Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Carlos Lopes nasceu a 18 de Fevereiro de 1947
Foi o expoente máximo do atletismo português - e um dos mais aguerridos a nível mundial. Carlos Lopes foi um dos poucos portugueses a ganhar medalhas olímpicas e títulos de campeão do mundo. Elevou às nuvens a alma dos Portugueses e obrigou o País a olhar com respeito para o atletismo. Como atleta, era muito forte psicologicamente: não tinha medo de si próprio. Provou que, na sua profissão, a mente precisa tanto de exercício quanto o corpo. “Carlos Lopes foi assombroso. Representou-se a si próprio como fora de série que é”, diz a jornalista Leonor Pinhão. Nasceu para conquistar e vencer.
Destino, fatalidade, sorte, horóscopo, fado. Tudo isto se pode aplicar à história de Carlos Lopes. Numa corrida com amigos, à noite, ao voltar de um baile, Carlos Lopes foi o primeiro a chegar a Vildemoinhos. Todos os amigos já treinavam atletismo, mas acabaram por ficar para trás. Surgiu, então, a ideia de criar um núcleo de atletismo no Lusitano de Valdemoinhos, clube da aldeia onde nasceu em 18 de Fevereiro de 1947. O desporto entrava na sua vida por acaso.
A biografia de um homem como Carlos Lopes não é propensa à imparcialidade das opiniões. Ele uniu um país inteiro - com uma força até aí nunca vista. Acima de tudo, representou uma estrondosa conquista. Portugal não era propriamente um terreno fértil para grandes feitos desportivos. De vez em quando, contudo, a genialidade rompe barreiras e faz história. Foi o que aconteceu com Carlos Lopes. A estreia como atleta deu-se em Dezembro de 1966, na corrida de São Silvestre de Viseu. Regressou a casa com um segundo lugar e uma medalha ao peito, para alegria da família. Duas semanas depois foi campeão de “cross” no distrital de Viseu e, logo a seguir, ficou em 3.º lugar no Campeonato Nacional de Corta-Mato para Juniores. A classificação levou-o ao Cross das Nações, em Rabat, Marrocos. “Um exemplo para todos os desportistas”, diz o atleta Dionísio Castro. Foi o melhor português, em 25.º lugar. Tinha então 17 anos. Foi também nesse ano marcante que Carlos Lopes viu o mar pela primeira vez.
De origens modestas, Lopes começou a trabalhar aos 11 anos, como servente de pedreiro, para ajudar nas despesas da família. Mais tarde foi empregado de mercearia, relojoeiro e serralheiro, profissão que mantinha quando veio para Lisboa, em 1967, depois de um emissário do Sporting Clube de Portugal lhe ter batido à porta. “Como eu, Lopes vinha da província, era humilde mas trabalhador e muito profissional, amigo do seu amigo. Reunia todas as condições para ser um verdadeiro campeão”, diz, por sua vez, Domingos Castro.
É no Sporting que encontra Mário Moniz Pereira, seu grande e único treinador, que consegue o apoio do Estado para o atletismo de alta competição. Carlos Lopes é dispensado do trabalho e passa a treinar duas vezes por dia. Os desafios aproximavam-se. No Campeonato do Mundo de Corta-Mato em Chepstown, País de Gales, em 1976, faz uma corrida com enorme autoconfiança, resistência e sentido táctico. Ganha o campeonato e chega à terra natal como um herói. “Senti, pela primeira vez na minha vida, orgulho nacional, e isso aconteceu com Carlos Lopes”, lembra Bernardo Sassetti, pianista e compositor. “É fantástico como o desporto, actividade tão viva e visceral, aproxima as pessoas.”
A segunda grande vitória é nos Jogos Olímpicos de Montreal, no Verão de 1976, onde tem a honra de ser o porta-bandeira da equipa portuguesa durante a cerimónia inaugural. Perde o primeiro lugar para Lasse Viren, atleta finlandês, mas leva para casa a medalha de prata. É a primeira vez que Portugal conquista uma medalha olímpica. Carlos Lopes “era um atleta completo, corria lindamente na pista, desde o corta-mato à maratona”, recorda Dionísio Castro. “Era dos poucos atletas europeus que conseguia fazer frente aos africanos.”
