Previsão do Tempo

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

O músico Fernando Alvim, de 80 anos, morreu esta sexta-feira de manhã, em Lisboa.



O músico Fernando Alvim, de 80 anos, morreu esta sexta-feira de manhã, em Lisboa. A informação foi confirmada pela família à Agencia Lusa. O músico encontrava-se hospitalizado.
Fernando Gui San Payo de Sousa Alvim nasceu a 6 de novembro de 1934, em Cascais. Nos mais de 50 anos de carreira, 25 foram passados a acompanhar à viola o guitarrista Carlos Paredes, com quem gravou cinco discos. Por ser a segunda figura do autor de “Verdes Anos”, dentro do meio musical era conhecido por “o sombra”. Num entrevista ao site Rua de Baixo, em 2011, admitiu que ao longo da carreira sentiu alguma falta de protagonismo.
Com Carlos Paredes gravei cinco discos, e qualquer palavra de apoio, ou de estímulo, ou de apreço pelo meu trabalho, nunca foi falada, nunca foi dito nada. Só na última edição dos “Verdes Anos” é que o Zé Niza, que faleceu há uns meses, escreveu um artigo sobre o papel do meu trabalho como acompanhador do Carlos Paredes… e realçou a importância desse trabalho, está a ver?
Mas sempre encarei isso com certo desportivismo… Eu soube pelo Rui Veloso que eu era conhecido, na gíria do fado e no mundo artístico, como “O Sombra”. Eu gostava que os meus colegas guitarristas e violistas começassem a ter mais protagonismo, a serem mais valorizados, porque sem eles não havia fado”.
Entre as várias colaborações que fez contam-se concertos e gravações com António Chainho, Pedro Jóia, Zeca Afonso, Manuel Freire, Luz Sá da Bandeira, Mísia e Vicente de Câmara. Amália Rodrigues convidou-o para gravar o tema “Formiga Bossa Nova”, de Alexandre O’Neil e Alain Oulman.
Quando Caetano Veloso atuou em Portugal no Teatro Monumental, ainda antes do 25 de abril, e quis cantar um fado, Fernando Alvim foi chamado para o acompanhar. Um momento especial para quem, nos anos 60, na Emissora Nacional, conduzia o programa “Nova Onda”, com que Portugal travou conhecimento com o Bossa Nova que chegava do outro lado do Atlântico.
Em 2011, Fernando Alvim editou o CD duplo O fado e as canções do Alvim, constituído exclusivamente por composições suas interpretadas, entre outros, por Camané, Ana Moura, Ricardo Ribeiro, Cristina Branco, Rui Veloso, Fafá de Belém, Vitorino e Carlos do Carmo.
Em 2012, o trabalho d'”o sombra” foi reconhecido. Recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores, que referiu na ocasião que era uma “forma de reconhecimento pelo trabalho de décadas ao serviço da dignificação da música portuguesa”. Em 2005 recebeu a medalha de mérito cultural atribuída pela Câmara Municipal de Cascais.


A 27 de Fevereiro de 272(*) nasceu o Imperador Constantino

A 27 de Fevereiro de 1902, nasceu o escritor norte-americano John Steinbeck

A 27 de Fevereiro de 1933, deu-se o Incêndio no Palácio do Reichstag, a sede do parlamento alemão, é atribuído ao Partido Comunista, que é proscrito, possibilitando a conquista da maioria parlamentar pelos nazis





O Reichstag, o prédio que abriga o parlamento alemão (Bundestag), é uma das atrações mais visitadas de Berlim. Projetado por Paul Wallot e inaugurado em 1894, este deslumbrante edifício em estilo neo-renascentista tem dimensões monumentais: 137 metros de comprimento e 97 metros de largura.
O prédio do Reichstag é associado com importantes momentos da história da Alemanha. Em 9 de novembro de 1918, de uma de suas janelas, o político Philipp Scheidemann proclama a República na Alemanha. Na madrugada do dia 27 para 28 de fevereiro de 1933, quatro semanas após Adolf Hitler ter sido nomeado chanceler, o prédio pega fogo sob circunstâncias misteriosas que nunca foram esclarecidas. O fogo destruiu totalmente a sala do plenário e a cúpula do Reichtag. Este incêndio foi usado como pretexto pelos nazistas para iniciar a perseguição aos seus oponentes. Em 30 de abril de 1945, após Berlim ter sido tomada, uma bandeira da União soviética é hasteada por um soldado no telhado do Reichtag para simbolizar a vitória sobre os nazistas.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Peso da Régua

