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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fernanda Porto, nome artístico de Maria Fernanda Dutra Clemente, nasceu a 31 de Dezembro de 1965



A Cantora, compositora e multi-instrumentista Fernanda Porto, nome artístico de Maria Fernanda Dutra Clemente, popularizou o estilo Drum 'n' Bossa (mix de D'n'B e Bossa Nova profetizado por Xerxes de Oliveira e Joe S). Seu primeiro álbum vendeu mais de 100 mil cópias no Brasil e fez dela uma cantora reconhecida internacionalmente. Fernanda faz grande sucesso na Europa por ter suas músicas entre as mais pedidas nas discotecas européias.
Fernanda Porto nasceu em 31 de dezembro de 1965, em Serra Negra, São Paulo, cidade onde seus pais, Lucia e Adalberto, tinham uma casa de veraneio. Já no jardim de infância, Fernanda teve as suas primeiras aulas de flauta doce. A curiosidade em relação à música foi aguçada depois de ter sido escolhida pela professora para representar a classe numa gravação.
Por volta dos 7 anos de idade, começou a ganhar instrumentos musicais dos avós paternos e dos seus padrinhos. Primeiro um xilofone, depois vieram a sanfoninha, sax de plástico, violão e pequenos instrumentos de percussão.
No ginásio, ganhou um festival de composição com um tema para Maria de Nazaré e, durante o recreio, dava aulas de flauta doce para os colegas. Em casa, costumava ouvir a mãe tocar as valsas de Chopin e também pedia para assistir as aulas de piano da irmã mais velha, Lucia Leão.
Participou da primeira bandinha se revezando no piano, violão e flauta transversal.
Em 1977, assistiu ao primeiro show de sua vida, em São Paulo, no Ginásio Anhembi, com Elis Regina, João Bosco e Ivan Lins, numa apresentação organizada pela Rádio Jovem Pan. Foi quando tomou a decisão de ser pianista.
Aos quatorze anos, já no colegial, Fernanda tomou conhecimento da existência da faculdade de música. Mas o teste de aptidão exigia a formação em algum instrumento. Para concluir em apenas dois anos o repertório de oito anos do curso completo de piano, Fernanda pediu ajuda a sua vizinha, a pianista Maria Cecília Truffi. Atravessava madrugadas estudando música. Na carteira do colégio Oswald de Andrade, Fernanda desenhou um teclado com giz que lhe permitia fazer a leitura de partituras durante as aulas regulares.
Em 1980, tornou-se tecladista de duas bandas amadoras. Mas depois de mostrar as suas composições, acabou sendo convencida a tornar-se também a cantora do grupo.
Em 1981, entrou para a Faculdade de Música Santa Marcelina, no curso intitulado Bacharelado em Piano. Mas percebeu que o seu interesse pelo piano erudito era parcial e se transferiu para o curso de Composição e Regência. A professora de Harmonia e diretora do curso de música, Laura Abraão, decidiu encaminhá-la para as aulas de H.J. Koellreutter, de quem era assistente. O curso era para os alunos do quarto e não do primeiro ano, mas Koellreutter abriu uma exceção para Fernanda.
Em 1984, montou a primeira banda de música popular na faculdade. Ao mesmo tempo, prosseguiu com os estudos de canto lírico. Nas aulas com Leila Farah aprendeu a desenvolver as potencialidades da voz de soprano ligeiro. Cantou várias árias de óperas, como Rigoletto e Verdi, Messias de Handael, Bachianas n. 5 de Villa Lobos. Fernanda é a única cantora paulista classificada do Concurso Jovens Concertistas, no Rio de Janeiro (Sala Cecília Meirelles).
Em 1990, realizou a sua primeira série de shows no circuito cultural de São Paulo, passando por casas como as extintas Madame Satã e Espaço Off, Centro Cultural São Paulo, Sesc Pompéia e Consolação.