Um ano depois Carlos Lopes defende o título no Campeonato do Mundo de Corta-Mato, em Düsseldorf, mas é apenas vice-campeão. Depois da Alemanha, e até 1982, Lopes passa por momentos difíceis, com lesões a interferirem no seu caminho. Muitos davam a sua carreira por acabada. O mestre Koboyashy e a acupunctura fizeram-no, no entanto, voltar às corridas. Carlos Lopes personifica a ideia de que a vida nos passa rasteiras inesperadas, mas se lhes dermos a volta, a rasteira transforma-se numa pirueta e acabamos sempre por aprender.
Como num passe de mágica. Carlos Lopes chega aos 37 anos sem perder nada do seu fôlego. Em 1984, disputa a maratona da Olimpíada de Los Angeles e surpreende todos com uma vitória que ficou para a história. No alento dos sonhos, marca o recorde olímpico - duas horas, nove minutos e vinte e um segundos. “Uma semana antes de partir para os jogos olímpicos, Lopes foi atropelado por um carro na segunda circular, em Lisboa, mas não fez caso disso. Foi ao hospital e, no dia seguinte, estava a voar para Los Angeles”, lembra a jornalista Leonor Pinhão. “Noutros casos, o atropelamento seria boa desculpa para não ir. Só que Lopes não voltou atrás.” Também por isso Portugal inteiro sofreu de admiração por ele - e foi ao delírio quando ganhou a medalha olímpica e deu a volta ao estádio com a bandeira nacional. Nesse mesmo ano foi considerado pelos Espanhóis o “Melhor Desportista Mundial” e recebe o prémio pela mão do rei D. Juan Carlos, em Madrid. A chegada a Portugal foi apoteótica.
Um ano depois conquistou a medalha de ouro ao bater o recorde do mundo na Maratona de Roterdão. Duas horas, sete minutos e onze segundos. Carlos Lopes mostrou que a idade não era uma inultrapassável adversidade. Com enorme espírito de sacrifício e coragem, é dos poucos atletas portugueses que é, e sempre será, uma referência mundial no atletismo de fundo. “Um português raro. Um vencedor”, remata Leonor Pinhão.
Talvez o momento mais extraordinario do desporto português. O impacto desta vitoria foi enorme em Portugal e fez levantar a moral de um pais saido ha pouco de uma longa ditadura. Continua a ser a maratona olimpica mais dificil de sempre em termos climatéricos e eu tive o orgulho de ver em directo este momento unico.
A 18 de Fevereiro de 1899, nasceu António Aleixo
O poeta António Aleixo, cauteleiro e pastor de rebanhos, cantor popular de feira em feira, pelas redondezas de Loulé ( Algarve - Portugal ) é um caso singular, bem digno de atenção de quantos se interessam pela poesia.
Nasceu em Vila Real de Santo António a 18 de Fevereiro de 1899 e faleceu em Loulé a 16 de Novembro de 1949.
Não sendo totalmente analfabeto, sabe ler e leu meia dúzia de bons livros - não é porém capaz de escrever com correcção e a sua preparação intelectual não lhe deu qualificação para poder ser considerado um poeta culto. Mas ficou sendo conhecido por o maior poeta popular ( O poeta do povo )
Todavia, há nos versos que fazem parte do seu livro "Este livro que vos deixo", uma correcção de linguagem e sobretudo, uma expressão concisa e original de uma amarga filosofia, aprendida na escola impiedosa da vida, que não deixa de impressionar.
António Aleixo, compõe e improvisa nas mais diversas situações e oportunidades. Umas vezes cantando numa feira ou festa de aldeia, outras, a pedido de amigos que lhe beliscam a veia; ora aproveitando traços caricaturais de pessoas conhecidas, ora sugestionado por uma conversa de tom mais elevado e a cuja altura sobe facilmente.
Passeando, sozinho, a guardar umas cabras ou a fazer circular as cautelas de lotaria - sua mais habitual ocupação, por isso também chamado "poeta cauteleiro" ou acompanhado por amigos, numa ceia ou num café, o poeta está presente e alerta e lá vem a quadra ou a sextilha, a fixar um pensamento, a finalizar uma discussão, a apreciar um dito ou a refinar uma troça. E, normalmente, a forma é lapidar, o conceito incisivo e o vocabulário justo e preciso.
