Previsão do Tempo

terça-feira, 31 de julho de 2012

Revista de Imprensa de 31 de julho



Relvas,Relvas e Relvas









Jô Soares entrevista Marina Mota 27/07/2012

POR ESTE RIO ACIMA - um rio de ouro



Dedicado a todos os apaixonados por este rio maravilhoso e a toda a sua envolvência paisagística e humana. Um rio de Ouro por onde desceu Portugal.


O original Roxanne's Tango

Queijo da Serra envelhecido em Vinho do Porto



A Casa Matias de Carragosela, Seia e a empresa Niepoort, de vinhos do Porto, juntaram-se nesta ideia inovadora.
Tomara que funcione.

A 31 de Julho de 2001, morre, no Hospital Militar de Lisboa, Francisco da Costa Gomes


Francisco Costa Gomes

Nasceu em Chaves a 30 de Junho de 1914, tendo falecido em 31 de Julho de 2001.
Filho de António José Gomes e de Idalina Júlia Moreira da Costa. Seus pais eram de origem camponesa com posses medianas. O pai, capitão do Exército, morre quando o filho tinha apenas 7 anos.
Casou com Estela da Costa Gomes em 1952. Do seu casamento tem apenas um filho.

CARREIRA ACADÉMICA

Frequentou o Colégio Militar de 1925 a 1931.
Licenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade do Porto, em 1944 com distinção.

CARGOS DESEMPENHADOS ATÉ À PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

Alistou-se em 1931, escolhendo a arma de Cavalaria. Foi colocado no Regimento de Cavalaria 9, sendo promovido a alferes em 1935. Iniciou a sua prestação de serviço na Guarda Nacional Republicana. Entre 1945 e 1946 prestou serviço no quartel-general do Supremo Comando Aliado do Atlântico, em Norfolk, nos Estados Unidos, tornando-se profundo conhecedor dos assuntos NATO (OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte). Participou em várias conferências daquela organização.
Exerceu sucessivamente as funções de subchefe e chefe do Estado-Maior da província de Macau de 1949 a 1951, tendo assistido ao desenrolar da guerra da Coreia. Em 1952, deu aulas no Colégio São João de Deus, acumulando com as suas funções militares.
Desempenhou o cargo de subsecretário de Estado do Exército, em 1958, tendo estado envolvido na intentona militar de Abril de 1961 com o general Botelho Moniz, então ministro da Defesa, e em virtude disso foi exonerado dessas funções.
É durante o exercício dessas funções que envia a primeira missão militar de observação à Argélia com o objectivo de preparar futuramente as tropas portuguesas para enfrentarem a guerra subversiva.
Criou a Companhia de Caçadores de Lamego para preparar tropas antiguerrilha, atitude tomada depois da visita, em 1958, a Angola, Guiné, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Exonerado das funções de subsecretário em 1961, é afastado e enviado para o quartel de Beja.
Exerceu as funções de docente no Curso de Altos Comandos, no Instituto de Altos Estudos Militares entre 1962 e 1965, como brigadeiro.
Exerceu as funções de 2.º comandante da Região Militar de Moçambique a partir de 1965, onde se manteve quatro anos.
Em 1970, exerceu as funções de comandante da Região Militar de Angola, onde procedeu à remodelação do comando-chefe e é o impulsionador da ideia de entendimento militar com a UNITA (União para a Independência Total de Angola), entendimento este quebrado em 1972, por erros não imputáveis ao seu comando. É nomeado para exercer o cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas a 12 de Setembro de 1972, em substituição do general Venâncio Deslandes.
É exonerado do cargo em Março de 1974 , pouco antes do 25 de Abril, por se ter recusado à prestação de lealdade ao governo de Marcelo Caetano.
Foi um dos sete militares que compuseram a Junta de Salvação Nacional, em Abril de 1974, após o golpe de estado que derrubou o regime do Estado Novo.
De 25 de Abril a 30 de Setembro de 1974 exerceu as funções de chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas com prerrogativas de primeiro-ministro.
Assume a Presidência da República por indicação da Junta de Salvação Nacional, devido à demissão do general Spínola a 30 de Setembro de 1974.
Ocupará o cargo de Presidente da República até 27 de Junho de 1976, altura em que se realizaram as eleições que levaram à Suprema Magistratura da Nação o general Ramalho Eanes.

