Previsão do Tempo

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Fwd: FW: Lula da Silva; "o analfabeto"






 Por aqui se vê que bom-senso, honestidade, dedicação, são muito mais importantes que canudos e teorias!
 
 
PORTUGAL PRECISA URGENTEMENTE DE UM ANALFABETO
 
Publicado na revista "The Economist" - Lula, o analfabeto!
 
·        
Vejam o que The Economist publicou!


Situação do Brasil antes e depois.
·
        Itens
 

·         Nos tempos de FHC  

(Fernando Henriques Cardoso) 

·         Nos tempos de LULA


·         Risco Brasil

·         2.700 pontos

·         200 pontos


·
        Salário Mínimo

·         78 dólares

·         210 dólares


·
        Dólar

·         Rs$ 3,00

·         Rs$ 1,78


·
        Dívida FMI

·         Não mexeu

·         Pagou


·
        Indústria naval

·         Não mexeu

·         Reconstruiu


·
        Universidades Federais Novas

·         Nenhuma

·         10


·
        Extensões Universitárias

·         Nenhuma

·         45


·
        Escolas Técnicas

·         Nenhuma

·         214


·
        Valores e Reservas do Tesouro Nacional

·         185 Bilhões de Dólares Negativos

·         160 Bilhões de Dólares Positivos


·
        Créditos para o povo/PIB

·         14%

·         34%


·
        Estradas de Ferro

·         Nenhuma

·         3 em andamento


·
        Estradas Rodoviárias

·         90% danificadas

·         70% recuperadas


·
        Industria Automobilística

·         Em baixa, 20%

·         Em alta, 30%


·
        Crises internacionais

·         4, arrasando o país

·         Nenhuma, pelas reservas acumuladas


·
        Cambio

·         Fixo, estourando o Tesouro Nacional

·         Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central


·
        Taxas de Juros SELIC

·         27%

·         11%


·
        Mobilidade Social

·         2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza

·         23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza


·
        Empregos

·         780 mil

·         11 milhões


·
        Investimentos em infraestrutura

·         Nenhum

·         504 Bilhões de reais previstos até 2010


·
        Mercado internacional

·         Brasil sem crédito

·         Brasil reconhecido como investment grade


 

 É pouco ou quer mais? 
 
FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de sociologia quanto o governador de São Paulo José Serra entende de economia. Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; que não entende de economia, pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos (USA).

Lula, o "analfabeto", que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos, e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade.
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo.
Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis.
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8.
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista.. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos  .
Lula, que não entende de mulher nem de negro,
colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), uma mulher no cargo de primeira ministra, e pode fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou - se  ao lado da rainha e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre.
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual.
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação directa com Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas.
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada, é melhor que todos os outros.
Alem de receber o premio de estadista GLOBAL


Pense: O que faria este homem, se entendesse de alguma coisa...???
 
NÃO NOS FALTA, CÁ EM PORTUGAL, UM ANALFABETO???
É QUE SÓ TEMOS ENGENHEIROS E DOUTORES...




--
João J. C.Couto

Toda solidariedade ao Wikileaks


Trecho do discurso do presidente Lula em evento de balanço dos quatro anos do PAC em que presta solidariedade ao Wikileaks, que recentemente vazou mensagens da diplomacia americana.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Júlio Pomar - II

