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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

8 de Agosto de 1940, Hitler começa o ataque aéreo a Inglaterra


Os ataques germânicos contra a Grã Bretanha foram aumentando gradualmente durante o mês de Julho, mas a Luftwaffe não conseguia garantir a superioridade sobre a RAF britânica.
Os alemães subestimaram e ignoraram completamente o efeito do radar nas operações aéreas.
As suas observações concentravam-se nos campos de aviação e nos alvos estratégicos, como zonas onde se encontravam fábricas de armamento, e ignoravam as antenas do sistema de radar britânico.
Na verdade os alemães sabiam da existência das antenas e tinham-nas registado cuidadosamente nos seus mapas, mas identificaram-nas como sistemas civis de rádio, destinados à navegação aérea para aeronaves de passageiros, não os considerando como alvos prioritários.

O objectivo alemão era o de destruir a capacidade dos britânicos lutarem no ar. Inicialmente os alemães bombardearam os aeródromos à volta de Londres, para destruir a capacidade de resposta da RAF, mas depararam-se com surpresas desagradáveis.

A primeira, foi o numero de aeronaves que os britânicos tinham disponíveis, que era bastante maior que aquele que os alemães tinham estimado. Dezenas de caças Hurricane aguardavam os bombardeiros alemães e estabeleciam contacto com os caças de escolta Me-109.
Além do Hurricane, que era a aeronave mais significativa em termos de numero, os alemães também se depararam com o caça britânico «Spitfire», que embora construído em menor numero, era mais ágil que os caças alemães.

A táctica utilizada pelos alemães foi a de avançar com os bombardeiros de forma a que estes pudessem funcionar como isco para atrair os caças britânicos. Como resultado, muitos deles foram abatidos.

Entre os aviões abatidos conta-se a mais famosa «baixa» da batalha de Inglaterra do lado alemão. Tratou-se do bombardeiro táctico Ju-87B «Stuka», que embora tivesse provado as suas qualidades na guerra de Espanha e nas campanhas da Polónia e da França, mostrou que perante uma força aérea organizada e a combater sobre o seu território, a utilidade do bombardeiro táctico leve era muito reduzida.

Os Stukas não tiveram a oportunidade de fazer soar as suas atemorizadoras sirenes, que incutiam terror na população civil, porque na sua maioria foram abatidos antes de iniciar o ataque.

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