Previsão do Tempo

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Ena Pá 2000 - Portugal Alcatifado

"A derrota deste governo é o principio da salvação do país"

A Dona Aranha - E A REALIDADE PORTUGUESA - É SÓ FANTASIA.



SE ALGUMA ANALOGIA ENCONTRA ENTRE ESTA CANÇÃO E A REALIDADE PORTUGUESA É UMA MERA COINCIDÊNCIA!

DEDICADA À CONDUTA DE PAULO PORTAS

Cai, Cai, Cai - Rua da Saudade

Mouseland - Ratolândia ... um retrato bem actual do nosso país ...



Um retrato bem Actual do nosso país ...

A fábula Mouseland (em português: "Ratolândia") foi inicialmente contada por Clarence Gillis e mais tarde popularizada em discurso por Tommy Douglas, político canadiano. A fábula expressava a visão de que o sistema político canadiano estava viciado, pois oferecia aos eleitores um falso dilema: a escolha de dois partidos, dos quais nenhum representava os interesses do povo.

Na fábula, os ratos (o povo canadiano) votavam nos gatos negros (Partido Progressivo Conservador) e depois de algum tempo descobriam o quão difícil suas vidas eram. Depois votavam nos gatos brancos (Partido Liberal) e assim ficavam alternando entre os dois partidos.

Um dos ratos tem então a ideia de que os ratos deveriam formar seu próprio governo ...

A DIVIDA DO ESTADO PORTUGUÊS E A SEGURANÇA SOCIAL



Vitor Gaspar força Segurança Social a meter 4000 milhões no Estado
Um dos últimos despachos de Vítor Gaspar enquanto ministro das Finanças, assinado no dia do seu pedido de demissão, foi uma Portaria que força o fundo de reserva da Segurança Social a comprar até cerca de quatro mil milhões de euros de dívida pública nacional, até final de 2015.
A verba servirá de almofada, caso o Estado tenha problemas adicionais de financiamento. Isto acontece numa altura de enorme incerteza em relação ao resto do programa de ajustamento, na sequência das demissões de Vitor Gaspar e de Paulo Portas.
Está a forçar-se o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social a investir em dívida pública para além do razoável, não diversificando a carteira de investimentos, ficando assim altamente exposto a cenários mais catastróficos como é caso de uma nova situação de uma reestruturação da dívida ou à saída do país da zona euro.
O FEFSS é a reserva de dinheiro que serve para pagar pensões e outras prestações sociais caso o sistema entre em colapso. Segundo os últimos dados oficiais, terá autonomia para pagar apenas oito meses de pensões, muito abaixo do que prevê a lei de bases da Segurança Social, que fala num mínimo de dois anos.


O Estado deixa prescrever dívidas à Segurança Social
A dívida total já soma 9,8 mil milhões de Euros

Ilha das flores completo



Publico este filme porque é verdadeiro e um excelente material para todos os professores usarem com os seus alunos, principalmente quando pretendem falar dos seres humanos e de liberdade. Também pode ser usado pelos professores de Português quando pretendem explicar de que forma a figura de estilo "ironia" foi e é usada com intuitos didácticos.

A narrativa da desculpa esfarrapada do PSD para fugir às suas responsabi...



O orgulho de ser Português este é o caminho do PCP.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Carta Aberta a Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa por Pedro Abrunhosa



