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domingo, 27 de outubro de 2013

Será que o projecto europeu ainda existe?



António Sampaio da Nóvoa afirma que Europa, em vez de se assumir como espaço de convergência e proteção, tem crescido como espaço de divergência e desigualdade. E alerta para a necessidade de voltar a pensar o projeto europeu, sob pena de este terminar tal como o conhecemos.
Em entrevista ao programa O Estado da Nação, conduzido por João Marcelino, diretor do DN, e Paulo Baldaia, diretor da TSF, o antigo reitor da Universidade de Lisboa escolheu três grandes temas para debater, além da atualidade: os valores republicanos, a geração de vencidos, evocando a geração de 70 sobretudo na figura de Antero de Quental, e ainda a cultura, educação e conhecimento.
Sublinhando que uma eventual candidatura à Presidência da República não é, por agora, assunto que esteja em cima da mesa, Sampaio da Nóvoa não nega que assumirá as responsabilidades que forem necessárias em projetos de transformação do País. Acusa os partidos de se terem transformado em "máquinas de poder para ganhar eleições", afirmando que é necessário tecerem-se "novos laços entre a lógica interna dos partidos e as lógicas sociais".
Diz que a área da educação tem sofrido os cortes mais drásticos e violentos e que a reorganização da rede de ensino superior deve ser uma prioridade, acrescentando que é quase "criminoso" o desperdício que o País tem feito da geração mais jovem, obrigada a emigrar por não conseguir lugar no mercado de trabalho.

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