Previsão do Tempo

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Rosa Maria Correia dos Santos Mota, nasceu a 29 de Junho de 1958


Rosa Maria Correia dos Santos Mota
, conhecida apenas por Rosa Mota, (Porto, 29 de Junho de 1958) é uma atleta portuguesa já fora de actividade. Tornou-se conhecida principalmente pelas suas prestações na Maratona, sendo considerada por muitos como uma das melhores corredoras do século XX nessa especialidade.
Em criança corria pelas vielas da Foz para fugir ao medo do escuro. Nessa altura o atletismo não era a sua grande paixão, preferia a natação e o ciclismo. Foi obrigada a optar pelo atletismo porque era a modalidade mais económica.
Em 1980 conheceu José Pedrosa que viria a ser o seu treinador. A primeira maratona feminina que existiu, decorreu em Atenas na Grécia durante o Campeonato Europeu de Atletismo em 1982, foi também a primeira maratona em que Rosa Mota participou; embora não fizesse parte do lote das favoritas, Rosa bateu facilmente Ingrid Kristiansen e ganhou assim a sua primeira maratona.
Em 1980 , Rosa Mota padeceu de estranha doença : asma de esforço. Saiu do FC Porto e foi para o CAP. Valeu –lhe o médico e amigo José Pedrosa que a tratou e lhe lançou o desafio da maratona .
Nessa altura o seu treinador era Pompílio Ferreira.
Em 1982,em Atenas, sagrou-se Campeã da Europa exactamente no percurso feito pelo soldado Filipíades para anunciar a victória sobre Tebas na batalha de Maratona. Esta foi a primeira vez que correu uma marota.

CAMPEONATO DO MUNDO DE 83
Na Maratona do 1º Campeonato do Mundo de Atletismo, realizado em Helsínquia, Rosa Mota andou metade da Maratona no pelotão da frente. Depois caiu para o 10º lugar, recuperado muito na parte final. Ficou no que alguns consideram o pior dos lugares, o quarto, a 37segundos da medalha de bronze. Bateu claramente o seu record pessoal mas não chegou para medalhas.
Aos 20 km foi atacada pela dor ciática que a apoquentava havia dias. Reencontrou-se e passou muitos atletas.
O sucesso passou a ser uma das imagens de marca de Rosa Mota que invariavelmente, termina bem classificada em todas as maratonas de prestígio. Na primeira maratona olímpica que decorreu em Los Angeles em 1994, ganhou a medalha de bronze. O seu recorde pessoal da distância foi conseguido em 1985 na maratona de Chicago com o tempo de 2 horas, 23 minutos e vinte e nove segundos.
Em 1986 é campeã da Europa e em 1987, campeã do Mundo em Roma; em 1988, ganha o ouro olímpico em Seoul, quando a 2 quilómetros da meta atacou Lisa Martin, ganhando com treze segundos de avanço.
Em 1990 voltou a Boston para ganhar essa corrida pela terceira vez, vencendo desta vez Uta Pippig. Depois disso, Rosa foi a Split, defender o seu título de Campeã Europeia da Maratona. Atacando desde o início, Rosa Mota chegou a ter um avanço de um minuto e meio sobre Valentina Yegorova que no entanto, aos 35 quilómetros conseguiu apanhá-la; as duas lutaram arduamente pela vitória que no final, sorriu a Rosa Mota com apenas cinco segundos de vantagem. Até hoje (2005), a conquista da maratona por três vezes em Campeonatos do Mundo, tanto feminino como masculino, é um exclusivo de Rosa Mota
Considerada uma Embaixatriz do Desporto, ganhou o Prémio Abebe Bikila pela sua contribuição no desenvolvimento do treino das corridas de longa-distância. Este prémio foi-lhe atribuído no final da Corrida Internacional da Amizade, patrocinada pelas Nações Unidas e entregue antes da maratona de Nova Iorque.
A nossa Rosinha, como é carinhosamente apelidada por muitos portugueses, é uma das personalidades mais populares do desporto em Portugal no século XX, juntamente com Eusébio, Carlos Lopes e Luís Figo.
Em 2004, Rosa Mota transportou a chama-olímpica pelas ruas de Atenas antes dos Olimpíadas de 2004.
No Brasil, Rosa Mota também tem grande popularidade já que é a maior vencedora feminina de todos os tempos da mais famosa corrida de rua do país, a Corrida São Silvestre, disputada nas ruas de São Paulo anualmente no último dia de cada ano. Rosa venceu a prova por cinco vezes.

