Previsão do Tempo

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

31 DE OUTUBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Martinho Lutero afixa na porta da igreja de Wittenberg as suas 95 teses. O Vaticano admite, após 359 anos, que tinha errado ao condenar Galileu. A primeira passadeira para peões. A Frente Nacional de Libertação da Argélia começa a revolta militar contra o domínio francês. Os Queen com "Bohemian Rhapsody".

Para um dia bem disposto

Diz o Zé Povinho que....

domingo, 30 de outubro de 2011

E esta, hem?!

The American Dream - O Sonho Americano (2011) LEGENDADO PT


"O SONHO AMERICANO é um filme de animação de 30 minutos que mostra como somos enganados pelos elementos mais básicos do nosso sistema de governo. Todos nós nos esforçamos para atingir o "sonho americano", e esse filme mostra por que nosso sonho está ficando cada vez mais longe. Você sabe como seu dinheiro é criado? Ou como funciona a banca? Por que os preços da habitação disparam e depois afundam? Você sabe o que é o Sistema da Reserva Federal e como ele afeta você todos os dias? O SONHO AMERICANO tem um olhar divertido e real sobre como os problemas que temos hoje não são novidade, e por que os grandes líderes ao longo da nossa história nos alertaram e lutaram contra o tipo do atual sistema financeiro que temos na América de hoje. Você será desafiado a investigar algumas instituições muito arraigadas e poderosas, e encorajados a ajudar a mover a nossa nação de volta ao trilho."

Era 1 de Abril, nada a dizer...

TOQUINHO - AQUARELA ( legendado ).


Toquinho - 1983 - Aquarela
Antonio Pecci Filho, conhecido como Toquinho, (São Paulo, 6 de julho de 1946) é um cantor, compositor e violonista brasileiro. Ganhou o hipocorístico Toquinho da mãe e já aos quatorze anos começou a ter aulas de violão com Paulinho Nogueira. Estudou harmonia com Edgar Janulo, violão clássico com Isaías Sávio e fez curso de orquestração com Léo Peracchi. Teve aulas e tornou-se amigo de Oscar Castro Neves.

Começou se apresentando em colégios e faculdades e profissionalizou-se nos anos sessenta, em shows promovidos pelo radialista Walter Silva no famoso teatro Paramount em São Paulo. Compôs com Chico Buarque sua primeira canção a ser gravada, Lua cheia. Em 1969 acompanha Chico à Itália, pais onde até hoje se apresenta regularmente.

Em 1970, compõe, com Jorge Benjor, seu primeiro grande sucesso, Que Maravilha. Ainda nesse ano, Vinicius de Moraes, o mundialmente famoso compositor de Garota de Ipanema (com Tom Jobim), o convida para participar de uma série de espetáculos em Buenos Aires, formando uma sólida parceria que iria durar onze anos, 120 canções, 25 discos e mais de mil espetáculos.

Para hoje o álbum de uma de suas músicas mais conhecidas,"Aquarela"!!

Danielle Winits_Se eu fosse você


A linda Danielle Winits protagonizando uma cena exitante no filme Se eu fosse você.

A ajuda a Portugal!...

30 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO "A Guerra dos Mundos", na versão radiofónica de Orson Welles, semeia o pânico na América. O príncipe Juan Carlos tornou-se chefe de estado de Espanha. A batalha do Salado. Nascidos a 30 de Outubro: Fedor Dostoievski, Paul Valéry, Ezra Pound e Diego Maradona. Roy Orbison e "Oh, Pretty Woman".

FRASE DO DIA

Foi à caça e foi caçado!



Um advogado todo “da linha de Cascais”, vai caçar patos para o Alentejo.
Dá um tiro, acerta num pato, mas o bicho cai dentro da propriedade de um lavrador.


Enquanto o advogado saltava a vedação, o lavrador chega no tractor e pergunta-lhe o que estava ele a fazer.

O advogado respondeu:
- Acabei de matar um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo.


O alentejano responde:
- Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar.


O advogado, indignado:
- Eu sou um dos melhores advogados de Portugal! Se não me deixa ir buscar o pato eu processo-o e fico-lhe com tudo o que tem!


O lavrador sorriu e disse:
- O senhor não sabe como é que funcionam as coisas no Alentejo! Nós aqui temos o Código Napoleónico! Nós resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três Pontapés.


- Primeiro eu dou-lhe três pontapés, depois você dá-me três pontapés e assim consecutivamente até um de nós desistir!


O advogado já se estava a sentir violento há um bocado, olhou para o velho e pensou que era fácil dar-lhe uma carga de porrada. Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local.


O alentejano, muito lentamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado.
O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas bolas do advogado, que caiu de joelhos e vomitou.
O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado.
Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse.


Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais forte. Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse:
- Bora, velhote! Agora é a minha vez!


O alentejano sorriu e disse:
- Nah! Eu desisto! Leve lá o pato

E esta, hem?!



O professor pergunta aos alunos qual a coisa mais velha do Mundo.

Como ninguem sabe, ele explica que é o tempo.

Nisto, levanta-se um aluno, que diz:

- Senhor professor, eu sou mais velho que o tempo.

- O quê?

Isso nao pode ser !

- Pode sim, senhor professor.Os meus pais dizem que eu nasci antes do tempo!

Boas notícias!

Já não era sem tempo!

Finalmente, notícia que nos permite sentir algum orgulho...

Um estudo recente conduzido pela Universidade Técnica de Lisboa mostrou que cada português caminha em média 440 km por ano.
Outro estudo feito pela Associação Médica de Coimbra revelou que, em média, o português bebe 26 litros de Vinho por ano.


Conclusão:
Isso significa que o português, em média, gasta 5,9 litros aos 100km, ou seja... é económico!
...Afinal, nem tudo está mal, neste País!

sábado, 29 de outubro de 2011

O Crash de 1929 foi há 82 anos

Afinal, as avós não sabem tudo... Vejam lá, não se armem em modernos!!!


Paulinho tinha 9 anos e foi passar uns dias em casa da Avó.
Ele estava a brincar na rua com alguns coleguinhas e passado uma hora entrou em casa perguntando:
- Avó, como se chama aquilo quando duas pessoas dormem no mesmo quarto e ficam uma em cima da outra?
A Avó assustada com a pergunta, pensou e achou que seria melhor dizer a verdade:
- Bem, Paulinho, isso chama-se uma relação sexual, fazer Amor, como se diz agora, dar uma Queca...
Paulinho satisfeito com a resposta voltou para a rua, para brincar.
Dentro de instantes ele entra em casa novamente, todo esbaforido, e diz:
- Avó, aquilo que eu lhe perguntei afinal, chama-se BELICHE e a mãe do Zezinho, quer falar com a senhora!


 

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João J. C.Couto

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Divida pública e divida privada


El gran casino europeo from ATTAC.TV on Vimeo.

À descoberta de PORTUGAL

Após aprofundados estudos de grandes historiadores, descobriu-se agora o significado da palavra P.O.R.T.U.G.A.L.:

País Onde Roubar, Tirar, Usurpar, Gamar e Aldrabar, é Legal !!!!

No sábado em Portugal



Hora de Inverno

Portugal 1940 (inédito)


Portugal Pitoresco em 1940s (James A. FitzPatrick) from Goncalo Ramos Ferreira on Vimeo.

Michel Teló - Ai Se Eu Te Pego - Oficial (Assim você me mata)


