Previsão do Tempo

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A 02 de Dezembro de 1901 - O americano King Camp Gillette patenteia um aparelho de barbear de lâminas descartáveis

A 02 de Dezembro de 1860 - Abraham Lincoln é eleito presidente dos Estados Unidos.

A 02 de Dezembro de 1825 - Nascimento do Imperador Dom Pedro II.

A 02 de Dezembro de 1823 - Proclamada a Doutrina Monroe.

A 02 de Dezembro de 1805 - Batalha de Austerlitz - Napoleão Bonaparte aniquila as tropas austro-russas

A 02 de Dezembro de 1804 - Coroação de Napoleão Bonaparte, o imperador de França e sua mulher

A 02 de Dezembro de 1512 - As pinturas de Michelangelo no teto da Capela Sistina são exibidas ao público pela primeira vez





O Juízo Final é um afresco do pintor renascentista italiano Michelangelo Buonarroti medindo 13,7 m x 12,2 m, pintado na parede do altar da Capela Sistina. É, na visão do artista, uma representação do Juízo Final inspirada na narrativa bíblica.
Nesta pintura, Michelangelo, que nascera no ano em que a capela foi construída, dedicou todo seu engenho e força de 1535 a 1541.nota 1 Já havia travado um ardoroso combate com Júlio II durante o período de pintura do monumental Teto da Capela Sistina. Uma confrontação de dois espíritos fortes e audazes, sem dúvida. O trabalho fora encomendado pelo Papa Clemente VII, mas só com a morte deste teve início, já no pontificado de Paulo III, que ratificou o contrato.
O afresco ocupa inteiramente a parede atrás do altar. Para sua execução, duas janelas foram fechadas e algumas pinturas da época de Sisto IV apagadas: os primeiro retratos de Papas; a primeira cena da vida de Cristo e a primeira da vida de Moisés; uma imagem da Virgem da Assunção de Perugino, e as primeiras duas lunettes, onde o próprio Michelangelo havia pintado os ancestrais de Cristo.
A grandiosidade da personalidade do grande mestre se revela aqui, com toda sua potência, devido sobretudo à concepção e a força de realização da obra.nota 2
Aqui, Michelangelo não expressa vigorosamente o conceito de Justiça Divina, severa e implacável em relação aos condenados. O Cristo, parte central da composição, é o Juiz dos eleitos que sobem ao Céu por sua direita, enquanto os condenados, abaixo de sua esquerda, esperam Caronte e Minos.
A ressurreição dos mortos e os anjos tocando trombetas completam a composição.




Primeiras páginas dos jornais publicados hoje - 02/12/2014


















segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Fernando Assis Pacheco morreu a 30 de Novembro de 1995

Fernando Assis Pacheco


Nasceu em Coimbra no dia 1 de Fevereiro de 1937.
Licenciado em Filologia Germânica pela Universidade de Coimbra, foi poeta, ficcionista, jornalista e crítico. O avô paterno foi redactor da revista Vértice, circunstância que lhe permitiu privar de perto com Joaquim Namorado e outros poetas da sua geração como Manuel Alegre e José Carlos de Vasconcelos.
Publicou o primeiro livro de poesia em Coimbra, em 1963: “Cuidar dos Vivos”, poesia de intervenção política, de luta contra a guerra colonial. O seu segundo livro de poesia “Câu Kiên: Um Resumo” (título vietnamita para escapar à censura fascista), foi publicado em 1972, mas conheceria a sua versão definitiva em “Katalabanza, Kiolo e Volta”, em 1976. No mesmo ano publicou “Siquer este refúgio”, também de poesia.
Em 1978 publicou o livro de novelas “Walt ou o frio e o quente” e em 1980 “Memórias do Contencioso e outros poemas” que reuniu poemas publicados entre 1972 e 1980.
Em 1987, mais um livro de poesia: “Variações em Sousa”. E outro em 1991: “A Musa Irregular”, onde reuniu toda a sua produção de poeta até esta data.
Estreou-se no romance com “Trabalhos e paixões de Benito Prada: galego da província de Ourense, que veio a Portugal ganhar a vida” em 1993.
Morreu em Lisboa, com 58 anos, à porta da Livraria Bucholz em 1995.
Em 2001 as Edições Asa publicaram “Retratos falados”, em 2003 a Assírio & Alvim publicou “Respiração assistida” com organização de Abel Barros Baptista e Posfácio de Manuel Gusmão (alguns dos poemas deste livro eram inéditos e estavam numa pasta em que Fernando Assis Pacheco reunia a produção para o livro que pretendia publicar depois da saída de "A Musa Irregular") e em 2005 a Assírio & Alvim publicou “Memórias de um craque” (colectânea de textos sobre futebol).
Nunca conheceu outra profissão que não fosse o jornalismo. Deixou a sua marca no Diário de Lisboa, na República e no JL: Jornal de Letras, Artes e Ideias. Foi chefe de Redacção de O Jornal, semanário onde durante dez anos exerceu crítica literária. Colaborou também no República, n'O Jornal, no Se7e e na revista Visão. Traduziu para português obras de Pablo Neruda e Gabriel Garcia Marquez.

