O seu nome é bem conhecido de todos aqueles que apreciam o Fado de Coimbra e mesmo daqueles que preferem a canção de Lisboa, pois ficou imortalizado no célebre Fado Hilário que até Amália gravou. Mas não serão muitos aqueles que identificarão o Fado Hilário com uma pessoa que existiu realmente.
Nascido em Viseu em 1864 e falecido prematuramente em 1896, Augusto Hilário foi o cantor que deu ao fado de Coimbra a forma-base que ainda hoje se mantém, o primeiro estilista do género. Estudante de medicina, actor, cultor da boémia e do romance, acompanhava-se à guitarra e escrevia os seus próprios poemas, embora musicasse igualmente contemporâneos seus como Guerra Junqueiro, António Nobre, João de Deus ou Teixeira de Pascoaes.
Senhor de uma linda voz, de barítono, segundo uns, de tenor, segundo outros, as suas aparições em público eram sempre aclamadas. Fala-se de uma homenagem ao poeta João de Deus, no Teatro D. Maria de Lisboa, em 1895, na qual Hilário cantou o Fado Serenata do Hylário.
O jornal O Primeiro de Janeiro recorda assim: " O Hylário, o querido boémio das serenatas alegres e doidejantes, improvisou durante o sarau esta quadra (...) e seguidamente ajoelhou e atirou (...) a sua mágica guitarra que ainda vibrava (...). Os espectadores pediram mais trovas".
Infelizmente, da sua arte restam apenas as canções que deixou escritas e que outros gravariam mais tarde. Tendo vivido antes da expansão das artes do registo fonográfico, Hilário nunca gravou, embora se fale de um cilindro Edison que teria sido gravado com a sua voz em 1894 mas que não chegou aos nossos dias.
Nascido em Viseu em 1864 e falecido prematuramente em 1896, Augusto Hilário foi o cantor que deu ao fado de Coimbra a forma-base que ainda hoje se mantém, o primeiro estilista do género. Estudante de medicina, actor, cultor da boémia e do romance, acompanhava-se à guitarra e escrevia os seus próprios poemas, embora musicasse igualmente contemporâneos seus como Guerra Junqueiro, António Nobre, João de Deus ou Teixeira de Pascoaes.
Senhor de uma linda voz, de barítono, segundo uns, de tenor, segundo outros, as suas aparições em público eram sempre aclamadas. Fala-se de uma homenagem ao poeta João de Deus, no Teatro D. Maria de Lisboa, em 1895, na qual Hilário cantou o Fado Serenata do Hylário.
O jornal O Primeiro de Janeiro recorda assim: " O Hylário, o querido boémio das serenatas alegres e doidejantes, improvisou durante o sarau esta quadra (...) e seguidamente ajoelhou e atirou (...) a sua mágica guitarra que ainda vibrava (...). Os espectadores pediram mais trovas".
Infelizmente, da sua arte restam apenas as canções que deixou escritas e que outros gravariam mais tarde. Tendo vivido antes da expansão das artes do registo fonográfico, Hilário nunca gravou, embora se fale de um cilindro Edison que teria sido gravado com a sua voz em 1894 mas que não chegou aos nossos dias.
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