Previsão do Tempo

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A 30 de Abril de 1824, deu-se a Abrllada, revolta de D. Miguel

A 30 de Abril de 1824, menos de um ano após a Vilafrancada, D. Miguel revolta-se mais uma vez, fazendo reunir as tropas de Lisboa, no Rossio. Na proclamação que então foi lida às tropas, e que apresentamos transcrita na sua grafia original, referiam-se tentativas de assassínio da família real por parte dos liberais e a necessidade de os destruir para conseguir a pacificação do reino.

Embora com dificuldade, D. João VI, conseguiria, retomar o controle da situação, exonerando D. Miguel do cargo de comandante-chefe do Exército e afastando-o para o exílio em Viena, para onde partiu a 13 de Maio desse mesmo ano.

A 30 de Abril de 1789, George Washington , tornou-se o 1º Presidente dos EUA

Após o sucesso da revolução emancipadora, Washington liderou a Convenção Constitucional, a assembleia que se encarregou de criar a estrutura de governo do país recém-formado. Em 1789, a nação que passara a ser conhecida como os Estados Unidos da América elegeu George Washington como seu primeiro presidente. Nesse cargo, ele organizou o Poder Executivo e o Poder Judiciário, criou o primeiro banco do Estado e instituiu tarifas alfandegárias para proteger a produção nacional, tarefas nas quais demonstrou a mesma habilidade e capacidade de liderança que caracterizaram sua actuação no campo de batalha.
Washington não apenas manteve unidos os treze Estados conflituantes durante os críticos primeiros anos de governo,.mas também estabeleceu linhas de acção — política, económica e nas relações internacionais — que continuam a moldar a actuação dos Estados Unidos ainda hoje.

Principais acontecimentos registados no dia 30 de Abril


 Principais acontecimentos registados no dia 30 de Abril:

1789 - George Washington toma posse como o primeiro presidente dos Estados Unidos da América.

1824 - Ocorre a revolta que ficou conhecida por "Abrilada" em Portugal.

1838 - A Nicarágua torna-se independente. Dissolve-se a Federação das Províncias Unidas da América Central.

1896 - O Senado Argentino reúne-se pela primeira vez.

1900 - Os Estado Unidos da América autorgam as Ilhas Havai o estatuto de território.

1902 - Morre o romancista Francês Xavier de Montepin.

1919 - Morre o arquitecto Miguel Ventura terra, autor de diversos projectos, em Lisboa. Ventura é autor da remodelação do palácio de S. Bento, o templo de Santa Luzia e a igreja dos Anjos, Lisboa, entre outros.

1927 - Noventa e Sete pessoas morrem em consequência da violenta explosão ocorrida numa mina de carvão em Everettville, Virgínia.

1949 - Nasce António Gueteres ex-primeiro Ministro Português e Alto Comissário para os Refugiados da ONU.

1953 - O Partido Popular Progressista da Guiana, do dirigente nacionalista Cheddi Jagan, ganha as primeiras eleições no país, antes sob o domínio Britânico.
           - Morre o compositor e maestro Raúl Ferro em Lisboa, autor de melódias populares, entre as quais "Abril em Portugal (Coimbra).

1974 - O Dirigente Comunista Álvaro Cunhal regressa a Portugal após 14 anos de exílio.

1975 - O governo do Vietname do Sul rende-se incondicionalmente aos comunistas do norte, Vietcong, terminando 29 anos de guerra civil. Simultaneamente, Saigão passa a chamar-se cidade de Ho Chi Minh.

1979 - O cargueiro "Asdod" torna-se no primeiro navio israelita a passar pelo canal do Suez, desde 1948.

1980 - A embaixada iraniana em Londres é assaltada por um grupo de três árabes armados, que fazem 21 reféns.

1983 - Morre, em Downers Grove (Illinois), o cantor de "blues" e guitarrista Norte-americano Moda Walters. Um dos maiores influenciadores da moderna música popular. Contava na altura 68 anos de idade.

          - O Irão liberta 32 prisioneiros iraquianos feridos, transportando-os para Ancara (Turquia) para serem entregues à Cruz Vermelha Internacional.

1984 - O ciclista Joaquim Agostinho sofre uma queda no final da quinta etapa da volta ao Algarve, a qual lhe provocou fractura do crânio. Viria a falecer numa clínica em Lisboa após uma intervenção cirúrgica.