José Mauro de Vasconcelos nasceu no Rio de Janeiro a 26 de fevereiro de 1920


José Mauro nasceu de família potiguar, que havia migrado para São Paulo. Os pais tinham tão poucos recursos que ele, ainda criança, teve de se transferir para o Rio Grande do Norte, onde foi criado pelos tios em Natal.
Ingressou na Faculdade de Medicina da capital potiguar, abandonando o curso no segundo ano, retornando ao Rio de Janeiro a fim de conseguir melhores oportunidades. Ali, trabalhou como carregador de bananas numa fazenda do litoral do estado. Foi instrutor de boxe e devido ao belo porte físico, também como modelo pictórico. Há uma estátua sua, do escultor Bruno Giorgi, no Monumento à Juventude, na antiga sede do Ministério da Educação. Em São Paulo, foi garçom de boate. Obteve uma bolsa de estudos na Espanha, mas não suportou a vida académica. Abandonou os estudos depois de uma semana, preferindo percorrer a Europa. Dentre as atividades que desempenhou uma das mais importante que exerceu foi junto aos irmãos Villas-Bôas pelos rios da região do Araguaia, conhecendo o ambiente inóspito e lutando pelos índios .
Estava amadurecido o homem José Mauro, e o resultado disso foi seu livro de estreia, o romance Banana Brava, de 1942, onde reflete o mundo dos homens do garimpo. Mas a obra não alcançou bons resultados na época, apesar de algumas críticas favoráveis. Rosinha, Minha Canoa, de 1962, marca seu primeiro sucesso. No livro Meu Pé de Laranja Lima, de 1968, seu maior sucesso editorial, serve-se de sua experiência pessoal para retratar o choque sofrido na infância com as bruscas mudanças da vida. Foi escrito em apenas doze dias.

Paco de Lucia faleceu a 26 de fevereiro de 2014

A 26 de Fevereiro de 1802, nasceu o escritor francês Victor Hugo



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Faina Maior : Mare Nostrum





Mare Nostrum viajou até Ílhavo em busca dos homens que se sacrificaram nos mares gelados do Atlântico Norte para trazerem para Portugal o Bacalhau. Encontrámos histórias de sacrifício e de coragem com os olhos postos no futuro.

Pierre Auguste Renoir nasceu a 25 de Fevereiro de 1841

Cesário Verde nasceu a 25 de Fevereiro de 1855

José Macia, mais conhecido como Pepe nasceu em Santos/Brasil a 25 de fevereiro de 1935



José Macia, mais conhecido como Pepe nasceu em Santos/Brasil a 25 de fevereiro de 1935 é um ex-futebolista brasileiro bi-campeão do Mundo e ex-treinador, que actuou como ponta-esquerda.
Pepe marcou 405 golos em 750 jogos, é o segundo maior marcador da história do Santos, perdendo apenas para Pelé.
Ele alega ser "o maior artilheiro humano da história do Santos - porque Pelé veio de Saturno".
Em 15 anos de clube (1954 a 1969), ganhou o apelido de "Canhão da Vila", por seu fortíssimo pontapé com o pé esquerdo. Também ganhou dois campeonatos do Mundo pela Seleção Brasileira em 1958, na Suécia e 1962, no Chile.
Mesmo jogando com marcadores natos como Pelé e Coutinho, conseguiu marcar muitos golos pelo Santos.
Além de Pelé, apenas dois jogadores marcaram mais golos que Pepe por um único clube: Roberto Dinamite pelo Vasco da Gama marcou 620 golos e Zico pelo Flamengo que marcou 500 golos.
Um dos pontos fortes de Pepe eram suas marcações de faltas. Exímio marcador, ficou conhecido por derrubar os seus adversários que se arriscavam a fazer parte das barreiras. Na Taça Intercontinental de 1963 contra o Milan, marcou duas vezes em livres, no segundo jogo.
Pepe era para ser o titular da Seleção Brasileira nas campanhas de 1958-1962, mas por duas vezes sofreu lesões nas vésperas dos Mundiais e foi substituído por Zagallo.
Da primeira vez, sofreu uma pancada no tornozelo num jogo particular na Itália. Na segunda, teve uma torção no joelho num jogo particular no Morumbi em São Paulo.
Títulos conquistados:
- 13 vezes vencedor do Campeonato Paulista (11 como jogador do Santos, 1 como técnico do Santos e 1 como técnico da Inter de Limeira);
- 7 vezes vencedor do Campeonato Brasileiro (6 como jogador do Santos e 1 como técnico do São Paulo).
- 750 jogos pelo Santos;
- 2º maior marcador do Santos com 405 golos;
- 4º maior marcador dos clubes brasileiros ficando atrás de Pelé com 1091 golos, Roberto Dinamite com 620 golos e Zico com 500 golos.
- 23º maior marcador da Seleção Brasileira de Futebol com 22 golos.
- 15º maior marcador da história do Torneio Rio-São Paulo.
- Jogador que mais títulos venceu pelo Santos com 27 títulos oficiais, um a mais do que Pelé.
- Venceu 2 Taças Intercontinental pelo Santos (1962 e 1963), 2 Taças dos Libertadores da América pelo Santos (1962 e 1963), 1 Recopa Sul-Americana pelo Santos (1968), 1 Recopa Mundial pelo Santos (1968), 5 Taças Brasil pelo Santos, atual Campeonato Brasileiro (1961, 1962, 1963, 1964 e 1965), 1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa, atual Campeonato Brasileiro (1968), 4 Torneios Rio-São Paulo pelo Santos (1959, 1963, 1964 e 1966), 11 Campeonatos Paulista de Futebol (1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1969), 2 Campeonatos do Mundo pelo Brasil (1958 e 1962), 2 Taças Rocca pelo Brasil (1957 e 1963), 1 Taça Bernardo O'Higgins (1961), 2 Taças do Atlântico pelo Brasil (1956 e 1960) e 2 Taças Oswaldo Cruz pelo Brasil (1961 e 1962).
Pepe possui uma longa carreira como treinador iniciada em 1969 nas categorias de base do Santos, assumindo depois a equipe principal. Comandaria depois o Paulista,Atlético Mineiro, São José, Náutico, Inter de Limeira, Al-Sadd, Fortaleza, São Paulo, Boavista, Seleção Peruana, Verdy Kawasaki, Portuguesa, Guarani, Atlético Paranaense, Coritiba, Criciúma, Portuguesa Santista, Al-Ahli e Ponte Preta.

