Previsão do Tempo

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A 30 de Novembro de 1999, nasceu o ABACIENTE



Faz hoje três anos que nasceu o Blog ABACIENTE. Ao longo destes 3 anos de vida muitas histórias foram publicadas, muitas horas dedicadas e muitas visitas amigas vieram incentivando a sua publicação, a todos os visitantes e amigos estendo os parabéns do BLOG e deixo o meu obrigado.

Visualizações de páginas de hoje
204
Visualizações de página de ontem
1 082
Visualizações de páginas no último mês
31 377
Histórico total de visualizações de páginas
556 734
Gráfico de visualizações de página no Blogger

23/11/2012 07:00 – 30/11/2012 06:00

3 Anos de vida 556.734 visitas, uma bela aventura!

A 30 de Novembro de 1995, morreu Fernando de Assis Pacheco



Fernando Assis Pacheco nasceu em Coimbra no dia 1 de Fevereiro de 1937.
Licenciado em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra, foi poeta, ficcionista, jornalista e crítico. O avô paterno foi redactor da revista Vértice, circunstância que lhe permitiu privar de perto com Joaquim Namorado e outros poetas da sua geração como Manuel Alegre e José Carlos de Vasconcelos.
Publicou o primeiro livro de poesia em Coimbra, em 1963: “Cuidar dos Vivos”, poesia de intervenção política, de luta contra a guerra colonial. O seu segundo livro de poesia “Câu Kiên: Um Resumo” (título vietnamita para escapar à censura fascista), foi publicado em 1972, mas conheceria a sua versão definitiva em “Katalabanza, Kiolo e Volta”, em 1976. No mesmo ano publicou “Siquer este refúgio”, também de poesia.
Em 1978 publicou o livro de novelas “Walt ou o frio e o quente” e em 1980 “Memórias do Contencioso e outros poemas” que reuniu poemas publicados entre 1972 e 1980.
Em 1987, mais um livro de poesia: “Variações em Sousa”. E outro em 1991: “A Musa Irregular”, onde reuniu toda a sua produção de poeta até esta data.
Estreou-se no romance com “Trabalhos e paixões de Benito Prada: galego da província de Ourense, que veio a Portugal ganhar a vida” em 1993.
Morreu em Lisboa, com 58 anos, à porta da Livraria Bucholz em 1995.
Em 2001 as Edições Asa publicaram “Retratos falados”, em 2003 a Assírio & Alvim publicou “Respiração assistida” com organização de Abel Barros Baptista e Posfácio de Manuel Gusmão (alguns dos poemas deste livro eram inéditos e estavam numa pasta em queFernando Assis Pacheco reunia a produção para o livro que pretendia publicar depois da saída de "A Musa Irregular") e em 2005 a Assírio & Alvim publicou “Memórias de um craque” (colectânea de textos sobre futebol).
Nunca conheceu outra profissão que não fosse o jornalismo. Deixou a sua marca no Diário de Lisboa, na República e no JL: Jornal de Letras, Artes e Ideias. Foi chefe de Redacção de O Jornal, semanário onde durante dez anos exerceu crítica literária. Colaborou também no República, n'O Jornal, no Se7e e na revista Visão. Traduziu para português obras de Pablo Neruda e Gabriel Garcia Marquez.









Letra: Fernando Assis Pacheco
Chamava-se Nini
Vestia de organdi
E dançava (dançava)
Dançava só pra mim
Uma dança sem fim
E eu olhava (olhava)

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar
Que lá no baile não havia outro igual
E eu ia para o bar
Beber e suspirar
Pensar que tanto amor ainda acabava mal

Batia o coração mais forte que a canção
E eu dançava (dançava)
Sentia uma aflição
Dizer que sim, que não
E eu dançava (dançava)

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar
Os quinze anos e o meu primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Toda a ternura que tem o primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Que a vida passa
Mas um homem se recorda sempre assim
Nini dançava só pra mim