Para descontraír

A arte Nova

Nas décadas de transição para o século XX, as sociedades europeias viveram um momento particularmente feliz que a História apelidou de Belle Époque.
Foi este ambiente que instalou o Modernismo*, um movimento cultural e artístico marcado pela ruptura com a tradição na procura de novas formas de expressão que estivessem de acordo com os novos gostos das sociedades ocidentais, agora marcadas pela industrialização e pelo consumo característico do capitalismo burguês.
*Modernismo: designação atribuída às correntes de vanguarda que nos finais do séc.XIX surgiram na Europa e na América nos campos da criação artística em geral. Caracteriza-se pela sua oposição às artes académicas tradicionais e pela busca de inovação, acompanhando o desenvolvimento tecnológico e científico do seu tempo.
O gosto da época haveria de privilegiar a sensibilidade e a fantasia simbolista bem como o refinamento estético e a imaginação exacerbada, numa clara preferência pelo decorativo e pelo pitoresco.
O grande estilo que integrou este movimento foi a Arte Nova (desde cerca de 1880-90 até 1905-14).
Os contemporâneos deste estilo preferiram a expressão “arte moderna” ou “estilo moderno”, assim exprimindo o forte desejo que tinham de ver nascer um estilo de vida consentâneo com as exigências do seu tempo.
A designação Arte Nova exprime simultaneamente o carácter internacional do movimento e a recusa dos estilos históricos
O rótulo Arte Nova abarcou diferentes cunhos individuais, diferentes escolas nacionais ou regionais e diferentes designações.
Art Nouveau, na Bélgica.
Jugendstil, na Alemanha
Sezession, na Áustria
Liberty ou Floreale, em Itália
Modernismo, em Espanha
Nas declarações dos criadores e dos críticos, a Arte Nova surge como a manifestação de uma vontade muito firme de criar um estilo radicalmente novo, que recusa em absoluto as formas oriundas dos estilos históricos (neogótico, neo-renascentista…)
Assim podemos considerar a inovação formal (inspiração na natureza); a integração e recurso às novas técnicas e aos novos materiais (ferro, vidro, betão, ladrilhos cozidos, outros…) e a adopção de uma nova estética que se expressa através de linhas sinuosas e dinâmicas, na procura do movimento e do ritmo num claro intuito decorativo, como marcas distintivas desta Arte Nova.
O conceito de Arte Total é característico da Arte Nova, abolindo a discriminação entre artes maiores e artes menores. Este princípio tem origem na concepção do papel social e económico da arte exposto pelo conde Léon de Laborde no seu relatório da Exposição Universal de Londres de 1851 (no Palácio de Cristal de Paxton): “A arte não é aristocrática nem popular, não é industrial nem essencialmente superior. A arte é só uma.”
As características gerais da Arte Nova foram utilizadas indistintamente em várias tipologias de arquitectura urbana (prédios da arrendamento, hotéis, bancos, edifícios públicos, teatros e museus…) com particularidades diversas consoante os países e os arquitectos que as aplicaram.
De um modo geral é possível estabelecer duas tendências:
A que, aplicando os novos materiais e os modernos sistemas construtivos colocou a tónica na estética ornamental, floral e curvilínea.
E a que seguiu uma vertente mais racional e foi sobretudo estrutural, geométrica e funcionalista, sem contudo abandonar o ornamento, que tratou de forma mais contida, planimétrica ou abstractizante.
O primeiro foco de arquitectura da Arte Nova foi a Bélgica, sobretudo em Bruxelas onde surgiram dois arquitectos de renome desta arte.
Victor Horta (1861-1947)
Henry van de Velde (1863-1957)
Pintor de formação foi também arquitecto, professor, teórico, decorador e, sobretudo, designer.
As peças de mobiliário que desenhou são, ainda hoje, exemplos de rigor formal, funcional e estético.
Semelhante à belga nas preocupações, na forma e no ornamento, foi a Arte Nova francesa onde se destacou Hector Guimard.
Ligado às “escolas” belga e francesa pelo sentido escultórico e ornamental está o Modernismo catalão do qual foi expoente máximo Antoni Gaudí (1852-1926)
Em Glasgow, na Escócia, evidenciou-se Charles Rennie Mackintosh (1868-1828)
Desenvolveu uma arquitectura assente em estruturas ortogonais de ferro, com paredes lisas de pedra e grandes superfícies envidraçadas. Volumes geométricos, interiores deslocáveis e decoração contida.
O trabalho decorativo e as peças de mobiliário reflectem essa linguagem plástica racional, estrutural e geométrica.
O trabalho de Mackintosh teve impacto decisivo na Áustria onde havia surgido o grupo da Secessão Vienense. Pretendiam lutar contra os revivalismos promovendo a inovação.
A mais estruturalista das arquitecturas modernistas foi a que se desenvolveu na chamada Escola de Chicago. Um grupo de jovens arquitectos americanos renovou o centro da cidade que havia sido destruído por um incêndio em 1871 desenvolvendo uma arquitectura nova que lançou as raízes do nosso século.
Liderados por Louis Sullivan (1856-1924) estudaram e aplicaram novos sistemas de alicerçamento, cimentação, resistência e isolamento.
Os critérios formais assumiram um papel essencial. A divisa de Sullivan foi: “A forma segue a função”.

A essência da Arte Nova



A essência da Arte Nova é uma linha, uma extensa curva sinuosa que se encontra em cada design deste estilo. A Arte nova rejeitava a ordem da linha recta e do ângulo recto, a favor de um movimento mais natural. Quer estas linhas tenham sido usadas em pinturas realistas de formas naturais, quer como formas abstractas evocativas de uma vitalidade orgânica, a ênfase centrava-se no desenho decorativo, bem como na uniformidade, uma superfície em que esta preocupação pelo linear – a linha da Arte Nova – se podia desenvolver. A solidez, o volume, a continuidade, qualquer ligação com o peso ou a estabilidade e a quietude opunham-se ao estilo Arte Nova.
A Natureza era a principal fonte do artista da Arte Nova, em particular o mundo das plantas, pois os conhecimentos de botânica de muitos deles eram ao nível de cientista. Flores, caules e folhas eram objecto de escolha para as suas silhuetas curvilíneas. Naturalmente, os lírios, as íris e as orquídeas eram favorecidos, embora qualquer forma, das frondas das palmeiras às algas marinhas, oferecesse potencial para ser transformada num padrão animado. Os insectos e os pássaros coloridos e elegantes prestavam-se ao mesmo processo de estilização e refinamento – libelinhas, pavões, andorinhas – assim como criaturas como cobras ou galgos. Estas possibilidades decorativas também se podiam desenvolver a partir das curvas do corpo feminino, em especial quando combinadas com longas, soltas e fluentes cabeleiras, que podiam ser compostas numa fantasia de caracóis e ondas.
À medida que o estilo evoluiu, foi crescendo a procura de formas mais originais.
A Arte Nova desenvolveu-se nos finais de 1880 e teve o seu auge de criatividade na década subsequente. Cerca de 1905 decaíra para um ingrediente muito diluído no design comercial, rapidamente substituído por uma estética julgada mais a altura do novo século. Contudo, a própria Arte Nova ficou a dever grande parte de popularidade à sua modernidade, tornando-se desde então universal.
O século XIX assistira a enormes mudanças sociais, tanto na Europa como na América, onde a expansão da industrialização resultou na criação de grandes riquezas concentradas nas novas cidades industriais e comerciais. Os métodos fabris de produção em série não só criaram uma enorme variedade de bens mais amplamente disponíveis do que nunca. Em simultâneo, os avanços tecnológicos – comboios, barco a vapor e telégrafo – anulavam os problemas de comunicação. O mundo mudara , e no entanto não existia uma transformação correspondente nos estilos usados para dar forma à sua aparência. No design dos objectos do dia – a – dia, bem como nos dos edifícios, presenteava-se a nova era com contínuos reaparecimentos dos velhos estilos; clássico, gótico, renascentista, barroco ou Luís XV. A Arte Nova foi o primeiro estilo a, aparentemente, não possuir as suas raízes profundamente enterradas na história europeia. Pelo contrário, parecia ser o verdadeiro primeiro novo estilo de século, apesar de apenas ter emergido nas últimas décadas. Este facto ajuda a explicar o entusiasmo com que foi acompanhado e a sua rápida expansão.
As formas curvilíneas, características da Arte Nova, fizeram a sua primeira aparição na Inglaterra, embora se tivessem espalhado rapidamente através da Europa por muitas cidades, cada uma das quais com uma interpretação distinta do estilo: Paris e Nancy, em França; Munique, Berlim e Darmstadt, na Alemanha; Bruxelas; Glasgow e Viena; todas elas se tornaram pontos cruciais para o estilo que em breve viria a ser universal na Europa e – com centros em Nova Iorque e Chicago – igualmente influente na América. Na época, esta série de estilos regionais resultou numa certa confusão quer quanto a terminologia, quer quanto às origens. Com frequência era o tema da modernidade a proporcionar um nome – Art Nouveau e Modern style . Não existia uma ideia clara quanto a uma origem comum ou características partilhadas até o estilo se encontrar no seu declínio. Ainda assim alguns dos termos contemporâneos do estilo fornecem algumas pistas sobre a forma da sua disseminação e servem para realçar o seu internacionalismo.
O próprio termo «Arte Nova», tem origem na loja parisiense com o mesmo nome, propriedade de um emigrante alemão, Samuel Bing. Este negociara durante dez anos em arte japonesa, quando, em 1895, reabriu o estabelecimento como La Maison de l’Art Nouveau e começou a exibir o trabalho de designers comteporâneos, bem como de pintores e escultores. Este misto de galeria, loja e salão de exposições tornou-se base parisiense do novo estilo, o que encorajou Bing a encomendar trabalhos para loja e a promover os seus artistas e artesãos no estrangeiro. A sua reputação como empresário da Arte nova foi suficiente para que lhe atribuíssem um pavilhão inteiro para os seus próprios designers na Exposição Universal de Paris de 1900.
Esta mistura de comércio e arte, tão adequada ao interesse da Arte Nova por artefactos domésticos, não se restringiu a uns quantos retalhistas esclarecidos, observando-se com maior nitidez na forma como o estilo se expandiu através das grandes feiras internacionais do comércio época. Estes acontecimento eram produto da grande era da industrialização, uma vez que descendiam da Grande Exposição de Londres de 1851, albergada no Crystal Palace, levada a efeito para demonstrar as aplicações possíveis da nova tecnologia. Estas mostras depressa se tornaram numa característica importante do comércio internacional, onde os novos estilos da arte decorativa se podiam exibir.
Acontecimentos de grande revelância do desenvolvimento da Arte Nova foram as exposições internacionais de 1889 e 1900 em Paris, e de 1902 em Turim, enquanto a de 1905, organizada em Liége, marcou o fim da importância do estilo. Rivalizar com o êxito destas exposições comerciais encontravam-se inúmeras Feiras internacionais, especificamente dedicadas ás artes, como as de 1897 em Munique e Dresda e uma segunda nesta última cidade em 1899. Numerosas exposições de menor dimensão apoiavam estes grandes eventos, formadas por corporações e grandes grupos de vanguarda artística na Europa e na América, que reflectiam um interesse muito difundido pelos novos estilos em todas as formas de arte.
A profundidade do interesse do público em relação as novas modas artísticas, e em particular nas artes decorativas, também se reflectia no vasto número de novas revistas e publicações dedicadas a estas tendências que surgiram na época da Arte Nova. Através de exposições, lojas, galerias e revistas, o estilo da Arte Nova expandiu-se rapidamente através da Europa e da América, continentes em que se alimentava e estimulava o interesse do público.