A Convenção de Gramido realizou-se a 29 de Junho de 1847

Convenção de Gramido

Foi aqui que foi assinada a convenção do Gramido


Realizada a 29 de junho de 1847, a Convenção do Gramido (Valbom, Gondomar) foi imposta por forças militares estrangeiras - espanholas e inglesas -, para que os princípios de manutenção da monarquia defendidos pela Quádrupla Aliança de 1834 se mantivessem em Portugal. Assim, esta convenção entre os estrangeiros da Quádrupla Aliança e a Junta do Porto teve como objetivo a finalização da guerra civil ou revolta da Maria da Fonte e da Patuleia que em Portugal tinha oposto os Cartistas (defensores da Carta Constitucional outorgada em 1826 por D. Pedro IV) aos Setembristas (liberais radicais) entre 1846 e 1847.
Como reação da parte vencida às perseguições subsequentes à Convenção do Gramido surgiram em 1848 jornais contestatários ao regime cabralista e a Carbonária Portuguesa, situação que culminaria com a insurreição militar da Regeneração, em 1851. Os representantes das diferentes partes na Convenção do Gramido foram o general César de Vasconcelos (Junta do Porto), o marquês de Loulé (par do Reino), o tenente general D. Manuel de la Concha, conde de Cancellada e o coronel Buenaga (Espanha) e o coronel Wilde (Inglaterra). D. Manuel de la Concha, general das forças espanholas, tinha sido obrigado a defrontar o exército popular dirigido pelo conde das Antas para conseguir entrar no Porto e levar a cabo a pacificação materializada na Convenção de Gramido. As ações convencionadas foram as de ocupação da cidade do Porto e de Vila Nova de Gaia a partir do dia 30 de junho desse ano pelas forças armadas espanholas - que tinham entrado pelo Alentejo e por Trás-os-Montes - para pacificar o território, a rendição e entrega pacífica das armas por parte do exército da Junta do Porto sem exercício de represálias, com direito a conservarem os seus pertences e de circulação livre, o compromisso por parte das forças de intervenção em reforçar a condição dos oficiais do antigo exército Real e o zelar pela segurança dos habitantes portuenses e da sua propriedade por parte das forças Aliadas.

29 DE JUNHO - ACONTECIMENTOS NESTE DIA

Angelico Vieira


Angélico Vieira morreu, avança a TVI

Angélico Vieira morreu, avança a TVI. O cantor não sobreviveu ao trágico acidente na A1, junto à saída de Estarreja, ocorrido na madrugada de sábado, quando seguia ao volante de um BMW e rebentou um pneu em andamento.

O actor e cantor, ex D´ZRT, de 28 anos, sofreu um traumatismo crânio-encefálico grave e foi submetido a uma cirurgia que durou mais de cinco horas e esteve ligado a um sistema de suporte de vida, em coma induzido.

Apesar dos esforços das equipas médicas, as lesões eram demasiado graves e Angélico acabou por não resistir.

Familiares, amigos e fãs estão inconsoláveis com a morte do actor de «Morangos com Açúcar». Na segunda-feira, à noite, familiares, amigos e fãs do cantor concentraram-se à porta do hospital, no Porto, numa vigília que arrancou às 21:00.

A iniciativa partiu da agente de Angélico, Cristina Paiva, que apelou a que todos os participantes levassem uma vela «para fazer uma corrente de luz durante meia hora».

Outro dos passageiros que seguia no BMW conduzido por Angélico morreu após ser projectado do veículo e ter sido atropelado por um automóvel que vinha mais atrás.

