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terça-feira, 6 de agosto de 2019

Max "A Rosinha dos Limões"



Quando ela passa, - franzina e cheia de graça, Há sempre um ar de chalaça - no seu olhar feiticeiro. Lá vai catita, - cada dia mais bonita E o seu vestido de chita - tem sempre um ar domingueiro. Passa ligeira, - alegre e namoradeira A sorrir p’ra rua inteira, - vai semeando ilusões. Quando ela passa, - vai vender limões à praça E até lhe chamam, por graça, - a “rosinha dos limões.” Quando ela passa - junto da minha janela, Meus olhos vão atrás dela, - até ver da rua o fim. Com ar gaiato, - ela caminha apressada, Rindo por tudo e por nada - e, às vezes, sorri p’ra mim. quando ela passa - apregoando os limões, A sós, “com os meus botões” - no vão da minha janela Fico pensando - que qualquer dia, por graça, Vou comprar limões à praça - e depois caso com ela. Quando ela passa - apregoando os limões, A sós, “com os meus botões” - no vão da minha janela Fico pensando - que qualquer dia, por graça, Vou comprar limões à praça - e depois caso com ela.

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