ORIGENS


As origens do estilo Arte Nova remontam à Inglaterra vitoriana. A Grande Exposição de 1851 realizara-se não só para publicar a nova tecnologia e promover o comércio, como para divulgar aquilo que era tido como exemplo de objectos bem desenhados. Alguns dos lucros do evento destinaram-se à fundação do Victoria and Albert Museum em Londres, cujo objectivo se centrava no posterior incentivo do interesse pelas artes decorativas através da sua exposição exemplificativa. Criou-se um clima geral de interesse em redor do assunto severamente criticados por John Ruskin, influente crítico de arte.
Ruskin detestava os produtos fabricados em série e apelava a um regresso ao artesanato inspirado numa visão romântica da Idade Média. Rejeitava, por artificial, a divisão que surgia entre a chamadas belas – artes e as artes decorativas, salientando que, na realidade, o notável tecto da Capela Sistina, de Miguel Ângelo , começou por ser um trabalho de decoração.
Através da revitalização dos ofícios, Ruskin esperava desenvolver uma alternativa àquilo que via como horror do trabalho de fábrica, bem como aperfeiçoar a qualidade estética dos objectos do dia – a – dia. Aconselhou artesãos e arquitectos a regressarem à natureza nas suas formas, rejeitando o historicismo do renascimento vitoriano e antecipando o trabalho dos arquitectos da Arte Nova, Horta, Guimard e Gaudí .
As suas ideias foram seguidas pelo seu discípulo, o artesão, poeta, panfletário, outrora pintor e arquitecto, William Morris. Os amigos de Ruskin eram os pintores do grupo pré-rafaelista, e Morris deu início à sua carreira, primeiro como pintor, seguindo as interpreteções sonhadoras do grupo a respeito do passado medieval. Contudo, Morris possuía uma visão mais prática no que se referia à tentativa de recriar o seu idílio de pintores, arquitectos e artesãos trabalhando em conjunto, frequentemente nas mesmas actividades: em 1861 fundou uma companhia para produzir o tipo de objectos que pretendia ver em todas as casa e que viria a chamar-se Morris & Co, Morris conseguiu estabelecer uma verdadeira ligação entre artistas e artesãos. A sua companhia conseguiu produzir uma série completa de objectos para equipar o lar, num estilo uniforme, de modo a atingir um efeito de harmonia geral. Neste sentido, antecipou a versatilidade do artista/artesão da Arte Nova. O artista da Arte Nova perseguia uma via semelhante ao extrair formas da natureza, no intuito de comunicar a essência de uma flor mais através das suas linhas suaves e cor viçosa do que de uma descrição minuciosa.
Para os autodesignados decadentes, a procura da perfeição na arte era a coisa mais importante na vida, uma vez que cosideravam a beleza mais importante do que a moral. Tudo se podia sacrificar para obter um resultado belo. Este esteticismo extremo atingiu o auge na figura de Oscar Wilde, cuja acção por difamação e subsequente julgamento em 1895 por homossexualidade desacreditaram a moda da decadência na Inglaterra.
Em França, o maior dândi deste tipo foi o conde Robert de Montesquiou, grande mecenas dos artesãos da Arte Nova, para quem o mais ínfimo objecto de sua posse tinha de conter a mais rara beleza e qualidade. Tratava-se de uma estranha e irónica transformação da teoria de Morris, que defendia a ideia de que os lares dos mais desfavorecidos podia melhorar através da qualidade dos seus bens. Montesquiou ficou imortalizado como aristocrata decadente. Este grau de luxo e empenho estético em relação à qualidade do objecto mais insignificante encorajou o ressurgimento das artes decorativas ao longo da era da Arte Nova.
A relação entre a Arte Nova e a pintura contemporânea era mais ambígua e complexa. Embora as formas uniformes e ondulantes da Arte Nova se tenham notado primeiro no trabalho de Mackmurdo em Inglaterra, também surgiram de modo independente na pintura francesa da época. Como reacção ao impressionismo, Paul Gauguin começou a desenvolver a sua própria forma de pintura simbolista, concentrando-se em amplas, uniformes e entrelaçadas áreas de cor, fortemente acentuadas pelos contornos. Nesse aspecto foi tão influenciado pelas xilogravuras japonesas como o viriam a ser os subsequentes artistas da Arte Nova.
O estilo de Gauguin era bem conhecido pelos artesãos da Arte Nova que começaram como pintores, mas o próprio Gauguin não pode ser descrito como um artista desta corrente. Embora existam semelhanças no estilo, a sua personalidade era forte e utilizou estas características estilísticas mais para transmitir uma visão pessoal do que como um traço puramente decorativo. Contudo, os seus seguidores, que em 1893 se constituíram como um grupo denominado Nabis, aproveitaram os aspectos uniformes e decorativos deste estilo.
Os Nabis ofuscaram intencionalmente a diferença entre as belas – artes e as artes decorativas. Um dos seus, Maurice Denis, fez a famosa declaração de que uma ointura «consiste essencialmente numa superfície uniforme coberta de cores reunidas numa certa ordem». Denis repudiou mais tarde a sua ligação com os princípios da arte gráfica e a Arte Nova, mas o seu trabalho e o dos seus colegas Nabis revelam a proximidade entre as belas – artes e as artes decorativas na década de 1890.