Júlio Pomar - I

A 10 de Janeiro de 1926, nasce, em Lisboa, o pintor português Júlio Pomar


A 10 de Janeiro de 1926, nasce, em Lisboa, o pintor português Júlio Pomar
. Júlio Pomar nasceu em Lisboa, em 1926. Aos 8 anos um escultor amigo da família leva-o a frequentar como aluno livre as suas aulas de desenho na, então, Escola de Arte Aplicada António Arroio. Na adolescência frequenta esta escola, onde se prepara para ingressar na Escola de Belas Artes de Lisboa, na qual é admitido em 1942. A sua permanência nesta escola é relativamente curta, ao fim de dois anos de frequência abandona-a.
Em 1944 Pomar transfere-se para a Escola de Belas Artes do Porto.
Com o fim da II Grande Guerra e a derrota do Nazi-fascismo, o regime de Salazar fica mais exposto e as suas contradições tornam-se mais evidentes.
Tal como outros jovens artistas da época, Júlio Pomar é influenciado por escritores que se impunham no panorama literário português, como Alves Redol ou Soeiro Pereira Gomes, ligados ao Partido Comunista Português. O momentâneo fortalecimento da oposição a Salazar e uma temporária permeabilidade da censura promovem a entrada em Portugal de influências decorrentes da reconstrução cultural do pós-guerra. Complementarmente as obras de artistas como Portinari e os grandes muralistas mexicanos - Orozco, Rivera e Siqueiros - encorajam os jovens artistas portugueses, como Júlio Pomar, a fazer da sua arte um veículo de intervenção sócio-política.
Ainda em 1945, Pomar expõe uma das suas obras paradigmáticas - O Gadanheiro - na Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). Mário Dionísio escreve a propósito um artigo intitulado "O princípio de um grande pintor ?"
Pomar assume-se então como um agitador da contestação ao regime, promovendo a 1ª Exposição da Primavera no Ateneu Comercial do Porto, onde se agrupam artistas que recusam qualquer colaboração com o regime salazarista.
Esta participação activa no movimento de oposição ao regime leva-o a integrar a comissão central do Movimento de Unidade Democrática. A sua intervenção nas lutas estudantis custa-lhe a interdição da frequência da Escola de Belas Artes do Porto.
Para a decoração do Cinema Batalha naquela cidade é-lhe encomendado um grande mural, mandado destruir pela polícia política poucos meses depois da abertura da sala ao público.
Pomar regressa então a Lisboa, onde viria a ser preso durante quatro meses. Nesse período um dos seus quadros, intitulado Resistência, é apreendido na II Exposição Geral de Artes Plásticas.
Em 1950, realiza uma exposição individual na SNBA, em Lisboa, onde apresenta obras marcantes da pintura portuguesa do século XX, como O Almoço do Trolha, Menina com um Gato Morto, Varina Comendo Melancia ou O Cabouqueiro. Ainda com conteúdo neo-realista, estas obras prenunciam, pela marca do gesto na pintura, o início de um percurso autónomo que se irá progressivamente libertando das fórmulas enunciadas nos postulados da ideologia política que inicialmente tinham orientado o seu trabalho.
No mesmo ano, Pomar desloca-se a Espanha, onde estuda o trabalho de Goya, o qual marcará fortemente a sua pintura, sobretudo mais tarde, em 1957, em Maria da Fonte e os Cegos de Madrid.
Na Galeria de Março, em 1952, expõe desenhos, aguarelas, guaches e cerâmicas.
Nos anos seguintes trabalha em retratos de proeminentes intelectuais como Maria Lamas, Mário Dionísio e outros. Participa ainda na experiência colectiva que ficou conhecida por Ciclo do Arroz.
Em 1956, em conjunto com outros artistas, como Rogério Ribeiro e José Júlio, funda a Gravura, cooperativa de produção e divulgação de obras gráficas, da qual será o principal animador até 1963.
O movimento adquire na pintura de Pomar um papel primordial, assumindo-se como a marca da sua pintura a partir desta altura, surgindo descontinuado, agitado, contraditório, reflectindo-se nos temas que escolhe - movimentos de multidão e cenas de trabalho - de que são exemplos os quadros Maria da Fonte e Pescadores.
Em 1960 Pomar realiza trinta pequenas pinturas a preto e branco para ilustrar uma versão de D.Quixote, de Aquilino Ribeiro, seguidas por outros trabalhos de escultura e pintura versando o mesmo tema. Neste mesmo ano dá inicio à série Tauromaquias.
A proximidade do novo atelier, em Paris, do campo de corridas de cavalos de Auteuil, vai influenciar o aparecimento de uma nova série de trabalhos em que o movimento atinge na sua pintura um maior protagonismo. Les Coursessão expostos na Galeria Lacloche onde, em 1964, Pomar já tinha apresentado Tauromachies.
Em 1968, inspirado nos acontecimentos de Paris, realiza uma série subordinada ao tema da insurreição, reflectindo o desejo de registar um acontecimento pintando a História. Nesta fase Pomar abandona quase por completo a pintura a óleo, adoptando o acrílico como material de eleição para a sua pintura.
Até 1975, o trabalho do pintor incide principalmente no retrato, com recurso ao desenho e à pintura. Deste período destacam-se a utilização da cor saturada e o rigor geométrico. Os planos monocromáticos ocupam a quase totalidade da superfície da tela, estabelecendo o diálogo entre o vazio e a representação pontual de partes do corpo e da fisionimia do sujeito retratado.
Quando se dá o 25 de Abril de 1974 Pomar encontra-se em Lisboa, onde permanecerá nos meses seguintes ao golpe de Estado, vivendo os acontecimentos revolucionários que se lhe seguiram. Em 10 de Junho participa, com 48 artistas, na elaboração de um painel colectivo destinado a comemorar a queda do regime.
Em 1983, expõe na Galeria 111 a série Os Tigres. Um ano depois realiza a decoração da estação de metropolitano do Alto dos Moinhos, adoptando como tema quatro poetas ligados à cidade de Lisboa - Camões, Bocage, Pessoa e Almada.
Em 1988, Pomar permanece dois meses no Brasil, em Mato Grosso, acompanhando a rodagem do filme de Ruy Guerra, Kuarup. Após a convivência com a realidade dos índios do Alto Xingu, dá início a uma série dedicada a esta temática.
Em 1994 realiza a exposição Fables et Portraits na Galerie Piltzer, em Paris, e o O Paraíso e Outras Histórias na Culturgest em Lisboa. Naquela galeria parisiense apresenta, em 1996, Les Méfaits du Tabac ou l'année du couchon, que em conjunto com a série anterior são testemunho de uma forma de encarar a pintura e a vida com um humor que se encontra muito distante dos sorumbáticos anos do neo-realismo.
Em 1997, apresenta no Centro Cultural da Gandarinha, em Cascais, as obras produzidas em 1958-1960, para a publicação D.Quixote, de Aquilino Ribeiro, e na sua sequência até 1963, acompanhadas de um trabalho de 1997, em quatro elementos, intitulado D.Quixote e os Carneiros.

Mano Solo -- Pas du Gateau

Mano Solo, morreu a 10 de Janeiro de 2010


Mano Solo
, nome artístico de Emmanuel Cabut (24 de abril de 1963 - 10 de Janeiro de 2010), foi um cantor francês

Carlo Ponti, morreu a 10 de Janeiro de 2007



Carlo Ponti (Magenta, 11 de dezembro de 1912 — Genebra, 10 de Janeiro de 2007) foi um produtor de cinema italiano.

Licenciou-se em Direito em 1935. Na década de 1940 começou sua carreira de produtor realizando o filme Piccolo Mondo Antico, seguido de outros filmes como Gioventù Perduta e Vivere in Pace.

Na década seguinte, se uniu ao produtor italiano Dino De Laurentiis que o fez participar dos grandes filmes italianos da época. Posteriormente produziu para Federico Fellini o filme La Estrada (A Estrada da Vida), para Vittorio De Sica o filme Boccaccio 70 e para Roberto Rossellini o filme Europa 51. Também com Laurentiis realizou a produção de Ulysses de Mario Camerini e Guerra e Paz de King Vidor.

No ano de 1954 iniciou seu trabalho com a atriz Sophia Loren, que depois seria sua esposa de 1957 até ao fim de sua vida, apenas com uma breve separação no início da década de 1960. Saindo da Itália e transferindo seus negócios para a França e também para os Estados Unidos, em 1958 produziu seu maior sucesso Doctor Zhivago (Doutor Jivago - 1965), que foi dirigido por David Lean e galardoado com seis prêmios Oscar da Academia de Hollywood.

Outro sucesso comercial foi o filme La ciociara (Duas Mulheres - 1960), pois o filme rendeu o Oscar de melhor atriz a Sofia Loren, levando-a à consagração mundial.

Ponti trabalhou em mais de 140 filmes, alguns polêmicos, como Massacre em Roma do Diretor George P. Cosmatos. Este filme lhe valeu um processo por difamação contra o Papa Pio XII na década de 1970.