          - Uma criança de meses e uma mulher de 80 anos morreram devido à explosão de uma bomba colocada pelas FP-25 na residência de um proprietário agrícola de S. Mansos Alentejo (Portugal).

1984 - O presidente dos Estados Unidos da América, Ronald Reagan, viaja a Xangai. Ido de Pequim, última etapa da sua visita oficial de seis dias a China.

1985 - Cinco indivíduos armados roubam 17 mil contos destinados ao pagamento de salários, depois de assaltarem a sede do "Diário de notícias.

          - Angola adere e assina a convenção de Lomé, um pacto entre a Comunidade Europeia e os países mais pobres do mundo. Torna-se o sexagésimo sexto país da convenção.

1986 - Comandos e outras Forças de Segurança Indianas assaltam o templo dourado de Amritsar, o principal santuário dos Sikh, com vista a capturar extremistas.


          - A URSS fala, pela primeira vez, sobre as vítimas do acidente nuclear de Chernobyl, ocorrido no dia 26. Estimaram-se em 197 pessoas hospitalizadas.

1988 - Inaugura-se, em São Paulo (Brasil), um busto do poeta português Fernando Pessoa, no último dia dos trabalhos do Congresso Pessoano.

1989 - Morre o realizador cinematográfico italiano Sérgio Leone aos 60 anos de idade.

1990 - Após três anos de cativeiro no Líbano, o refém Norte-Americano Frank Reed, de 57 anos, é libertado por uma organização pró-iraniana.

1992 - A Bósnia-Herzegovina (na Ex-Jugoslávia) é admitida como membro da Conferência de Segurança e Cooperação na Europa. torna-se no 52 país da organização.

1993 - Um chinês apresenta publicamente "cigarros saudáveis" feitos de ervas medicinais, que cura a tosse, fortalecem o sistema nervoso e imunológico e concede maior resistência ao cansaço.

1994 - Morre Roland Ratzenberger piloto de corridas austríaco.

1996 - A Assembleia Nacional de Angola aprova o projecto de resolução que autoriza o governo a legislar sobre o regime fiscal das actividades geológicas e mineiros, nomeadamente os Impostos de Redimentos de Produção (Royalt) e a Taxa de Superfície.

         - Bill Clinton, presidente dos EUA, e Shimon Peres, chefe do governo israelita, assinam, em Washington, um acordo que reforça a luta contra o terrorismo.

1997 - A casa real de Espanha anuncia o casamento da Infanta Cristina Com Inki Urdangarin, desportista basco.

1998 - Angola e a África do Sul assinam um acordo geral de cooperação.

1999 - Inicia o XXII congresso do PSD em Coimbra, Portugal.

 2001 - Morre Maria Clara Machado, dramaturga brasileira.

2002 - Morre Charlotte Von Mahlsdorf, fundador do Gründerzeit Museum in Berlin-Mahlsdorf.

2004 - A ONU cria a Minustah.

2006 - Morre Jean-Françõis Revel, filósofo, escritor e jornalista francês.

2007 - Morre Octávio Frias de Oliveira, publisher do jornal Folha de São Paulo.

2008 - Morre Júlio Maria Bandeira de Mello, médico e político brasileiro, fundador do município de Bom Jesus, no estado da Paraíba.

2009 - Morre David Picão, religioso brasileiro.

         Este é o centésimo vigésimo dia do ano. Faltam 245 dias para acabar 2010.

Pedro Abrunhosa - Tudo o que eu te dou.

Jorge Palma - Encosta-te a Mim

Podiam ter aprendido com Menem e o "Corralito"


Podiam ter aprendido com Menem e o "Corralito"


Durante o "Corralito" as manifestaçõs sucediam-se à mesma cadência da queda de Governos. Houve um, que apenas resistiu 3 horas!