PRINCIPAIS OBRAS PUBLICADAS

Sobre Portugal: Diálogo com Alexandre Manuel, Lisboa, Regra do Jogo, 1979.
Visages de Corée, Lisboa, s.e., 1981.

Ecosocialismo, Uma Alternativa Verde para a Europa, em co-autoria com Carlos Antunes e Isabel do Carmo, Lisboa, Divergência, cop. 1990.

Ao nos referirmos a esta personalidade, não nos referimos apenas ao homem que foi Presidente da República em momento crucial - o da consolidação do 25 de Abril. Referimo-nos a esta personalidade no seu todo.
Os homens não devem ser olhados apenas pelo que foram ou representaram num dado momento da história.
Costa Gomes tinha uma exemplar folha de serviços militares. Uma formação militar virada para a técnica. Um contacto com o exterior frequente que lhe deu a percepção da inovação tecnológica, e uma noção realista da política internacional.
Chamado para o governo por Botelho Moniz,então ministro da Defesa , é-lhe entregue a missão de reorganização das Forças Armadas. Tem aqui a possibilidade de aplicar a experiência adquirida. São palavras suas, dadas em entrevista ao Diário de Lisboa, em Julho de 1976:
"Em 1958 - mais precisamente no dia 4 de Abril de 1958, saiu um diploma reorganizando militarmente o Ultramar em função do auxílio que ele pudesse prestar à Metrópole numa guerra convencional... a reorganização a que me refiro nem sequer admitia a hipótese duma guerra subversiva e estava tão afastada da realidade africana que nem sequer contemplava a possibilidade de virmos a enfrentar uma guerra dentro de pouco tempo".
A reorganização que então fez, acabou por não se concretizar. No entanto, dá-nos a ideia do perfil desta personalidade realista e prática.
Costa Gomes demonstrou sempre um carácter firme na defesa das ideias em que acredita. São disso exemplo a defesa pública de uma solução política para a guerra no Ultramar, em Abril de 1961, a recusa do pactuar com os generais, em Março de 1974, ainda que tais decisões tivessem consequências negativas para a sua vida pessoal e profissional. Indicado para assumir a Presidência da República, após a demissão de António de Spínola, em Setembro de 1974, assumiu a missão de levar o País às primeiras eleições livres e democráticas. Terminou a sua missão com sucesso, apesar de ter que percorrer um caminho difícil e cheio de percalços.
Poderia ter parado aqui. O seu valor e mérito estavam sobejamente demonstrados. Sempre negou ser um político. Sempre se afirmou um militar.
Após a sua saída da Presidência da República, trabalhou no seio do Conselho Mundial da Paz, do qual foi vice-presidente e presidente do Comité Português.
Todas as suas atitudes, no entanto, apesar de estarem dentro do campo militar ou relacionadas com ele, foram sempre políticas.

31 DE JULHO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO A Alemanha inicia a República de Weimar. O nazi Hermann Goering dá ordens para a "solução final da questão judaica". Fundado o Partido Nacionalista Basco. Fidel Castro entrega a liderança de Cuba ao irmão, Raul Castro. Nasceram Jean Dubuffet e J.K. Rowling. Antoine de Saint-Exupéry desaparece no Mediterrâneo. James Taylor e "You've got a friend".

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Magus Maximus



Magus Maximus


Este filme tem uma espécie de anti-dramático estrutura: Durante o não do protagonista toda a platéia cai no sono. A trama está indo direto para o ponto zero ...

