Previsão do Tempo

sábado, 11 de agosto de 2018

A 11 de Agosto de 1966, morreu Mário de Sousa Tavares Chicó




Alice e Mário Chicó


A 18 de Maio de 1905 nasceu, em Beja, Mário de Sousa Tavares, um dos quatro filhos de Manuel Jacinto de Sousa Tavares e Júlia Luísa da Silva. Esta última, fora adoptada ainda menina pelo Eng. Manuel Rodrigues Chicó, natural de Goa, agrónomo das propriedades da Casa de Cadaval, e por sua esposa, D. Rufina da Conceição Guimarães, natural de Évora. O casal Chicó tomou também conta de Mário desde pequeno e este, ao atingir a maioridade, adoptará o seu apelido, assumindo o nome de Mário Tavares Chicó.
   O desconhecimento de tal facto tem levado a que venha a ser-lhe atribuída origem Indo-Portuguesa paterna e materna, e afirmar-se que a sua mãe era Goesa católica*.
   Frequentou os liceus de Beja e Évora, a Escola Agrícola de Coimbra, a Faculdade de Direito e, a Faculdade de Letras de Lisboa, licenciando-se em Ciências Históricas e Filosóficas em1935.
   Em Fevereiro de 1935, publicou numa separata da “Medicina – Revista de Ciências Médicas e Humanismo” um trabalho sobre a catedral de Évora no qual evidenciou o papel da documentação fotográfica no estudo do património.
   Entre 1937 e 1939, com uma bolsa do Instituto de Alta Cultura, frequentou o Instituto de Arte e Arqueologia da Universidade de Paris, e o curso de Arqueologia Medieval na École de Chartres.
   Viajou pela Europa, visitando e estudando a organização de museus e aprofundando o conhecimento do património arquitectónico em diversos países. Ao longo dos seus estudos, foi desenvolvendo o seu método de abordagem da História da Arte através da estética.
   De volta a Portugal, elaborou em 1941 o projecto de adaptação do Palácio da Mitra a Museu da Cidade de Lisboa e a respectiva organização e selecção das colecções a expor. Tomou parte no IV Congresso da Associação Portuguesa para o Progresso das Ciências, realizado no Porto em 1942.
   Nesse mesmo ano de 1942, casou com Maria Alice Lami (1913-2002), Licenciada em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa. 
  
  O ano de 1951 marcou uma viragem da maior importância na vida e nos interesses de Mário Tavares Chicó. Medievalista já com a sua reputação firmada, formado nas melhores escolas e com uma larga visão da arte europeia, Mário Chicó conseguiu nesse ano levar avante um projecto que acalentava há muito — o reconhecimento da arte cristã na Índia, a análise dos seus edifícios e dos seus problemas.
   Aprovado superiormente e com o patrocínio e auxílio dos Ministérios da Educação Nacional, Ultramar e Obras Públicas, o projecto de Mário Chicó concretizou-se em 1951, ano em que chefiou uma missão de reconhecimento e estudo a Goa, Damão e Diu.
   O objectivo era iniciar o estudo pormenorizado da arquitectura cristã e as suas relações com a arte local. Tal iniciativa implicava a recolha de uma abundante documentação fotográfica, quer dos edifícios religiosos, militares e civis erguidos na Índia pelos portugueses, quer dos outros que continuaram tradições locais e cujo número incluía, portanto, os tempos indus e as mesquitas muçulmanas.
   No caso da Índia, Mário Chicó não só estabeleceu imediatamente a relacionação com os edifícios da metrópole, como chamou a atenção para a influência da arquitectura ocidental nos templos indus de Goa.A arquitectura cristã na Índia foi, na verdade, uma revelação que lhe ficamos devendo. Ninguém se debruçara sobre o assunto até então.
    Faleceu em Lisboa, a 11 de Agosto de 1966.
   O acervo documental de Mário Tavares Chicó e Maria Alice Lami Chicó (1913-2002), conservado por seus filhos Henrique e Sílvia Chicó, encontra-se depositado na Fundação Mário Soares.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