A sua actividade continuou até 1990, quando produziu a série de televisão 'Sabato, domenica, lunedi', de Lina Wertmüller, e em 1998 'Liv', de Edoardo Ponti.

Tinha dois filhos com a atriz Sophia Loren, Carlos Jr. e Edoardo Ponti. Faleceu devido a complicação pulmonar.

São Gonçalo de Amarante, morreu a 10 de Janeiro de 1259

Goncalo amarante.jpg




São Gonçalo de Amarante; Arriconha, Tagilde, Vizela, 1187 - Amarante, 10 de Janeiro de 1259), eclesiástico portuguêsconsiderado santo pela Igreja Católica, gozando de grande devoção popular, sobretudo no Norte do país. Existem, em sua honra, as Festas de São Gonçalo. A forma correcta de o denominar é "Beato Gonçalo de Amarante".
Nasceu Gonçalo de Amarante, da família dos Pereiras, no lugar de Arriconha, freguesia de Tagilde, próximo de Vizela, igualmente concelho de Vizela. Em Arriconha não falta, desde tempos imemoriais, a capela dedicada a S. Gonçalo.
Os seus pais eram pessoas de nobre linhagem e deram ao seu filho uma esmerada educação cristã não só pela palavra como sobretudo pelos exemplos das suas virtudes cristãs.
Atingido o uso da razão, foi confiado a um douto e virtuoso sacerdote sob cuja direcção iniciou os seus estudos. Chamava a atenção a sua modéstia, a candura, o esforço em se aperfeiçoar na prática da vida cristã e os progressos que ia fazendo nos estudos. Entre outros foram estes os motivos principais que moveram o Arcebispo de Braga a admiti-lo, como seu familiar, e, sob os auspícios do Prelado, cursou as disciplinas eclesiásticas, vindo a ser ordenado sacerdote e nomeado Pároco da freguesia de São Paio (ou São Pelágio) de Riba-Vizela, apesar da sua humildade e resistência.
No desempenho do seu múnus pastoral começou a brilhar na prática das virtudes, sobressaindo no zelo apostólico, na castidade e na prática das obras de misericórdia para com os pobres, gastando a maior parte dos rendimentos da paróquia em aliviar as suas necessidades materiais, sem esquecer as necessidades espirituais do seu rebanho, prodigalizando a todos amor e consolação.
Alimentava no seu coração um desejo ardente de visitar os túmulos dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo e os Lugares Santos da Palestina a fim de melhor viver as Mistérios da nossa Redenção. Obtida a licença do seu Bispo, deixou os seus paroquianos ao cuidado dum sobrinho sacerdote, peregrinou primeiro a Roma donde passou a Jerusaléme demais terras da Palestina onde se demorou 14 anos. Entretanto, começou a sentir certo remorso por tão longo abandono da sua paróquia, avivaram-se as saudades da Pátria e dos seus filhos espirituais e veio-lhe ao íntimo o pressentimento dos males espirituais de que padeciam, provocados por tão longa ausência e possível falta de zelo de seu sobrinho. Foram motivos mais que suficientes para regressar apesar dos inumeráveis incómodos e perigos que a viagem supunha.
O seu sobrinho, além de o não aceitar e não reconhecer como verdadeiro e legítimo pároco, escorraçou-o de casa e conseguiu, mediante documentos falsos, provar ao Arcebispo D. Silvestre Godinho que Gonçalo morrera e ser nomeado pároco da freguesia.
Resignado com semelhante atitude, deixou S. Paio de Riba-Vizela e foi-se pregando o Evangelho por aquelas terras até à margem do Tâmega, vindo a encontrar o lugar onde hoje é a cidade de Amarante, então sítio inculto e quase despovoado, mas apto para a vida eremítica. Construiu uma pequena ermida que dedicou a Nossa Senhora da Assunção, nela se recolheu, saindo, de vez em quando, a pregar nos arredores e consagrando o tempo que lhe sobrava à oração e à penitência.
Sentia, no entanto, necessidade de encontrar um caminho mais seguro em ordem a alcançar a glória eterna. Jejuou uma Quaresma inteira a pão e água e suplicou fervorosamente a Nossa Senhora lhe alcançasse do Senhor esta graça… Diz-se que a Virgem Maria lhe apareceu e lhe disse procurasse a Ordem em que iniciavam o seu Ofício com a Saudação angélica ou Ave-Maria. Essa Ordem era a dos Pregadores ou Dominicanos.
Encaminhou-se para o Convento de Guimarães da Ordem dos Pregadores, recentemente fundado por S. Pedro González Telmo, grande apóstolo da região de Entre-Douro e Minho o qual lhe deu o hábito e, uma vez feito o noviciado, ao modo daquele tempo, o admitiu à profissão religiosa e, depois de algum tempo lhe deu licença para, com um outro religioso, voltar para o seu eremitério de Amarante, continuando a sua vida evangélica e caritativa.
Com o seu ministério operou muitas conversões, levou o povo à prática duma autêntica vida cristã, sem esquecer de os promover socialmente em muitos aspectos. Sobressai neste particular a construção de uma ponte em granito sobre o rio Tâmega, angariando pessoalmente donativos em terras circunvizinhas e levando os moradores mais abastados a darem ajuda vultosa para assim pagarem aos operários.
O povo atribui-lhe muitos milagres, mesmo de ordem material, desde o começo até terminar a construção da referida ponte.
Concluída a ponte, S. Gonçalo viveu ainda alguns anos dedicado à pregação e à vida de oração, enriquecendo-se de virtudes e merecimentos. Reza a tradição que Nossa Senhora lhe revelou o dia da sua santa morte para a qual se preparou com a recepção dos Sacramentos da Igreja. Descansou santamente no Senhor, a 10 de Janeiro de 1262. O seu venerado corpo, após a celebração das solenes exéquias por sua alma, foi sepultado na referida ermida, continuando a efectuar-se muitos milagres, atribuídos à sua intercessão.
Mais tarde a ermida primitiva construída por S. Gonçalo foi ampliada em igreja. Sobre esta, em 1540, D. João III mandou erguer o sumptuoso templo e convento que ainda hoje existem e que são monumento histórico da cidade de Amarante de que S. Gonçalo pode muito bem ser considerado segundo fundador.
Efectuaram-se três Processos canónicos em ordem à Beatificação e Canonização de S. Gonçalo, o último dos quais foi levado a cabo por D. Rodrigo Pinheiro, Bispo do Porto, por comissão do Papa Pio IV (1561). A instâncias de EI-Rei D. Sebastião, do Arcebispo de Braga, da Ordem dos Pregadores, do Cardeal D. Henrique e da população de Amarante, a sentença de Beatificação foi promulgada a 16 de Setembro de 1561 pelo representante da Sé Apostólica, confirmando-se a concessão de lhe tributar culto público permitido antes pelo Papa Júlio III (1551).
Mais tarde o Papa Clemente X, em 10 de Julho de 1671, estendeu a toda a Ordem dos Pregadores e a todo o reino de Portugal a concessão de honrarem este glorioso Santo, um dos santos mais populares de Norte a Sul do País, especialmente no Norte, com Missa e Ofício litúrgicos próprios. O seu culto espalhou-se pelos domínios ultramarinos de Portugal, chegando à Índia e ao Brasil como o confirma um longo e engenhoso sermão do Padre António Vieira sobre S. Gonçalo. É celebrado a 10 de Janeiro.
Tornou-se o santo patrono da cidade de Amarante, onde faleceu, e ainda das cidades de São Gonçalo do Amarante nos estados brasileiros do Rio Grande do Norte e do Ceará(nessas cidades homónimas também o padroeiro permaneceu idêntico).
É, no entanto, importante salientar que Gonçalo de Amarante, apesar de chamado "Santo" pelo povo, na verdade, é apenas "Beato", porque o processo de Canonização nunca foi levado a bom termo, ao contrário da sua Beatificação. Deste modo, a forma correcta de o denominar é "Beato Gonçalo de Amarante", o que é atestado pelos calendários litúrgicos portugueses.









