Henry Ford, nasceu a 30 de Julho de 1863. Foi o primeiro de seis filhos, a quem os pais – emigrantes escoceses nos Estados Unidos – puseram o nome de Henry Ford. Mal imaginavam que o nome de família viria a tornar-se famoso através da mítica marca de automóveis FORD. A sua mãe faleceu quando tinha apenas doze anos. Frequentou escolas rurais até aos seus quinze anos, trabalhando tambem na quinta do seu pai, apesar disso foi desde cedo que o pequeno Henry começou a demonstrar interesse pela mecânica, em detrimento dos trabalhos de campo, tendo sempre demonstrado habilidades para invenções, particularmente na mecanica. Tirou o curso numa escola de comércio, todavia procurava sempre aumentar os seus conhecimentos de mecânica.
Depois dos estudos Henry Ford foi trabalhar para a Westinhouse Engine ocorrendo ai o seu primeiro contato com um motor de combustão interna em 1885
Saiu da terra natal Dearborn, no Michigan, aos 16 anos de idade para trabalhar como aprendiz de mecânico na cidade vizinha de Detroit. A partir desse momento, nunca mais parou. Em 1891, tornou-se engenheiro e depressa iniciou as suas experiências pessoais, tendo montado o primeiro motor em cima da banca da sua própria cozinha. O seu sonho era construir um automóvel, a preços considerados acessíveis. Conseguiu.
Henry Ford foi um empreendedor estadunidense, fundador da Ford Motor Company e o primeiro a aplicar a montagem em linha de forma a produzir, em massa, automóveis a um preço acessível. conseguiu. Este feito não é notável apenas pelo facto de ter revolucionado a produção industrial mas, também, porque influenciou de tal forma a cultura moderna que enes académicos, sociólogos e historiadores identificam esta fase social e económica da história como Fordismo, geralmente relacionado, também, com o taylorismo.
Em 1886 herdou cerca de 33 hectares de terreno do seu pai. A razão deste retorno às terras foi seu noivado com Clara J. Bryant, com quem acabou por se casar. Fundou a Ford Motor Company com a ajuda de investidores em 16 de junho de 1903, sendo o primeiro a aplicar a montagem em linha de forma a produzir, em massa, automóveis a um preço acessível. Em apenas cinco anos ultrapassou os seus concorrentes, transformando-se no maior produtor de automóveis do mundo. Henry Ford em 1908 apresenta o mítico Ford Model T que iniciou uma nova era no modo de transporte e que, imediatamente, foi um enorme sucesso, sendo um dos automóveis mais vendidos de todos os tempos.
A alta produção conseguida por Ford tem como caracterísca marcante a escolha de uma única cor de veículo, que era preta. Desta forma, ele conseguia montar os veículos sem ter que diferenciar o processo de pintura. A tinta preta também era a preferida por Ford por secar mais rapidamente. Existe uma frase famosa de Ford sobre a escolha da cor do veículo: "Você pode ter o carro da cor que quiser, contanto que ele seja preto".
Em 1910, conseguiu produzir 34 mil automóveis, empregando 4200 pessoas na Ford Motor Company que ele próprio tinha fundado, sete anos antes. Uma década após o seu aparecimento, metade dos veículos existentes na América eram exactamente o Modelo T. O feito revolucionou a produção industrial – através da montagem em série e a produção em massa –, influenciando, desta forma, a cultura moderna.
Henry Ford na Edison Illuminating Co., 1895
LINHA DE MONTAGEM
FORD "T"
As modernas técnicas da linha de montagem nasceram nesta fábrica Ford de Highland Park. Dois princípios básicos orientavam a montagem do Ford: o trabalho deveria ser trazido ao homem, não o homem ao trabalho, e o trabalho deveria ser trazido ao homem na altura da cintura.
Henry Ford faleceu em Dearborn com 84 anos
Nos anos 1930, Henry Ford empreendeu o cultivo de seringais na Amazônia brasileira (antiga Fordlândia), visando a produção do látex necessário à sua empresa. Contudo, a iniciativa não obteve êxito, tendo a plantação sido atacada por uma praga da folha.
:arrow: Fordlândia foi o nome dado a uma porçao de terra adquirida pelo empresário norte-americano Henry Ford no começo da decada de 1920, perto da cidade de Santarém, no estado do Pará. Ford tinha a intenção de usar Fordlândia para abastecer a sua empresa de látex, necessário a confecção de pneus para os seus automóveis, dependentes da borracha da Malásia, na altura uma colônia britânica.
A terra era infértil e pedregosa e nenhum dos gerentes de Ford tinha experiência em agricultura equatorial. As seringueiras, árvores de onde se extrai o látex, plantadas muito próximas entre si, o oposto das naturalmente muito espaçadas na selva, foram presa fácil para pragas agrícolas, principalmente microorganismos do gênero microcyclus que dizimaram as plantações.
Os trabalhadores das plantações recebiam uma alimentação típica norte-americana, como hambúrgueres, instalados em habitações também ao estilo norte-americano, obrigados a usar crachás e comandados num estilo a que não estavam habituados, o que causava conflitos e baixa produtividade. Em 1930, os trabalhadores locais revoltaram-se contra gerentes truculentos, que tiveram que se esconder na selva até o exército brasileiro intervir e restabelecer a ordem.
O governo brasileiro suspeitava dos investimentos estrangeiros, especialmente na Amazônia, e oferecia pouca ajuda. Ford ainda tentou realocar as plantações em Belterra, mais para o norte, onde as condições para a seringueira eram melhores mas, a partir de 1945, novas tecnologias permitiam fabricar pneus a partir de derivados de petróleo, tornando o empreendimento um total desastre, causando prejuízos de mais de vinte milhões de dólares.
:arrow: Linha de produção, monstagem em série, ocorre quando um estabelecimento industrial com o auxílio de máquinas transformam as matérias-primas e produtos semi-acabados em produtos acabados destinados ao consumo. A forma mais característica, a da montagem em série, foi inventada por Henry Ford, empresário estadunidense do setor automobilístico.
Na forma da montagem em série a indústria é associada a uma máquina, com cada operário especializando-se pela repetição de uma determinada função. Criticada por "desumanizar" o homem, sofreu um dos mais famosos ataques quando Charles Chaplin realizou o filme Tempos Modernos, fazendo com que a sua personagem Carlitos sofresse uma crise nervosa ao trabalhar como autômato numa linha de produção.
Fordismo é o conjunto de princípios desenvolvidos pelo empresário norte-americano Henry Ford, em sua fábrica de automóveis, com o objetivo de racionalizar e aumentar a produção. Em 1909, Ford introduz a linha de montagem –uma inovação tecnológica revolucionária.
Os veículos são colocados numa esteira e passam de um operário para outro, para que cada um faça uma etapa do trabalho. A expressão fordismo vira sinônimo de produção em série. Esse processo tem várias implicações: viável apenas para esse tipo de produção, exige grandes fábricas e forte concentração financeira.
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