O papel dos testículos na vida sexual de um homem


Na verdade, a vida é finita, e por mais ajuda de Viagra, o fim chegará. Aí resta a memória, e felizes os homens que possam lembrar para si algo parecido com o que este soneto/homenagem de Fernando Assis Pacheco (1937-1995) deixa transparecer.

Pus-vos a mão um dia sem saber
que tão robusta e certa artilharia
iria pelos anos fora ser
sinal também de lêveda alegria


amigos meus colhões quanto prazer
veio até mim em vossa companhia
a hora que tiver já de morrer
morra feliz por tanta cortesia


adeus irmãos é tempo de ceder
à dura lei que manda arrefecer
o fogo leviano em que eu ardia


camaradas leais do bem foder
o brio a fleuma cumpre agradecer
sem vós teria sido uma agonia

Lisboa
29-XI-94, 23-XII-94
Soneto publicado no livro Respiração Assistida, edição Assírio & Alvim, Lisboa, 2003.


AS PUTAS DA AVENIDA

A cidade transformou-se e a avenida da Liberdade já não é o que era quandoFernando Assis Pacheco (1937-1995) escreveu o soneto As putas da Avenida.
Hoje percorre a avenida o luxo da alta costura e das marcas com que o dinheiro se perfuma, escondendo os cheiros da sua origem. Mas as artérias não se libertam tão facilmente da vida que durante anos a elas se agarrou e, avançada a noite, regressam os ecos deste passado contado com mão de mestre na concisão do soneto.

AS PUTAS DA AVENIDA
Eu vi gelar as putas da Avenida
ao griso da Janeiro e tive pena
do que elas chamam em jargão a vida
com um requebro triste de açucena


vi-as às duas e às três falando
como se fala antes de entrar em cena
o gesto já compondo a voz de mando
do director fatal que lhes ordena


essa pose de flor recém-cortada
que para as mais batidas não é nada
senão fingirem lírios da Lorena


mas a todas o griso ia aturdindo
e eu que do trabalho vinha vindo
calçando as luvas senti tanta pena

Este soneto de Fernando Assis Pacheco encontra-se no livro Variações em Sousa de 1987, republicado em A Musa Irregular, 3ªedição com as correcções do autor, por Assírio & Alvim, Lisboa, 2006.


Em breve no Top 10!...

Não sei quem poderia fazer, no PS, um dueto com Sócrates, neste bonito tema... Mas um destes intérpretes tem o apelido Costa...

O dia 1 de Dezembro é considerado o Dia da Bandeira de Portugal





A bandeira de Portugal, instaurada em 1910, é retrato da história de Portugal desde as Cruzadas, passando por Salazar, pela Revolução dos Cravos, até os tempos atuais.
*A história da expansão marítima, das conquistas além-mar e da formação do império, a partir do século XV, aparece representada e relembra aos portugueses seus dias de glória.
Portugal o mais antigo estado-nação europeu, formado no século XII, a história das diferentes bandeiras adotadas narra os conflitos com os reinos de Leão e Castela (que integraram a atual Espanha), as conquistas ultramarinas, a influência do cristianismo na identidade portuguesa, lendas e batalhas entre reis, formas de governo.
Acompanhar no documentário a construção histórica da bandeira portuguesa é identificar permanências e mudanças ocorridas ao longo dos séculos em Portugal.