Rod Stewart -The way you look tonight (Live) - HD

Roderick David Stewart, conhecido como Rod Stewart,nasceu a10 de Janeiro de 1945




Roderick David Stewart, conhecido como Rod Stewart, (Highgate, Londres, 10 de janeiro de 1945) é um cantor e compositor  britânico, com ascendência escocesa.

Conhecido por sua voz áspera e rouca, Rod Stewart começou a ficar conhecido no final dos anos 60 quando participou da Jeff Beck Group e depois juntou-se ao The Faces, iniciando paralalelamente sua carreira solo que já dura cinco décadas.

Ao longo de sua carreira, Rod atingiu várias vezes as paradas de sucesso, principalmente na Inglaterra, onde ele atingiu o primeiro lugar com seis álbuns e por 24 vezes ficou entre o top 10 e seis vezes na posição número 1 entre as músicas mais executadas. É estimado que Rod Stewart tenha vendido por volta de 250 milhões entre álbuns e singles. Sua canção mais vendida foi o hit "Da Ya Think I'm Sexy?" de 1978.

Acácio Barradas, nasceu a 10 de Janeiro de 1936



Acácio Barradas (Mafamude, Vila Nova de Gaia, 10 de Junho de 1936 — Lisboa, 26 de Outubro de 2008), foi um jornalista português.

Começou a trabalhar em 1954 no jornal O Comércio de Angola, foi correspondente em Luanda do Diário Popular em cuja redacção de Lisboa ingressa em 1968 e onde foi chefe de redacção.

Ainda em Angola, onde viveu durante 15 anos, foi chefe de redacção e redactor principal da revista «Notícia», chefe de redacção da revista «Noite e Dia» e do vespertino «ABC-Diário de Angola», coordenador da revista «ATCA», do Automóvel e Touring Club de Angola, chefe de redacção do «Jornal do Congo», repórter dos matutinos «A Província de Angola» e «O Comércio de Angola».

Já em Lisboa, foi chefe de redacção da revista «R&T – Rádio & Televisão» e do semanário «O Ponto». Foi também o primeiro coordenador do semanário Se7e.

Trabalhou ainda no Diário de Notícias, antes de se reformar em 2001.

É autor do prefácio de «O Uivo do Coiote», livro com entrevistas de Luiz Pacheco, editado pela Contraponto (1997) e participou nas obras colectivas «Retratos de Ontem» (Editorial Notícias, 1994), sobre o regime derrubado no 25 de Abril, e «A Guerra Colonial – Realidade e Ficção» (Editorial Notícias, 2001). Em 2005 publicou o livro «Agostinho Neto, Uma Vida Sem Tréguas», onde reuniu vários textos de jornalistas e ensaístas sobre a vida do primeiro presidente da República de Angola.

Poeta sem livro publicado, utilizou o pseudónimo literário Álvaro Reis, com o qual figura na «Antologia Poética Angolana» coligida por Mário António para a colecção Imbondeiro (1963)

A 10 de Janeiro de 1929 - Primeira aparição de Tintín, famoso personagem de histórias em quadrinhos de Hergé





TINTIM - Adolescente sem família conhecida, exerce a profissão de repórter. Na verdade, podemos considerá-lo mais um aventureiro ou detetive... Apesar de se apresentar sempre disponível, Tintim nunca parte em busca da aventura, sendo ela a se colocar à sua frente de uma maneira puramente acidental. Corajoso, não hesita em enfrentar as forças do mal, sempre em defesa dos mais fracos, minoritários e oprimidos. Engenhoso e inteligente, Tintim é, pela sua modéstia e pelas suas ações, o contrário de um super-herói.

MILÚ - Fox-terrier dotado de tom de branco fora do normal, é o primeiro companheiro de Tintim, seu ajudante e, no início, o seu único interlocutor. Milú, ao contrário do seu dono, faz certas asneiras, não por vontade própria, mas por curiosidade, guloseima ou mesmo pelo seu instinto de "batalha". Muito fiel a Tintim, segue-o para todo o lado e salva-o de inúmeras armadilhas.