Lee Edward Evans nasceu em Madera/EUA a 25 de fevereiro de 1947


Lee Edward Evans nasceu em Madera/EUA a 25 de fevereiro de 1947 é um ex-atleta e bicampeão olímpico norte-americano, especialista na prova dos 400 m.
Lee Evans foi velocista desde a adolescência, foi imbatível nas provas de 400 m e 440 jardas na escola e na San Jose State University de 1964 a 1966.
O seu único rival à altura e o único a derrotá-lo nessa época, foi seu companheiro Tommie Smith, futuro campeão olímpico dos 200 m.
A competitividade entre os dois era tão grande, que o técnico Bud Winter os impedia de treinaram um contra o outro.
Evans conquistou o seu primeiro record mundial em 1966, integrando a equipa dos 4X400 m dos Estados Unidos numa prova em Los Angeles, a primeira vez em que a prova foi completada em menos de 3 min (2min59s6).
Em 1967, venceu os 400 m nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, com um tempo de 44s95, a primeira vez que o tempo da prova baixava de 45s com cronometragem eletrónica na era da cronometragem manual.
Em 1968, venceu as provas de seleção dos EUA para os Jogos Olímpicos, batendo novo record mundial (44s) e, na Cidade do México, na final olímpica, conquistou o ouro batendo mais uma vez sua própria marca e estabelecendo novo recorde olímpico e mundial (43s85) que até hoje é a sétima melhor marca para a prova e perdurou por vinte anos.
Ainda nos mesmos Jogos Olímpicos, na altitude mexicana, ele ganhou mais uma medalha de ouro terminando a estafeta dos 4x400 m dos EUA, com novo recorde mundial (2:56.16), tempo que permaneceu imbatível por 24 anos.
Durante a cerimónia de entrega das medalhas desta prova, Evans e seu companheiro Ron Freeman receberam as suas medalhas de ouro usando boinas negras ao estilo dos Panteras Negras.
Durante a mesma cerimónia da prova dos 200 m, realizada anteriormente, seu ex-rival de treinamento Tommie Smith, campeão olímpico dos 200 m e John Carlos, o medalha de bronze, também receberam suas medalhas de boinas e luvas negras com o punho direito fechado e ao alto, o que lhes valeu a suspensão em competições futuras pelo presidente do COI, o norte-americano branco Avery Brundage. Um democrata!
Depois se tornar campeão nacional da AAU (Amateur Athletic Union) em 1969 e 1972, Evans conseguiu apenas o quinto lugar nas provas de seleção para os Jogos de Munique em 1972, o que lhe garantiu um lugar de reserva na estafeta dos 4X400 m, para disputar as preliminares.
Entretanto, com a suspensão de dois integrantes da equipe, Vince Matthews e Wayne Collett, ouro e prata na prova individual dos 400 m, pela mesma demonstração no pódio que a anteriormente feita pelos velocistas negros na Cidade do México 1968, e a lesão de outro atleta, John Smith, os Estados Unidos ficaram sem homens suficientes para formar a estafeta e ele não pode competir nestes Jogos.
Por toda a vida um defensor dos direitos dos negros, fundador do OPHR (Olympic Project for Human Rights), Evans trabalhou por mais de quatro décadas como diretor de programas de atletismo nacionais em seis diferentes nações da África, além de técnico das equipes de atletismo de pista e de cross-country da University of South Alabama.
Em dezembro de 2011, foi diagnosticado com um tumor no cérebro e apesar de todo seu passado como atleta e técnico, sem ter um plano de saúde e condições de tratamento, teve de ser ajudado pelo seu companheiro de equipa em 1968 John Carlos através de uma campanha de de fundos.
Os direitos humanos nos EUA!!!