E desde então se lembro o seu olhar
É só pra recordar
Os quinze anos e o meu primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Toda a ternura que tem o primeiro amor
Foi tempo de crescer
Foi tempo de aprender
Que a vida passa
Mas um homem se recorda, é sempre assim
Nini dançava só pra mim

Gael García Bernal nasceu a 30 de Novembro de 1978

A 30 de Novembro de 1874 nasceu Winston Churchill

A 30 de Novembro de 1835, nasceu Mark Twain

Mark Twain

Pseudónimo de Samuel Langhorne Clemens, primeiro grande escritor do oeste dos Estados Unidos que exerceu grande influência sobre todos os escritores que se esforçaram por "descobrir a América" através de suas paisagens, das peculiaridades de seu povo e de seu folclore.
Clemens passou a infância às margens do rio Mississipi. Perdeu o pai aos 12 anos quando começou a trabalhar para ajudar nas despesas de casa. Foi entregador, escriturário e ajudante. Aos 13 anos tornou-se aprendiz de tipografia, e depois, trabalhando como impressor, viajou por diversos estados. Aprendeu navegação no rio Mississipi tornando-se piloto fluvial. Nessa época começou a escrever textos de humor e adotou o pseudónimo de Mark Twain, termo usado pelos barqueiros, que significa "duas marcas" na verificação da profundidade dos rios.
Depois participou da Guerra Civil, como confederado. Após o conflito, foi para o Oeste (Nevada) onde viveu com seu irmão. Passou a escrever para o jornal da cidade de Virginia. Foi jornalista e conquistou o público com o conto "A célebre rã saltadora do Condado de Calaveras", publicado em 1865. Dois anos depois, Twain visitou a França, a Itália e a Palestina, recolhendo material para o seu livro "The Innocents Abroad" (1869), que estabeleceu a sua reputação de humorista. Twain se casou com Olívia Langdon em 1870 e se fixou em Hartford, Connecticut.
Dois anos mais tarde publicou "Roughing It", e em 1873 "The Gilded Age". Em 1876 saiu a primeira das suas grandes obras, "As aventuras de Tom Sawyer", romance baseado nas experiências da adolescência do autor no rio Mississipi. No livro seguinte, "A Tramp Abroad" (1880) o autor visitou a Europa, regressando com "Vida no Mississipi"(1883). A obra-prima da carreira literária de Twain, "As aventuras de Huckleberry Finn", foi publicada em 1884.
O livro, que parecia só uma obra para jovens, constituía na realidade uma fábula da América que se urbanizava e industrializava enfrentando o sonho de uma vida na liberdade da natureza. "Huck" representava muitas das aspirações da sociedade americana, com as quais o público facilmente se identificou. O romance estabeleceu definitivamente Twain como um dos grandes humoristas da literatura mundial. Outras obras do autor: "O Príncipe e o Mendigo", "Um ianque na corte do rei Artur" (1889), "A tragédia de Pudd'nhead Wilson"(1894) e "Joana D`Arc (1896).
A década de 1890 foi marcada por dificuldades financeiras e nos últimos anos a caricatura burlesca deu lugar a um pessimismo satírico. A dimensão irónica do mundo e em particular do sonho americano revelaram um retrato americano em toda a sua materialidade.

A 30 de Novembro de 1913 Charles Chaplin estreia-se no cinema

A 30 de Novembro de 1872 realizou-se o Primeiro jogo Internacional da História do Futebol



O Primeiro jogo Internacional da História do Futebol:
ESCÓCIA X INGLATERRA
Data: 30 de novembro de 1872
Local: Glasgow - Escócia
Arbitragem: Ms. Keay da Escócia
Placar final: Escócia 0 X 0 Inglaterra
Equipas: Escócia - Gardner, Ker, Taylor, Thompson, J. Smith, R. Smith, Leckie e Rhind, Mackinnon, Weir e Wotherspoon
Inglaterra - Barker, Greenhalph, Welch, Chappell e Maynard, Brockbank, Clegg e Kirkesmith, Ottaway, Chenery e Morice.
Público: 3.500 torcedores


Documentário sobre os protestos históricos que aconteceram em Seatle em 1999 contra a reunião da OMC.