Pedro Abrunhosa


'Carta Aberta a Sua Excelência o Presidente da República Portuguesa

Exmo Senhor Presidente da República

Num dos mais conturbados e tristes momentos da História Portuguesa, a última coisa farei será remeter.me ao silêncio ou assistir, passivo, ao violento bater da bigorna que tem esmagado o país.
Depois de 48 anos de ditadura, altura em que a República foi suspensa e a voz da esmagadora maioria da população amordaçada, Portugal viveu uma verdadeira primavera: a Revolução de 25 de Abril de 1974. Esta, devolveu não só a voz ao povo, como, e sobretudo, a sua Dignidade.
Instaurada a democracia, abolida a censura, aniquilada a vergonhosa polícia secreta, a PIDE, legalizaram.se os partidos e legitimou.se um Governo nas urnas, pela primeira vez em meio século. E assim aconteceu. O País passou ordeiramente da pior das ditaduras à candura da Democracia. E todos aplaudimos porque essa foi a nossa vontade, e, por tal sonho, milhares de portugueses haviam perecido, sido torturados ou simplesmente abatidos, na cobardia escura dum dos muitos cárceres do Estado Novo.
Volvidos 39 anos sobre a corajosa Revolução dos Capitães, pergunto.me onde teremos falhado nós os que sonhámos um País sem pobres, sem desafortunados, sem excluídos, onde haja direito a Saúde, Justiça, Ensino integralmente gratuitos para todos, todos, todos os Portugueses. Assim o consagrámos na Constituição, assim foi sufragada pelos partidos que nós elegemos, assim consta dessa suprema Lei à qual eu agora apelo e anseio se faça cumprir de vez.
Onde foi, neste percurso de Democracia já madura, que decidimos que eram os ' mercados' a quem devia Portugal prestar contas e não aos seus, aos Portugueses, aos que pela manhã se levantam e labutam até ao cair do sol, aos que pagam do fundo do seu já desgastado bolso a imensa fatia com que alimentam uma obscura máquina fiscal que, por sua vez, pouco lhes dá em troca? Que segurança poderão ter os Portugueses, agora que o contrato social foi quebrado e as reformas que descontaram durante décadas servem para suprir fundos privados de ' segurança social' a quem um dia recorrerão e obterão um 'não' como resposta garantida? Que Democracia é esta? A quem entregámos nós o poder ao longo destas quatro décadas, e que lentamente foi deixando cair, um após outro, todos os avanços civilizacionais que havíamos conquistado à força do voto e da inocência colectiva? Porque regredimos tanto e empossámos um Presidente que jurou fidelidade à nossa Constituição e que, permita.me V. Exa, na realidade, a parece desprezar? Que Governos tem sido estes, por nós permitidos, que tem sabido manter as hostes bem alinhadas, bem alimentadas, numa massa balofa de nacional.favorismo onde já não impera ideologia alguma mas a lei do mais selvático capitalismo, o contratozinho assinado agora 'enquanto for ministro, secretário de estado, para dele usufruir amanhã quando for gestor da parte contrária'? Até que ponto fomos cegos ou apenas não quisemos ver que venderam Portugal fatiado, a metro, a granel às mega Corporations a quem temos ainda que pagar o que é legitimamente nosso se quisermos os ossos de volta ? Como permitiram as elites dos Partidos do falacioso 'arco do poder ' que esses nobres instrumentos de Democracia fossem tomados de assalto por uma gente arrivista, sem qualquer preparação política, anti.democaratas, que os usaram, desafazendo.os aos olhos de todos nós, para arranjarem o emprego, talvez a quimera de riqueza, que fora deles jamais conseguiriam? Como deixámos nós, eleitores, militantes, simpatizantes, que isto acontecesse debaixo das nossas barbas? Apenas pelo recato do nosso impuro silêncio.
E quem ajuda V.Exa, senhor Presidente da Republica, que afinal é nosso e devemos.lhe respeito institucional, a terminar o mandato com alguma dignidade para que reste Dignidade a nós, Portugueses, pagadores de impostos e pouco mais?
E que fazer a este Governo, morto como um feto no útero e que teima ainda que tem personalidade jurídica, autoridade, sabedoria?
Nestes pobres e tristes dias de verão de 2013, pautados pelo calor tardio e a cegueira medíocre dos que ocupam de momento as cadeiras do poder, não me podia permitir o silêncio.
Como cidadão ainda livre, reclamo eleições. Quero legitimar um Governo que me legitime e não me traía.
Aja, senhor Presidente da República. Ouça aqueles que votaram em si. E, por uma vez, os que não votaram também. Somos todos Portugueses. E queremos todos estar consigo ao tomar esta difícil, mas inultrapassável, decisão. O povo Português saberá manter.se ordeiro mas não submisso. Que desta tremenda instabilidade se construa a verdadeira Paz. Em Paz. Sempre em Paz

Com os mais cordiais cumprimentos,

Pedro Abrunhosa


A política do medo!

Rádio Comercial | ViVi dos 741 dias - Música para Vitor Gaspar



Chama-se "Vivi dos 741 dias".

Chamava se Vivi
Tinha ar de zombie
E cobrava
(Coro: cobrava)
Falava ao país
E eu ficava infeliz
E chorava
(Coro: chorava)

Mas num Verão o Vivi disse "basta"
Nao quis mais aquela pasta
Ja não dava mesmo mais para adiar
Sofreu de erosão
Diz que dá comichão
Talvez o halibut ajude a aliviar.

Abriu o coração
Numa carta ao patrão
Que chorava
(Coro: chorava)
O patrão pouco depois
pôs o Paulo a numero 2
e o Paulo...dançava
(Coro: dançava)

E para sempre recordo o seu falar
Deveras devagar
741 dias no poder.
Pacotes e orçamentos
Discursos sonolentos
E uns papos nos olhos que não paravam de crescer!
Arriscou previsões
Como eu no Euromilhões
Não acertou nada
E um homem desmoraliza, é sempre assim...
Vivi não cobra mais a mim.