10 de Agosto de 1912, nasce Jorge Amado



Jorge Amado nasceu a 10 de Agosto de 1912, na fazenda Auricídia, no distrito de Ferradas, município de Itabuna, sul do Estado da Bahia. Filho do fazendeiro de cacau João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado.
Com um ano de idade, foi para Ilhéus, onde passou a infância. Fez os estudos secundários no Colégio António Vieira e no Ginásio Ipiranga, em Salvador. Neste período, começou a trabalhar em jornais e a participar da vida literária, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes.
Publicou o seu primeiro romance, O país do carnaval, em 1931. Casou-se em 1933, com Matilde Garcia Rosa, com quem teve uma filha, Lila. Nesse ano publicou seu segundo romance, Cacau.
Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, em 1935. Militante comunista, foi obrigado a exilar-se na Argentina e no Uruguai entre 1941 e 1942, período em que fez longa viagem pela América Latina. Ao voltar, em 1944, separou-se de Matilde Garcia Rosa.
Em 1945, foi eleito membro da Assembleia Nacional Constituinte, na legenda do Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo sido o deputado federal mais votado do Estado de São Paulo. Jorge Amado foi o autor da lei, ainda hoje em vigor, que assegura o direito à liberdade de culto religioso. Nesse mesmo ano, casou-se com Zélia Gattai.
Em 1947, ano do nascimento de João Jorge, primeiro filho do casal, o PCB foi foi declarado ilegal e os seus membros perseguidos e presos. Jorge Amado teve que se exilar com a família em França, onde ficou até 1950, quando foi expulso. Entre 1950 e 1952, viveu em Praga, onde nasceu a sua filha Paloma.
De volta ao Brasil, Jorge Amado afastou-se, em 1955, da militância política, sem, no entanto, deixar os quadros do Partido Comunista. Dedicou-se, a partir de então, inteiramente à literatura. Foi eleito, a 6 de Abril de 1961, para a cadeira de número 23, da Academia Brasileira de Letras, que tem por patrono José de Alencar e por primeiro ocupante Machado de Assis.
A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Os seus livros foram traduzidos para 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em formato de audiolivro.
Jorge Amado morreu em Salvador, no dia 6 de Agosto de 2001. Foi cremado conforme o seu desejo, e as cinzas foram enterradas no jardim da sua residência na Rua Alagoinhas, no dia em que completaria 89 anos.
A obra de Jorge Amado mereceu diversos prémios nacionais e internacionais, entre os quais destacam-se: Estaline da Paz (União Soviética, 1951), Latinidade (França, 1971), Nonino (Itália, 1982), Dimitrov (Bulgária, 1989), Pablo Neruda (Rússia, 1989), Etruria de Literatura (Itália, 1989), Cino Del Duca (França, 1990), Mediterrâneo (Itália, 1990), Vitaliano Brancatti (Itália, 1995), Luis de Camões (Brasil, Portugal, 1995), Jabuti (Brasil, 1959, 1995) e Ministério da Cultura (Brasil, 1997).
Recebeu títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da Venezuela, França, Espanha, Portugal, Chile e Argentina; além de ter sido feito Doutor Honoris Causa em 10 universidades, no Brasil, na Itália, na França, em Portugal e em Israel. O título de Doutor pela Sorbonne, na França, foi o último que recebeu pessoalmente, em 1998, na sua última viagem a Paris, quando já estava doente.Jorge Amado orgulhava-se do título de Obá, posto civil que exercia no Ilê Axé Opô Afonjá, na Bahia.