Enrico Caruso nasceu em Nápoles/Itália a 25 de fevereiro de 1873


Enrico Caruso nasceu em Nápoles/Itália a 25 de fevereiro de 1873 e morreu em Nápoles a 2 de agosto de 1921, com 48 anos. Foi um tenor italiano, considerado, inclusivamente pelo ilustre Luciano Pavarotti, o maior intérprete da música erudita de todos os tempos.
Com vasto repertório, Caruso foi o primeiro cantor clássico a atrair as grandes plateias em todo o mundo e ainda hoje figura entre os maiores intérpretes clássicos da história. Sua interpretação de “Vesti la giubba”, da ópera Pagliacci, foi a primeira gravação na história a vender 1 milhão de cópias.
Começou a carreira em 1894, aos 21 anos de idade, na cidade natal. Recebeu as primeiras aulas de canto de Guglielmo Vergine. Actuou, entre outras óperas, na estreia de Fedora e La Fanciulla del West, do compositor italiano Giacomo Puccini.
As mais famosas interpretações foram como Canio na ópera I Pagliacci, de Leoncavallo e como Radamés, em Aida, de Giuseppe Verdi.
Na metade da década de 1910 já era conhecido internacionalmente. Era constantemente contratado pelo Metropolitan de Nova Iorque, relação que persistiu até 1920. Caruso foi eternizado pelo agudo mais potente já conhecido, e por muitos considerado o melhor cantor de ópera de todos os tempos.
O compositor lírico Giacomo Puccini e o compositor de canções populares Paolo Tosti foram seus amigos e compuseram obras especialmente para ele.
Caruso apostou na nova tecnologia de gravação de som em discos de cera e fez as primeiras 20 gravações em Milão, em 1895.
Em 1903, foi para Nova Iorque e, no mesmo ano, deu início a gravações fonográficas pela Victor Talking Machine Company, antecessora da RCA-Victor.
Caruso foi um dos primeiros cantores a gravar discos em grande escala. A indústria fonográfica e o cantor tiveram uma estreita relação, que ajudou a promover comercialmente a ambos, nas duas primeiras décadas do século XX.
As suas gravações foram recuperadas e, remasterizadas, encontraram o meio moderno e duradouro de divulgação de sua arte no disco compacto, CD.
O repertório de Caruso incluía cerca de sessenta óperas, a maioria delas em italiano, embora ele tenha cantado também em francês, inglês, espanhol e latim, além do dialeto napolitano, das canções populares de sua terra natal. Cantou perto de 500 canções, que variaram das tradicionais italianas até as canções populares do momento.
A sua vida foi tema de um filme norte-americano, intitulado O Grande Caruso (The Great Caruso), de 1951, com o cantor lírico Mario Lanza interpretando Caruso. Devido ao seu conteúdo altamente ficcional, o filme foi proibido na Itália.
No filme Fitzcarraldo de Werner Herzog, com Klaus Kinski no papel de Fitzcarraldo, aparece, no início da projeção, uma entrada de Caruso na Ópera de Manaus, no Brasil, onde Caruso de facto nunca se apresentou.
Os últimos dias da sua vida são narrados de forma romantizada na canção Caruso, de Lucio Dalla (1986).