A 30 de Novembro de 1999 deu-se a batalha de Seattle

30 DE NOVEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: A batalha de Seattle em 1999. O primeiro jogo internacional de futebol. Charles Chaplin estreia-se no cinema. Nasceram Mark Twain, Winston Churchill, Gael García Bernal. Morreu Fernando Assis Pacheco. Michael Jackson e "Thriller".

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Para um dia bem disposto

Fado. A voz de um povo.

António Egas Moniz nasceu a 29 de Novembro de 1874


António Egas Moniz nasceu em Avança, Concelho de Estarreja, em 29 de Novembro de 1874. O nome de nascimento foi António Caetano de Abreu Freire, porque seu tio e padrinho, viria mais tarde a insistir para que o seu apelido fosse alterado para Egas Moniz, em virtude da sua família descender em linha directa de Egas Moniz, o aio de Dom Afonso Henriques.
Completou a instrução primária na escola do padre José Ramos e o curso do liceu no Colégio de S. Fiel, dos Jesuítas. Formou-se na Universidade de Coimbra em Medicina onde viria a ser professor de anatomia e fisiologia.
Foi transferido para a Universidade de Lisboa em 1911, dando aulas de Neurologia como professor Catedrático. Jubilou-se em Fevereiro de 1944.
Em 1950 é fundado, no Hospital Júlio de Matos, o Centro de Estudos Egas Moniz, do qual foi presidente. Um ano depois, esse mesmo centro é transferido para o serviço de Neurologia do Hospital de Santa Maria, actualmente ainda em funcionamento, no qual também existe um Museu do Cientista.
Egas Moniz contribuiu decisivamente, para o desenvolvimento da medicina ao conseguir, pela primeira vez, dar visibilidade às artérias do cérebro. Após longas experiências com raios X, descobriu a Angiografia Cerebral, que tornou possível localizar neoplasias e hematomas no cérebro humano, e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral.
As suas descobertas clínicas foram reconhecidas pelos grandes Neurologistas da época, que admiraram a perspicácia das suas análises e observações.
Os trabalhos que desenvolveram sobre Angiografia Cerebral foram premiados pela faculdade de Medicina de Oslo, (Suécia) em 1954. Quatro anos depois, foi galardoado pela Academia Sueca com o Prémio Nobel da Medicina, pela descoberta da relevância da Leucotomia pré-frontal no tratamento de certas doenças mentais.
Egas Moniz teve um papel activo na vida política. No regime de Sidónio Pais, durante o qual exerceu funções de Embaixador de Portugal em Madrid (1917) e Ministro dos Negócios Estrangeiros (1918).
Foi escritor e autor de uma notável obra literária, de onde se destacam as obras “A nossa casa” e “Confidências de um Investigador Cientifico”.
Foi um Português notável: foi médico, neurologista, investigador, político e escritor. Faleceu em Lisboa, a 13 de Dezembro de 1955.

29 de Novembro de 1943, Tito sobe ao poder na Jugoslávia

29 de Novembro de 1947 a ONU aprova a partição da Palestina

Em Novembro de 1947 a Assembleia Geral das Nações Unidas (NU) votou a favor da divisão da Palestina em dois estados, um Judeu e um Árabe, sendo que o estado Árabe seria constituído por 44% da terra dividida. Evidentemente a partição não foi aceite pelos líderes Árabes o que conduziu à guerra civil de 1947-1948, sendo que a 14 de Maio de 1948 Israel declarou a sua independência. De então para cá Israel travou uma série de guerras com os estados Árabes seus vizinhos e cujo resultado é o controlo de diverso território para além do que havia sido delineado no Armistício israelo-árabe de 1949.
Durante todo o conflito e o processo de negociação israelo-árabe os Palestinianos foram aqueles que mais concessões fizeram, constantemente humilhados na mesa das negociações, constantemente humilhados no conflito bélico, constantemente humilhados perante os seus pares do mundo árabe e perante a comunidade internacional.
Ontem o estado Árabe que deveria ser constituído por cerca de 44% do território pediu nas Nações Unidas o reconhecimento de um Estado com cerca de metade da dimensão reconhecida em 1947.
Pouco a pouco Israel vai-se apoderando de território árabe, a pouco e pouco vai anexando território com a justificação de que é território sob sua jurisdição e que anteriormente a essa situação não era território atribuído a um estado reconhecido.
Para mim é por demais evidente que se a votação de 1947 optou pela criação de dois estados na Palestina atribuindo a Israel 56% do território, então os restantes 44% serão território do estado que deveria haver sido reconhecido, e não para ser anexado a seu bel-prazer.