CAPITÃO HADDOCK - Ex-oficial da marinha, acabou por preferir a vida de castelo. Junta-se ao seu jovem amigo Tintim nas suas aventuras, normalmente contra a sua vontade. Haddock aparece nas Aventuras de Tintim de uma maneira bem curiosa: é despistado, impulsivo, generoso, colérico e excessivo no que diz. O seu gosto pelo whisky e o rum é bem visível, tal como são célebres as suas injúrias: palavras patuscas, desprovidas da mínima grosseria, das quais somente a sonoridade é agressiva. Toma um papel paternalista em relação a Tintim.



DUPOND e DUPONT - Polícias por profissão, obedecem cegamente às ordens. Ridículos mas pretenciosos, despistados e desajeitados, eles são mais infantis que malvados. A sua parecença é extraordinária: se bem que não sejam nem gémeos nem mesmo irmãos, nada os distingue à primeira vista. Só a forma do bigode difere: Dupond com d tem o bigode direito, enquanto que Dupont com t tem o bigode encaracolado nas pontas, tal como explicava Hergé. A sua expressão preferida "Direi mesmo mais..." é o indício do seu comico involuntário: as gaffes e os lapsos fazem-se sempre no plural!


TCHANG - Personagem da vida real, um amigo chinês, Tchang-Tchong-Jen, que deu inspiração a Hergé para a criação do Lotus Azul.   Tchang é o fiel amigo de Tintim em sua visita à China e parceiro na luta contra os mafiosos de Changai que inolculavam suas vítimas com um estranho veneno da loucura.   Tchang volta a aparecer muitos anos depois em Tintim no Tibete, quando é vítima do abominável homem das neves, salvo é claro por seu bravo amigo Tintim


TRIFÓLIO GIRASSOL - Muito distraído, surdo, intuitivo e sentimental ao extremo, Girassol estabelece, através do seu pêndulo, conexões com o real deveras inesperadas e por vezes mesmo tresloucadas. Inicialmente inventor de segunda, mais tarde cientista astucioso, chega mesmo a conceber o foguetão lunar que levará Tintim à Lua. Mais tarde, depois de se ter dedicado à criação de um aparelho de ultra-sons, Trifólio decide dedicar-se à horticultura e à jardinagem.

NESTOR - Mordomo no castelo de Moulinsart, já desde os tempos dos irmãos Pardal, eficaz, discreto e dotado de uma paciência fora de série, Nestor parece ter só qualidades. Deste modo, conquistou a confiança e o afeto de todos os habitantes do castelo.  Suas passagens mais interessantes se dão, quando Milú invariavelmente perseguindo o gato do castelo, e, passando entre as pernas de Nestor, fazem com que este execute malabarismos para equilibrar uma bandeija, sem deixar que nada caia de cima desta.


SERAFIM LAMPIÃO - Lampião é o protótipo do "chato". Segurador da Mondass, é um verdadeiro inoportuno. No pior dos casos, faz-se acompanhar da sua "tribo", sem sequer se dar ao trabalho de avisar. Aparece sempre nos piores momentos, mas não se pode dizer que esteja directamente relacionado com o curso dos acontecimentos. Apresenta constantemente um humor que só faz rir a ele próprio e apresenta geralmente uma curiosa vulgaridade que desconcentr


BIANCA CASTAFIORE- Artista lírica pertencente à Scala de Milão, ela tem um caráter curioso e caprichoso, digno de uma diva. A sua vítima habitual é o pobre capitão Haddock, cujo nome ela é incapaz de pronunciar correctamente. É famosa por cantar a música a Ária das Jóias, extraída de Fausto de Gounod, onde ela "se ri de se ver tão bela ao espelho"...


RASTAPOPOULOS - Gênio do mal, inimigo do bem, Roberto Rastapopoulos encontrou em Tintim um inimigo de peso que o impede de concretizar os seus planos mais maquiavélicos. Inicialmente realizador de cinema numa conhecida indústria cinematográfica, tornou-se Grande Mestre de uma organização oculta de tráfico de estupfacientes, cujas ramificações envadiram todo o planeta. Viria a caír no ridículo, mais tarde, mascarado de cow-boy...








A 10 de Janeiro de 1920, entra em vigor o Tratado de Versalhes para solucionar os problemas surgidos na guerra 1914-1918



Tratado de Versalhes de 10 de Janeiro de 1919
foi um tratado de paz assinado pelas potências europeias que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial. Após seis meses de negociações, em Paris, o tratado foi assinado como uma continuação do armistício de Novembro de 1918, em Compiègne, que tinha posto um fim aos confrontos. O principal ponto do tratado determinava que a Alemanha aceitasse todas as responsabilidades por causar a guerra e que, sob os termos dos artigos 231-247, fizesse reparações a um certo número de nações da Tríplice Entente.

Os termos impostos à Alemanha incluíam a perda de uma parte do seu território para um número de nações fronteiriças, de todas as colónias sobre o oceano e sobre o continente africano, e uma restrição ao tamanho do exército. A Alemanha também aceitou reconhecer a independência da Áustria. O ministro alemão do exterior, Hermann Müller, assinou o tratado a 28 de Junho de 1919. O tratado foi ratificado pela Liga das Nações a 10 de Janeiro de 1920. Na Alemanha o tratado causou choque e humilhação na população, o que contribuiu para a queda da República de Weimar em 1933 e a ascensão do Nazismo.

As Condições

O tratado tinha criado a Liga das Nações, um dos objectivos do Presidente americano Woodrow Wilson. A Liga das Nações pretendia arbitrar disputas internacionais e por meio disso evitar futuras guerras. Só quatro dos Quatorze Pontos (consultar publicação anterior) de Wilson foram concretizados, já que Wilson era obrigado a negociar com Clemenceau, Lloyd George e Orlando alguns pontos para conseguir a aprovação para criação da Liga das Nações. A visão mais comum era que a França de Clemenceau era a mais vigorosa na luta por uma represália contra a Alemanha, já que grande parte da guerra tinha sido no solo francês.

Outras cláusulas incluíam a perda as Colónias alemãs e dos territórios que o país tinha anexado ou invadido num passado recente:
Alsácia e Lorena seriam devolvidas à França;
Sonderjutlândia seria devolvida a Dinamarca, através de referendo local;
As províncias de Posen e Prússia Ocidental são devolvidas à Polónia;
Hlučínsko, região da Alta Silésia para a Checoslováquia;
Parte leste da Alta Silésia para a Polónia;
As cidades alemãs de Eupen e Malmedy para a Bélgica;
A região de Soldau da Prússia Oriental à Polónia;
A província de Sarre para o comando da Liga das Nações por 15 anos;
A cidade de Danzig para a Liga das Nações por 15 anos.


