Robert Koch (1843-1910) Hermann Robert Koch, natural de Clausthal, na Alemanha, foi orientado para ser sapateiro, mas a sua inteligência e persistência evidenciaram-se desde muito cedo e levaram-no para a área da ciência. | |
Koch queria estudar medicina e estabelecer-se como médico em algum ponto do país. Em 1862 ingressou em Medicina na Universidade de Gottingen e quatro anos mais tarde exerceu a profissão de médico em várias localidades. A sua vocação para a pesquisa na área das Ciências Naturais foi mais forte, daí que viesse a abandonar a carreira de médico. Pretendia continuar a ajudar os mais necessitados, mas agora de outra forma: a pesquisar e a descobrir causas de doenças e respectivos meios de prevenção. Koch estava em Wollstein na altura em que o antraz se alastrava nos animais de quinta desta localidade. Decidiu então analisar a doença. Os estudos que Koch realizou sobre a bactéria antraz valeram-lhe, por volta de 1880, um emprego nos laboratórios no Imperial Health Office, em Berlim. Poucos anos após a sua chegada a Berlim, em 1882, Koch descobriu o bacilo da tuberculose – actualmente chamado bacilo de Koch – a partir do qual desenvolveu a tuberculina (preparação a partir do bacilo da tuberculose destinada ao diagnóstico da doença). Esta investigação constituiu um feito tão extraordinário que lhe valeu o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina em 1905. A tuberculose foi o trabalho através do qual Koch se tornou mais notabilizado, mas ocupou-se de outras pesquisas sobre doenças humanas e de animais não menos importantes para a Medicina, como a cólera, a lepra, a peste bovina, a praga bubónica e a malária. Estes estudos deram-lhe a possibilidade de concretizar outro dos seus interesses: viajar. Egipto, Índia, África e Itália foram alguns dos destinos onde Koch foi à procura de respostas para as suas investigações. |
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