Morreu Angélico Vieira



Sandro Milton Vieira Angélico nasceu a 31 de dezembro de 1982, em Lisboa. A rampa de lançamento deste ator e músico português surgiu em 2004, com a sua participação na novela juvenil da TVI.
Antes disso, Angélico Vieira começou o seu percurso como modelo, integrando a agência DXL Models, enquanto estudava gestão de empresas. A licenciatura nunca chegou a ser concluída, uma vez que depois de ter integrado o elenco de «Morangos Com Açúcar», o artista nunca mais parou.
O jovem ator desempenhou o papel de «David» e conheceu aquela que seria a sua namorada durante muito tempo, a atriz Rita Pereira. A mediática relação durou cerca de cinco anos e quando chegou ao fim, em 2009, fez correr muita tinta na imprensa nacional.
Esta participação na série juvenil trouxe-lhe igualmente a oportunidade de vingar na indústria musical portuguesa.
«Desde sempre fui um apaixonado por música, muito influenciado pelos meus dois tios que comigo cresceram. Um tinha um grupo de rap quando nem se ouvia falar de hip hop nas rádios, e ficavam lá em casa a ensaiar, e eu sempre muito atento. O outro tinha como melhor amigo um DJ e passavam manhãs inteiras a organizar pastas com os mais diversos tipos de música, desde house a kuduru, kizomba, reggae, pop, r&b... Com eles, eu ouvia de tudo», pode ler-se no site oficial do cantor.
Juntamente com os colegas de elenco, Edmundo Vieira, Vítor Fonseca Paulo Vintém,Angélico Vieira assumiu o papel de líder da banda D'ZRT, uma «boysband» que acabou por se tornar um dos maiores fenómenos da música nacional.
Foram três anos cheios de sucessos para «a banda dos Morangos Com Açúcar», vendendo milhares de discos, atuando nas salas mais emblemáticas de norte a sul do país e arrastando consigo uma legião de fãs.
Paralelamente, Angélico continuou a apostar na sua carreira na representação, integrando inúmeros projetos de ficção nacional no canal de Queluz de Baixo, «Doce Fugitiva»«Feitiço de Amor» e «Espírito Indomável», e participando ainda no filme «20.13 Purgatório», de Joaquim Leitão, em 2006.
A carreira como ator também alcançou notoriedade além-fronteiras. Em 2007, Angélico Vieira rumou ao Brasil para integrar o elenco da novela «Dance, Dance, Dance», da Rede Bandeirantes.
Em 2008, Sandro, nome pelo qual era tratado pelos familiares e amigos mais próximos, decidiu lançar-se como artista a solo, iniciando o processo de composição daquele que seria o seu primeiro álbum. «Angélico» foi lançado em setembro de 2008, sendo logo anunciado como disco de ouro.
No passado sábado, dia 25 de junho de 2011, Angélico Vieira iria apresentar o seu segundo álbum de originais, no espetáculo «Morangomania», mas viu-se impossibilitado de comparecer no evento devido ao violento acidente de automóvel que sofreu, às 3 horas da madrugada, e que lhe provocou um grave traumatismo crânio-encefálico.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O Modernismo em Portugal

A POP ART

O arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa, Sofia Chotek, foram assassinados a 28 de Junho de 1914


Terrorista Gavrilo Princip executa o arquiduque e Sofia em Sarajevo



ASSASSINATO DEFRANCISCO FERNAND





Francisco Fernando


No dia 28 de junho de 1914, no aprazível verão de Sarajevo, capital da província austríaca da Bósnia-Herzegovina, na região dos Balcãs, ocorreu um atentado que mudou o destino de milhões de europeus e de boa parte do mundo. O arquiduque Francisco Ferdinando e sua esposa, Sofia Chotek, foram assassinados a tiros por um jovem de origem sérvia, chamado Gavrilov Princip. O terrorista com aqueles disparos demonstrava o repúdio do seu grupo étnico à presença austríaca, num ato que tomou dimensões catastróficas.
O enorme carro oficial que conduzia Francisco Ferdinando e sua esposa pelas ruas de Sarajevo, naquela manhã de sol do verão balcânico, era antes de tudo uma temeridade. Andava com a capota arriada, e o casal, sob o ponto de vista da segurança, estava completamente exposto a qualquer tipo de atentado, fosse a pistola ou a bomba. Cabrinovic, um dos sete terroristas sérvios-bósnio que estavam no meio da multidão que se postava pelas calçadas, assim que viu o cortejo de seis automóveis passar, lançou o petardo diretamente sobre o que conduzia o arquiduque e sua esposa.  Nesse primeiro momento do atentado, que desdobrou-se em dois atos ao longo daquele dia fatídico, graças ao motorista ter acelerado a viatura, a explosão deu-se debaixo das rodas de um outro automóvel que vinha atrás, ferindo dois membros da comitiva de Sua Alteza. O arquiduque Ferdinando, furioso com o desleixo e a negligência do pessoal local que lhe devia dar proteção, assim que completou a visita ao prefeito, resolveu novamente se expor. Cismou em fazer uma visita aos feridos no atentado da manhã, recolhidos no hospital Sarajevo.