A 10 de Agosto de 1881, é descoberta a lâmpada incandescente

A 10 de Agosto de 1793, é inaugurado o Museu do Louvre

10 de Agosto de 1897, nasceu em Lisboa Reinaldo Ferreira, conhecido por Repórter X




Resultado de imagem para Reinaldo Ferreira

Repórter X, de seu verdadeiro nome Reinaldo Ferreira, repórter, jornalista, dramaturgo e realizador de cinema português, nasceu em Lisboa no dia 10 de Agosto de 1897. Morreu na mesma cidade em 4 de Outubro de 1935.
Em 1917, com dezanove anos, arrepiou os lisboetas com um crime, tão tenebroso quanto inexistente, na Rua Saraiva de Carvalho, que metia malfeitores encapuçados, um presumível cadáver e um vilão, apropriadamente designado como o homem dos olhos tortos. A história veio a lume n’ “O Século”, em forma de cartas enviadas «por um desconhecido», que assinava Gil Goes. A coisa atingiu tais proporções que o jornal achou prudente revelar o embuste. Mas o folhetim, finalmente assumido como ficção, prosseguiu até ao seu desenlace e não tardou a transformar-se em livro - “O Mistério da Rua Saraiva de Carvalho”, que José Leitão de Barros tentou mesmo adaptar ao cinema com o título “O Homem dos Olhos Tortos”. A Cinemateca Nacional conserva ainda mil metros de película rodados para este abortado projecto.
Escassos meses após ter encerrado as aventuras de Gil Goes, Reinaldo Ferreira publicou em “A Manhã” (Março de 1918), um “inquérito à mendicidade”. Fez-se fotografar mal barbeado e andrajoso, de mão estendida, e o público convenceu-se de que o repórter fizera, de facto, vida de mendigo. Mas, salvo o retrato, era tudo inventado, incluindo os 47 centavos que lhe teria rendido esta incursão na indigência.
Nesse mesmo ano, voltou à carga em “O Século” com o suposto assassinato de uma estrangeira, perpetrado pelo marido numa pensão de Lisboa. Desta vez, auxiliado por Stuart Carvalhais, foi ao ponto de pôr um quarto da dita pensão em pantanas e de espalhar sangue de galinha pelo aposento. A encerrar o ano de 1918, “recolhe” as últimas palavras do presidente Sidónio Pais, assassinado na Estação do Rossio: «Morro eu, mas salva-se a Pátria. Morro bem.». A verdade é que não presenciou o sucedido, em virtude de ter chegado tarde para a reportagem prevista e, ao que parece, o estadista tombou sem ter tido tempo de dizer fosse o que fosse, uma vez que foi atingido num pulmão e, consequentemente, não conseguia falar.
Já casado com Lucília Ferreira, de quem depois procurará debalde divorciar-se, e sendo pai de uma filha, Reinaldo Ferreira parte em 1920 para Paris, ao serviço da filial francesa da Agência Americana, que fora fundada pelo escritor brasileiro Olavo Bilac. No final do ano seguinte, já deixara esta empresa e radicara-se em Barcelona com a família, incluindo a mãe, que o pai abandonara.
Com a subida ao poder de Primo de Rivera, o jornalista regressa a Portugal, mas não sem antes enviar de Barcelona uma crónica à imprensa de Lisboa, atacando o ditador. Assinou o artigo com o seu próprio nome, mas um amigo fez-lhe ver que poderia sofrer represálias. Prudente, Reinaldo escreveu por cima “Repórter”. Todavia, por um desses acasos do destino, o tipógrafo que recebeu a peça viu um “x” no que não era mais do que o rabisco final da mal-escondida assinatura. Nascia, assim, o Repórter X.