Questão Militar

A perda francesa das regiões da Alsácia e Lorena após a derrota na Guerra franco-prussiana e a destruição e a pilhagem da França setentrional pelas forças alemãs que retiravam nos dias finais da guerra, em 1918, contribuíram para a posição firme da França, exigindo reparações e a devolução do território.

Com o tratado o exército Alemanha foi restrito a 100.000 soldados, não sendo permitido tanques ou artilharia pesada. Já a marinha foi restrita a15.000 marinheiros, com a proibição de submarinos enquanto a esquadra foi limitada a seis navios de guerra, seis cruzadores e 12 contratorpedeiros. Já a aviação alemã (Luftwaffe) foi proibida de funcionar.

O Partido Socialista Português (1875 — 1933) foi um partido político português fundado em 10 de Janeiro de 1875

Fundadores do Partido Socialista Português



José Fontana

Antero de Quental


Oliveira Martins


Ramada Curto

O Partido Socialista Português (1875 — 1933) foi um partido político português fundado em 10 de Janeiro de 1875, na sequência do Congresso de Haia da Associação Internacional dos Trabalhadores, o qual votara a criação de partidos socialistas nacionais. Da sua primeira comissão directiva fizeram parte José Fontana, Azedo Gneco, José Correia Nobre França e José Tedeschi. Também em linha com o Congresso de Haia, o Partido assumia-se como marxista (depois federalista e proudhoniana), rejeitando as propostas de pendor anarquista da facção do movimento operário inspirada no bakuninismo. Teve como órgãos de imprensa os periódicos O Protesto, em Lisboa, e o Operário, no Porto, os quais se fundiram para dar origem a O Protesto Operário. O primeiro programa foi aprovado em 1895. Com um percurso político complexo, o Partido Socialista Português sobreviveu até à efectiva supressão da acção dos partidos políticos operada pelo governo da Ditadura Nacional em 1927. Em 1933 ainda realizou uma Conferência Nacional, em Coimbra, nas vésperas da entrada em vigor da Constituição Portuguesa de 1933, que de jure ilegalizou os partidos políticos. Alguns dos seus membros mais destacados foram co-fundadores, com personalidades provenientes de outros partidos democráticos, da Aliança Republicana Socialista.
O Partido Socialista Português nasceu da evolução do movimento operário português, em particular a partir das facções lideradas pelos poucos intelectuais que em Portugal por meados do século XIX se interessaram pelas questões do proletariado e pelas transformações sociais ditadas pela Revolução Industrial.
Apesar da sociedade portuguesa continuar a ser essencialmente agrária, carácter que matéria por mais um século, a partir da década de 1850 surgem progressivamente novas indústrias, essencialmente instaladas na periferia da cidade de Lisboa e, em muito menor escala, no Porto e em outras cidades do litoral. Esta industrialização incipiente gera um número suficiente de proletários para permitir o nascimento de movimentos operários, voltados para a defesa dos interesses dos trabalhadores face ao crescente poder do patronato e à dureza das condições de trabalho e magreza dos salários.
Foi nesse contexto que a 28 de Abril de 1850 se inicia em Lisboa a publicação de O Eco dos Operários, o primeiro periódico voltado para um público proletário e considerado o primeiro jornal socialista em Portugal. O elevadíssimo analfabetismo entre os destinatários da publicação, obriga à criação de uma rede de associações, mais ou menos informais, onde o periódico e outra literatura de interesse para os operários era lida em voz alta, em saraus operários que tiveram grande popularidade.
Entretanto inicia-se em Portugal o período da Regeneração, com um forte esforço de fomento da industrialização, acompanhado por alguns avanços na direcção da modernização da sociedade portuguesa e na sua democratização. Foi nesse contexto que a 5 de Julho de 1852 foi abolida a pena de morte para os crimes políticos, medida que foi acompanhada pelo reforço do direito de associação, o que permitiu que a 27 de Julho de 1852 fosse fundada a Associação dos Operários, a primeira associação de classe, no moderno sentido do termo, que existiu em Portugal.
A 16 de Junho de 1853 foi publicado o decreto que aprova os estatutos do Centro Promotor de Melhoramentos das Classes Laboriosas, os quais haviam sido redigidos pelo engenheiro Francisco Maria de Sousa Brandão. O Centro torna-se rapidamente na mais importante das associações operárias, considerado, pelo próprio governo, como o centro das associações operárias, prestando um importante contributo para despertar a consciência cívica do proletariado português.
A partir do início da década de 1860 surge um forte movimento associativo entre o operariado, com a formação de associações de classe, que desembocaria no sindicalismo. Este movimento está associado a uma crescente tomada de consciência pelos proletários da sua condição, a qual leva que a par do sindicalismo se generalize o desejo de uma alteração política que contribua para a melhoria da condição sócio-económica das classes laboriosas.
Esse movimento leva ao reforço da propaganda socialista, republicana e do anarquismo, ao tempo formando um complexo ideológico de difícil destrinça. O processo é acelerado pela influência estrangeira, em particular francesa, e pela crescente presença entre o operariado português de organizações directa ou indirectamente ligadas à Associação Internacional dos Trabalhadores e às ideias socialistas por ela promovidas.
Neste contexto, o processo que levaria à formalização de um Partido Socialista em Portugal teve uma rápida evolução com o dealbar da década de 1870: a 19 de Outubro de 1870 o Centro Promotor de Melhoramentos das Classes Laboriosas, então presidido por Francisco Vieira da Silva Júnior, reformou os seus estatutos, tendo por base os princípios da Associação Internacional dos Trabalhadores; a 18 de Março de 1871 foi fundada a Comuna de Paris, galvanizando toda a esquerda europeia; e em Junho de 1871 chegam a Lisboa emissários da Associação Internacional dos Trabalhadores com o objectivo de organizar o estabelecimento de uma secção daquela organização.
Os emissários da Associação Internacional dos Trabalhadores eram os espanhóis Anselmo Lorenzo, Gonzaléz Morago e Francisco Mora, os quais após vários contactos reuniram com José Fontana (que terá sido o contacto do grupo em Portugal), Antero de Quental e Jaime Batalha Reis. Ficou então acordada a fundação secreta do Núcleo Internacional de Lisboa da Associação Internacional dos Trabalhadores, a que aderem, entre outros, Nobre França, Azedo Gneco, José Tedeschi e Sousa Monteiro. Na sequência deste processo, Antero de Quental publica o folheto O que é a Internacional (1871), um dos primeiros documentos de referência do movimento socialista em Portugal.
No prosseguimento dos objectivos da Associação Internacional dos Trabalhadores, José Fontana e outros fundam, a 19 de Janeiro de 1872, a Associação Fraternidade Operária sob cuja égide se inicia a 10 de Março daquele ano a publicação de O Pensamento Social, órgão de propaganda socialista.
Quando em Setembro de 1872 se reuniu em Haia o 5.º Congresso da Associação Internacional dos Trabalhadores, que ficaria conhecido pelo Congresso de Haia, a Fraternidade Operária fez-se ali representar porPaul Lafargue, genro de Karl Marx, que tinha estado em Lisboa.
No Congresso de Haia foi aprovada a criação de partidos socialistas nacionais e a rejeição do anarquismo, representado pela Aliança Internacional da Democracia Socialista, inspirada pelo pensamento de Mikhail Aleksandrovitch Bakunin e até ali integrada na AIT.
A Fraternidade Operária seguiu as orientações aprovadas no Congresso e iniciou o processo de fundação de um partido socialista em Portugal. Coube a José Fontana, um jovem suíço radicado em Portugal, liderar o processo.
José Fontana gozava então de enorme popularidade, sendo visto como um herói romântico empenhado na defesa da classe trabalhadora. Capaz de atrair multidões, fazia saraus operários lendo trechos do Portugal e o Socialismo de Oliveira Martins e outras obras de propaganda socialista, ao mesmo tempo que mantinha uma relação próxima com intelectuais como Antero de Quental e outros membros doCenáculo, a que pedira para pôr de pé o programa do Partido. A diversidade ideológica dos envolvidos, e a sua falta de cultura política, não permitiram que a tarefa de elaboração do programa tivesse êxito: não conseguindo consensos, Fontana acabou por aceitar que a situação era de tal sorte que, para não haver cismas, assentara-se em não haver programa.
Apesar de não haver programa aprovado para o Partido, o processo da sua constituição prosseguiu e a 10 de Janeiro de 1875, por proposta de Azedo Gneco e com o apoio de José Fontana, foi constituído o Partido Socialista Português (PSP). A comissão encarregada de redigir o programa passa a ser composta, entre outros, por José Fontana, Azedo Gneco, Antero de Quental, Nobre França e Felizardo de Lima. A7 de Agosto daquele ano foi lançada a primeira edição do órgão do Partido, denominado O Protesto Operário, tendo como director Azedo Gneco. José Fontana, até ali o principal rosto do projecto, gravemente doente com tuberculose, suicidou-se em 2 de Setembro daquele mesmo ano de 1875, deixando Azedo Gneco incontestado na liderança do partido.
O recém fundado Partido Socialista Português estreia-se a 15 de Novembro de 1875, quando se realizam eleições municipais em que pela primeira vez são incluídos numa lista neutra para a Câmara Municipal de Lisboa quatro militantes socialistas: Jaime Batalha Reis, Sousa Brandão, António Soares Monteiro e Francisco Gonçalves Lopes.