George Harrison nasceu em Liverpool a 25 de fevereiro de 1943



George Harrison nasceu em Liverpool a 25 de fevereiro de 1943 e morreu em Los Angeles a 29 de novembro de 2001,foi um artista inglês cuja carreira abrangeu diversas áreas. Músico, compositor, ator e produtor de cinema, Harrison atingiu fama internacional como guitarrista dos Beatles.
Por vezes referido como "o Beatle quieto", Harrison, com o passar do tempo, tornou-se um admirador do misticismo indiano, introduzindo-o aos Beatles, assim como aos seus fãs do Ocidente.
Após a dissolução da banda, ele teve uma bem-sucedida carreira solo, posteriormente, também obteve sucesso como membro do Traveling Wilburys e como produtor de cinema e musical. Harrison ocupa a 11ª posição da lista "Os 100 Maiores Guitarristas de Todos os Tempos", da revista Rolling Stone.
Ainda que a maioria das músicas dos Beatles tenham sido compostas por Lennon e McCartney, os álbuns do grupo, a partir de “With the Beatles” (1963), geralmente incluíam uma ou duas músicas de autoria de Harrison.
As suas últimas composições com o grupo incluíram "Here Comes the Sun", "Something" e "While My Guitar Gently Weeps".
À época do fim da banda, Harrison havia acumulado uma grande quantidade de material, lançado em seu aclamado álbum triplo “All Things Must Pass”, de 1970, do qual saíria o single "My Sweet Lord".
Em complemento à sua carreira solo, Harrison co-escreveu, junto de Ringo Starr, duas músicas de sucesso, assim como músicas para os Traveling Wilburys — o supergrupo formado por ele, Bob Dylan, Tom Petty, Jeff Lynne e Roy Orbison, em 1988.
Harrison envolveu-se com a cultura indiana e o hinduísmo no meio dos anos 60, ajudando a expandir e disseminar, pelo Ocidente, instrumentos como o sitar e o movimento Hare Krishna.
Além de músico, Harrison também foi um produtor musical e co-fundador da HandMade Films.
No seu trabalho como produtor de cinema, ele colaborou com artistas como Monty Phyton e Madonna.
Casou-se duas vezes, com a modelo Pattie Boyd, de 1966 a 1974, e por 24 anos com Olivia Trinidad Arias, com quem teve um filho, Dhani Harrison.
Era amigo íntimo de Eric Clapton.
É o único Beatle a ter publicado uma autobiografia, “I Me Mine”, em 1980.
Harrison morreu de cancro do pulmão, em 2001.

António Gervásio nasceu a 25 de Fevereiro de 1927



António Gervásio nasceu a 25 de Fevereiro de 1927, em Montemor-o-Novo numa família pobre de operários agrícolas.
Em 1945, aderiu ao PCP, tendo passado à clandestinidade no Verão de 1952.
Em 1963 foi eleito para o Comité Central, onde permaneceu até ao XVII Congresso do Partido, em finais de 2004.
Fez parte da Comissão Política apresentada ao VII Congresso (Extraordinário) do PCP, que se realizou em Outubro de 1974.
Foi preso três vezes, sempre por denúncia: em 1947, em 1960 e em 1971. Desta última prisão saiu na decorrência do 25 de Abril.
Esteve preso cinco anos e meio. Nas prisões de 1960 e 1971 foi brutalmente torturado, com espancamentos até à perda de sentidos. Na última prisão foi impedido de dormir durante 18 dias e 18 noites seguidos, cerca de 400 horas.
Em Maio de 1961, foi espancado em pleno tribunal por denunciar as torturas da PIDE.
No final desse mesmo ano, participou na fuga de Caxias, juntamente com outros militantes comunistas.
António Gervásio participou, do princípio ao fim, na direcção da vitoriosa e heróica luta do proletariado agrícola do sul do País pela jornada de oito horas, em 1962.
Depois da Revolução, foi eleito deputado à Assembleia Constituinte pelo distrito de Portalegre e, em 1979, foi eleito deputado à Assembleia da República pelo distrito de Évora. Participou directamente em todo o processo da Reforma Agrária e na luta pela sua defesa.
Foi membro da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP e responsável pela organização concelhia de Montemor.
Samuel , em O Cantigueiro, a 17 de Novembro de 2011, escreveu sobre António Gervásio:
“Sim, amigos, o ambiente que se vive é de chumbo! Todavia, ainda é possível sair à rua e ver abertas de sol... promessas de um tempo melhor que aí vem.
Aconteceu-nos ontem. Saímos à rua no preciso momento em que o António Gervásio depositava na nossa caixa de correio um “Avante!”. É uma das suas ocupações: percorrer energicamente a cidade, a pé, distribuindo informação, propaganda... e estes excedentes do jornal, que sobraram da semana anterior.
O António Gervásio, para quem não souber, é um Homem, um camponês de quase oitenta e cinco anos... mas que continua a achar que a malta nova lhe trava o passo nas muitas iniciativas de rua e porta-a-porta em que faz questão de participar.
Teve uma vida cheia. Uma vida que dava um grande filme sobre a História do Alentejo. Aos dezoito anos de idade entrou para o PCP. Há sessenta anos, percorria ele esta terra grande, de cima abaixo e para todo o lado, fazendo milhares de quilómetros em bicicleta, clandestinamente, reunindo, mobilizando, esclarecendo, lutando com os seus companheiros camponeses, dia a dia, pela dignidade, pelo pão, pela liberdade, pela Reforma Agrária que haveria de chegar um dia...
Antes de Abril sofreu a morte de Catarina Eufémia... mas esteve na vitória que foi a conquista da jornada de trabalho de oito horas. Foi repetidamente preso e torturado... mas participou no momento luminoso da fuga da prisão de Caxias, no automóvel de Salazar, oferecido por Hitler.
Depois de Abril, viveu todos os minutos da mais bonita conquista da Revolução, a Reforma Agrária por que tinha lutado toda a vida. Assistiu ao milagre da produção, da terra partilhada, do pleno emprego...
Até a contra-revolução se abater sobre o Alentejo, ancorada em leis espúrias e decisões criminosas de Barreto e Mário Soares, ofensiva que, para liquidar a Reforma Agrária, viria a servir-se de todos os meios. Até do assassínio de trabalhadores.
Hoje continua, esclarecida e lucidamente a afirmar sem desânimo, que a Reforma Agrária é necessária.
Desculpem-me esta inusitada “aula” de História... mas este post, que aparentemente não servirá para nada, pode muito bem ser lido por algum jovem que, mesmo não deixando de ser quem é, ganhe a vontade de ser também, pelo menos um pouco como o António Gervásio.
Como disse, o ambiente que se vive é de chumbo! Todavia...”

