Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
sábado, 27 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Drama da humanidade!
São cerca de 4 mil os migrantes que ocupam agora a chamada “Selva” situada a este de Calais.
O governo francês anunciou a obrigatoriedade de saída de um milhar de migrantes, sem esconder que recorrerá à força para viabilizar o plano de desmantelamento da zona sul da “Selva”, cerca de 50% da área total, correspondente a 7 hectares.
Numa carta aberta a Bernard Cazeneuve, ministro do Interior, oito organizações de ajuda humanitária manifestaram a sua “profunda oposição” ao plano, que não se faz acompanhar, dizem, de “verdadeiras soluções alternativas”.
Os números dos migrantes envolvidos no desmantelamento também diverge: o departamento de Pas-de-Calais fala de cerca de 800 pessoas, as associações humanitárias referem 2 000, das quais muitas são crianças desacompanhadas” .
As autoridades locais, por seu turno, não hesitam em reafirmar a impossibilidade de gestão desta massa humana, sem levar por diante o plano de demolição.
A alternativa oferecida pelo governo passa pela escolha entre o “Centro de Acolhimento Provisório:https://renverse.ch/Calais-Le-camp-de-containers-a-ete-construit-508?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter” (CAP) aberto em Janeiro na parte norte do campo e capaz de acolher 1500 pessoas em contentores preparados ou diferentes Centros de Acolhimento e de Orientação (CAO) criados noutros pontos de França.
As condições do CAP são postas em causa por quem se voluntaria no terreno, como Maya Konforti: “Disseram às pessoas para se realojarem nos contentores, onde há uma cama quente, mas só há isso mesmo. Não se pode fazer uma chávena de chá. Não há nada, não há locais comunitários, para vida social, não há escolas, não há igreja, não há mesquita. Não há absolutamente nada.”
O novo campo tem electricidade, mas, para os migrantes, a resistência à mudança cresce também com o anúncio da implementação de medidas securitárias rígidas.
O Reino Unido continua a ser a terra desejada e, defendem as organizações humanitárias, o que se desenha agora com a demolição e o realocamento é a falta absoluta de condições de permanência aliado ao controlo rigoroso dos migrantes e não um plano de desmantelamento progressivo, bem estruturado e que os salvaguarde. Quanto aos Centros de Acolhimento e Orientação noutros pontos de França, falam em improvisação e em falta de resposta total aos objectivos para que foram criadas.
Uma das maiores preocupações das organizações assistencialistas passa pelas crianças que vivem na “Selva”, muitas delas desacompanhadas, e pelo desaparecimento que se vai verificando à medida que os refugiados pegam no que ainda lhes resta e partem.
“O salto para o Reino Unido:http://elpais.com/elpais/2016/01/28/planeta_futuro/1453996214_796662.html” é um cenário constante, e todas as vias são tentadas, com o desespero a aumentar face ao prazo apontado para o desmantelamento.
Calais assistiu aos primeiros campos improvisados para refugiados em 2002 e às sucessivas demolições pelas autoridades francesas. A “Selva”, contudo, parece resistir à erradicação.
Filme dedicado a Van Gogh e a sua trágica morte
Loving Vincent é um filme dedicado a Van Gogh e a sua trágica morte. Cada cena do filme será realizada a partir de quadros óleo sobre tela inteiramente pintados à mão, usando exatamente as mesmas técnicas que eram utilizadas pelo artista.
Serão mais de 56 mil as imagens pintadas à mão necessárias para completar a realização da película.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Um professor explica o que é a DISLEXIA aos seus alunos.
Um professor explica o que é a DISLEXIA aos seus alunos.
O que acontece depois? Não deixem de VER.
Maravilhoso!
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Ana Moura - "O Meu Amor Foi para o Brasil"
O meu amor foi para o Brasil nesse vapor
Gravou a fumo o seu adeus no azul do céu
Quando chegou ao Rio de Janeiro
Nem uma linha escreveu
Já passou um ano inteiro
Deixou promessa de carta de chamada
Nesta barriga deixou uma semente
A flor nasceu e ficou espigada
Quer saber do pai ausente
E eu não lhe sei dizer nada
Anda perdido no meio das caboclas
Mulheres que não sabem o que é pecado
Os santos delas são mais fortes
do que os meus
Que fazem orelhas moucas
No peditório dos céus
Já deve estar por lá amarrado
Num rosário de búzios
Que o deixou enfeitiçado
O meu amor foi seringueiro no Pará
Foi recoveiro nos sertões do Piauí
Foi funileiro em terras do Maranhão
Alguém me disse que o viu
Num domingo a fazer pão
O meu amor já tem jeitinho brasileiro
Meteu açúcar com canela nas vogais
Já dança o fórró e arrisca no pandeiro
Quem sabe um dia vai
Arriscar outros carnavais
Anda perdido no meio das mulatas
Já deve estar noutros braços derretido
Já sei que os santos delas são milagreiros
Dançam com alegria
No batuque dos terreiros
Mas tenho esperança
Que um dia a saudade
Bata e ele volte para
os meus braços caseiros
Está em São Paulo e trabalha em telecom
Já deve ter Doutor escrito num cartão
À noite samba no Ó-de-Boro-gódó
Esqueceu o solidó
E já não chora a ouvir fado
Não sei que diga ele era tão desengonçado
Se o vir já não o quero
Deve estar um enjoado
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