Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Rua da Saudade - Cavalo à solta - Viviane
Minha laranja amarga e doce
Meu poema feito de gomos de saudade
Minha pena pesada e leve
Secreta e pura
Minha passagem para o breve
Breve instante da loucura
Minha ousadia, meu galope, minha rédia,
Meu potro doido, minha chama,
Minha réstia de luz intensa, de voz aberta
Minha denúncia do que pensa
Do que sente a gente certa
Em ti respiro, em ti eu provo
Por ti consigo esta força que de novo
Em ti persigo, em ti percorro
Cavalo à solta pela margem do teu corpo
Minha alegria, minha amargura,
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha laranja amarga e doce
Minha espada, meu poema feito de dois gumes
Tudo ou nada
Por ti renego, por ti aceito
Este corcel que não sussego
À desfilada no meu peito
Por isso digo canção castigo
Amêndoa, travo, corpo, alma
Amante, amigo
Por isso canto, por isso digo
Alpendre, casa, cama, arca do meu trigo
Minha alegria, minha amargura
Minha coragem de correr contra a ternura
Minha ousadia, minha aventura
Minha coragem de correr contra a ternura (2x)
domingo, 4 de agosto de 2013
O Abaciente atingiu hoje a bonita soma de 750 032 visitas
Os meus blogues
Não controlar as suas próprias visualizações de páginaAbaciente · Estatísticas › Visão geral
28/07/2013 16:00 – 04/08/2013 15:00
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O Abaciente atingiu hoje a bonita soma de 750 032 visitas
PARABÉNS E OBRIGADO A TODOS OS VISITANTES, VAMOS CAMINHAR RUMO DO MILHÃO.
sábado, 3 de agosto de 2013
A base social do Governo já não existe
A base social do Governo e aquela em que assentou durante ano e meio o processo de ajustamento teve esta semana o seu derradeiro suspiro. E não, não foi a greve geral que traduziu esse fenómeno. O acontecimento que marca o isolamento total do Executivo e a descrença absoluta na obtenção de resultados através da política que está a ser conduzida veio exatamente dos parceiros sociais que aparentemente mais beneficiariam com ela — as associações patronais.
Ao instar o Governo a reconhecer que a política de austeridade falhou e ao pedir uma descida generalizada dos impostos e não apenas da carga fiscal sobre as empresas, as associações patronais distanciaram-se definitivamente de Passos Coelho e Vítor Gaspar e das suas teses de austeridade expansionista e de que as exportações só por si podem suportar o crescimento económico. O primeiro-ministro acusou o toque e sentiu-se na obrigação, poucas horas depois da tomada de posição do patronato, de reafirmar que não iria alterar a política que tem vindo a seguir.
A pergunta que se coloca é se todos os parceiros sociais estão errados e o Governo certo ou vice-versa. Mesmo que a última hipótese fosse a correta, quando ninguém apoia o que está a ser feito, a possibilidade de os resultados assim obtidos virem a ser um sucesso é extremamente diminuta.
A execução orçamental dos cinco primeiros meses do ano mostra, aliás, que ela passou a estar desesperadamente dependente do aumento dos impostos diretos — IRS, que subiu brutalmente, e IRC, que também cresceu de forma significativa — pelo que qualquer ideia de que será possível aliviar a carga fiscal em 2014 ou mesmo 2015 é completamente irrealista. Ora, sem esse alívio os patrões sabem que a atividade económica interna não recuperará, enquanto a externa, devido ao quadro recessivo na União Europeia, enfrenta agora maiores dificuldades. O que impressiona neste quadro é que o Governo continue a investir na mesma direção, quando se verifica um desfasamento cada vez mais evidente entre o discurso político e os resultados económicos. O que impressiona é que o Governo insista em levar a sua avante, passando ao lado de qualquer consenso no âmbito da concertação social. O que impressiona é que o Governo ignore a política de rendimentos, deixando que seja a política fiscal a conduzir esse desiderato. O que impressiona também é que a troika insista na necessidade da descida dos salários, quando manifestamente esse ajustamento não só está feito como ultrapassou já o que seria admissível. O que impressiona é que se prossiga um caminho que nos está a tornar um país de pobres, velhos e desqualificados, de onde fogem as melhores empresas e talentos, que obviamente não conseguirá atrair investimento inovador, estruturante e capaz de aumentar de forma significativa o valor acrescentado nacional. O que impressiona é a forma como se têm tratado os reformados e pensionistas, como se fossem os responsáveis pelo suposto colapso financeiro do Estado. O que impressiona é o discurso diabolizador sobre os funcionários públicos, que são tratados como gente desnecessária e imprestável. O que impressiona e que se suponha (ou nos queiram fazer supor) que daqui pode nascer um país melhor, mais justo, mais moderno mais dinâmico, que produza mais e melhor riqueza e que crie mais e melhores postos de trabalho.