A 10 de Janeiro de 49 a.C. - Júlio César atravessa o Rubicão, iniciando a guerra civil que opôs as suas forças às de Pompeu



Rubicão (Rubico, em latim; Rubicone, em italiano) é o antigo nome latino de um riacho no norte da Península Itálica. Na época romana, corria para o Mar Adriático entre Ariminum (atual Rimini) e Cesena. A identidade moderna do rio é discutida, mas alguns o identificam com o rio Pisciatello, na Província de Forlì-Cesena.

O rio ficou conhecido pelo fato de que o direito romano no período da República proibia qualquer general romano de atravessá-lo acompanhado de suas tropas, retornando de campanhas ao norte de Roma.

Tal medida visava a impedir que os generais manobrassem grandes contigentes de tropas no núcleo do Império Romano, evitando riscos à estabilidade do poder central. O curso d´água marcava então a divisa entre a província da Gália Cisalpina e o território da cidade de Roma (posteriormente, a província da Itália).

Quando Júlio César atravessou o Rubicão, em 49 a.C., presumivelmente em 10 de janeiro do calendário romano, em perseguição a Pompeu, violou a lei e tornou inevitável o conflito armado. Segundo Suetônio, César teria então proferido a famosa frase Alea iacta est ("a sorte está lançada"). O mesmo autor também descreve como César parecia indeciso ao se aproximar do rio e atribui a decisão de atravessar a uma aparição sobrenatural.

A frase "atravessar o Rubicão" passou a ser usada para referir-se a qualquer pessoa que tome uma decisão arriscada de maneira irrevogável, sem volta.

O escritor brasileiro Machado de Assis (1839-1908) cita a expressão em seu romance Helena, quando o personagem Estácio decide pedir a noiva Eugenia em casamento:


“ Transposto o Rubicon, não havia mais que caminhar direito à cidade eterna do matrimônio. ”

— Estácio, Helena.

1ªs páginas dos Jornais do dia de Hoje 10/01/11

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domingo, 9 de janeiro de 2011

Parabéns Abaciente 100.000 visitas

O ABACIENTE  atingiu o lindo número de 100.000 visitantes, no espaço de um ano.
Vamos continuar...

Exercício de probabilidades

Morreu Vítor Alves, o capitão "diplomata" do 25 de Abril

 Vitor Alves fotografado em 2004


O antigo capitão de Abril Vítor Alves morreu esta madrugada, no Hospital Militar, em Lisboa, aos 75 anos, vítima de cancro.