A actual crise financeira mundial remeteu-me para a América Latina. Recuei uns bons pares de anos e revivi o “Corralito”. Estava emBuenos Aires quando ocorreu o maior desastre financeiro da pátria de Borges.
As abstrusas políticas financeiras de Caballo e o enfeudamento deMenem a Washington , há muitos anos que faziam adivinhar o descalabro financeiro da Argentina. Menem e Caballo conseguiram, através de artifícios financeiros e bolsistas, manter a paridade do peso ao dólar, mas os argentinos sabiam que, para além da artificialidade da política de Menem, se estava a construir um país de mentira, onde as desigualdades entre ricos e pobres tinham aumentado assustadoramente. Obnubilados pelos prazeres consumistas, que lhes permitiam ter acesso a uma parafernália de bens e produtos que durante décadas lhes estiveram vedados, os argentinos deixaram-se ir na onda de entusiasmo.
Nem pararam para pensar que execrável ditadura de Vidella tinha sido substituída pela ditadura financeira da dupla Menem/ Caballo. É certo que eles não lançaram ao Atlântico dissidentes, para serem comidos vivos por baleias ao largo de Puerto Madryn e Península Valdez,mas atiraram um povo inteiro para a miséria, lançando-o nos braços de uma Bolsa construída em cotações feitas de mentira. Quando se tornou impossível manter as aparências e o sistema financeiro argentino entrou em colapso, os bancos ruíram como castelos de areia, varridos por um vendaval. De um dia para o outro, o peso argentino transformou-se em moeda fiduciária, sem qualquer valor. As poupanças de uma vida de muitas famílias argentinas foram pelo cano de esgoto, porque os bancos não tinham liquidez e foram incapazes de resistir à corrida aos depósitos. Menem, que utilizara em obras sumptuárias e em proveito próprio, os dinheiros do FMI, foi incapaz de suster a crise.

Nas ruas de Tucuman, as pessoas continavam a dançar o tango
Todos sabemos o que aconteceu. Bancos assaltados, supermercados pilhados, ruas transformadas em campos de batalha, famílias prósperas à beira da ruína, um povo inteiro em banca rota.
De um dia para o outro, a próspera Argentina cantada em loas por Bush pai, como exemplo a seguir, despertava para a realidade, desaguando no oásis da miséria.
No quarto do meu hotel , na Avenida de Mayo, enquanto assistia ao que se passava nas ruas, recuei a Dezembro de 1994.
Acabara de chegar a Tucuman. Depositadas as malas no hotel, fui jantar. Na altura de pagar a conta entreguei pesos argentinos e recebi, como troco, um conjunto de notas- que me fizeram lembrar os “remimbi” chineses- onde se lia: “Circulação válida apenas para a província de Salta”. Perguntei ao empregado o que queria dizer aquilo. Chamou o gerente que me explicou, então, que face à grave crise financeira da província, o governo local fora autorizado a emitir moeda com circulação restrita à província de Salta. As notas tinham valor igual ao peso, mas só podiam circular na província de Salta,não podendo ser utilizadas em mais nenhuma parte da Argentina.Numa palavra, o dinheiro que circulava em toda a província era uma espécie de dinheiro do Monopólio que apenas tem valor quando jogamos. Andei por Salta durante duas semanas sempre a pagar e receber dinheiro falso. ( admito que haja um termo técnico mais apropriado, mas a realidade é que se tratava mesmo de dinheiro virtual, uma vez que não tinha valor em mais nenhuma província argentina). Fiquei entretanto a saber que a maioria das empresas pagava os seus salários com aquela moeda.



Na estrada que liga Tucuman a Cafayate, é possível desfrutar momentos de sonho

Em Cafayate, uma pequena localidade cercada pelos Andes, maioritariamente habitada por índios, hospedei-me no único hotel existente. Na altura de pagar a conta, pretendi fazê-lo com moeda local, mas não aceitaram o pagamento e exigiram que pagasse com cartão de crédito ou em pesos emitidos pelo banco central. Perguntei a dois empregados como eram pagos os seus salários: em moeda local, responderam-me. Foi então que percebi como o esquema funcionava. O hotel recebia em dinheiro real e pagava aos empregados com “notas de Monopólio”. Justificava a sua actuação, alegando ter de pagar os impostos em moeda “real”!
E como fazem os habitantes de Salta quando viajam, pelaArgentina? – perguntei a um funcionário de um banco.
A resposta meio envergonhada, embrulhada em sorrisos de celofane, fez-me adivinhar o futuro.
"Aqui a pessoas viajam pouco, porque esta é a província maispobre da Argentina. Mas se tiverem necessidade de o fazer, podem trocar o dinheiro no banco. "E como é feita a troca?- Por cada quatro pesos locais, recebem um peso federal!Por momentos, pensei-me a viver uma aventura de Lewis Carrol,uma versão melodramática de “Alice no País as Maravilhas”.Recuperado do choque, antevi o futuro da Argentina.