Maria Machado nasceu a 25 de Fevereiro de 1890



Professora primária e funcionária clandestina do PCP entre 1942 e 1945, Maria Machado trabalhava numa tipografia na povoação de Barqueiro, em Alvaiázere, quando a PIDE a assaltou.
Tendo ficado para trás para permitir a fuga aos restantes camaradas tipógrafos, foi presa e torturada e não prestou quaisquer declarações.
Enquanto era arrastada pelos agentes da PIDE, gritou: «Se a liberdade de imprensa não fosse uma farsa, esta tipografia não precisava de ser clandestina. Isto aqui é a tipografia do jornal clandestino Avante!. O Avante! defende os interesses do povo trabalhador de Portugal.»
Para esta pequena homenagem no dia do seu aniversário de nascimento que foi em 25 de fevereiro de 1890, recorro a ao texto de Glória Maria Marreiros “À memória de
Maria Machado”, do Avante nº 1458 de 8 de novembro de 2001:
“Ao recordar-te, com os que te amaram, e ao falar de ti para os mais jovens, começarei com as tuas próprias palavras, ou seja, com o testamento político que deixaste ao Partido Comunista Português, escrito poucos dias antes da tua morte:
«A minha fé nos destinos do Povo trabalhador não morre comigo, perpetua-se em todos vós, queridos irmãos meus. O futuro será vosso. Nenhum sacrifício terá sido inútil, A Humanidade encontrará o seu caminho. Que importa, pois, que eu não assista à apoteose da Humanidade?»
O testamento define-te, Maria Machado.
Foi num Outubro diferente deste Outubro de 2001, que a morte te levou. A repressão seguiu os nossos passos, quando, tristes por te vermos partir te acompanhámos ao cemitério do Lumiar. As máquinas fotográficas, dos agentes da pide mal disfarçados, fixaram a dor dos nossos rostos amalgamada com a decisão que nos deixaste por herança. Vejo-te ainda, Maria, com a morte cingindo precocemente o teu corpo robusto, gritando: Morro, morro feliz, vi o Povo Português na rua. Moravas perto da praça José Fontana e o Povo corria para aclamar e ouvir no Liceu Camões, o General Humberto Delgado, candidato à Presidência da República. Era Maio de 1958. Os cavalos avançavam sobre a multidão e as espadas brilhavam no ar ameaçadoramente. Era um certo Maio, muito antes ABRIL!
A Guarda Nacional Republicana e a Polícia agrediam homens e mulheres, cidadãos que apenas desejavam exercer o direito de ouvir o seu candidato preferido.
Encontravas-te muito doente. A última prisão tinha sido uma machadada na tua débil saúde. Havias saído meses antes de Caxias para onde tinhas sido levada com uma perna fracturada, na companhia de toda a família Almeida que, por amizade e por solidariedade recebera em sua casa situada na rua da Palma. Como não podias caminhar, a polícia arranjou uma padiola e, aos ombros de dois pides, surgiste na rua apinhada de gente: De lá, do alto da padiola, gritavas para a multidão: somos antifascistas! Estamos a ser presos pela pide! Dessa vez - foi a 4.ª prisão - acusaram-te de prestares assistência aos presos políticos e de pertenceres à Comissão de Amnistia. Estiveste presa durante 2 anos e, nesse período ainda sofreste a punição de um mês sem correspondência por, alegadamente, teres dirigido uma carta ao Director do Depósito de Presos de Caxias, em termos injuriosos, que demonstram o propósito de desrespeitar esta polícia (sic). Não desistindo de continuar a perseguir, por todos os meios, quem lhe caísse na alçada, a pide, depois da tua libertação, viria a pressionar a senhoria que te alugara um quarto, para te pôr na rua por seres comunista.