O MOBILIÁRIO


O mobiliário da Arte Nova comporta todas as variedades dos estilos regionais do movimento. Fiéis ao espírito deste estilo, poucos foram os artesãos que se especializaram exclusivamente em mobiliário, e a maioria foi formada em outras artes e ofícios. Os construtores de mobiliário, na maioria, tinham sido, ou continuavam a ser, arquitectos preocupados em alargar o controlo ao interior dos seus edifícios. As mesma tensões entre decoração e estrutura, forma e função, eram evidentes tanto na construção do mobiliário como na arquitectura.
Através da variedade de mobiliário da Arte Nova, é possível observar designs desmantelados até as mais elegantes curvas simples, bem como enfeitados com entalhes, bronze, dourados ou marfim. Existe um contraste semelhante entre designs obviamente destinado ao conforto e utilidade e aqueles que quase sacrificam estas duas preocupações a favor da efeito. A atenção ao pormenor e a manipulação dos materiais significavam, em regra, que o mobiliário da Arte Nova era inadequado a qualquer meio de produção que não fosse o do artesão individual. À semelhança do movimento de Artes e Ofícios em Inglaterra, o designer da Arte Nova viu-se forçado a aceitar o facto de que o seu trabalho era, antes de mais, um luxo dispendioso para uma elite, apesar de quaisquer ideais utópicos de arte para todos, como os de Morris, que pudesse defender. O mobiliário Arte Nova de fábrica perdeu inevitavelmente muita da sua vitalidade natural e era uma versão tosca do seu equivalente artesanal. Os arquitectos da Arte Nova podem ter-se revelado impacientes em adoptar os novos materiais de ferro e aço, mas quando se voltaram para o design de mobiliário o seu estilo revelou-se fundamentalmente inadequado às modernas técnicas de produção.
Grande parte da vitalidade da Arte Nova tinha origem em vários centros provinciais. Em França, as artes decorativas não se limitavam a Paris, pois também floresciam na cidade de Nancy, na Lorena. Historicamente, esta era a terra de indústria vidreira. O líder do renascimento da Arte Nova da principal indústria desta cidade foi Emil Gallé (1846-1904), herdeiro de um pequeno negócio de cerâmica e objectos de vidro. Viajou até a Inglaterra na década de 1870, onde foi apanhado pelo entusiasmo crescente pelas artes decorativas. Estudou igualmente a colecção de arte oriental do Victoria and Albert Museum em Londres e, com os seus novos conhecimentos acerca das técnicas chinesas e japonesas, regressou a Nancy para revitalizar a oficina do pai. Gallé não era apenas um orientalista entusiasta, pois também possuía conhecimentos especializados de botânica e entomologia, suas outras paixões de amador. Era dotado de um saber muito pormenorizado e em primeira mão a respeito de formas de folhas, flores e insectos, conhecimento esse que quando combinado com a tendências decorativa e abstracta japonesa, formava a mistura Arte Nova. Um terceiro elemento, o rococó, já era evidente em Nancy, onde havia muitas casas e decorações encantadoras nesse estilo.
Em 1884, depois de alguns anos a trabalhar no vidro e na cerâmica, Gallé começou a desenhar e a produzir mobiliário. O êxito chegou com a Exposição Internacional de Paris de 1889, na qual foi reconhecido como inovador, criando um novo estilo como reacção ao renascimento sem imitação do mobiliário francês contemporâneo. O seu trabalho foi-se tornando cada vez mais leve e ornamentado. As formas não se limitaram ao pormenor; braços, pernas e espaldares inteiros eram entalhados com formas de plantas ou insectos, curvando-se e enroscando-se para animar o conjunto, no que pareciam desafiar a natureza da própria madeira.
Gallé preferia as madeiras macias, acerca das quais possuía profundos conhecimentos, para facilitar a criação dos seus efeitos , que incluíam o notável renascimento da arte da marchetaria. A maior parte das superfícies do seu mobiliário tornava-se campo para as mais complexas incrustações, onde surgiram plantas, insectos ou paisagens, naquilo que se podia tornar sobrecarga de efeitos. Contudo, a perfeição era tão requintada que a própria graciosa assinatura de Gallé podia ser reproduzida nas suas peças. Agradava-lhe incluir citações adequadas e, como sinal de fusão das artes e ofícios na Arte Nova, baptizou algumas peças como se se tratasse de pinturas ou peças musicais.
Gallé serviu de inspiração a um par de artesãos, denominados como a Escola de Nancy, que se tornaram num grupo vagamente formal em 1901, com a fundação da Alliance Provenciale des Industruies d’Art(1859-1926). A seguir a Gallé vinha, em importância, Louis Majorelle, que exercitou como pintor mas depois se concentrou em dirigir o negócio de mobiliário da família, também em Nancy. Este começou por desenhar num estilo do século XVIII, até Gallé o convencer a imprimir um maior naturalismo vital no seu trabalho.
Em Paris, a «Galerie del’Art Nouveau» Samuel Bing era o principal mostruário de mobiliário daquele estilo, bem como de outros ofícios. Reflectindo o nascionalismo em moda na época em França, Bing encorajou os artesãos que trabalhavam ao seu serviço a estudarem a grande tradição francesa de «grandiosidade, elegância, pureza e pura lógica» e em especial o refinado aprumo do trabalho do século XVIII. Os designers parisienses da Arte Nova tinham tendência para evitar a pormenorização mais claramente floral de Nancy, concentrando-se, pelo contrário, numa pureza de linha leves e ondulantes. Bing revelou uma grande variedade de trabalhos, mas favoreceu um núcleo de três criadores de mobiliário: Eugène Gaillard, Georges de Feure e Edward Colonna.
O primeiro representa o lado funcional do mobiliário da Arte Nova; estudou o problema da função no design e produziu designs de uma simplicidade cada vez mais leve e quase clássica. As suas cadeiras «preocupavam-se » com o conforto: possuíam espaldares moldados, por vezes estofados à altura dos ombros, e estofos de molas forrados em pele ou tecido. Georges de Feure, pintor e poeta, era um tanto dândi. Era criador de galgos, que admirava pelas suas belas linhas de Arte Nova. Trouxe mais cor e decoração ao seu mobiliário com dourados e lacado colorido, bem como o género de pormenor entalhado, raro nos trabalhos de Gaillard. O terceiro, Edward Colonna, emigrou de Colónia para a América, onde trabalhou ao serviço de Tiffany, antes de regressar à Europa para prosseguir a carreira em Paris. O seu mobiliário, à semelhança do de Feure, fazia parte de uma produção mais ampla, que incluía porcelana e tecidos, cuja delicada e esguia elegância também se aproximavam do estilo de De Feure. Quando Bing mereceu as honras de um pavilhão próprio dedicado á Arte Nova na Feira Mundial de Paris de 1900, estes três designers tiveram a tarefa de o decorar e mobilar.


MACKINTOSH


A Inglaterra foi insensível ao estilo da Arte Nova no mobiliário, mas a Grã-Bretanha como um todo foi representada por designers escoceses e, em particular, pela escola de Glasgow. No mobiliário, como na arquitectura, o domínio pertenceu ao trabalho de Mackintosh. As suas peças destinavam-se a ser vistas como parte de um design para um conjunto interior, com um trabalho secundário frequentemente desenhado por outros membros de Os quatros, pelo que possui muitas semelhanças com a sua arquitectura. Na Inglaterra, os seus designs eram encarados com desconfiança por serem demasiado estilizados ou «estéticos», e por certo que o seu mobiliário era criado mais para um efeito estético do que para o conforto ou para revelar a qualidade natural dos materiais. Tal como na arquitectura, Mackintosh concentrou-se nas verticais extremamente elegantes e exageradas, em especial nos espaldares das cadeiras, que podiam ser excepcionalmente altos e esbeltos. Estes eram cortados em ovais, quadrados ou ripas que desciam até ao chão. Podiam existir curvas, mas com ele eram principalmente usadas para acentuar rigidez das verticais. Mackintosh não se sentia à vontade com a textura natural d madeira e tentava minimizar o facto através de uma coloração intensa e escura e, por vezes, pela lacagem ou pela ebanização em preto mate. Explorou uma neutralidade oposta ao pintar outras peças de branco, para funcionarem como fundo adequado a harmonia lilás ou prateadas. Em mobiliário mais leve, fez cópias de designs estilizados.


JOALHARIA


O grande designer revolucionário da joalharia da Arte Nova foi o Francês René Lalique. As suas bases eram uma mistura perfeita de arte e ofício, uma vez que, após a morte do pai , tornou-se aprendiz de ourives, aos 16 anos, ao mesmo tempo que estudava na Escola de Belas - Artes. A sua joalharia foi exposta pela primeira vez no salão de Paris em 1894 e, três anos mais tarde, concederam-lhe a legião de Honra pelo seu trabalho.
Antes da estreia de Lalique , a joalharia preocupava-se tanto em mostrar riqueza como com a arte. As pedras preciosas, em especial a lapidação e aplicação de diamantes, tinham sido o ponto central da habilidade dos artesãos. Havia uma hierarquia dos materiais que se podiam usar e que correspondia inteiramente ao seu valor e rareza. A joalharia de Lalique era totalmente desinibida em relação a esse tipo de convensões sociais e rompia com todas as regras tradicionais do design. Nos trabalhos de Lalique as pedras eram apenas uma parte do todo da composição. Utilizava todo tipo de metal, bem como ónix, cristal, esmalte, vidro, madrepérola, âmbar, marfim e até chifre, este último entalhado pela primeira vez na joalharia por ele próprio. Com esta muito mais ampla variedade de materiais, Lalique pôde produzir trabalhos de uma enorme diversidade de formas e cores – praticamente tudo o que a sua fantasia sugerisse. Algumas das peças de Lalique e dos seus contemporâneos eram exóticas e suficientemente admiráveis para constituir um desafio à personalidade de quem a usasse. A joalharia da Arte Nova era menos aceite pela classe média do que pelos aristocratas ou pelas actrizes. Lalique era o resumo do artesão da Arte Nova com qualquer meio, mas a sua perspicácia em relação ao anedótico e, em especial, o seu gosto progressivo pelo bizarro aproximaram-no, mais do que a muitos dos seus contemporâneos, do estilo e das preocupações dos escritores da época. Este facto foi geralmente reconhecido por ocasião da Exposição Universal de 1900, quando Lalique expôs trabalhos mais relacionados do que nunca com o fantástico, e até com o mitológico; alguns, com a Medusa eram reconhecidamente literários na sua inspiração. Sendo um excelente desenhador, concebia os designs como criações gráficas; em alguns aspectos, a sua joalharia estava aliada à ilustração contemporânea.

Em época de magustos sabe bem ouvir.



Passos Coelho enfrenta prostitutas



Eis algumas exigências mais propagadas pelas contestatárias.

Joaozinho Bem Educado.3gp

Pontaria é com ele : Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és.



Cavaco tenta acertar num conselheiro:
a) Dias Loureiro
b) Isaltino de Morais
c) Oliveira e Costa
d) Valentim Loureiro
e) Duarte Lima

Com esta pontaria apanha cada MELRO. Terá pouca sorte, má pontaria ou escolhe pela certa?

E esta, hem!

Ilusões!

A super-cola alemã!

28 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Inaugurada em Portugal a primeira linha de caminho de ferro. Em 1886, em Nova Iorque, é inaugurada a estátua da Liberdade. Benito Mussolini, à cabeça dos apoiantes do seu partido fascista, terminou a Marcha sobre Roma. Felipe González tornou-se primeiro-ministro. Os Sex Pistols lançam "God Save the Queen".

Para refletir!