Membro da direcção permanente do Movimento das Forças Armadas, ao lado de Otelo Saraiva de Carvalho e de Vasco Lourenço, Vítor Alves é recordado como um diplomata.

“Foi um homem de extrema importância para o movimento”, lembrou ao PÚBLICO Otelo Saraiva de Carvalho. “Foi comigo até ao fim”.

Otelo Saraiva de Carvalho enaltece a grande capacidade de moderação de Vitor Matos, que trata como “um diplomata”: “Enquanto dirigente do MFA, durante o PREC e mesmo após o 25 de Novembro, foi um camarada de grande moderação. Procurava sempre pôr água na fervura quando alguém queria tomar atitudes repentinas. ‘Sejamos realistas!’. Era a frase dele. E os seus argumentos acabavam por nos convencer. Era um diplomata, um 'gentleman'”.

Otelo recorda que foi Vítor Alves o responsável por sugerir que a Junta de Salvação Nacional tivesse na linha da frente generais e não capitães: “Achava que ia parecer uma coisa terceiro-mundista, que não dava um sinal positivo ao país e ao mundo ocidental, que os generais passavam uma imagem de maior tranquilidade. E foi assim que surgiram os nomes de Spínola e Costa Gomes, entre outros. Foi sempre um homem de grande ponderação”.

Durante o PREC Otelo e Vítor Alves acabariam por divergir muitas vezes, como aconteceu na ocupação dos latifúndios no Alentejo, promovida por Otelo. “Mas nunca nos afastámos. Visitei-o a última vez a 31 de Dezembro. Já estava em vésperas de morte”.

Vítor Alves era membro da direcção permanente do MFA, ao lado de Vasco Lourenço e Otelo Saraiva de Carvalho e foi em sua casa que ocorreram muitas das reuniões que planearam o movimento que levou à queda da ditadura: “Foi na sua casa que a 22 de Março de 1974 Antunes apresentou o documento que seria o programa político do MFA”, lembrou Otelo Saraiva de Carvalho. “Ele foi um dos responsáveis pelo programa político”.

Vítor Alves nasceu em Setembro de 1935 em Mafra, onde iniciou a vida escolar. Matriculou-se na Escola do Exército em 1954 e passou à reforma em 1991. Tinha a patente de coronel desde 2001.

Durante a vida militar, esteve colocado em várias unidades, incluindo no Ultramar em comissão de serviço, onde permaneceu 11 anos, em Moçambique e Angola.

Fez vários estágios e cursos militares e em 1969 foi-lhe atribuído o Prémio Governador-Geral de Angola pelo trabalho desenvolvido no campo das atividades socioeconómicas em prol das populações africanas.

Recebeu em Portugal vários louvores e condecorações, entre os quais a Medalha de Mérito Militar e a Medalha de Comportamento Exemplar de Prata.

Foi nomeado para o cargo de ministro sem pasta em 1974, tendo exercido essas funções até 1975.

Nessa qualidade foi responsável pelas pastas da Defesa Nacional e da Comunicação Social, tendo visto aprovada, por sua iniciativa, a primeira lei de imprensa pós-25 de abril, que vigorou até 1999. Foi também porta-voz do Governo.

Desempenhou funções de ministro da Educação e Investigação Científica em 1975 e 1976.

Uma década depois seria candidato independente pelo PRD às eleições legislativas (1985), à presidência da Câmara de Lisboa (1986) e ao Parlamento Europeu (1987).

Participou na fundação da Associação 25 de Abril e posteriormente no conselho de acompanhamento do ministro da Justiça (1997-2000).

Vítor Alves recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade (1983), entre muitas outras distinções dentro e fora de Portugal.

Em 1982, foi nomeado conselheiro do então Presidente da República, Ramalho Eanes, ano em que passou à reserva como militar e foi extinto o Conselho da Revolução de que foi porta-voz.

O corpo do coronel Vítor Alves estará em câmara ardente a partir das 18h00 de hoje na Capela da Academia Militar, em Lisboa
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Na segunda-feira, a missa de corpo presente realiza-se pelas 15h00, seguindo o cortejo fúnebre para o Cemitério dos Olivais, onde decorrerá a cremação. 

Lula - Discurso Histórico



Será que não dá para liberar este homem para vir governar Portugal? É de gente assim que nós precisamos!

Principais Jornais do dia de Hoje 9/01/2011

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A 9 de Janeiro de 2006 - Morte de Artur Ramos


Artur Ramos
nasceu em Lisboa, no dia 20 de Novembro de 1926. Licenciou-se em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa e, em Paris, onde viveu durante cinco anos, obteve uma bolsa do Governo francês para o Instituto de Altos Estudos Cinematográficos.

Foi o primeiro realizador efectivo da RTP, depois de ter sido responsável pelas emissões experimentais da estação, na Feira de Palhavã. Na estação de televisão pública dirigiu várias peças de autores, como Tchekov, Carlos Selvagem, John Milligton Synge, Marivaux, Gervásio Lobato, Molière, Almeida Garrett ou Gil Vicente.

Como realizador assinou os filmes "Pássaros de Asas Cortadas", a partir de uma obra de Luiz Francisco Rebello, e "A Noite e a Madrugada", a partir de um original de Fernando Namora, de quem adaptou para RTP "Retalhos da Vida de um Médico". Enquanto encenador, estreou em Portugal "Os dias felizes", de Samuel Beckett, com Glicínia Quartin.

Artur Ramos fundou em Portugal as companhias do Grupo de Acção Teatral e a do Teatro Maria Matos, tendo ainda sido crítico de teatro na "Seara Nova" e professor das escolas de teatro e cinema do Conservatório Nacional.

No ano de 2005 foi homenageado pelo Festival de Teatro de Almada como "um homem de cultura, e uma personalidade humanista e tolerante, a quem devemos, todos os que trabalhamos no teatro, um exemplo de qualidade artística, de escrupulosa seriedade e de permanente energia".

A 9 de Janeiro de 1911 - É reconhecido a todo o assalariado o direito a um descanso semanal de vinte e quatro horas seguidas

A 9 de Janeiro de 1911, um decreto reconhece a todo o assalariado o direito a gozar, como regra ao domingo, um descanso semanal de vinte e quatro horas seguidas.