No quarto do meu hotel de Buenos Aires, em vésperas de Natal, impossibilitado de regressar a Portugal para passar a noite com a família, pude reviver o pesadelo anunciado sete anos antes por um funcionário de um banco, à mesa de um restaurante em Tucuman.Tudo isto para dizer, que só a hipocrisia de alguns liberais pode explicar a surpresa do colapso financeiro dos Estados Unidos e da Europa. Era uma crise há muito anunciada, mas a que os governos foram fechando os olhos, tentando acreditar que tudo se resolveria com os paliativos de uma regulação dos mercados que nunca funcionou.
O mais grave, porém, é que ao contrário do que aconteceu naArgentina, não se vislumbram poções mágicas que possam resolver o problema.
O mais dramático, é que não se vê emergir no horizonte uma ideia nova que se aplique como remédio, porque confortados com as promessas da sociedade da hipersecolha deixámo-nos adormecer nos braços da sereia das novas tecnologias e deixámos de pensar. Acreditámos que as coisas se resolveriam por si próprias e que estávamos bem entregues no regaço de uma globalização que só beneficia os poderosos.
O mais intrigante, é constatar que os povos perderam a capacidade de reagir.
O mais surpreendente é ver que a Índia e a China apresentam índices de crescimento a rondar os 10 por cento e ninguém, na Europa, parece ainda ter percebido que o poder mundial está a mudar de mãos.
Confiemos então em Santo Obama , ou entreguemos o destino à esquizofrénica Sarah Palin. Parece residir nessas figuras miríficas de terras do Tio Sam, a esperança da Velha Europa. Os velhos, por vezes, comportam-se assim. Paz à sua alma!
Adenda: este post é demasiado extenso, espero que o tenham lido até ao fim.É um teste à vossa paciência, cujos resultados aguardo na caixa de comentários

10 medidas de combate à crise


10 medidas de combate à crise

Sócrates e Passos Coelho chegaram hoje a um acordo para combater a crise provocada pela acção especulativa dos mercados financeiros, que contempla cortes em prestações sociais como o subsídio de desemprego e as pensões. Já há por aí quem fale em cortes nos vencimentos dos funcionários públicos, agravamento das condições de reforma e congelamento do 13º mês.
Também tenho umas propostas a fazer, que aliviam os cofres do Estado, cortando apenas nos privilégios dos mais favorecidos:
1- Reduzir o número de deputados a metade e acabar com as suas mordomias sumptuárias.
2- Reduzir os gastos dos gabinetes, cortando 25% no número de assessores, secretárias, consultores, etc.
3- Acabar com as boleias, em carros do Estado, às esposas e restantes familiares. As criancinhas podem ir para a escola de transportes públicos e quando for necessário levar o cão ou o gato ao veterinário, podem ir de táxi.
4- Fiscalizar os consultórios de médicos , advogados e outras profissões liberais.
5- Controlar de forma mais eficiente as fugas ao IVA e a facturação das empresas.
6- Obrigar os bancos a pagar tributação idêntica à das restantes empresas.
7- Taxar a 70% os prémios de gestores.
8- Taxar a 45% as despesas com jantares, festas, férias e similares, apresentadas pelas empresas.
9- Acabar com o forró da compra de carros e outros bens imobiliários, em nome das empresas, quando toda a gente sabe que servem, na maioria das vezes, para outros fins.
10- Reduzir o outsourcing na Administração Pública.
Convido os leitores do CR a acrescentar mais propostas a esta lista.

A crise explicada passo a passo

A crise explicada passo a passo

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Discurso de Mourinho aos jogadores do Inter


Discurso de Mourinho aos jogadores do Inter

O último treino do Inter em Milão foi mais ou menos assim:
-Quem quiser ir a Barcelona está proibido de jogar à bola. – disse José Mourinho.
-Desculpe lá, Mister, não estou a perceber.
-Para jogar à bola está lá o Barcelona. Nós vamos para ganhar a eliminatória.
-Ganhar sem jogar? Mas assim perdemos.
- Por isso é que o Special sou eu. Se queremos ganhar não podemos jogar.
-Então o que é que fazemos?
-Deixamos o Barcelona jogar, dar três ou quatro toques, e tiramos-lhes a bola.
-É aí que contra-atacamos.
-Não, entregamos a bola aos tipos.
-E depois?
-Depois deixamo-los dar três ou quatro toques e tiramos-lhes a bola.
-E não atacamos?
-Isso é jogar e nós vamos para não jogar.
-E se correr mal?
-Eu é sou o Special One, se corresse mal eu era só o Normal One. Perto do fim do jogo até podemos deixar os gajos marcarem um golo para dar um frisson à coisa e torná-la mais especial.
-E correr, podemos?
-Quanto menos melhor, eles que corram, nós não somos uma equipa de atletismo. Perceberam?
-Mais ou menos.
-E tu, Quaresma, percebeste?
-Percebi, Mister, a gente chega lá e parte aquela merda toda, nem os deixamos tocar na bola, mostramos aos gajos que quem sabe jogar somos nós.
-Bem me parecia que ias ver o jogo da bancada para aprenderes a não jogar demais. E tu, Balotelli, percebeste?
-Claro, Mister, se for preciso andar à porrada eu parto aquela merda toda e mando os adeptos dar uma volta.
-Bom, tu vens connosco e ficas no banco, pode ser que venhas a ser preciso. Mais alguém quer jogar à bola? Não? Então bora lá ganhar a eliminatória.