IVA A 23% E O SALÁRIO MÍNIMO

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

27 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Neste dia, em 1949, foi atribuído o primeiro prémio Nobel a um português, o médico Egas Moniz. Em 1807, Carlos IV de Espanha e Napoleão Bonaparte assinaram o tratado de Fontainebleau. A 27 de Outubro de 2002, Lula da Silva tornou-se presidente do Brasil.
Neste dia, em 1960, Ben E. King gravou "Stand by me".

A Commonwealth of Diverse Cultures - Norman Davies comments Polish history

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O chefe "stressado"

O chefe "stressado" foi um dia ao psiquiatra. Relatou ao médico o seu caso. O psiquiatra, experiente, logo diagnosticou: - O Sr. precisa de se afastar, por duas semanas, da sua atividade profissional. O conveniente é que vá para o interior, isole-se do dia-a-dia e procure algumas actividades que o relaxem.
 Então, o nosso executivo procurou seguir as orientações recebidas. Munido de vários livros, CDs e PORTÁTIL, mas sem o telemóvel, partiu para a quinta de um amigo. Passados os dois primeiros dias, o nosso executivo já havia lido dois livros e ouvido quase todos os CDs. Porém, continuava inquieto. Pensou, então, que alguma atividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava.
 Procurou o capataz da quinta e pediu-lhe trabalho para fazer.
 O capataz ficou pensativo e, vendo um monte de esterco que havia acabado de chegar, disse ao nosso executivo:
 - O Senhor Doutor pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo.
 Pensou o capataz para consigo próprio: "Ele deverá demorar uma semana com esta tarefa".
 Puro engano!
 No dia seguinte já o nosso executivo tinha distribuído todo o esterco por toda a área.
 O capataz deu-lhe então a seguinte tarefa: abater 500 galinhas com uma faca. Tarefa que se revelou muito fácil para o executivo ansioso: em menos de 3 horas já estavam todos os galináceos prontos para serem depenados!
 Pediu logo nova tarefa.
 O capataz disse-lhe então:
 -Vamos iniciar a colheita de laranjas. O Senhor Doutor vá, por favor, ao laranjal e leve consigo três cestos para distribuir as laranjas por tamanhos: pequenas, médias e grandes. Passou o dia e o executivo não regressou com a tarefa cumprida.
 Preocupado, o capataz dirigiu-se ao laranjal. Viu o nosso executivo, com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, e o doutor a falar sozinho:
 - Esta é grande? Não, é média. Ou será pequena??? - Esta é pequena? Não, é grande. Ou será média??? - Esta é média. Não, é pequena. Ou será grande???
 Moral da história: 
Espalhar me*da e cortar cabeças é fácil. O difícil é tomar decisões.

26 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Em 1860, Garibaldi, saudou Victor Emanuel como rei da Itália unificada. As primeiras eleições sem Salazar, em 1969. Terminou o cerco ao teatro de Moscovo. Nasceram Domenico Scarlatti, François Mitterrand, Milton Nascimento. Cole Porter e "You're the top".

O importante é saber!



Um especialista foi chamado para solucionar um problema com computador de grande porte e altamente complexo… um computador que vale milhares de Euros.

Sentado em frente ao monitor, pressionou algumas teclas, balançou a cabeça, murmurou algo para si mesmo e desligou o computador. Tirou uma chave de fenda do seu bolso e deu volta e meia num minúsculo parafuso.

Então ligou o computador e verificou que tudo estava a funcionar perfeitamente. O Presidente da empresa mostrou-se surpreendido e ofereceu-se para pagar a conta no mesmo instante.

- Quanto lhe devo? -perguntou.

- São 500 Euros, por favor.

Quinhentos Euros? Quinhentos Euros por alguns minutos de trabalho? Quinhentos Euros por apertar um parafuso? Eu sei que meu computador vale 5.000 Euros, mas quinhentos Euros é um valor absurdo! Pagarei somente quando receber uma factura com todos os detalhes que justifiquem tal valor.

especialista balançou a cabeça e saiu. Na manhã seguinte, o presidente recebeu a factura, leu com cuidado, balançou a cabeça e saiu para pagá-la no mesmo instante sem reclamar. A factura dizia:

Serviços prestados:

Apertar um parafuso ………………..1 Euro
Saber qual parafuso a apertar ……….499 Euros

A responsabilidade será nossa

terça-feira, 25 de outubro de 2011

FRASE DO DIA

"A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos."

Mia Couto

E esta, hem?!


O João estva a cortar a relva do jardim quando repara num novo vizinho a mudar-se para a casa do lado. Curioso aproxima-se dele e após as apresentações da praxe, Miguel, o novo vizinho, diz-lhe que é Professor de Dedução Empírica.

João - Dedução Empírica?! Que é isso?

Miguel - Bem, deixe-me dar-lhe um exemplo... Estou a ver que tem uma casota para cães. Deduzo que tenha um cão. Se tem um cão é provável que tenha filhos. Se tem filhos é mais que normal que tenha esposa. Se tem esposa sou forçado a deduzir que é heterossexual.

João - Isso é muito fixe!

Separam-se e João vai conversar com o outro vizinho, Zé, que também tinha reparado na mudança para a casa ao lado.

Zé - Novo vizinho... Que faz ele?

João - É Professor de Dedução Empírica.

Zé - Dedução Empírica?! Que é isso?!

João - Deixa dar-te um exemplo. Tens um cão?

Zé - Não.

João - És Pane***ro!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

24 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA







DESCRIÇÃO D. Afonso Henriques conquistou aos mouros a cidade de Lisboa. Entrou em funções a Organização das Nações Unidas. Vendidas pela primeira vez meias de nylon. Fundado em Inglaterra o primeiro clube de futebol do mundo. Nasceram Ramalho Ortigão, Luciano Berio, Wayne Rooney. Morreu Rosa Parks. Michael Jackson e "Bad".

E esta, hem!

Um sujeito chega ao céu, onde é recebido por São Pedro.
Após os cumprimentos, São Pedro lhe explica que, para entrar, os homens têm que cortar o pinto fora.
- Pára com isso, São Pedro! Como é que eu vou cortar um negócio que me deutanta alegria na Terra ?
-Não tem jeito, meu filho. Aqui no céu não há sexo.
O cara olha pra baixo, vê as caldeiras fumegantes do inferno e acabaaceitando.
É levado a uma sala onde há três pessoas esperando.
Logo depois chega uma anjinha bem gostosa, e manda entrar o próximo.
Segundos após, ouvem-se vários gritos de dor. Silêncio.
Volta a anjinha e chama mais um. Desta vez ouve-se apenas um grito forte deDor, e depois, silêncio.
Quando chega a vez do terceiro, nada se ouve.
Silêncio profundo.
Chega a vez do sujeito.
Ele pede uma explicação a respeito dos gritos diferentes pra Anjinha.
A anjinha cortadora se surpreende:
- Não te explicaram? É o seguinte: aqui a gente corta o negócio de acordo com a profissão do cara na Terra.
O primeiro gritou muito porque teve pinto serrado, já que ele era serralheiro. O segundo deu só um Grito forte porque foi cortado de uma só Vez. Ele era açougueiro. O terceiro não gritou porque era médico e foi anestesiado antes.
A essas alturas o cara ria às Gargalhadas.
Sem entender nada, a anjinha fica olhando.O cara baixa o fecho eclair
E ordena à anjinha:
Chupa até acabar !!
Na Terra eu era sorveteiro!!

domingo, 23 de outubro de 2011

Decidam lá o que querem...

nao podemos.jpg

Coimbra


Coimbra 2011 from Viva ao Centro on Vimeo.

A camisola tamanho L

Será que ainda existem?

Exemplo de um Português corajoso!

Para um dia bem disposto


Um Alentejano vai à Madeira pergunta ao primeiro polícia que vê à frente onde fica a Câmara Municipal e o polícia diz  em ar de gozo:
- Isso qualquer burro sabe.
Ao que o Alentejano responde:
 
Por isso é que eu lhe perguntei!

E esta, hem?!



Um casal entra num conhecido restaurante do Porto e encontra-se com um grupo de amigos.

Um deles dirige-se ao marido:

- Olá Pedro, como estás? O marido responde:


- Mal, tenho sida. O médico deu-me apenas uns meses de vida.

O amigo despede-se e fica todo encavacado. A mulher diz ao marido em voz baixa:


- Pedro, não sejas parvo! Como é que dizes às pessoas que tens sida se tu o que realmente tens é cancro nos pulmões?

O marido responde:

- Eu morro de qualquer forma, mas a ti ninguém te come!!!...

"Lucy e Djalo em Nice" - Estado de GRAÇA

DJALO - VOLTEI VOLTEI

Casa dos Segredos 2 - Teste de Inteligência à Cátia

Pedro Passos Coelho -- Best of 2010-2011


Durante 2010 e 2011, Pedro Passos Coelho disse que sim, disse que não e disse o contrário. Durante várias semanas recolhi, compilei e compus as melhores declarações deste extraordinário homem. Hoje, tenho o prazer de apresentar os melhores momentos de Pedro Passos Coelho (e o Rodrigo Moita de Deus há-de desculpar o roubo descarado deste texto).