A Verdadeira Crise

João Couto partilhou a mensagem de A. João Soares consigo.
A. João Soares
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Revista da imprensa de 30/07/2012



A 30 de Julho de 1930 é criada a "UNIÃO NACIONAL"


Salazar e o Estado Novo

Henry Ford, nasceu a 30 de Julho de 1863

 
Henry Ford, nasceu a 30 de Julho de 1863. Foi o primeiro de seis filhos, a quem os pais – emigrantes escoceses nos Estados Unidos – puseram o nome de Henry Ford. Mal imaginavam que o nome de família viria a tornar-se famoso através da mítica marca de automóveis FORD. A sua mãe faleceu quando tinha apenas doze anos. Frequentou escolas rurais até aos seus quinze anos, trabalhando tambem na quinta do seu pai, apesar disso foi desde cedo que o pequeno Henry começou a demonstrar interesse pela mecânica, em detrimento dos trabalhos de campo, tendo sempre demonstrado habilidades para invenções, particularmente na mêcanica. Tirou o curso numa escola de comércio, todavia procurava sempre aumentar os seus conhecimentos de mecânica.
Depois dos estudos Henry Ford foi trabalhar para a Westinhouse Engine ocorrendo ai o seu primeiro contato com um motor de combustão interna em 1885
Henry Ford saiu da terra natal Dearborn, no Michigan, aos 16 anos de idade para trabalhar como aprendiz de mecânico na cidade vizinha de Detroit. A partir desse momento, nunca mais parou. Em 1891, tornou-se engenheiro e depressa iniciou as suas experiências pessoais, tendo montado o primeiro motor em cima da banca da sua própria cozinha. O seu sonho era construir um automóvel, a preços considerados acessíveis. Conseguiu.
Henry Ford foi um empreendedor estadunidense, fundador da Ford Motor Company e o primeiro a aplicar amontagem em linha de forma a produzir, em massa, automóveis a um preço acessível. conseguiu. Este feito não é notável apenas pelo facto de ter revolucionado a produção industrial mas, também, porque influenciou de tal forma a cultura moderna que enes académicos, sociólogos e historiadores identificam esta fase social e económica da história como Fordismo, geralmente relacionado, também, com o taylorismo.
Em 1886 herdou cerca de 33 hectares de terreno do seu pai. A razão deste retorno às terras foi seu noivado com Clara J. Bryant, com quem acabou por se casar. Fundou a Ford Motor Company com a ajuda de investidores em 16 de junho de 1903, sendo o primeiro a aplicar a montagem em linha de forma a produzir, em massa, automóveis a um preço acessível. Em apenas cinco anos ultrapassou os seus concorrentes, transformando-se no maior produtor de automóveis do mundo. Henry Ford em 1908 apresenta o mítico Ford Model T que iniciou uma nova era no modo de transporte e que, imediatamente, foi um enorme sucesso, sendo um dos automóveis mais vendidos de todos os tempos.


1908 - O Ford T, primeiro automóvel produzido em série, começa a ser vendido nos EUA, ao preço de 825 dólares.

domingo, 29 de julho de 2012

Manuel Alegre e Carlos Paredes - "Poemarma" do disco "É preciso um país"...

A mais pura verdade!

Casamento Princesa Diana & Charles - Inglaterra 29 de Julho de 1981



Casamento da Princesa Diana com o Principe Charles, 29 de Julho de 1981.
O vídeo mostra a chegada da noiva e a entrada da Princesa Diana na Catedral St. Paul's - Londres, Inglaterra
Estima-se que uma multidão de 600.000 pessoas acompanhou o casamento nas ruas de Londres
Musica da Entrada da Noiva: "Trumpet Voluntary" de Jeremiah Clarke

Mikis Theodorakis nasceu na ilha grega de Chios no dia 29 de julho de 1925



Mikis Theodorakis nasceu na ilha grega de Chios no dia 29 de julho de 1925. Ainda criança ele foi atraído pela música folclórica da Grécia, e após ouvir a "Nona Sinfonia" de Ludwig von Beethoven, decidiu tornar-se compositor. Ele recebeu uma formação musical tanto no seu país natal como no Conservatório de Paris, onde estudou com Olivier Messiaen. Seu talento natural para a música foi imediatamente reconhecido, e logo solicitaram que compusesse partituras cinematográficas e música para balés. Em 1959 seu balé Antígona foi apresentado no Covent Garden em Londres.