A 1 de Dezembro de 1908, faleceu Alberto Sampaio



O historiador Alberto Sampaio nasceu em Guimarães, a 15 de Novembro de 1841. A infância passou-a entre Guimarães e Famalicão, onde a sua família possuía a Quinta de Boamense, na freguesia de Cabeçudos. Aprendeu as primeiras letras em Landim e completou em Braga os estudos que lhe permitiram partir para Coimbra, ainda com 15 anos. Em 1863, formou-se em Direito. Ao longo de meia década em Coimbra, participou activamente na vida académica, colaborando em jornais e convivendo com alguns dos jovens mais notáveis da sua geração, como Antero de Quental, com quem iniciaria uma amizade que se prolongaria pela vida fora. Envolveu-se activamente num movimento que deixou marcas profundas no imaginário académico coimbrão, aSociedade do Raio, que se bateu pela renovação da Universidade.
De Coimbra, mudou-se para Lisboa, onde ensaiou o exercício da advocacia. Por pouco tempo. Não tardaria muito, estava de volta à sua terra natal, onde, apesar da sua personalidade avessa à exposição pública, manteve uma intervenção cívica constante.
Em 1869, integrou a filial de Guimarães da Associação Arqueológica de Lisboa. Em 1873, fez parte do núcleo dos fundadores da Companhia dos Banhos de Vizela, subscrevendo, no ano seguinte, o contrato para o aproveitamento das nascentes das águas medicinais de Vizela e para a construção de estabelecimento de banhos. Entre 1874 e 1876, esteve ligado ao Banco de Guimarães, onde exerceu funções de guarda-livros. Em Março de 1881, integrou a comissão que a Câmara de Guimarães incumbiu da missão de avaliar as vantagens da introdução no concelho de vides americanas resistentes à filoxera, como forma de prevenção daquela praga das vinhas. A agricultura e a vitivinicultura, em particular, incluíam-se entre as suas paixões, sendo famosos os vinhos que produzia na Quinta de Boamense. Em 1883, integrou a comissão a quem a Câmara encarregou de seleccionar os produtos que seriam levados à exposição Agrícola de Lisboa, que se realizou em Maio desse ano.
Por essa altura, já tinha ajudado a fundar a Sociedade Martins Sarmento, à qual o seu nome ficaria para sempre ligado. Foi proclamado sócio honorário desta Instituição em 1891.
Alberto Sampaio foi a alma mater da grande Exposição Industrial de Guimarães de 1884, promovida pela Sociedade Martins Sarmento. Enquanto decorria aquele certame, teve a sua primeira experiência de participação política activa, ao apresentar-se como candidato a deputado pelo círculo de Guimarães. Receberia pouco mais de 3% dos votos naquela que foi a primeira eleição de João Franco como deputado pelo círculo de Guimarães. Não repetiu a experiência, apesar de, em 1887, ter colaborado com Oliveira Martins no Projecto de Lei de Fomento Rural. O único cargo público que desempenhou ao longo da sua vida foi o de procurador à Junta Geral do Distrito de Braga, em representação de Guimarães.
Entretanto, afirmou-se progressivamente como pioneiro da história económica e social, dando início aos estudos de história agrária em Portugal, com a publicação na Revista de Guimarães, em 1885, do primeiro artigo da série A propriedade e a cultura do Minho, a que daria continuidade com a sua obra mais conhecida, As vilas do Norte de Portugal. Com os textos sobre o Norte marítimoe As póvoas marítimas, Alberto Sampaio deu também um forte impulso inicial aos estudos sobre a problemática do desenvolvimento marítimo.
No princípio de 1900, na sequência da morte do seu irmão José, que se seguiu em poucos meses à de Martins Sarmento, Alberto Sampaio muda-se definitivamente para Boamense, onde se dedica à agricultura e, de modo cada vez mais intermitente, aos estudos históricos. Aí viria a falecer aos 67 anos, no primeiro dia de Dezembro de 1908.
Após a sua morte, a obra de Alberto Sampaio não caiu no esquecimento. Um dos primeiros actos da República em Guimarães consagrou o reconhecimento da obra deste cidadão ilustre, atribuindo o seu nome a uma das avenidas mais emblemáticas da cidade. Em 1923, Luís de Magalhães publicou o essencial da sua obra científica, na colectânea Estudos Históricos e Económicos. Em 1928, foi criado o Museu de Alberto Sampaio. Em 1956, inaugurou-se o monumento a Alberto Sampaio, no largo dos Laranjais, em Guimarães. Em 1972, foi criada a Escola Comercial Alberto Sampaio (hoje Escola Secundária Alberto Sampaio), em Braga.
Em 2008 comemorou-se o centenário da morte de Alberto Sampaio.

A 1 de Dezembro de 1946, nasceu Gilbert O'Sullivan, cantor e compositor irlandês

A 1 de Dezembro de 1935, nasceu Woody Allen

A 1 de Dezembro de 1923 - Nasce Morris, desenhista de BD, criador do Lucky Luke

A 1 de Dezembro de 2009 é assinado o Tratado de Lisboa



A 1 de Dezembro de 1954 - Inauguração do Estádio da Luz do clube Sport Lisboa e Benfica, na altura, o maior da Europa

A 1 de Dezembro de 1822, D- Pedro é coroado Imperador do Brasil

A 1 de Dezembro de 1640, deu-se a Restauração da Independência de Portugal em relação à Espanha

Primeiras páginas dos jornais publicados hoje - 01/12/2014