Adenda: Especialmente esclarecedoras as afirmações deste extraordinário homem, nos últimos 2 anos, após a declaração ao país acerca do Orçamento de Estado para 2012.

23 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Os tanques soviéticos esmagam a revolta da Hungria, em 1956. Atentado terrorista contra um quartel-militar americano em Beirute matou 241 soldados americanos. A Apple lançou o iPod. Surgiram os Estrumpfes. Nasceram Pelé e Ang Lee. Os Culture Club com "Do you really want to hurt me".

sábado, 22 de outubro de 2011

D. Fernando morreu em Lisboa no dia 22 de Outubro de 1383


O rei D. Fernando morreu em Lisboa no dia 22 de Outubro de 1383, poucos dias antes de completar 38 anos de idade, e deixou o país mergulhado numa grave crise de sucessão, pois, em virtude do tratado de Salvaterra, assinado com Castela, a sua única filha legítima, D. Beatriz, estava casada com D. João I de Castela. Nesse tratado estabelecia-se que D. Beatriz seria rainha de Portugal e que, até ter um filho legítimo maior de 14 anos, sua mãe, a rainha viúva D. Leonor Teles, exerceria a regência do reino.
D. Leonor Teles assumiu a regência e mandou aclamar D. Beatriz como rainha. Mas surgiu contestação, em especial por parte do povo e de alguns fidalgos fiéis a D. Fernando. Instalou-se a crise, o país dividiu-se, a revolta alastrou a todo o reino.
Os descontentes organizaram-se, encabeçados por Álvaro Pais, e com a colaboração do Mestre de Avis, D. João, planearam o golpe de 6 de Dezembro de 1383, que conduziu ao assassinato do conde Andeiro, castelhano tido como amante da regente, e ao triunfo dos revoltosos. Estes passaram a ser chefiados pelo Mestre de Avis. O país entrou então em rebelião, D. Leonor Teles foi afastada e os exércitos castelhanos, chefiados pelo marido de D. Beatriz, invadiram Portugal.

CINEMA PORTUGUÊS - «O DINHEIRO DOS POBRES» - VIDEO 1


«O Dinheiro dos Pobres» estreia a 7 de Junho de 1956 no cinema S. Jorge. Argumento: Após um desgosto sentimental com Madalena, Manuel das Dores vai para padre, criando um orfanato, que é pasto de um incêndio. Ajudado por um professor, consegue dinheiro para a reconstrução, o qual é roubado por Pedro, um irmão de Manuel das Dores, depravado e perverso. Não querendo denunciá-lo, o sacerdote é preso e julgado, juntamente com Madalena, a quem atribuem responsabilidade no delito. Prestes a ser lida a sentença, Pedro precipita-se perante o Juiz, confessando que chegara fogo ao edifício, que furtara e fizera a desgraça de todos. Intérpretes: Gabriel Pais - Padre Manuel das Dores; Isabel de Castro - Madalena; Carlos Wallenstein - Pedro; Vasco Santana - Marcos; António Silva - Barroso; Emílio Correia - Sr Artur; Artur Semedo - Professor; José Cardoso - Eremita e ainda: Joaquim Rosa; Armando Cortez; Maria Brandão; Clarisse Belo...

Realidade actual ou ficção?

Histórias com gente dentro memórias da Prisão Política


22 de outubro de 1945, foi criada a PIDE


22 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Em 1945 foi criada a PIDE, a polícia política portuguesa do Estado Novo. Declarado o maior desastre ecológico do planeta no Mar de Aral. Em 1797, foi feito o primeiro salto de pára-quedas. Nasceram D. João V, Sarah Bernhardt, Robert Capa e Catherine Deneuve. As Supremes com "You Can't Hurry Love".

Haverá explicação?

Há quem Viva à Grande...

E esta, hem?!

"O Paulo Portas é um visionário ... sabia que o país se ia afundar ... daí comprar os submarinos."

Você é médico? COMO ARRASAR O DEFICIT!!!!



Você é médico?

 

 

 

Uma senhora, com seu filho de 5 anos, está  comer num restaurante.

De repente, a criança mete uma moeda na boca e engasga-se.

A mãe tenta fazê-lo cuspir a moeda dando-lhe palmadas nas costas, sem sucesso.

O menino está começando a mostrar sinais de asfixia e a mãe, desesperada,

grita por auxílio.

Um homem levanta-se de uma mesa próxima, e com surpreendente calma,

sem dizer uma palavra, ele baixa as calças do miúdo, segura os seus pequenos testículos,  

aperta com força, e puxa para baixo violentamente.

Automaticamente, o garoto com dor irresistível cospe a moeda, e o fulano, com a mesma facilidade 

com que ele se aproximou, voltou para sua mesa sem dizer uma palavra.

Após algum tempo, a senhora, já tranquilizada, aproxima-se para agradecer ao senhor por salvar a vida 

de seu filho, e pergunta:

- Você é médico?

- Não senhor, eu sou funcionário das Finanças,e a minha especialidade é 

"espremer tomates até sacar a última moeda".

 

--
João J. C.Couto

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A frase do dia.

Orçamento de Estado 2012 faz com que casamentos deixem de ter jura “Na riqueza e na pobreza” e passem a ter jura “Na pobreza e na miséria”

MULHERES QUE LÊEM



Um casal sai de férias para um hotel-fazenda...
O homem gosta de pescar e a mulher gosta de ler.
Numa manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma soneca.
Apesar de não conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o barco do marido e ler no lago.
Ela navega um pouco, ancora e continua lendo seu livro.
Chega um tenente da guarda ambiental do parque em seu barco, para ao lado da mulher e fala:
- Bom dia madame. O que está fazendo ?
- Lendo um livro, responde. (Pensando: será que não é óbvio?)
- A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida, informa.
- Sinto muito tenente, mas não estou pescando, estou lendo.
- Sim, mas, a senhora tem todo o equipamento de pesca. Pelo que sei a senhora pode começar a qualquer momento. Se não sair daí imediatamente terei de multá-la e processá-la.
- Se o senhor fizer isso terei que acusá-lo de assédio sexual.
- Mas eu nem sequer a toquei ! diz o tenente da guarda ambiental.
- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento !
- Tenha um bom dia madame - diz ele e vai embora.

Moral da história:
"Nunca discuta com uma mulher que lê, pois certamente, ela pensa!"
  
  
                                                                          

 


--
João J. C.Couto

Buckingham Palace: History & Architecture

O mosteiro suspenso

E esta, hem?!

HUMOR NEGRO

Viagem pelo mundo



Um caramelo foi fazer uma viagem pelo mundo e quando voltou encontrou um amigo e foram beber um copo.

- Então pá, e essa viagem?

- Foi boa, vi muita coisa, muita gente.

- Bestial, então e ..., estiveste no Japão não foi? E que tal as nipónicas?

- As quê, pá???

- As Nipónicas, as mulheres do Japão.

- Ah, sim pois, são boas pá, de ficares com os olhos em bico.

- Ah, ah, ah!! Então e depois, a Grécia, que tal são as Helénicas?

- Como é que é, pá???

- As Helénicas... as miúdas da Grécia.

- São giras, uma penca grande mas o resto também é.

- Hé Hé Hé, fixe pá, então e na Suíça que tal são as Helvéticas.

-As Helviras? Qué qué isso, pá???

- Helvéticas... as miúdas da Suíça, seu nabo.

- Ah pois claro, são boas, lourinhas, são curtidas.

- Bom, OK. Então e depois foste até ao Egipto, e viste as Pirâmides, que tal é que são?

- Nem me digas nada pá! Essas são umas grandes p**as.

Somos o produto desta educação!

Desde pequenos que víamos coisas estranhas na TV!
* O Tarzan corria nú...


* Cinderela chegava a casa à meia noite meio despida...


* Aladino era ladrão...


* Batman dirigia a 320 km/h ...


* Pinocchio mentia...


* Bela Adormecida era uma vagabunda...


* Salsicha (Scooby-Do) tinha voz de quem fumava maconha, via fantasmas e conversava com o cachorro...


* Zé Colméia e Catatau eram cleptomaníacos e roubavam cestas de pic-nic...


* Branca de Neve vivia na boa com 7 homens (pequenos)...


* Olívia Palito tinha bulimia;


* Popeye fumava um matinho suspeito!!!


* O Super Homem, doidão, colocava as cuecas por cima das calças;


* A Margarida namorava o Pato Donald mas saía com o Gastão...



Olhem os exemplos que tivemos!

Agora pedem para nos comportarmos bem?!?!?!

Este é o verdadeiro Português.

