalhães foi morto pelos indígenas da ilha de Cebu. A frota regressou a Espanha pela rota do Cabo e sob a chefia de Juan Sebastián Elcano, terminando a viagem a 18 de Setembro de 1522. Da tripulação inicial, sobreviveram apenas 18 homens.
Esta viagem veio activar o debate em torno da questão das Molucas, que ambos os reinos (Portugal e Espanha) reclamavam. Os acompanhantes de Magalhães afirmavam que as ilhas pertenciam à Coroa espanhola. Após longos debates, na conferência de Saragoça, em 1529, o monarca português acabou por comprar o direito à exploração das ilhas que, conforme se veio mais tarde a provar, se situavam na zona portuguesa.
Jorge Amado nasceu a 10 de Agosto de 1912
10 DE AGOSTO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
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