Em 1991, compos a trilha sonora do filme "Desterro", de Eduardo Paredes, e recebeu o prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Cinema do Maranhão.
Em 1994, compos a trilha sonora do filme "Vítimas da Vitória", de Berenice Mendes, e recebeu o prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Brasília.
Em 1997, conheceu o DJ Xerxes de Oliveira (XRS LAND) e teve o primeiro contato com o ritmo drum and bass. No ano seguinte, Fernanda viajou para Londres para pesquisar e conhecer de perto a cena drum and bass.
Em 1999, finalizou seu primeiro CD demo, um conjunto de canções com roupagem eletrônica, a maioria delas baseada no ritmo drum and bass.
Em 2000, Fernanda divulgou o demo entre vários DJs, entre eles DJ Patife. Patife fez um remix da música "Sambassim" (Fernanda Porto/Alba Carvalho), que acabou estourando nas pistas de Londres. No ano seguinte, Fernanda voltou a Londres para lançar a música "Sambassim", junto com o DJ Patife. A música foi escolhida para a faixa-título da primeira coletânea brasileira de drum and bass, "Brasil EP", lançada pela V Recordings, a principal gravadora do gênero. Junto com os DJs Patife e Marky, fez uma versão eletrônica para a música "Só Tinha de Ser com Você", que entrou na novela "Um Anjo Que Caiu do Céu", da Rede Globo. Como já tinha acontecido em "Sambassim", a sua voz invadiu as pistas antes mesmo de registrada no primeiro CD comercial.
Em 2002, após ter sido procurada por várias gravadoras da Europa, Fernanda lançou, pela gravadora Trama, o seu primeiro CD, intitulado "Fernanda Porto", recebendo os prêmios "Noite Ilustrada" (melhor CD eletrônico) e "Qualidade Brasil 2002" (melhor CD nacional).
Em 2003, as músicas "Tudo de Bom" (Fernanda Porto/Lina de Albuquerque) e "Amor Errado" (Fernanda Porto/Edu Ruiz) viram hits nas rádios. A revista Veja destacou Fernanda como a primeira compositora capaz de consagrar o ritmo eletrônico no rádio, além de emplacar cinco hits num CD de estréia. Em fevereiro do mesmo ano, partiu para a primeira turnê na Europa. Em outubro, fez uma segunda turnê para lançar o CD na Inglaterra, Suíça, Bélgica, Itália, França, Espanha, Holanda, Alemanha, Áustria e Portugal. Foi indicada ao Grammy Latino na categoria Best New Artist, e também concorreu ao Prêmio Multishow, na categoria Revelação. O videoclipe da música "Sambassim" venceu o "VMB" da MTV. A vendagem de "Fernanda Porto" atingiu mais de 120 mil cópias e se tornou CD duplo de ouro.
Em 2004, lançou seu segundo CD, "Giramundo", que traz participações do baixista e baterista do grupo americano Living Colours e do pianista e arranjador Cesar Camargo Mariano. "Giramundo" recebeu o Prêmio Toshiba (Toshiba Cool Awards) de melhor álbum nacional pela revista Cool Magazine. Nesse mesmo ano, o CD "Fernanda Porto" foi lançado no Japão.
Em 2005, Fernanda participou do DVD "Um barzinho, um violão" (Universal) interpretando "Sentado à Beira do Caminho" (Roberto e Erasmo Carlos). Nesse mesmo ano, "Giramundo" foi lançado no Japão.
Em 2006, fez nova turnê em Portugal e gravou no Tom Brasil o seu primeiro DVD/CD, "Fernanda Porto ao Vivo", que inclui oito antigos sucessos e onze músicas inéditas. Participou do DVD "Casa da Bossa, Homenagem à Tom Jobim", cantando a música "Modinha". Nesse ano, "Giramundo" foi lançado nos Estados Unidos com excelente repercussão de crítica.
Em 2009, Fernanda lançou o CD "Auto-retrato".

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