Seráfica hipocrisia



Seráfica hipocrisia

Com todo o ar mais seráfico possível, os mais variados opinion makers portugueses dizem em uníssono que a populaça em geral vive acima das suas possibilidades.
Na verdade, as possibilidades dos portugueses, em termos médios, sempre viveram a possibilidade de salários baixos como comprovam alguns índices económicos, que para comprarem a merda de um frigorífico ou de um fogão, têm de recorrer ao crédito.
Não falando das filas escondidas nas traseiras das santas casas de misericórdia, com sacos do pingo doce ou do continente, na esperança de serem preenchidos, lembrando outrora, que foram atirados para a merda por filhas da puta que esquizofrenéticamente tentam "o tudo por tudo" para agradar hierarquias com números competitivos, e que mesmo assim encerram unidades de negócio, comentando entre si, que há gente parva e que acredita no Pai Natal.
A realidade da sopa dos pobres na almirante reis, quando ao mesmo tempo os funcionários do BdP, dos seus gabinetes vislumbram filas cada vez mais longas, num país que já vendeu em pedaços a sua soberania.
Mas que tamanha vergonha!
Há coisas incríveis e que se tornam incrédulas perante toda a passividade de um povo anestesiado, sem falar do rol de queixinhas, como muitos gostam de apregoar.
Uma das queixinhas, que pela mentalidade dominante não devem ser levantadas é a questão do PPR de Miguel Cadilhe que impôs para presidir ao BPN, quando todos já sabiam, que o referido banco estava na completa falência, o ladrão impôs um PPR de dez milhões de euros. O sacana, considerado pelo establishment como pessoa séria e de currículo académico ímpar, nem esteve lá meio ano, mas ficou com a grana. Mas que granda filha da puta do caralho, sem falar da parte ética e moral da questão e não obstante da informação de todo um quadro negro da instituição. Isto apenas é um exemplo, uma parte de muitas ...!
Que hoje, idosos com muitas dificuldades para pagar os seus remédios na farmácia, pagam a sua injusta quota-parte.
O BPN, foi um regabofe de tal forma escabroso, que todos nós pagamos, mesmo que muitos de nós não nos apercebamos. Um regabofe, onde se passearam, principalmente, ex-ministros da maioria de Cavaco.
As leis têm de ser cumpridas, a experiência histórica diz, que mais tarde ou mais cedo e de uma forma ou de outra a justiça impera, na maior parte das vezes, na sua forma mais cega.
Por outro lado, o socialismo maçónico, conduzido pelo PS, agravou ainda mais a desgraça deste país. De facto a entrega de Portugal a estes dois partidos políticos, PS e PSD, revelou-se um desastre total, com os resultados à vista de todos. Verrascas do pior, numa linguagem mais contida, até comeram meninos em festas, os verrascas.
Um e outro, desmantelarem a parca indústria portuguesa, desde as fábricas de sabões, às da borracha. Quem conheceu o Poço do Bispo em Lisboa de outrora, sabe do que se fala.
Um país com condições climatéricas ideais para a produção de cereais, destruíram essa capacidade produtiva, para agora comprarem através de crédito externo, as necessidades cerealíficas da população.
Por falar em socialismo, mas que merda é essa da fundação Mário Soares? O que é que apresenta, o que é que produz, para justificar as subvenções que recebe?
Porque é que os media tanto defendem Mário Soares, tal como a classe política em geral? Quando na verdade, foi um dos primeiros obreiros da desgraça nacional, seguido por Cavaco e depois por avulsos do PS e do PSD.
Porque chegamos a este ponto? Não há acasos nem ocasos, mas sim, responsáveis que nos levaram a este ponto e que ainda estão a tempo de ser responsabilizados, não só politicamente, como criminalmente.
Com tudo isto, vêm agora os actuais seráficos ministros da actualidade, donde se destaca o da economia. Álvaro Santos Pereira, que deve ser uma pessoa muito interessante, que veio dos meios académicos do Canada e que até escreveu um livro sobre Portugal e cuja cientificidade é por demais reconhecida, falta-lhe um pequeno pormenor que não de somenos importância, a aplicação prática das teorias ao dia-a-dia real das pessoas. É um teórico, onde lhe falta perceber que o Canada não é Portugal. A empresa, o pensionista e o assalariado canadiense é conjucturalmente diferente do português.
Álvaro, Gaspar e Coelho, o ultra-liberalismo do qual são adeptos faliu, basta ver na televisão, e depois, entre a teoria das salas de universidade e a realidade do dia-a-dia vai uma grande diferença. Meus caros, matar a economia e depois esperar que ela cresça, só com drogas que ainda não foram inventadas!
In " EXTRAFÍSICO"
--
João J. C.Couto

ISALTINO MORAIS NA COZINHA...

Assalto a professor !!! Está demais !



 
Um tipo vai a andar pela rua quando, de repente, um assaltante mascarado lhe  aponta a arma e diz :

- Passa para cá o relógio !
O coitado dá-lhe o seu Rolex falso e o ladrão reclama :
- O que é isto ? Esta m***a não vale nada ! Passa a carteira ...
O homem dá-lhe a carteira de plástico, imitação de Pierre Cardin e o assaltante encontra nela 3 passes de autocarro, 2 senhas de refeição e cinco euros.
... lixado, o ladrão diz :
- Tu és mesmo uma m*** ... o teu casaco está gasto, os teus sapatos rotos e a única coisa que parece que presta é uma reles imitação barata ! Afinal, que m***a fazes na vida ?
O tipo responde, quase a chorar< b> :
- Sou professor !
E o ladrão, tirando a máscara, abraça-se a ele e diz :

 - Desculpa lá, colega ! És mesmo ? E ficaste colocado ? Em que escola ?
 

--
João J. C.Couto

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Eis os verdadeiros vampiros


ENTREVISTA


ENTREVISTA


Um repórter de jornal televisivo pergunta a um sujeito na praia, ao vivo:

- Por favor, pode-me dizer o que mais gosta de comer na vida?

- Cú com leite condensado.

- Qual é, cara! Seja um pouco mais discreto, afinal estamos numa transmissão ao vivo, em rede nacional!

- Eu até que disfarcei porque, na verdade, nem gosto de leite condensado...

20 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Termina a "Longa Marcha" do Partido Comunista Chinês, liderada por Mao Tse Tung. O Senado americano ratificou o tratado de compra do Louisiana. Milhares de pessoas protestam contra a guerra do Vietname em Oakland, EUA. Arthur Rimbaud. Bela Lugosi. Viggo Mortensen. Os Rolling Stones chegam ao top norte-americano com "Angie".

Hino Gorvernamental - Hino da Austeridade e do governo Português - Hino ...

E esta, hem?!

Uma cantada.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Basileia - Benfca


19 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO A primeira república portuguesa conheceu um dos seus episódios mais negros: a Noite Sangrenta. Casamento de Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela. Começou o julgamento de Saddam Hussein. Nasceram Raul Solnado e John le Carré. Morreu Samora Machel. Os A-ha com "Take on Me".

A Luz ao fundo do Túnel

LUZ AO FUNDO DO TÚNEL

Isto é a vida!

É a vida...

Faça o teste

Faça o teste.

O porquê do 13º Mês!




O SUBSÍDIO DE NATAL OU 13º MÊS NUNCA Existiu...

Os trabalhadores ingleses recebem os ordenados semanalmente! Mas há
sempre uma razão para as coisas e os trabalhadores ingleses, membros
de uma sociedade MAIS crítica do que a nossa, não fazem
nada por acaso!

Lembrando que o 13º MÊS em Portugal foi criado logo depois do 25 de Abril de
1974 no governo de VASCO GONÇALVES e que nenhum governo depois do
dele mexeu nisso, "fala-se agora que o governo pode vir a não pagar
aos funcionários públicos o 13º mês ou subsídio de natal.Se o fizerem,
é uma roubalheira sobre outra roubalheira.

O 13º mês é uma das mais escandalosas de todas as mentiras dos donos
do poder, quer se intitulem "capitalistas" ou "socialistas", e é
justamente aquela que os trabalhadores mais acreditam.

Eis aqui uma modesta demonstração aritmética de como foi fácil enganar
os trabalhadores.

Suponhamos que você ganha €700,00 por mês. Multiplicando-se esse
salário por 12 meses, você recebe um total de €8.400,00 por um ano de
doze meses.
€700,00 X 12 = € 8.400,00

Em Dezembro, o generoso governo manda então pagar-lhe o conhecido 13º Mês

€ 8.400,00 (Salário anual)
+ €700,00 (13º salário) =
--------------------------------------------------------
€ 9.100,00 (Salário anual + o 13ºMês)



O trabalhador vai para casa todo feliz com o "governo amigo dos
trabalhadores" que mandou o patrão pagar o 13º.

Agora veja bem o que acontece quando o trabalhador se predispõe a
fazer uma simples conta que aprendeu no Ensino Básico:

Se o trabalhador recebe €700,00 mês e o mês tem quatro semanas,
significa que ganha por semana € 175,00.

€700,00 (salário mensal) e 4 (semanas que tem o mês) = € 175,00 ( de
salário semanal
)

O ano tem 52 semanas. Se multiplicarmos

€ 175,00 (Salário semanal)
X 52 (Número de semanas anuais)
-------------------
€ 9.100,00.

O resultado acima é o mesmo valor do Salário anual + o 13º salário .

Surpresa, surpresa? Onde está, portanto, o 13º Salário?