29 de Novembro de 1807 embarque da família Real para o Brasil

Ficheiro:Príncipe Regente de Portugal e toda a Família Real embarcando para Brasil no cais de Belém.jpg

Com a derrota da Prússia em 1806 e a aliança franco-russa de 1807 (Tratado de Tilsit), Napoleão Bonaparte orienta a sua política para a Espanha, formalmente um país aliado, mas cuja dinastia Napoleão, à semelhança do que fizera noutros Estados, pretende substituir pela dinastia Bonaparte. É neste contexto que se deve situar a invasão de Portugal, aliado da Inglaterra e, portanto, não aderente ao sistema do Bloqueio Continental decretado em 1806 (Decreto de Berlim). Para conseguir os seus intentos, Napoleão celebra com a Espanha o Tratado de Fontainebleau (27 de Outubro de 1807), no qual previa a divisão de Portugal em três reinos sob a influência da França. Ao mesmo tempo, Napoleão planeava já apoderar-se do Brasil e das colónias espanholas. O plano é executado logo no Outono de 1807, com a invasão de Portugal por um exército comandado pelo general Junot, que atingiria a fronteira portuguesa da Beira Baixa no final de Novembro. Na invasão as tropas francesas foram reforçadas por três corpos do exército espanhol. Porém, todos os planos de Napoleão fracassaram. A família Real Portuguesa, toda a Corte e o Governo, num total de cerca de 15 mil pessoas, partiram para o Brasil, de onde foi prosseguida, com inegável êxito, a política internacional portuguesa. Com a rebelião popular espanhola, as tropas espanholas abandonam Portugal, deixando margem para a revolta do Porto (7 de Junho de 1808) e para a constituição da Junta Provisional, ao mesmo tempo que, em todo o território português alastra um movimento de resistência popular que nem a feroz repressão das forças francesas, em que se destacou especialmente o general Loison (o famigerado «maneta»), conseguiria debelar. O desembarque de uma força expedicionária britânica comandada por Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington, perto da Figueira da Foz (1 de Agosto) deitará por terra os planos de ocupação e dissolução de Portugal. Derrotado em Roliça e Vimeiro (21 de Agosto), Junot não tem outra alternativa senão assinar um armistício (Convenção de Sintra, de 30 de Agosto de 1808), que, sob protesto português, lhe permitirá abandonar Portugal em navios britânicos, com as suas tropas e o seu saque. Estava concluído o fruste domínio de Napoleão Bonaparte sobre Portugal, ao mesmo tempo que a guerra alastrava a toda a Península, acabando por comprometer toda a política imperial da França. Nas duas invasões subsequentes, a de Soult (1809) e a de Massena (1810), a resistência luso-britânica, que culminou nas batalhas do Buçaco (27 de Setembro de 1810) e das Linhas de Torres Vedras, quebrou as asas à política imperial e aos sonhos de domínio sobre a Península Ibérica. No Rio de Janeiro, o Governo português, chefiado por D. Rodrigo de Sousa Coutinho, Conde de Linhares, obtinha da Inglaterra o cumprimento do Tratado de Londres de 1807, ao mesmo tempo que mandava tomar a Guiana Francesa, só restituída à França após o Congresso de Viena.

29 DE NOVEMBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: Embarque da família real portuguesa para o Brasil; partição da Palestina em 1947; Tito sobe ao poder na Jugoslávia; Hertz descobre as ondas electromagnéticas; Egas Moniz; Joel Coen: Jackie Wilson e "Talk that talk".