Os Tiros


"Sopherl! Sopherl! Sterbe nicht! Bleibe am Leben für unsere Kinder!"
(Sofia, Sofia! Não morra! Fique viva para nossos filhos!)
Arquiduque Ferdinando para sua mulher Sofia




Então deu-se o fado. À tarde, o motorista, não sabendo exatamente onde era o endereço, enviesou-se por uma rua errada. Ao ser advertido pelo governador Potiorek, o hospedeiro do ilustre casal, tratou de dar uma ré, indo parar bem em frente ao café Shiller, onde se encontrava um dos outros terroristas. O jovem Gavrilov Princip nem pôde acreditar quando, como um caçador surpreendido por sua presa, viu suas vítimas a poucos passos dele. Rapidamente adiantou-se para o veículo e de pouca distância disparou diretamente sobre o casal visitante. Encerrava assim o segundo ato do atentado de Sarajevo.


O arquiduque foi ferido no pescoço, enquanto sua mulher teve o abdome perfurado. Ele ainda lhe murmurou algo antes de morrer, mas ela não durou muito mais. Ao serem levados até o palácio governamental, ambos  chegaram mortos.

28 de Junho - acontecimentos neste dia

Efemérides do dia 28 de junho

Efemérides do dia 28 de junho



Principais acontecimentos registados no dia 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho Gay:
1630 - Carta régia reafirma o impedimento de desempenho de cargos públicos aos judeus, em Portugal.
1712 -- Nasce o filósofo francês Jean-Jacques Rousseau, autor de "Contrato Social", "Origem e Fundamento da Desigualdade entre os Homens" e "Devaneios do Caminhante Solitário".
1759 - É instituída, por alvará, a instrução secundária em Portugal. Extinção das escolas jesuítas.
- A utilização da "A Arte da Gramática Latina", no ensino, é substituída pelo "Novo Método de Estudar" do padre António Pereira de Figueiredo.
1838 -- Coroação da rainha Vitória, do Reino Unido.
1867 - É inaugurado o monumento a Luís Vaz de Camões, em Lisboa.
- Nasce o dramaturgo italiano Luigi Pirandello, Prémio Nobel da Literatura em 1934, autor de "Seis Personagens à Procura de Autor".
1905 - Motim dos marinheiros do couraçado russo Potemkin.
1914 - O arquiduque Francisco Fernando, príncipe herdeiro do império Austro-Húngaro, é assassinado em Sarajevo, por um nacionalista sérvio. O homicídio marca o começo da Grande Guerra 1914-18.
1919 - Assinatura do Tratado de Paz de Versalhes da Grande Guerra 1914-18.
1927 - O professor e neurocirurgião português Egas Moniz, Prémio Nobel da Medicina em 1949, faz a primeira angiografia cerebral.
1950 -- As tropas norte-coreanas tomam a cidade de Seoul, na Coreia do Sul.
1954 -- Começa a retirada das forças francesas estacionadas no Vietname.
1959 - É inaugurado o atual Estádio 1º de Maio, em Lisboa.
1967 -- Israel declara a reunificação de Jerusalém após a conquista da cidade, na Guerra dos Seis Dias.
1969 -- Trava-se a chamada Batalha de Stonewall, em Nova Iorque, assalto policial a um grupo de homossexuais. A data passou a ser Dia Internacional do Orgulho Gay.
1976 -- Independência das ilhas Seychelles.
1984 - Barreiro passa a cidade.
1985 -- É criada a UCCLA -- União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa.
- Os CTT-TLP completam a automatização da rede telefónica portuguesa com a eliminação dos últimos 4.300 telefones manuais.
- Os EUA aprovam a pena de morte para o pessoal militar condenado por espionagem, em tempo de paz.
1991 - É dissolvido o COMECON, aliança económica de seis países da Europa de Leste com o Vietname e a Mongólia, criada em 1949.
1998 - Primeiro referendo em Portugal. É rejeitado o alargamento das situações para a despenalização do aborto.
1999 - João Paulo II assina o decreto para a beatificação de Francisco e Jacinta Marto.
2001 - O Governo de Belgrado entrega o antigo presidente da Jugoslávia Slobodan Milosevic ao Tribunal Penal Internacional.