Esta semana, o Governo viajou definitivamente para a estratosfera. Quando iniciar a viagem de regresso e reentrar na atmosfera, obviamente que acabará por arder e explodir.
SEM ESCOLA e SEM MEDO
No ano lectivo de 2013 - 2014, milhares de professores irão ficar sem emprego. A qualidade do ensino vai regredir à custa de enormes injustiças feitas a professores e alunos.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Elogio da bebedeira - Opinião - DN
Elogio da bebedeira - Opinião - DN
O bom senso não é fonte de direito; antes fosse." Esta frase do acórdão da Relação do Porto que ontem deu brado é todo um programa e, nesta altura dos acontecimentos, de aplicação praticamente infinita. Mas por partes: um aspeto interessante da decisão é o da defesa feroz da privacidade. O tribunal considera que a empresa que despediu um trabalhador de recolha de resíduos por este apresentar uma taxa de alcoolemia de 2,3 graus, aquando de um acidente no carro de serviço em que era transportado (o motorista estaria também ébrio, embora com uma taxa mais baixa - 1,79 - e foi igualmente exonerado), não poderia ter acesso ao resultado do exame efetuado ao homem quando deu entrada no hospital, a não ser que o próprio lho fornecesse. E concluem: "É um dado relativo ao estado de saúde do trabalhador que a recorrente nunca podia conhecer." Ora em 2007, outra Relação, desta vez de Lisboa, teve um entendimento oposto no caso de um cozinheiro do grupo hoteleiro Sana, sancionando o despedimento deste por ser seropositivo para o VIH, apesar de o trabalhador nunca ter disso informado a entidade patronal e de essa informação ter sido apenas comunicada pelo seu médico assistente ao clínico responsável pelos trabalhadores do hotel, que por sua vez o considerou "inapto para o trabalho". A Relação de Lisboa chegou mesmo a contrariar pareceres científicos (um dos quais do então coordenador do combate à infeção VIH/sida), certificando que o cozinheiro constituía "um perigo para a saúde pública". Desta vez, aparentemente, não houve recurso a especialistas, mas estes juízes nem por isso se escusaram ao papel. Apesar de darem logo o despedimento como improcedente, frisam ainda que nas normas da empresa não existe qualquer referência ao consumo de álcool e, portanto, se "é evidente que o motorista do camião não pode beber", o mesmo não se aplica ao "acompanhante": "Com álcool, o trabalhador pode esquecer as agruras da vida e empenhar-se muito mais a lançar frigoríficos sobre camiões." Ou frases sobre acórdãos, inclusive. Enfim: já sabíamos que no sistema judicial português cada juiz é uma ilha, e que conhecer uma decisão nada nos diz sobre outra, mesmo que os pressupostos sejam idênticos - arbitrariedade total, portanto. Já sabíamos que os juízes se podem arrogar contrariar cientistas e estipular o seu próprio preconceito como fonte de verdade. Ficámos agora a saber que trabalhar intoxicado, pelo menos com álcool (seria idêntica a decisão se a substância fosse, por exemplo, haxixe?), é, para três juízes da Relação, um direito inalienável caso as normas empresariais não o impeçam expressamente. Eis algo que explica muita coisa - e que nos leva a propor que se coloque, nas regras da judicatura e, já agora, nos juramentos dos governantes, qualquer coisinha sobre limites de alcoolemia. Ou então decrete-se, para o resto de nós, e com carácter de urgência, a interdição da sobriedade.
OPINIÃO
Elogio da bebedeira
por FERNANDA CÂNCIOHoje
PAULO PORTAS, O DESEQUILIBRADO
Sondagen/SIC/Expresso - PS lidera com 13% de vantagem sobre o PSD
O PS e António Seguro continuam na frente com vantagem assinalável.
