Previsão do Tempo

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Momento de poesia

Portugal está na pobreza
Mas a Língua Portuguesa
Continua a enriquecer,
Já era uma Língua rica
Se agora mais rica fica
É o que está p’ra se ver.

Há vocábulos usados
Com vários significados
Denominados homónimos;
Também se exprime a preceito
Uma ideia ou um conceito
Usando vários sinónimos.

Está neste caso “ ROUBAR “
“ FURTAR “,“ DESAPROPRIAR “
“ SURRIPIAR” e “ EXTORQUIR”;
“ RAPINAR” ou “ SAQUEAR “
“ ESBULHAR “e “ GATUNAR “
“ PILHAR “ e “ SUBTRAIR “.

“ PALMAR “ e “ LARAPIAR “
“ BIFAR “, “PIFAR “, ou “ GAMAR”
Mesmo que seja em calão;
“ ASSALTAR “ ou “ SALTEAR “
“ TIRAR “, “ LIMPAR “, “ DESPOJAR”,
Tem tudo a mesma acepção.

“ CONFISCAR “, “ DESAPOSSAR “,
“ APROPRIAR “, “ ESPOLIAR “
São conceitos semelhantes;
“ RIPAR “ e “AMARFANHAR “
“ ARREPANHAR “, “ EMPALMAR “,
Larápios são uns tratantes.

Surge agora um novo termo
Criado por um estafermo
Que nos está a “ (des ) governar”;
Com imprevidentes “ PASSOS “
Fazendo de nós palhaços
Inventa o verbo … ” gaspar “.

“ GASPAR “ é neologismo
Que nos lança para o abismo
Num desastre humanitário;
Mesmo com o país enfermo
Vamos extirpar tal termo
Do nosso vocabulário.

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E esta! Hem!...

Democracia à portuguesa!



Em democracia o Parlamento serve para controlar o governo, em Portugal o parlamento serve para controlar os Eleitores.

A frase do dia

Licor Beirão - Camões (o novo anuncio publicitário)

Veja quem foi o primeiro "doutor da mula ruça"?


Os dicionários esclarecem que a expressão “doutor da mula muça” usada em registo familiar e em tom depreciativo, se aplica a «indivíduos que possuem um título ou um diploma, mas que não têm os conhecimentos de que se dizem detentores». Por extensão, a expressão “doutor da mula ruça” aplica-se vulgarmente ao chamado charlatão, aquele que tenta enganar os outros, fazendo-se passar por algo que afinal não é, neste caso, fingindo ser muito erudito. No entanto, a história que se conta sobre o 1.º doutor da mula ruça aponta para um significado da expressão um pouco diferente, quase oposto, que é o do homem que exerce a prática (e tem os conhecimentos) mas que não tem o diploma que o habilitaria oficialmente para isso.
  Então quem foi este doutor da mula ruça? De acordo com vários autores, houve um homem no século XVI em Évora, de nome António Lopes, que era conhecido como o “físico da mula ruça”, e exercia medicina sem possuir o grau de doutor. Acontece que este senhor tinha estudado em Alcalá de Henares, em Espanha, perto de Madrid. Mas uns dizem que por falta de dinheiro não pôde pagar o diploma, e portanto acabou por exercer sem ele; outros contam que obteve o grau de bacharel, mas havia certas reservas em relação à sua prática, porque não era doutor pela Universidade de Lisboa. Seja como for, o que acontece é que ele terá pedido ao rei D. João III, uma espécie de “equivalência”, como agora se diria (de bacharel, o grau que teria adquirido em Espanha, para doutor) ou, se quisermos, uma “creditação de competências”, como agora também se faz, ao abrigo do Processo de Bolonha, se considerarmos que ele não chegou a obter o diploma em Espanha, ainda que tivesse frequentado a Universidade. O que parece certo é que o Rei, a pedido deste António Lopes, solicitou ao físico-mor do reino, Diogo Lopes, que o examinasse para se avaliar a sua competência para exercer medicina. O resultado da avaliação foi positivo e há um registo no Livro de Chancelaria de D. João III que declara precisamente isso: «que António Lopes, físico da mula ruça, morador em esta cidade me disse por sua petição que ele estudou nove ou dez anos no estudo de Alcalá» (excerto da carta régia de 23 de Maio de 1534).
Portanto, fica a ideia de que este homem exerceu a profissão antes de obter oficialmente o grau academico, que solicitou esse grau por carta régia e não pela via normal, que seria um diploma da universidade, e que era conhecido como o “doutor da mula ruça”, talvez por se deslocar habitualmente numa mula de cor parda ou acinzentada. Não temos a certeza. Mas pelos vistos a sua actividade era contestada pelo facto de ele a exercer sem a mesma legitimidade que os outro físicos, o que o levou a sentir a necessidade de requerer o reconhecimento da sua competência. Algo que parece hoje novidade, mas que afinal não é...
Por S. Leite