Alexis Charles-Henri-Maurice Clérel de Tocqueville nasceu em Paris, em 29 de julho de 1805

Alexis Charles-Henri-Maurice Clérel de Tocqueville nasceu em Paris, em 29 de julho de 1805
e morreu em Cannes, a 16 de abril de 1859. Viveu, portanto, o período mais atribulado da História francesa durante o século XIX. Ele nasceu pouco tempo após o Terror da Revolução Francesa (sobre a qual escreveria uma obra clássica). A infância transcorreu sob as vicissitudes de Napoleão. Assistiu à restauração da monarquia sob Luís XVIII e Carlos X (a quem seu pai serviu) e à sua subseqüente derrubada por Luís-Felipe. A seguir veio a Revolução de 1848 e a Segunda República com Luís-Napoleão presidente. Este, por seu turno, em 1851 promoveu um golpe de Estado e se fez Napoleão III.
Este pano de fundo é importante para compreender Tocqueville. Nascido numa ilustre família, descendente de um irmão de Santa Joana D’Arc, parente de Chateaubriand e bisneto do estadista Chrétien de Malesherbes (conselheiro de Luís XV e XVI), tendo, portanto, vínculos com o Ancien Regime, foi obrigado, em mais de uma ocasião, a deixar a França. Em 1831, por exemplo, devido a problemas pessoais que a derrubada dos Bourbons lhe causava, empreendeu uma viagem aos Estados Unidos cujo resultado o tornaria célebre.

A viagem aos EUA

O pretexto para deixar a França foi o de realizar um estudo sobre o sistema penitenciário norte-americano. Passou nove meses fazendo leituras, observações e, sobretudo, conversando com eminentes membros da sociedade americana. Quando retornou à França, publicou, com seu companheiro de viagem Gustave de Beaumont, a obra Sobre o sistema penitenciário nos Estados Unidos e a sua aplicação na França. Mas foi o livro Da Democracia na América, cuja primeira parte foi publicada em 1835 e a segunda em 1840, que o consagrou como cientista político. Foram-lhe abertas as portas das mais prestigiadas instituições, entre as quais a Academia Francesa (1841).

A democracia americana

A obra Da Democracia na América é uma análise que mantém extraordinário interesse e atualidade. Graças à influência do historiador François Guizot e de estudos sobre a história inglesa, Tocqueville desenvolveu uma aguda perspectiva que emerge fortemente no seu livro sobre a democracia americana. Praticamente não houve aspecto da vida política dos Estados Unidos que não merecesse uma análise exata. Por exemplo, ao interpretar o "Poder Judiciário nos Estados Unidos e sua influência sobre a sociedade política", Tocqueville afirma que ‘não há, por assim dizer, ocorrência política na qual não se invoque a autoridade do juiz. De onde se conclui, naturalmente, que nos Estados Unidos o juiz é uma das primeiras forças políticas... Aos olhos do observador, o magistrado dá a impressão de jamais se imiscuir nos negócios públicos a não ser por acaso; só que esse acaso acontece todos os dias’.
Em pleno século XXI esta afirmativa mantém-se plenamente válida. Basta lembrar o conflito eleitoral Bush x Gore, resolvido na Suprema Corte. Aliás, mesmo depois do problema surgido no colégio eleitoral da Flórida, os legisladores americanos não se preocuparam em mudar as regras do jogo eleitoral, aceitando-as como originalmente concebidas. Assim, no pleito de 2004 será perfeitamente possível que o candidato eleito seja o que fizer menos votos populares, mas obtiver a maioria no colégio eleitoral que de fato irá escolher o próximo Presidente.