2004 - É feita a transferência do poder no Iraque, dois dias antes do esperado. O administrador norte-americano Paul Bremer abandona o país.
- Os EUA e a Líbia restabelecem relações diplomáticas, ao fim de 24 anos.
2005 - Morre Mário Caetano Pereira, 73 anos, médico, pioneiro da cirurgia vascular e dos transplantes renais e hepáticos, em Portugal.
- Eleições regionais na Galiza. O Partido Popular de Fraga Iribarne é afastado. Pela primeira vez, a coligação de esquerda forma Governo.
- O Vaticano abre o processo de beatificação de João Paulo II.
2006 - Entra em vigor a nova Lei do Arrendamento Urbano.
- É lançado o portal NETemprego.
- Israel inicia a ofensiva militar no sul da Faixa de Gaza para resgate do soldado e do colono capturados dia 25 de junho.
- O Montenegro adere às Nações Unidas.
2007 - O ex-Chefe de Estado Mário Soares é indigitado pelo governo para presidir à Comissão de Liberdade Religiosa, substituindo no cargo o social-democrata Menéres Pimentel.
- É aprovado o Programa dos Tectos de Emissões Nacionais, PTEN até 2010 relativos ao dióxido de enxofre (SO2), aos óxidos de azoto (NOx, compostos orgânicos voláteis não metânicos) e à amónia.
- É dado por concluído o processo de transformação do Exército, iniciado há dois anos e que extinguiu as regiões militares, com a publicação dos decretos regulamentares que criam a Força Operacional Permanente do Exército (FOPE) e estabelecem as atribuições, organização e competências da Inspecção-Geral do Exército do Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército.
- A Comissão Europeia inclui a TAAG, Linhas Aéreas de Angola, na "lista negra" de companhias áreas impedidas de voar no espaço europeu.
- Dina Rodrigues, a luso-descendente que em junho de 2005 contratou quatro homens para assassinarem uma criança de seis meses, é condenada a prisão perpétua pelo Supremo Tribunal da Cidade do Cabo, África do Sul.
- O livro "Northern lights" ("Os reinos do Norte"), de Philip Pullman, é escolhido via internet como o melhor de entre o lote de 70 vencedores do Carnegie Medal, prémio que distingue o livro infanto-juvenil do ano em língua inglesa, recebendo o "Carnegie dos Carnegies".
2008 - A CGTP promove 17 manifestações e concentrações nas capitais de distrito do País, no âmbito de uma "ação geral de protesto e luta" descentralizada contra a revisão do Código do Trabalho e o agravamento das condições de vida. Em Lisboa, cerca de 30 mil saíram para a rua
- A Polícia Judiciária recolhe sete cápsulas de bala e outros vestígios próximo do Pavilhão Arena, em Portimão, alvejado durante a noite quando decorria um jantar do PS/Algarve, que contou com a presença do primeiro-ministro José Sócrates
- As relações entre Portugal e a Santa Sé, a União Europeia e o Tratado de Lisboa, África e Timor-Leste foram os assuntos abordados entre o Papa Bento XVI e Cavaco Silva, recebido numa audiência no Vaticano
2010 - O Presidente da República dá 'luz verde' ao pacote de medidas de austeridade, entre as quais se encontram o aumento de um por cento em todas as taxas de IVA e ainda as subidas do IRS (retroativa ao início do ano, através da cobrança do adicional de 1 ou 1,5%).
- Morre, aos 77 anos, o dramaturgo, poeta, crítico, ensaísta e artista plástico Jorge Guimarães.
- Morre, aos 92 anos, Robert Byrd, congressista e senador de maior longevidade na história dos Estados Unidos, que passou do Ku Klux Klan para as fileiras democráticas, apoiando a guerra do Vietname e opondo-se à do Iraque.
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Este é o centésimo septuagésimo nono dia do ano. Faltam 186 dias para o termo de 2011.
Pensamento do dia: "A fingida caridade do rico não passa de mais um luxo. Ele alimenta os pobres como cães e cavalos". Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo e escritor francês.
Lusa/Fim.