SÃO ESTES OS NÚMEROS QUE ESTÃO A DITAR O FIM DO EURO E TALVEZ ATÉ DA UNIÃO EUROPEIA, TAL COMO EXISTEM ACTUALMENTE!


SÃO ESTES OS NÚMEROS QUE ESTÃO A DITAR O FIM DO EURO E TALVEZ ATÉ DA UNIÃO EUROPEIA, TAL COMO EXISTEM ACTUALMENTE!

GRÉCIA:

Crescimento: -2%
Consumo: -0,8%
Investimento: -18,5%
Desemprego: 9,7%
Défice: 12,8% do PIB
Dívida: 112,6% do PIB
Risco de chegar à pobreza: 20%


PORTUGAL:

Crescimento: -2,7%
Consumo: -0,8%
Investimento: -7,8%
Desemprego: 10,4%
Défice: 9,3% do PIB
Dívida: 77,5% do PIB
Risco de chegar à pobreza: 18%


ESPANHA:

Crescimento: -3,6%
Consumo: -5,0%
Investimento: -15,7%
Desemprego: 18,9%
Défice: 11,4% do PIB
Dívida: 55,2% do PIB
Risco de chegar à pobreza: 20%


ITÁLIA:

Crescimento: -4,8%
Consumo: 1,7%
Investimento: -13,4%
Desemprego: 8,5%
Défice: 5% do PIB
Dívida: 116% do PIB
Risco de chegar à pobreza: 19%


IRLANDA:

Crescimento: -7,4%
Consumo: -7,3%
Investimento: -35%
Desemprego: 13,3%
Défice: 12,6% do PIB
Dívida: 65,8% do PIB
Risco de chegar à pobreza: 16%

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Liebherr

Espectacular! A não perder.

