No dia 22 de Novembro de 1913 nasceu em Lowestoft, no condado de Suffolk, o compositor inglês Benjamin Britten. O Barão Britten de Aldeburgh era simpatizante da filosofia anarquista.
Pianista virtuoso, foi essencialmente um compositor vocal e as suas óperas e ciclos de canções tiveram grande aceitação internacional.
Iniciou-se na música desde muito cedo, talvez influenciado pelos seus pais, que eram músicos amadores. Aos 14 anos, Britten já tinha composto dez sonatas para piano, seis quartetos de cordas, uma oratória e um poema orquestral intitulado “O Caos e o Cosmos”. A sua educação passou, como era normal na época, por uma escola particular local e, mais tarde, pela Escola Gresham, de boa reputação a nível nacional. Depois da escola, o conservatório: o Colégio Real de Música, em Londres, do qual não guardou boas recordações, conforme declarou em 1961. Mas foi ali que Britten captou a atenção do público, ao interpretar uma das suas partituras estudantis, a Sinfonietta, op. 1.
Quando se dedicou a compor para filmes, Britten conseguiu trabalho em Londres com maior regularidade. Aí conhece o tenor Peter Pears de quem se tornaria amigo e companheiro para toda a vida. A sua amizade com Pears (que o acompanhou no exílio nos E.U.A. durante a guerra) teve decisiva influência em muitas das suas obras, que inclusivamente lhe dedicou.
No Outono de 1937, Britten, cuja casa natal de Lowestoft fora vendida por morte dos pais, comprou The Old Mill, na vila de Snape, um moinho antigo transformado em vivenda em 1933, onde passou a viver, acompanhado frequentemente por Pears e outros amigos. Em 1976 foi passar umas férias em Bergen onde, apesar da sua saúde já debilitada, iniciava novas obras enquanto ali descansava. Morreu em Aldeburgh, no dia 4 de Dezembro de 1976, pouco depois de completar 63 anos.
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