HINO AO CAVADOR DO dOURO

Para um dia bem disposto

Um advogado recém-formado abriu um escritório num luxuoso prédio no centro da cidade. Depois de alguns dias, irritou-se com a falta de clientes.
Finalmente viu um homem entrar e rapidamente agarrou no telefone, a fingir estar a falar com alguém:
- Ah, foi? E o que é que lhe disseram? Que somos os melhores? Bom, talvez tenham exagerado um bocado. Muito bem, mas não vamos comparecer na sala do tribunal; confiamos esses assuntos à nossa equipa de auxiliares. Está tudo providenciado. Esteja descançado que uma das nossas secretárias fica em cima do assunto.
O advogado desligou e voltou-se para o homem:
- Em que posso servi-lo?
- Em nada. Sou técnico da PT e vim ligar o telefone.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Morreu Salvador Caetano, o rosto da Toyota em Portugal




Morreu Salvador Caetano, o rosto da Toyota em Portugal
Por Pedro Crisóstomo


Salvador Caetano, fundador do grupo que, com o seu nome, representa a Toyota em Portugal, morreu hoje aos 85 anos, vítima de doença prolongada.


De acordo com a agência Lusa, o corpo do empresário vai estar em câmara ardente na capela de Santo Ovídio, em Gaia, indo a enterrar no cemitério de Vilar de Andorinho.

Há alguns anos que estava afastado das funções executivas do grupo, actualmente presidido por uma das filhas, Maria Angelina Caetano Ramos. Só em Fevereiro do ano passado deixou a presidência da Toyota Caetano Portugal, a principal participada da empresa familiar que o faria ser conhecido como o “senhor Toyota”.

Salvador Caetano começara a trabalhar aos 11 anos e chega, mais tarde, a ir para Londres aprender inglês para poder negociar a entrada da Toyota em Portugal.

A rede de concessionários da Toyota é constituída quatro anos depois de ficar com o exclusivo da representação da marca e é nessa altura que os japoneses adquirem 27 por cento do capital da Salvador Caetano. Hoje, o grupo representa dezenas de outras marcas e tem três grandes unidades de negócio que ultrapassam muito além aquela aliança.

Logo em 1982, a BMW é representada pelo empresário através da Baviera, quando já tinha fundado a holding da família. É nessa altura que, embalado com o crescimento da economia nacional nessa década, desenvolve parcerias com outros empresários, nomeadamente no Norte, com Laurindo Costa, da construtora Soares da Costa, ou Belmiro de Azevedo, da Sonae, proprietária do PÚBLICO.

Aí já tinha fundado uma fábrica – depois convertida para montagem de veículos comerciais – que no início dos anos 1970, em Ovar, tinha capacidade de produção de 50 automóveis por dia.

A ambição e a mão-de-ferro na gestão dos negócios que lhe reconhece quem é do seu círculo de amigos fizeram-no ainda sonhar ver nascer em Portugal uma fábrica da Toyota que pudesse exportar para toda a Europa.

O crescimento do grupo tornou-se mais visível a partir dos anos 90. O grupo entra no negócios do aluguer de viaturas, da gestão de frotas e de centros de serviços, ao mesmo tempo que vai crescendo também do outro lado da fronteira. Em 2008, o grupo tinha nos quadros mais de 6600 funcionários e estava presente em Espanha, em Inglaterra (um país de quem, desde cedo, Salvador Caetano esteve próximo), Alemanha, Cabo Verde e Angola.