Já empregado no “ABC”, o jornal enviou-o à Rússia, em 1925, para acompanhar a luta intestina desencadeada após a morte de Lenine. De Paris, onde terá experimentado pela primeira vez a morfina, Reinaldo informa que lhe está a ser difícil conseguir um visto, mas vai mandando trabalho, designadamente uma entrevista forjada a Conan Doyle. Finalmente, começam a chegar as crónicas de Moscovo, onde o jornalista passa a vida a tropeçar em portugueses, desde o “porteiro” do Kremlin ao homem que embalsamou Lenine. A convicção de um seu biógrafo é a de que o nosso repórter nunca pôs os pés na Rússia e que se limitou a ficar em Paris, aguardando os artigos de Henri Béraud, que para lá fora destacado pelo “Le Journal”.
Em 1926, está de novo em Portugal, fixando-se então no Porto e escrevendo simultaneamente para o “ABC” e para “O Primeiro de Janeiro”. Também se encontra colaboração da sua autoria no semanário “O Domingo Ilustrado” (1925/27), bem como na revista “Ilustração”.
Foi em Março desse ano que ocorreu em Lisboa o célebre assassinato da corista Maria Alves, estrangulada num táxi e lançada morta para uma sarjeta. Baseando-se em anteriores crimes congéneres e na intriga de um romance espanhol, Reinaldo aventa nos jornais que o culpado é o ex-empresário da vítima, Augusto Gomes. E o espantoso é que acertou.
Aproveitando mais este sucesso do então já famoso Repórter X, o “Janeiro” publica-lhe o folhetim “O Táxi nº 9297”, que será depois publicado em livro, levado ao palco e adaptado ao cinema e realizado pelo próprio Reinaldo Ferreira. Já em 1924, vira adaptada ao cinema, em Espanha, a novela “El Botones del Ritz”.
Abandonado por Lucília em 1928, Reinaldo passou a viver, no ano seguinte, com Carmen Cal, ainda aparentada com a família portuense dos advogados Cal Brandão. Continua, entretanto, a trabalhar no “Janeiro”, onde congeminaria a mais inverosímil das suas “reinaldices” - uma alegada campanha alemã, para desacreditar a moeda inglesa, produzia libras de louça. O pior é que envolveu na trama o banqueiro Francisco Borges, do Banco Borges & Irmão, e a coisa, naturalmente, deu para o torto. Foi despedido do diário portuense, que ainda assim voltaria mais tarde a empregá-lo. Fundou vários jornais de pouca duração, até que, em 1930, financiado por um irmão, lançou em Lisboa o “Repórter X”, que durará até 1933. A chefia da redacção foi confiada a Mário Domingues, que fora seu condiscípulo no Colégio Francês e que não tarda a abandonar o projecto para fundar “O Detective”, onde denunciará, aliás, algumas das “reinaldices”.
De novo no Porto, Reinaldo Ferreira é internado, em finais de 1932, para uma cura de desintoxicação. Escassos meses depois, decide confessar a sua morfinomania nas páginas do “Repórter X”, dando também à estampa o primeiro volume das “Memórias de um ex-morfinómaníaco”.
No final da vida, ainda lançou os efémeros jornais “A Reportagem da Semana” e o “X”, mas - regressado à dependência da morfina - separou-se em 1935 de Carmen - de quem tivera um filho - e, em Outubro desse ano, morre em Lisboa, num prédio do actual Largo de São Carlos.
Além das suas reportagens e de fascinantes visões futuristas do Porto e Lisboa no ano 2000, Reinaldo Ferreira deixou ainda uma quantidade assombrosa de novelas, sobretudo policiais e de espionagem, e várias peças de teatro.
Se como jornalista, e não obstante os seus múltiplos talentos, Reinaldo Ferreira merece óbvias reservas, já a sua inspiração torrencial faz dele uma das mais fascinantes figuras portuguesas da primeira metade do século XX.