A explicação é simples, embora os nossos conhecidos líderes nunca se
tenham dado conta desse fato simples:

A resposta é que o governo, que faz as leis, lhe rouba uma parte do
salário durante todo o ano, pela simples razão de que há meses com 30
dias, outros com 31 e também meses com quatro ou cinco semanas (ainda
assim, apesar de cinco semanas o governo só manda o patrão pagar
quatro semanas
) o salário é o mesmo tenha o mês 30 ou 31 dias, quatro
ou cinco semanas.

No final do ano o generoso governo presenteia o trabalhador com um 13º
salário, cujo dinheiro saiu do próprio trabalhador.

Se o governo retirar o 13º salário ou subsídio de natal dos
trabalhadores da função pública, o roubo é duplo.




Como palavra final para os trabalhadores inteligentes:

Não existe nenhum 13º salário. O governo apenas devolve e manda o
patrão devolver o que sorrateiramente foi tirado do salário anual.


Conclusão:

Os Trabalhadores recebem o que já trabalharam e não um adicional.



13º NÃO É PRÊMIO, NEM GENTILEZA, NEM CONCESSÃO. É SIMPLES PAGAMENTO
PELO TEMPO TRABALHADO NO ANO!

E EU QUE NUNCA TINHA PENSADO NISSO ...

TRABALHE PELA CIDADANIA! Faça isso circular .

 

 





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João J. C.Couto

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A IMAGEM DIZ TUDO...

FRASE DO DIA

Três maçãs que mudaram o mundo

3 maças que mudaram o mundo

E esta, hem!



Uma adolescente chega a casa e diz à mãe:


- Mamã... Estou grávida!

A progenitora, sem saber muito bem como deve reagir, pergunta:

- Rapariga, mas onde é que tu estavas com a cabeça?

- Em cima do volante, mãe... Mas que é que isso interessa?

18 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO As invasões francesas dão início à Guerra Peninsular. Publicado o romance "Moby Dick". Nasce a BBC. Nasceram Chuck Berry, Garrincha e Wynton Marsalis. Os The Kinks lançam "Autumn Almanac".

Homens da Luta - "Olhó Buraco!"

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Acidente Fórmula Indy 16/10/2011 - Morte do piloto inglês Dan Wheldon.mp4

Vamos partilhar

17 DE OUTUBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO A crise energética de 1973. A estreia de "A Gaivota", de Tchekov. Al Capone é condenado por evasão fiscal. Surge a revista National Geographic. Nasceram Arthur Miller e António Ramos Rosa. Os Drifters cantam "Save The Last Dance For Me".

Comissão de utentes da A25 promove protesto




A comissão de utentes da A25 fez esta manhã uma viagem de autocarro entre Viseu e Aveiro pela Nacional 16. O objectivo foi mostrar que esta via não é alternativa à auto-estrada, sobretudo para os camiões.



País - Nacional 16 não é alternativa à A25 - RTP Noticias, Vídeo

País - Nacional 16 não é alternativa à A25 - RTP Noticias, Vídeo


Nacional 16 não é alternativa à A25

A comissão contra as portagens está apostada em comprovar que a Estrada Nacional 16 não é alternativa viável à A25. Esta sexta-feira um autocarro percorreu a via entre Aveiro e Viseu e a viagem atribulada deu razão à comissão.

domingo, 16 de outubro de 2011

O Silva das vacas - um mimo de texto !!!





Também achei alguma graça. É verdade, fartei-me de rir e como tristezas não pagam dívidas, partilho convosco a alegria de ler o texto que encaminho.
Ler até ao fim, senão não tem graça!
Abraços e beijinhos
 
  O Silva das vacas

- um mimo de texto !!!

Felizmente que ainda resta o HUMOR

 

Esta "pérola" jornalistica merece ser lida até ao fim.

  O Silva das vacas


     Algumas das reminiscências da minha escola primária têm a ver com vacas. Porque a D.ª Albertina, a professora, uma mulher escalavrada e seca, mais mirrada que uva-passa, tinha um inexplicável fascínio por vacas. Primavera e vacas. De forma que, ora mandava fazer redacções sobre a primavera, ora se fixava na temática da vaca. A vaca era, assim, um assunto predilecto e de desenvolvimento obrigatório, o que, pela sua recorrência, se tornava insuportavelmente repetitivo. Um dia, o Zeca da Maria "gorda", farto de escrever que a vaca era um mamífero vertebrado, quadrúpede ruminante e muito amigo do homem a quem ajudava no trabalho e a quem fornecia leite e carne, blá, blá, blá, decidiu, num verdadeiro impulso de rebelião criativa, explicar a coisa de outra
forma. E, se bem me lembro ainda, escreveu mais ou menos isto:

     "A vaca, tal como alguns homens, tem quatro patas, duas à frente, duas atrás, duas à direita e duas à esquerda. A vaca é um animal cercado de pêlos por todos os lados, ao contrário da península que só não é cercada por um. O rabo da vaca não lhe serve para extrair o leite, mas para enxotar as moscas e espalhar a bosta. Na cabeça, a vaca tem dois cornos pequenos e lá dentro tem mioleira, que o meu pai diz que faz muito bem à inteligência e, por não comer mioleira, é que o padre é burro como um tamanco. Diz o meu pai e eu concordo, porque, na doutrina, me obriga a saber umas merdas de que não percebo nada como as bem-aventuranças. A vaca dá leite por fora e carne por dentro, embora agora as vacas já não façam tanta falta, porque foi descoberto o leite em pó. A vaca é um animal triste todo o ano, excepto no dia em que vai ao boi, disse-me o pai do Valdemar "pauzinho", que é dono do boi onde vão todas as vacas da freguesia. Um dia perguntei ao meu pai o que era isso da vaca ir ao boi e levei logo um estalo no focinho. O meu pai também diz que a mulher do regedor é uma vaca e eu também não entendi. Mas, escarmentado, já nem lhe perguntei se ela também ia ao boi."

     Foi assim. Escusado será dizer que a D.ª Albertina, pouco dada a brincadeiras criativas, afinfou no pobre do Zeca um enxerto de porrada a sério. Mas acabou definitivamente com a vaca como tema de redacção. Recordei-me desta história da D.ª Albertina e da vaca do Zeca da Maria "gorda", ao ler que Cavaco Silva, presidente da República desta vacaria indígena, em visita oficial ao Açores, saiu-se a certa altura com esta pérola vacum: "Ontem eu reparava no sorriso das vacas, estavam satisfeitíssimas olhando o pasto que começava a ficar verdejante"! Este homem, que se deixou rodear, no governo, pelo que viria a ser a maior corja de gatunos que Portugal politicamente produziu; este homem, inculto e ignorante, cuja cabeça é comparada metaforicamente ao sexo dos anjos; este político manhoso que sentiu necessidade de afirmar publicamente que tem de nascer duas vezes quem seja mais honesto que ele; este "cagarola" que foi humilhado por João Jardim e ficou calado; este homem que, desgraçadamente, foi eleito presidente da República de Portugal, no momento em que a miséria e a fome grassam pelo país, em que o desemprego se torna incontrolável, em que os pobres são miseravelmente espoliados a cada dia que passa, este homem, dizia, não tem mais nada para nos mostrar senão o fascínio pelo
"sorriso das vacas", satisfeitíssimas olhando o pasto que começava a ficar verdejante"! Satisfeitíssimas, as vacas?! Logo agora, em tempos de inseminação artificial, em que as desgraçadas já nem sequer dispõem da felicidade de "ir ao boi", ao menos uma vez cada ano!
     Noticiava há dias o Expresso que, há mais ou menos um ano e aquando de uma visita a uma exploração agrícola no âmbito do Roteiro da Juventude, Cavaco se confessou "surpreendidíssimo por ver que as vacas, umas atrás das outras, se encostavam ao robô e se sentiam deliciadas enquanto ele, durante seis ou sete minutos, realizava a ordenha"! Como se fosse possível alguma vaca poder sentir-se deliciada ao passar seis ou sete minutos com um robô a espremer-lhe as tetas!! Não sei se o fascínio de Cavaco por vacas terá ou não uma explicação freudiana. É possível. Porque este homem deve julgar-se o capataz de uma imensa vacaria, metáfora de um país chamado Portugal, onde há meia-dúzia de "vacas sagradas", essas sim com direito a atendimento personalizado pelo "boi", enquanto as outras são inexoravelmente "ordenhadas"! Sugadas sem piedade, até que das tetas não escorra mais nada e delas não reste senão peles penduradas, mirradas e sem proveito.
     A este "Américo Tomás do século XXI" chamou um dia João Jardim, o "sr. Silva". Depreciativamente, conforme entendimento generalizado. Creio que não. Porque este homem deveria ser simplesmente "o Silva". O Silva das vacas. Presidente da República de Portugal. Desgraçadamente.

Luís Manuel Cunha in
«Jornal de Barcelos», 5 de Outubro, 2011.

 

 

   Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que às vezes fico pensando, se a burrice não será uma ciência. 

                                                                                                
                                                                                             
'' António Aleixo''



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João J. C.Couto