A senhora não tinha nenhum motivo de queixa da tua pessoa mas receava as represálias se não satisfizesse a imposição. Não sabia como dizer-te para saíres sem contar a verdade e então arranjou a seguinte desculpa, à qual, apesar da situação, com o teu sentido de humor, achaste graça: ela era espírita e então resolveu dizer-te que o espírito de António José de Almeida lhe pedira para te avisar de que devias sair daquela casa o mais brevemente possível porque ali corrias perigo. Inteligente, compreendeste a manobra da pide e os receios da senhora. Não te poupando ao sacrifício mudaste de casa. O médico tinha-te recomendado repouso absoluto mas tu, para não incomodares, preparaste os teus haveres e quando os camaradas te foram buscar já se encontrava tudo pronto e tu.. cansadíssima. O teu coração estava muito doente, nós sabíamos. Se a pide, ao menos nessa altura, te tivesse deixado tranquila, quem sabe, Maria... quem sabe? Mas «eles» nunca esqueceram o crime de teres leccionado gratuitamente os filhos dos ferroviários, em Campolide. Nem tão pouco esqueceram o crime maior do teu valioso trabalho na Liga Esperantista Nacional, o que não só levou à tua primeira prisão,como ao encerramento da Liga. E nunca perdoaram, nem compreenderam - como poderiam compreender ?- que te tivesses deixado prender na tipografia clandestina do Avante!, para permitir a fuga de dois camaradas. Não perdoaram igualmente a tua firmeza nos interrogatórios.
Não morrem os companheiros de luta, como tu. No 25 de Abril estiveste inspirando os valorosos militares e acompanhando o Povo que das prisões fez sair os presos políticos por cuja libertação tanto te bateste. No Maio de 74, estiveste connosco de mãos dadas. O sangue derramado noutros Maios sangrentos floria nas tuas (nossas mãos) em cada pétala de cravos rubros. Ao nosso lado estiveste, Maria, no 28 de Setembro, quando a reacção envolvida em manto de hipocrisia, esperava estrangular a vontade nova, que o sacrifício de Homens e Mulheres como tu, fez surgir no Povo e que não permitiu a boicotagem económica nem a chantagem política Passou o tempo. São 27 anos de Democracia, que não conheceste. Pelos teus ideais a luta continua. Quantas vezes, em manifestações de regozijo ou de protesto a tua imagem forte me surge como bandeira, parafraseando-te: Sou feliz porque vejo o Povo na rua. De facto, não morrem os companheiros de luta, nem a luta com eles morre. Ambos renascem em cada comunista e em cada democrata consequente.
Para terminar esta carta, singela homenagem, de ti me despeço Maria, com a recordação do teu maternal sorriso”
A camarada Maria Machado morreu a 4 de Outubro de 1958!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A 24 de Fevereiro de 1927, nasceu David Mourão-Ferreira



Konstantin Aleksandrovich Fedin nasceu em Saratov/Rússia, a 24 de fevereiro 1892


Konstantin Aleksandrovich Fedin nasceu em Saratov/Rússia, a 24 de fevereiro 1892 e morreu em Moscovo, a 15 de julho de 1977, foi um importante escritor soviético.
Fedin nasceu em Saratov, de origem humilde, estudou em Moscovo e na Alemanha e foi preso lá durante a I Guerra Mundial .
Após a sua libertação, ele trabalhou como intérprete na primeira embaixada soviética em Berlim .
Ao regressar à Rússia aderiu aos bolcheviques e fez parte do Exército Vermelho.
A seu primeiro texto, "The Orchard", foi publicado em 1922.
Os seus dois primeiros romances são os seus mais importante; Goroda i gody (1924) e Anos, de 1962, "um dos primeiros grandes romances da literatura soviética" e bratya (Brothers, 1928) ambos lidam com o problemas de intelectuais na época da Revolução de Outubro , e incluem "impressões do mundo burguês alemão" com base em sua prisão durante a guerra.
Os seus romances posteriores incluem Pokhishchenie Evropy (O estupro da Europa, 1935), SANATORII Arktur (The Arktur sanatório, 1939), ea trilogia histórica, Pervye radosti (Primeiras alegrias de 1945), Neobyknovennoe leto (Um verão incomum, 1948), e Kostyor (O fogo, 1961-1967).
Ele também escreveu um livro de memórias Gorky (Gorky entre nós, 1943).
Fedin possuía em alto grau talento para comunicar a atmosfera de um determinado tempo e lugar, as suas próprias experiências, com uma memória capaz de selecionar e reter elementos fundamentais de longas cenas do passado.
De 1959 até sua morte, Fedin foi presidente da União dos Escritores Soviéticos.
Fedin foi distinguido como Herói do Trabalho Socialista (1967), recebeu quatro ordens de Lenin, duas Ordens da Bandeira Vermelha do Trabalho, uma Ordem da Revolução de Outubro, o Prêmio Stalin , 1 ª classe (1949) - para as novelas "Primeiro Alegria" (1945) e "No Ordinary Verão" (1947-1948) e duas vezes a Ordem do GDR.