Histórias da Igreja


taxas de limpa-nódoas

 
A Taxa Camarae é um tarifário promulgado, em 1517, pelo papa Leão X (1513-1521) destinado a vender indulgências, ou seja, o perdão dos pecados, a todos quantos pudessem pagar umas boas libras ao pontífice. Como veremos na transcrição que se segue, não havia delito, por mais horrível que fosse, que não pudesse ser perdoado a troco de dinheiro. Leão X declarou aberto o céu para todos aqueles, fossem clérigos ou leigos, que tivessem violado crianças e adultos, assassinado  uma ou várias pessoas, abortado... desde que se manifestassem generosos com os cofres papais.
Vejamos os seus trinta e cinco artigos:
1.    O eclesiástico que cometa o pecado da carne, seja com freiras, seja com primas, sobrinhas ou afilhadas suas, seja, por fim, com outra mulher qualquer, será absolvido, mediante o pagamento de 67 libras, 12 soldos.
2.    Se o eclesiástico, além do pecado de fornicação, quiser ser absolvido do pecado contra a natureza ou de bestialidade, deve pagar 219 libras, 15 soldos. Mas se tiver apenas cometido pecado contra a natureza com meninos ou com animais e não com mulheres, somente pagará 131 libras, 15 soldos.
3.    O sacerdote que desflorar uma virgem, pagará 2 libras, 8 soldos.
4.    A religiosa que quiser alcançar a dignidade de abadessa depois de se ter entregue a um ou mais homens simultânea ou sucessivamente, quer dentro, quer fora do seu convento, pagará 131 libras, 15 soldos.
5.    Os sacerdotes que quiserem viver maritalmente com parentes, pagarão 76 libras e 1 soldo.
6.    Para todos os pecados de luxúria cometido por um leigo, a absolvição custará 27 libras e 1 soldo; no caso de incesto, acrescentar-se-ão em consciência 4 libras.
7.    A mulher adúltera que queira ser absolvida para estar livre de todo e qualquer processo e obter uma ampla dispensa para prosseguir as suas relações ilícitas, pagará ao Papa 87 libras e 3 soldos. Em idêntica situação, o marido pagará a mesma soma; se tiverem cometido incesto com os seus filhos acrescentarão em consciência 6 libras.
8.    A absolvição e a certeza de não serem perseguidos por crimes de rapina, roubo ou incêndio, custará aos culpados 131 libras e 7 soldos.
9.    A absolvição de um simples assassínio cometido na pessoa de um leigo é fixada em 15 libras, 4 soldos e 3 dinheiros.
10.   Se o assassino tiver morto a dois ou mais homens no mesmo dia, pagará como se tivesse apenas assassinado um.
11.   O marido que tiver dado maus tratos à sua mulher, pagará aos cofres da chancelaria 3 libras e 4 soldos; se a tiver morto, pagará 17 libras, 15 soldos; se o tiver feito com a intenção de casar com outra, pagará um suplemento de 32 libras e 9 soldos. Se o marido tiver tido ajuda para cometer o crime, cada um dos seus ajudantes será absolvido mediante o pagamento de 2 libras.
12.   Quem afogar o seu próprio filho pagará 17 libras e 15 soldos [ou seja, mais duas libras do que por matar um desconhecido (observação do autor do livro)]; caso matem o próprio filho, por mútuo consentimento, o pai e a mãe pagarão 27 libras e 1 soldo pela absolvição.
13.   A mulher que destruir o filho que traz nas entranhas, assim como o pai que tiver contribuído para a perpetração do crime, pagarão cada um 17 libras e 15 soldos. Quem facilitar o aborto de uma criatura que não seja seu filho pagará menos 1 libra.
14.   Pelo assassinato de um irmão, de uma irmã, de uma mãe ou de um pai, pagar-se-á 17 libras e 5 soldos.
15.   Quem matar um bispo ou um prelado de hierarquia superior terá de pagar 131 libras, 14 soldos e y6 dinheiros.
16.   O assassino que tiver morto mais de um sacerdote, sem ser de uma só vez, pagará 137 libras e 6 soldos pelo primeiro, e metade pelos restantes.
17.   O bispo ou abade que cometa homicídio põe emboscada, por acidente ou por necessidade, terá de pagar, para obter a absolvição, 179 libras e 14 soldos.
18.   Quem quiser comprar antecipadamente a absolvição, por todo e qualquer homicídio acidental que venha a cometer no futuro, terá de pagar 168 libras, 15 soldos.
19.   O herege que se converta pagará pela sua absolvição 269 libras. O filho de um herege queimado, enforcado ou de qualquer outro modo justiçado, só poderá reabilitar-se mediante o pagamento de 218 libras, 16 soldos, 9 dinheiros.
20.   O eclesiástico que, não podendo saldar as suas dívidas, não quiser ver-se processado pelos seus credores, entregará ao pontífice 17 libras, 8 soldos e 6 dinheiros, e a dívida ser-lhe-á perdoada.
21.   A licença para instalar pontos de venda de vários géneros, sob o pórtico das igrejas, será concedida mediante o pagamento de 45 libras, 19 soldos e 3 dinheiros.
22.   O delito de contrabando e as fraudes relativas aos direitos do príncipe contarão 87 libras e 3 dinheiros.
23.   A cidade que quiser obter para os seus habitantes ou para os seus sacerdotes, frades  ou monjas autorização de comer carne e lacticínios nas épocas em que está vedado fazê-lo, pagará 781 libras e 10 soldos.
24.   O convento que quiser mudar de regra e viver com menos abstinência do que a que estava prescrita, pagará 146 libras e 5 soldos.
25.   O frade que para sua maior conveniência, ou gosto, quiser passar a vida numa ermida com uma mulher, entregará ao tesouro pontifício 45 libras e 19 soldos.
26.   O apóstata vagabundo que quiser viver sem travas pagará o mesmo montante pela absolvição.
27.   O mesmo montante terá de pagar o religioso, regular ou secular, que pretenda viajar vestido de leigo.
28.   O filho bastardo de um prior que queira herdar a cura de seu pai, terá de pagar 27 libras e 1 soldo.
29.   O bastardo que pretenda receber ordens sacras e usufruir de benefícios pagará 15 libras, 18 soldos e 6 dinheiros.
30.   O filho de pais incógnitos que pretenda entrar nas ordens pagará ao tesouro pontifício 27 libras e 1 soldo.
31.   Os leigos com defeitos físicos ou disformes, que pretendam receber ordens sacras e usufruir de benefícios pagarão à chancelaria apostólica 58 libras e 2 soldos.
32.   Igual soma pagará o cego da vista direita, mas o cego da vista esquerda pagará ao Papa 10 libras e 7 soldos. Os vesgos pagarão 45 libras e 3 soldos.
33.   Os eunucos que quiserem entrar nas ordens, pagarão a quantia de 310 libras e 15 soldos.
34.   Quem por simonia quiser adquirir um ou mais benefícios deve dirigir-se aos tesoureiros do Papa que lhos venderão por um preço moderado.
35.   Quem por ter quebrado um juramento quiser evitar qualquer perseguição e ver-se livre de qualquer marca de infâmia, pagará ao Papa 131 librase15 soldos. Pagará ainda por cada um dos seus fiadores a quantia de 3 libras.