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Asafa Powell nasceu a 23 de Novembro de 1982





D. Francisco Manuel de Melo nasceu a 23 de Novembro de 1606




D. Francisco Manuel de Melo nasceu em Lisboa em 23 de Novembro de 1606, época da dominação filipina em Portugal.
Na sua condição de fidalgo, ligado à mais alta nobreza, teve uma educação marcada pelo estudo no colégio jesuíta de Santo Antão, adquirindo uma vasta cultura erudita e prestou serviço nas armadas espanholas. Frequentou a corte madrilena, grande centro político e cultural da península.
Tendo combatido na Flandres ao serviço de Espanha, foi encarregado em 1640 de reprimir a revolta da Catalunha; no entanto, nesse mesmo ano, a restauração da independência portuguesa fê-lo cair em desgraça. Permaneceu preso durante quatro meses, por suspeita de apoiar a independência de Portugal e libertado após conseguir ilibar-se. Em 1641, foi encarregado de algumas missões diplomáticas e, no mesmo ano, acaba por desertar, aproveitando a sua estadia na Flandres, aderindo à causa da Restauração da independência, apoiando D. João IV de Portugal, prestando-lhe apoio militar e diplomático.
Em 1644 foi preso como cúmplice no assassínio de um criado do conde de Vila Nova, sendo tratado com grande rigor pelo rei, apesar do empenho com que se defendeu e da intercessão pessoal de Luís XIV de França. Teve na Torre de Belém um dos seus locais de reclusão. Permaneceu na prisão até 1655, seguindo depois como degredado para o Brasil (Baía), onde viveu três anos e de onde só voltou em 1658, após a morte de D. João IV. O conde de Castelo Melhor reabilitou-o e confiou-lhe importantes missões diplomáticas, voltando a ser uma personagem marcante na vida académica literária e na corte nos últimos anos da sua vida. Em 1666, ano da sua morte, foi nomeado deputado da Junta dos Três Estados.
Escritor bilingue, pertencente tanto à história da cultura portuguesa como espanhola, foi um representante típico da aristocracia da época e figura cimeira do barroco português.
A sua obra estende-se pelos mais variados géneros - poesia, teatro, doutrina política e militar, genealogia, biografia; foi memorialista e historiador, servindo-lhe Tácito de principal modelo. Foi ainda crítico de costumes, moralista, epistológrafo, cabalista, precursor dos volumosos trabalhos de compilação poética e de bibliografia que viriam a realizar-se no tempo de D. João V. Tem uma extensa obra bilingue que ocupa um lugar de relevo em qualquer das literaturas peninsulares, sendo um dos grandes prosadores da língua portuguesa da época barroca.
Destacou-se como animador da «Academia dos Generosos», agremiação literária barroca.
Publicou, em vida, um total de vinte obras; outras saíram postumamente.