Capela do Sr. da Pedra, Gaia, Portugal.



A praia do Senhor da Pedra, em Miramar, tem como principal marca a curiosa capela setecentista do Senhor da Pedra, erguida nuns rochedos à beira-mar. Como explica uma placa na parede exterior do templo, ali, antes de haver templo cristão houve altares pagãos. Para o interior estende-se uma nova alameda, ladeada por restaurantes e esplanadas.

Conselho do dia 10/08/2018

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A 2 de Agosto de 1906 é fundado o Futebol Club do Porto

Foto de Babalu de Carvalho.

A 9 de Agosto de 1982, morreu Abel Manta, pintor e caricaturista.



Pintor e caricaturista português, João Abel Manta nasceu a 12 de outubro de 1888, em Gouveia, e morreu a 9 deagosto de 1982, em Lisboa.
Ingressou na Escola de Belas-Artes de Lisboa em 1908, onde se formou em Pintura, tendo como mestre o pintor Carlos Reis. Após uma estada em Paris entre 1919 e 1926, onde expôs algumas das suas obras nos salons, Abel Manta regressou a Portugal. Paralelamente ao exercício da docência da disciplina de Desenho, consagrou-se como pintor naturalista, particularmente no campo do retrato, da natureza-morta e da paisagem (As Maçãs,Folgosinho e Vistas de Gouveia, de 1925, são alguns dos quadros desta época). Em 1926, realizou uma exposição individual, às quais se seguiram exposições colectivas como o Salão de outono da Academia Nacional de Belas-Artes do mesmo ano e várias exposições no Salão de Arte Moderna do Secretariado da Propaganda Nacional.
Ao longo da sua carreira, foi agraciado com alguns prémios importantes, tendo conquistado, por exemplo, o prémio atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, na categoria de pintura, na I Exposição de Artes Plásticas, em1957. Em 1979, foi condecorado pelo então Presidente da República, Ramalho Eanes, com a comenda da Ordem de Sant'Iago de Espada.
Abel Manta destaca-se na sua geração pelo conjunto de excelentes retratos de personalidades da época que              realizou. A ele se devem igualmente representações de paisagens urbanas, nomeadamente das cidades de Lisboa e do Funchal.
O quadro mais marcante da sua pouco divulgada obra é o Jogo de Damas, de 1927 (Coleção Museu do Chiado). A influência de Cézanne (pintor francês pós-impressionista) manifesta-se no tratamento das superfícies facetadas dos volumes e na acentuação do claro-escuro. A caracterização psicológica das figuras masculina e feminina presentes no quadro é acentuada pela representação dinâmica e quase abstrata do fundo.

A 9 de Agosto de 2013, morre Urbano Tavares Rodrigues, escritor e ensaísta português.

A 9 de Agosto de 1516, morreu o pintor Hieronymus Bosch

A 9 de Agosto de 1963, nasce Whitney Houston atriz, modelo, produtora e cantora norte-americana.

A 9 de Agosto de 1956, nasce Fafá de Belém

A 9 de Agosto de 1923, nasceu o poeta e pintor, Mário Cesariny.



A 9 de Agosto de 1896, nasceu o psicólogo suíço Jeam Piaget

A 9 de Agosto de 1999, Putin é nomeado primeiro-ministro da Rússia pelo presidente Bóris Iéltsin.

9 de Agosto de de 1974, Nixon renuncia à presidência dos Estados Unidos após o escândalo de Watergate

A 9 de Agosto de 1945, os E.U.A. lançam a chamada Fat Man (2ª bomba atómica), na cidade de Nagasaki, no Japão.



A 9 de Agosto de 1889, morreu Francisco Martins de Gouveia de Morais Sarmento



Francisco Martins de Gouveia de Morais Sarmento, notável arqueólogo e escritor português, morreu em Guimarães no dia 9 de Agosto de 1899. Nascera na mesma cidade em 9 de Março de 1833.
Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Dedicou-se com grande paixão ao estudo da arqueologia. Fez a exploração intensa e metódica da citânia de Briteiros e Sabroso, perto de Guimarães (1874/1879), junto à Casa da Ponte, onde morou.
Dedicou-se igualmente à poesia e colaborou em revistas e jornais científicos. Encontra-se colaboração de sua autoria, também nas revistas “Renascença” e “O Pantheon”, assim como no semanário “Branco e Negro” (anos 1870/1890).
Entre as suas obras, contam-se: “Os Argonautas”, “Ora Marítima” e “Lusitanos, Lígures e Celtas”.
No museu da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, conserva-se uma grande parte dos objectos arqueológicos por ele encontrados.
Existe uma escola secundária com o seu nome em Guimarães. Em 1933, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou-o, dando o seu nome a uma rua na Penha de França.