No entanto, para a historiografia católica, o Papa Leão X, autor de um exemplo de corrupção tão grande como o que acabamos de ler, passa por ser o protagonista da «história do pontificado mais brilhante e talvez o mais perigoso da história da Igreja».

Fonte: Rodríguez, Pepe (1997). Mentiras fundamentais da Igreja católica.
Terramar - Editores, Distribuidores e Livreiros -
(1.ª  edição portuguesa,  Terramar, Outubro de  2001 - Anexo, pp. 345-348)
NOTA: Esta é a primeira vez que a Taxa Camarae do papa Leão X aparece na NET em português.
 net/~a/GFEWlafzVc9Gr_CaSiLMwaTa4ic/0/da> 

Como abanar...

ORGASMO COM AJUDA DO MARIDO...!!!!!!!

 Maria não conseguia atingir o orgasmo quando fazia amor com o marido
dela.
Certo dia, ela contou-lhe:
- Amor, esta noite eu tive um sonho incrível. Estávamos a fazer amor
em cima do armário e tinha um preto com um leque que nos abanava e eu
senti tanto prazer ...

Os dois decidem realizar o sonho. Procuram e encontram um preto na
esquina a quem oferecem 500€ para abanar os dois de cima do armário
enquanto fazem amor.

O negro aceita e os três vão para o quarto.
O casal começa a fazer amor e o preto, em cima do armário, abana com
o leque.

Infelizmente ... não dá nenhum resultado
Maria então diz ao Manuel:

- Talvez seja melhor inverter os papéis ... ficas em cima do armário
e ele vem aqui.

O Manuel, meio perplexo, aceita.
O preto sobe para a cama e o Manuel vai para cima do armário.
Pouco tempo depois Maria grita de prazer e atinge o orgasmo.

Quando os dois terminam, o Manuel desce do armário e diz ao preto:
- Viste como é que se abana? ... Preto de merda!!! ...

Reportagem - Fernando Pessa - Praça da Alegria

8-Fado & Teatro,"Hermínia Silva",parte 4.

Dois grandes nomes da Rádio e da Televisão de portugal: Hermínia Silva e Fernando Pessa