Afonso X de Leão e Castela nasceu, a 23 de Novembro de 1221


Afonso X de Leão e Castela, um dos grandes monarcas trovadores da Idade Média, também conhecido como Afonso X, o Sábio, nasceu em Toledo, hoje Espanha, a 23 de novembro de 1221. Foi o primogénito de Fernando III de Castela e de Isabel de Hohenstaufen, e, após Guilherme IX de Aquitânia, um dos mais importantes monarcas letrados a incentivarem a produção poética e filosófica medieval da Zooropa. Graças a ele, o cancioneiro das "Cantigas de Santa Maria" reúne quatrocentas e vinte e sete composições em galego-português, a maior coleção de poemas da Idade Média em uma única língua. Compostas pelo rei ou sob sua comissão, as cantigas são textos importantes na base das línguas portuguesa e galega. No Brasil, é mais conhecido seu neto, Dom Dinis I de Portugal, por ter composto já no que viria a ser o português moderno, separando-se do galego. No entanto, durante o século XIII, o galego-português foi a língua "oficial" da Península Ibérica, para a qual Afonso X encomendou, entre os sábios judeus, muçulmanos e cristãos do seu reino, traduções de importantes textos da Antiguidade. Afonso X, o Sábio, morreu em Sevilha, a 4 de abril de 1284, e foi sucedido por seu segundo filho, Sancho IV de Castela, que ele havia deserdado.

23 de Novembro de 1991 Freddie Mercury anuncia que é portador do virús da SIDA

O mercado da praça da Figueira foi inaugurado a 23 de Novembro de 1775


Praça da Figueira. O antigo mercado, demolido em 1949

O mercado da Praça da Figueira, em Lisboa, foi construído no local antes ocupado pelo Hospital de Todos os Santos, destruído pelo terramoto de 1755.
Inicialmente foi concebido como uma simples praça tradicional ao ar livre, chamava-se então Horta do Hospital.
Posteriormente o nome foi alterado para Praça das Ervas, Praça Nova e, finalmente, para Praça da Figueira. Com o tempo tempo, foi sofrendo algumas alterações consoante as necessidades da população. Assim, em 1835, é arborizado e iluminado, em 1849 foi-lhe colocado uma cerca gradeada, coberta e com 8 portas.
Em 1882 foi aprovado o projecto da nova praça. Em 1883 o velho mercado foi demolido.
O novo mercado inaugurado em 1885 apresentava quatro cúpulas, três naves e uma área de 8000 metros quadrados permanecendo assim durante 64 anos após os quais se procedeu à sua demolição definitiva.
Depois da sua demolição ocorrida em 1949, restou apenas um espaço rodeado de edifícios simples e equilibrados, de onde se tem uma boa perspectiva do Castelo de S. Jorge.
Em 1971, é inaugurada no centro da praça a estátua equestre de D. João I (Mestre de Avis), da autoria de Leopoldo de Almeida e Jorge Segurado.

23 de Novembro de 1918 deu-se o regresso do CEP


Os Generais Tamagnini de Abreu e Silva, Hacking e Gomes da Costa




Embarque do Corpo Expedicionário Português para a Flanders, Cais de Santa Apolónia, 1917.

O Corpo Expedicionário Português (CEP) foi a principal força militar que Portugal, durante a 1ª Guerra Mundial, enviou para França, com a finalidade de, através da sua participação activa no esforço de guerra contra a Alemanha, conseguir tirar dividendos no final desta.
De notar que Portugal também enviou para França uma outra força, mais reduzida e menos famosa: o Corpo de Artilharia Pesada Independente (CAPI). O CAPI destinou-se a responder a um pedido de ajuda francesa, ficando sob comando do Exército Francês, sendo aí conhecido por Corps de Artillerie Lourde Portugaise (CALP) e tendo operado artilharia super-pesada de caminho de ferro, com obuses de 320 mm, 240 mm e 190 mm. A partida de milhares de homens para a Flandres gerou, no entanto, descontentamentos nacionais, avolumados pelos enormes gastos a suportar pelo governo.

23 DE NOVEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: O Corpo Expedicionário Português regressa da I Grande Guerra. Inaugurado o mercado da praça da Figueira, em Lisboa. A primeira jukebox. Freddie Mercury anuncia que tem SIDA. Nasceram Afonso X, o Sábio, de Castela, D. Francisco Manuel de Melo e Asafa Powell. Eminem e "Loose Yourself".

Ah grande Sporting!