Denis Law nasceu em Aberdeen/Escócia a 24 de Fevereiro de 1940



Denis Law nasceu em Aberdeen/Escócia a 24 de Fevereiro de 1940 e é um ex-futebolista escocês.
Começou em 1956 no Huddersfield Town, indo em 1960 ao Manchester City. Após uma temporada em Maine Road, foi contratado pelo Torino, mas ficou também apenas uma temporada na Itália, regressando a Manchester, como jogador do Manchester United, o grande rival de seu ex-clube.
Na sua primeira temporada do United, ganhou uma FA Cup e tornou-se carrasco do City ao marcar o golo do empate em 1-1 que decretou a despromoção dos azuis na liga inglesa.
Law participou na grande equipa dos Red Devils que dominou o cenário inglês nos anos 1960 e fez do United, até então um clube de média expressão na Inglaterra abalado pelo acidente aéreo que matou promissores jogadores do clube em 1958, numa potência europeia.
Ao lado das estrelas Bobby Charlton (um dos sobreviventes do acidente) e George Best (de quem foi amigo até o fim da vida deste), ajudou o clube a ganhar dois campeonatos ingleses e a primeira conquista de uma equipa inglesa na Taça dos Campeões da UEFA, em 1968, sobre o Benfica. Recebeu a Bola de Ouro da France Football como melhor jogador europeu de 1964. É até hoje o único jogador escocês a receber tal prémio.
Sinais de decadência vieram no início dos anos 1970, no United e em Law, que passou a ter problemas no joelho. Acabou por ser dispensado pelo clube no final da temporada de 1972/73. Como sua família já estava estruturada em Manchester, Law, para continuar na cidade, acertou um retorno ao Manchester City, no que seria sua temporada de despedida.
Na última jornada do campeonato inglês, novamente um golo seu, no dérbi de Manchester decretou a despromoção de seu ex-clube, desta vez o do United (que já não contava também com Best e Charlton). Law não comemorou o golo, na vitória por 1-0 do City no clássico, sem saber que mesmo um empate já despromoveria os vermelhos.
A sua primeira convocação para a Seleção Escocesa foi em 1958, já após o Mundial daquele ano. A convocação foi feita por Matt Busby, que seria seu treinador posteriormente no Manchester United. Busby estava a ocupar provisioramente o cargo de técnico da Seleção Escocesa naquele segundo semestre de 1958.
O seu maior momento com a Escócia foi em 1967. Numa vitória de grande significado nacional para os escoceses, embora pouco considerada externamente, Law marcou o primeiro golo na vitória por 3-2 sobre a campeã do mundo Inglaterra em Wembley, resultado que fez os escoceses se autoproclamarem os novos campeões do mundo, em disputa “oficiosa”.
Law encerrou definitivamente a carreira na seleção após o Mundial de 1974, realizada ao fim de sua derradeira temporada (a de 1973/74, quando jogou pelo Manchester City), no que foi o primeiro mundial para o qual conseguiu classificar-se com a Escócia.
A equipe ficou pela primeira fase, mesmo sem ter perdido um único jogo. Law, aos 34 anos, jogou apenas contra o Zaire, na vitória por 2-0, ficando de fora dos empates contra Brasil e Jugoslávia.
Denis Law vive atualmente nos arredores de Manchester, foi homenageado pelo United com uma estátua no Old Trafford, entre os seus ex-companheiros Best e Bobby Charlton. E, mesmo sem nunca ter actuado por clubes da Escócia, os seus 30 golos em 55 jogos pela Seleção Escocesa e os seus anos de glória em Manchester renderam –lhe o título de melhor jogador escocês dos 50 anos da UEFA, nos Prémios do Jubileu da entidade.