A 29 de Abril de 2002, morreu Fernando Pessa


Fernando Pessa, 1902-2002


Foto de Fernando Pessa

Nasceu em Aveiro, em 1902, mas foi criado em Penela, perto de Coimbra onde fez o ensino secundário, no sentido de se preparar para os exames de admissão à "Escola de Guerra". O objectivo de Fernando Pessa era ir para a "tropa", e seguir a carreira militar, como fez o pai, mas "nessa altura havia oficiais a mais, como resultado da primeira Guerra Mundial e na Escola de Guerra só admitiam rapazes que frequentassem o Colégio Militar, em Lisboa", explica Fernando Pessa.
"A minha alcunha era o "Pardal", porque, tal como os pardais, não gostava de ficar fechado numa gaiola. Andava sempre de um lado para o outro", citado na sua biografia não autorizada.
Um sinal, talvez, do que estava para vir, como conta a Imprensa de Lisboa. Nos anos 20, a viver em Lisboa, dedicou-se aos seguros e foi esta a primeira de muitas mudanças:
aconteceu aos 25 anos, quando a convite do dono da empresa de seguros em que trabalhava, viajou para o Brasil. Esteve do outro lado do Atlântico tempo suficiente para se casar com uma brasileira. "Mas ela era ciumenta e o ciúme deu cabo do casamento".
Pessa regressou, então, a Portugal em 1934, cinco anos antes da Grande Guerra. Por graça, como admitiu mais tarde, concorreu a um concurso para locutores na recémcriada Emissora Nacional. Os testes de entrada eram bastante difíceis "principalmente no que respeitava à língua portuguesa. Nós podíamos falar menos mal o inglês, o espanhol e o francês ou outra língua qualquer, até com erros, mas o português tinha que ser sem erros. Uma prova bastante rigorosa. Mas a brincar a brincar consegui ficar em segundo ou terceiro lugar nesse concurso. De maneira que daí a 15 dias comecei a fazer jornalismo sem saber", adianta Fernando Pessa. Acabaria por entrar na empresa e para uma profissão que o acompanharia até ao fim da vida: a de jornalista.
O repórter dos anos 30 ainda se lembra do primeiro trabalho que "consistiu numa reportagem que desenvolvi no exterior, sobre um festival de acrobacia aérea, que na altura se realizou em Lisboa".
Uma rádio amadora onde o "trabalho era feito com base na dedicação e gosto por comunicar, e na curiosidade em descobrir histórias com piada. Eu só me profissionalizei muitos anos mais tarde, quando fui para a estação de rádio inglesa, a BBC, sediada em Londres, na Inglaterra. Os primeiros tempos da Emissora Nacional foram sobretudo tempos de papel e lápis", lembra Fernando Pessa.
Quatro anos depois, Pessa mudava novamente, trocando os microfones portugueses pelos estúdios da mais prestigiada rádio do mundo, a BBC de Londres.

Os anos do "Blitz"


Na BBC, Fernando Pessa, começou por trabalhar com sotaque na secção brasileira e só quando um colega português adoeceu é que ele foi chamado para ler o noticiário. É neste ambiente de excitação profissional que enfrenta as bombas de Hitler que caiem sobre Londres. Mas o barulho das noites londrinas não o incomodava: "as malditas bombas dos alemães, caíram por duas vezes, no prédio onde me encontrava a dormir e nem sequer acordei! Estava habituado a dormir oito horas por dia e assim continuei", relata Fernando Pessa.

O regresso a Portugal


Os anos passaram, a guerra terminou e, em 1947, Pessa regressou a Portugal para, uma vez mais, se ver envolvido em pleno processo histórico mundial. Desta vez, no Plano Marshall de ajuda económica à Europa, organizado pelos Estados Unidos. Mas era pouco e o jornalista dedicava-se também a sonorizar os documentários a que os portugueses assistiam nas salas de cinema. Foi por esta altura, onde se inclui ainda uma breve passagem pelo ramo dos seguros, que casou com Simone Alice Ruffier, filha de uma inglesa e de um americano, que conhecera em Londres.
Um dos primeiros aos microfones da rádio, Fernando Pessa foi o primeiro nos ecrãs da televisão portuguesa, quando apresentou os locutores que garantiriam a emissão Vera Lagoa, Maria Helena Varela Santos e Fialho Gouveia. O nome maior da rádio tinha, por fim, um rosto. Entre 1956 e 1976 trabalhou na RTP como colaborador, deixando para a História histórias como a do Leão de Rio Maior.
Fernando Pessa torna-se uma das figuras mais populares da RTP, embora só integrando os quadros da empresa após o 25 de Abril de 1974.
"Nunca me deixaram pertencer ao quadro do pessoal, tal como tinham impedido o meu regresso à Emissora Nacional, sempre pelo mesmo motivo: a minha estadia em Inglaterra", recorda Fernando Pessa que, no entanto, nunca se sentiu afectado pela Censura, porque escrevia as coisas de maneira a dar a volta ao "lápis azul".
25 de Abril de 1974, Portugal fez uma revolução e Pessa registou mais uma etapa. Repórter que nunca quis ser chefe "o seu gosto era andar na rua", disse dele Fernando Baslinha, um dos directores da RTP.
Pessa mostrou durante anos ao País os seus bilhetes postais. Hoje, é a imagem de um repórter atarefado e sempre de microfone na mão que todos guardam de Fernando Pessa, o jornalista que popularizou a expressão "E esta, hein!?".
Pelo seu trabalho, como repórter da II Guerra Mundial, Fernando Pessa foi distinguido com a Ordem do Império Britânico. E, em Portugal, a 10 de Junho de 1981, recebeu o título de Comendador.

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