A escravidão nos EUA

Outro capítulo de grande interesse no Da Democracia na América refere-se à escravidão. Algumas passagens são clássicas e até premonitórias. Como ao comentar que o ‘negro situa-se nos limites extremos da servidão; o índio, nos limites extremos da liberdade. O negro perdeu até a propriedade de sua pessoa e não poderia dispor da própria existência sem cometer uma espécie de roubo; o selvagem está entregue a si mesmo, desde que possa agir... o negro gostaria de confundir-se com o europeu, e não o pode. O índio, até certo ponto, poderia consegui-lo, mas desdenha da idéia de tentá-lo. O servilismo de um entrega-o à escravidão, e o orgulho do outro à morte’.
Diante desse quadro, viu Tocqueville, na questão da escravidão, a maior ameaça à democracia americana. Nos estados em que ela já fora abolida, Tocqueville ainda identificava graves problemas ante a necessidade de superaração de três preconceitos ‘bem mais intangíveis e tenazes do que [a escravidão]: o preconceito do senhor, o preconceito de raça e, por fim, o preconceito do branco. Assim, o negro é livre, mas não pode partilhar dos direitos, nem dos prazeres, nem das formas de trabalho, nem das dores e nem mesmo da sepultura daquele de quem foi declarado igual. Com este não poderá ombrear-se em parte alguma, nem na vida nem na morte’.
Transcorreria mais de um século até que a chaga da escravidão começasse a cicatrizar no tecido social norte-americano. Tocqueville ainda previu que a abolição no sul dos Estados Unidos ‘fará crescer a repugnância que a população branca sente ali pelos negros’.
Na segunda parte da obra Da Democracia na América, Tocqueville trata da sua influência sobre diferentes aspectos: no movimento intelectual; nos sentimentos dos americanos; sobre os costumes e sobre a sociedade política. Essa percepção obtida em 1831 justifica toda a fama granjeada por Tocqueville, ainda na juventude. No Brasil, na mesma época, apesar da consolidação da independência, a monarquia ainda periclitava. A escravidão era um tema que estava a meio século de ser revisto.

A Revolução Francesa

A última obra de Tocqueville - O Antigo Regime e a Revolução Francesa, de 1856 - é considerada pelos críticos a melhor análise sobre a Revolução em França. Tocqueville começa essa obra estudando as características da sociedade francesa no período que antecedeu a Revolução e se propõe a responder a uma série de questões nos dois terços finais do livro, que foram publicados postumamente. Entre elas, se destacam:

· porque o feudalismo se tornou mais detestado na França do que em qualquer outro país;
· porque um governo paternalista, como é chamado hoje, foi praticado sob o ancien regime;
· como a França se tornou o país no qual os homens mais se parecem uns com os outros;
· como o sentimento anti-religioso se espalhou e ganhou força na França do século XVIII e a sua influência na natureza da Revolução;
· e como mudanças revolucionárias no sistema administrativo precederam a revolução política e suas conseqüências.


A pobreza

Como se vê, Tocqueville incursionou pela Sociologia com desenvoltura e, nesse aspecto, vale também mencionar uma terceira obra – ainda que menos conhecida – publicada em 1835 sob o título Ensaio sobre a pobreza. Trata-se de um ensaio curto e denso sobre os paradoxos da pobreza na Europa, especialmente na Inglaterra. Na verdade, Tocqueville empreendeu mais de uma viagem à Grã Bretanha, vindo a contrair núpcias com uma inglesa. A recente edição brasileira do Ensaio sobre a pobreza vem enriquecida por uma apresentação feita pelo Embaixador Meira Penna e dos seguintes comentários: "Lições de economia por Tocqueville (por André Andrade); "Da época de Tocqueville à era da globalização: a questão da persistência da miséria" (por Mário Guerreiro); "Origens das preocupações de Alexis de Tocqueville com a temática da pobreza" e "Os aspectos intelectual e político da ética pública em Alexis de Tocqueville" (por Ricardo Vélez Rodrigues); e "Tocqueville e o mundo da Revolução Industrial" (por Arno Wehling).
Tocqueville faleceu no sul da França, em 1859, cercado por sua esposa e duas filhas religiosas, no auge da fama e reconhecimento (inclusive na Inglaterra, onde em 1857 fora recebido em audiência pública pelo Príncipe Alberto). Consta que ele teria se afastado do catolicismo ainda na juventude, mas que no final da vida reatara seus laços com a Igreja.

Arco do Triunfo - Inaugurado a 29 de Julho de 1836



O Arco do Triunfo (francês: Arc de Triomphe) é um monumento, localizado na cidade de Paris, construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées.

FELIPE II DE ESPANHA vs ISABEL I DE INGLATERRA (29 de julho de 1588, decorre o confronto com a Armada invensivel)