Santa Teresa de Ávila
“Santa Teresa de Jesus nasceu em Ávila em 28 de Março de 1515. Seus pais gozavam de uma situação económica desafogada pela posse de terras e pelo comércio. Pelo lado paterno, descendia de judeus conversos. (...) Apesar da oposição do pai, Santa Teresa ingressou no convento carmelita da Encarnação de Ávila em 1535, tomou o hábito no ano seguinte e professou em 1537. Pouco depois sofreu uma doença até 1542, ano em que se iniciou uma crise espiritual que durou até à quaresma de 1554. Deu-se então nela uma completa transformação, a partir da qual não cessa de avançar espiritualmente através de experiências místicas extraordinárias.
Em 1560 resolveu empreender a reforma da sua Ordem, no que, desde o início, deparou com uma forte oposição. A sua vida decorreu num contínuo aperfeiçoamento espiritual e numa actividade incansável de reformadora e fundadora de conventos, (...) para o que teve de efectuar viagens constantes. (...)
Para lá de toda esta actividade, ainda escreveu livros em que se revela uma escritora genial: Libro de la vida (a primeira versão em 1562, a segunda estava pronta em Fevereiro de 1568); Camino de perfección (escrito de 1562 a 1564); Moradas del castillo interior (escrito em 1577); Libro de las fundaciones (iniciado em 1573 e continuado em 1574 e, depois, à medida que ia fundando conventos), além de outros escritos menos extensos.
Como medida final do sofrimento que suportou para aumentar e dignificar o Carmelo, ficaram as últimas visitas que fez a dois conventos da sua Ordem, o de Valladolid e o de Medina del Campo: em ambos foi muito mal recebida pelas prioras; para cúmulo, a do primeiro era uma sua sobrinha, e no segundo nem comida lhe deram para o caminho, o derradeiro que fez, já muito doente, para Alba de Tormes, onde morreu poucos dias após lá ter chegado, em 4 de Outubro de 1582.”
Em 1560 resolveu empreender a reforma da sua Ordem, no que, desde o início, deparou com uma forte oposição. A sua vida decorreu num contínuo aperfeiçoamento espiritual e numa actividade incansável de reformadora e fundadora de conventos, (...) para o que teve de efectuar viagens constantes. (...)
Para lá de toda esta actividade, ainda escreveu livros em que se revela uma escritora genial: Libro de la vida (a primeira versão em 1562, a segunda estava pronta em Fevereiro de 1568); Camino de perfección (escrito de 1562 a 1564); Moradas del castillo interior (escrito em 1577); Libro de las fundaciones (iniciado em 1573 e continuado em 1574 e, depois, à medida que ia fundando conventos), além de outros escritos menos extensos.
Como medida final do sofrimento que suportou para aumentar e dignificar o Carmelo, ficaram as últimas visitas que fez a dois conventos da sua Ordem, o de Valladolid e o de Medina del Campo: em ambos foi muito mal recebida pelas prioras; para cúmulo, a do primeiro era uma sua sobrinha, e no segundo nem comida lhe deram para o caminho, o derradeiro que fez, já muito doente, para Alba de Tormes, onde morreu poucos dias após lá ter chegado, em 4 de Outubro de 1582.”
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