Intenção de voto: PS: 37,4% (subiu 0,4%); PSD: 24,4% (desceu 0,6%); CDU: 12,5% (subiu 0,5%); CDS-PP: 7,7% (desceu 0,3%); BE: 7,5% (desceu 0,5%)
Livros para férias!
A "reconstituição" da vida de Carol está muito bem feita, apesar da existência de vários períodos brancos.
O facto de abordar a luta antifascista e o PCP, da qual Carol foi membro (até se apaixonar por um agente da PIDE... com quem viveu dez conturbados anos e que provocou a sua expulsão do partido), foi mais um motivo de interesse.
Fala de várias pessoas do Partido, algumas também caídas em desgraça como Pavel, que começou por ser acusado de "trotskquista", até ser considerado traidor ou de Daniel (Álvaro Cunhal...), entre outros. Há vários períodos exaltantes e dramáticos, muito bem descritos pela autora, como a passagem de Carol pela Guerra Civil de Espanha, donde escapou quase por milagre. Foi também aqui que perdeu o contacto com a filha que deixara numa escola da União Soviética.
Não vou contar mais, digo apenas que Carol é uma mulher apaixonante, que nos ajuda a perceber que a vida é mesmo um conjunto de acasos, que por vezes quase que se cruzam, embora raramente se encontrem...
Aconselho vivamente a leitura.
Fora da lista de livros que levei, acabei por adquirir uma obra que há muito me despertara a curiosidade, "100 Portuguesas com História", de Anabela Natário.
Li praticamente todas as biografias de mulheres do século XX (é definitivamente o meu século, enquanto historiador...). Apesar de alguns erros de datas e lugares (normais em obras do género, devido às múltiplas fontes consultadas...), é um livro com muito interesse, até por nos dar a conhecer pessoas cuja vida está longe de ser conhecida por todos nós (soube que foi a partir daqui que a Ana Cristina se interessou pela vida de Carolina Loff e escreveu o "romance psicológico"...).
Publicada por Luis Eme
Quanto mais me bates, mais eu gosto de ti!
Não há roubo de salário, corte na Saúde ou nas pensões, aumento de impostos, aldrabice, vigarice, trafulhice que faça o PSD descer nas sondagens até níveis desastrosos, que o levem a desamparar-nos a loja de uma vez por todas. Pelo contrário. Segundo uma sondagem DN/RTP/Antena 1, o partido de Passos está a subir, quase a apanhar o PS. Juntos, os partidos do centrão, da repartição de privilégios por apaniguados e amigados, obtêm um total de 67% das intenções de voto. E, como se sabe, de intenções, das más e das piores, está o inferno cheio e Portugal também. A crer na sondagem, todos os outros partidos - PCP, BE e CDS - estão a descer, quedando-se o CDS por uns meros 3%. Ou seja: Portas sofre o castigo de todos os desmandos dele mas sobretudo do outro, do Passos.
Pobre povo, nação indigente, mortal.
Publicada por Manuel Cruz
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Previsão do tempo para os próximos 7 dia em Abaças.
Prev. met. de 7 dias para Abaças, Portugal
Lat:41.21 Long: -7.70 Altit. Média.: 548m. (mapa)
Data | Clima Descrição | Temp °C | |
Tempo limpo. Pormenores... | Elev.: 32 oC Baixa: 16 oC | WSW a 19 km/h | |
Geralmente limpo com possibilidade de chuva durante o dia. Tempo limpo de noite. Pormenores... | Elev.: 26 oC Baixa: 14 oC | W a 19 km/h | |
Tempo limpo. Pormenores... | Elev.: 27 oC Baixa: 11 oC | WNW a 12 km/h | |
Tempo limpo. Pormenores... | Elev.: 33 oC Baixa: 13 oC | WNW a 8 km/h | |
Tempo limpo de manhã, céu parcialmente nublado para o resto do dia. Pormenores... | Elev.: 31 oC Baixa: 16 oC | W a 17 km/h | |
Céu parcialmente nublado. Pormenores... | Elev.: 28 oC Baixa: 15 oC | WNW a 15 km/h | |
Algumas nuvens pela manhã, chuva fraca para o resto do dia. Pormenores... | Elev.: 25 oC Baixa: 12 oC | NW a 14 km/h |
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