Lá lá lá lá lá

E para sempre recordo aquele rosto
Enquanto aumenta imposto
741 dias a pagar.
Disse q¿houve pouco investimento
Porque choveu e soprou um vento
E no Borda d'Agua nao estava nada a avisar.
Arriscou previsoes
Como eu no Euromilhões
Não acertou nada
E um homem desmoraliza, é sempre assim...
Vivi - teu tempo chegou ao fim.

Rádio Comercial | Ciúme da Mulher - a música da demissão de Paulo Portas



Ciúme da Mulher
(Por isso, Saio)


Eu... fiquei chateado
Com a TSU dos reformados
Tive que a vetar.
E sem qualquer conversa
Disseste depressa
"Foi ideia do Gaspar"
Agora...foste um cafajeste
Pois tu não quiseste
Ver-me feliz
Em vez... De alguem do CDS
Puseste lá à press
A Maria Luis.

Por isso, saio!
Saio do Governo!
Saio, isso podes crer!
Saio, porque não vai haver mudanças
Se metes nas Finanças
Aquela mulher!

Por isso, saio!
Saio do Governo!
Sim, está tudo acabado!
Saio, vou fazer coisas minhas
Vou beijar velhinhas
Ali no mercado!

Nós... Ja não conversamos
Nem fazemos planos
Eu sinto-me só
Deixámos de ver a nossa serie
E o pichonéri
Está a ganhar pó...
Eu tomei a decisão
Tu estás em negação
Não há mais nada a dizer
É.. o fim do nosso pacto
Apaga o meu contacto
Tens que me esquecer!

Por isso, saio!
Saio do Governo!
Saio, isso podes crer!
Saio, porque não vai haver mudanças
Se metes nas Finanças
Aquela mulher!

Por isso, saio!
Saio do Governo!
Saio, está tudo acabado!
Saio, vou fazer coisas minhas
Vou beijar velhinhas
Ali no mercado!

Por isso, saio!!!!!

terça-feira, 2 de julho de 2013

O barco vai de saída


O barco vai de saída
Adeus ao cais de Alfama
Se agora ou de partida
Levo-te comigo ó cana verde
Lembra-te de mim ó meu amor
Lembra-te de mim nesta aventura
P'ra lá da loucura
P'ra lá do Equador

Ah mas que ingrata ventura
Bem me posso queixar
da Pátria a pouca fartura
Cheia de mágoas ai quebra-mar
Com tantos perigos ai minha vida
Com tantos medos e sobressaltos
Que eu já vou aos saltos
Que eu vou de fugida

Sem contar essa história escondida
Por servir de criado essa senhora
Serviu-se ela também tão sedutora
Foi pecado
Foi pecado
E foi pecado sim senhor
Que vida boa era a de Lisboa

Gingão de roda batida
corsário sem cruzado
ao som do baile mandado
em terra de pimenta e maravilha
com sonhos de prata e fantasia
com sonhos da cor do arco-íris
desvaira se os vires
desvairas magias

Já tenho a vela enfunada
marrano sem vergonha
judeu sem coisa nem fronha
vou de viagem ai que largada
só vejo cores ai que alegria
só vejo piratas e tesouros
são pratas, são ouros,
são noites, são dias

Vou no espantoso trono das águas
vou no tremendo assopro dos ventos
vou por cima dos meus pensamentos
arrepia
arrepia
e arrepia sim senhor
que vida boa era a de Lisboa

O mar das águas ardendo
o delírio do céu
a fúria do barlavento
arreia a vela e vai marujo ao leme
vira o barco e cai marujo ao mar
vira o barco na curva da morte
e olha a minha sorte
e olha o meu azar

e depois do barco virado
grandes urros e gritos
na salvação dos aflitos
estala, mata, agarra, ai quem me ajuda
reza, implora, escapa, ai que pagode
rezam tremem heróis e eunucos
são mouros são turcos
são mouros acode!

Aquilo é uma tempestade medonha
aquilo vai p'ra lá do que é eterno
aquilo era o retrato do inferno
vai ao fundo
vai ao fundo
e vai ao fundo sim senhor
que vida boa era a de Lisboa

Fausto Bordalo Dias

AMOR NA TERCEIRA IDADE É ASSIM

A REVOLTA DAS VACAS!

ilhas desertas-desertas islands

NOVAS DO BORDA D'ÁGUA PARA ESTE MÊS DE JULHHO

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Sérgio Godinho - "Hoje é o primeiro dia"



«A princípio é simples, anda-se sozinho,
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no burburinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo e dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

E é então que amigos nos oferecem leito,
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se e come-se se alguém nos diz bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso por curto que seja,
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

E enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!

Entretanto o tempo fez cinza da brasa
outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa,
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida:
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida!»

Verdade, verdadinha!