O que caracteriza a poesia de António Aleixo é o tom dorido, irónico, um pouco puritano de moralista, com que aprecia os acontecimentos e as acções dos homens.
Joaquim Magalhães
quantos brancos colarinhos,
são pedacinhos de pão
roubados aos pobrezinhos!
enquanto nada podias,
hoje que podes -- esqueceste
tudo o que prometias...
na luta contra a traição
se a razão mesmo vencida
não deixa de ser razão
18 de Fevereiro, celebra-se o dia religioso de São Teotónio
São Teotónio de Portugal
Hoje celebra-se o dia religioso de São Teotónio nascido em Valença no decorrer do ano de 1082. Teotónio ficou para a História por ter sido um importante religioso português do século XII, tendo sido o primeiro português canonizado pela Igreja Católica. Formado em Teologia e Filosofia em Coimbra e Viseu, tornou-se Prior da Sé desta última cidade em 1112. Mais tarde São Teotónio foi em peregrinação até Jerusalém. Quando regressou, foi-lhe proposto o cargo de Bispo de Viseu, que recusou.
Com o decorrer dos anos, tornou-se um dos aliados do jovem Infante Afonso Henriques na sua luta contra a mãe, Teresa de Leão, dizendo a lenda que teria chegado a excomungá-la. Mais tarde, seria conselheiro do então já Rei Dom Afonso Henriques de Portugal.
Na sua segunda peregrinação à Terra Santa, Teotónio fixou-se por Jerusalém até 1132, quando regressou para Coimbra, onde foi um dos co-fundadores, juntamente com outros onze religiosos, do Mosteiro de Santa Cruz, do qual se tornou Prior. Esta viria a ser uma das mais importantes Casas Monásticas durante a Primeira Dinastia. Em 1152, renunciou ao Priorado de Santa Cruz, sendo que em 1153 o Papa Alexandre IV quis ordenar São Teotónio o Bispo de Coimbra, o que uma vez mais recusou.
Morreu em 18 de Fevereiro de 1162, dia em que é celebrado pela Igreja Católica. Teotónio foi sepultado numa Capela da Igreja Monástica que ajudou a fundar, mesmo ao lado do local onde o primeiro Rei de Portugal se fez sepultar.
Em 1163, um ano depois da sua morte, o Papa canonizou-o. São Teotónio tornava-se assim o primeiro santo português a subir ao altar, sendo recordado sobretudo por ter sido um reformador da vida religiosa nesta Nação nascente que então era Portugal. Actualmente é o Santo Padroeiro da cidade de Viseu e da respectiva Diocese.
Hoje celebra-se o dia religioso de São Teotónio nascido em Valença no decorrer do ano de 1082. Teotónio ficou para a História por ter sido um importante religioso português do século XII, tendo sido o primeiro português canonizado pela Igreja Católica. Formado em Teologia e Filosofia em Coimbra e Viseu, tornou-se Prior da Sé desta última cidade em 1112. Mais tarde São Teotónio foi em peregrinação até Jerusalém. Quando regressou, foi-lhe proposto o cargo de Bispo de Viseu, que recusou.
Com o decorrer dos anos, tornou-se um dos aliados do jovem Infante Afonso Henriques na sua luta contra a mãe, Teresa de Leão, dizendo a lenda que teria chegado a excomungá-la. Mais tarde, seria conselheiro do então já Rei Dom Afonso Henriques de Portugal.
Na sua segunda peregrinação à Terra Santa, Teotónio fixou-se por Jerusalém até 1132, quando regressou para Coimbra, onde foi um dos co-fundadores, juntamente com outros onze religiosos, do Mosteiro de Santa Cruz, do qual se tornou Prior. Esta viria a ser uma das mais importantes Casas Monásticas durante a Primeira Dinastia. Em 1152, renunciou ao Priorado de Santa Cruz, sendo que em 1153 o Papa Alexandre IV quis ordenar São Teotónio o Bispo de Coimbra, o que uma vez mais recusou.
Morreu em 18 de Fevereiro de 1162, dia em que é celebrado pela Igreja Católica. Teotónio foi sepultado numa Capela da Igreja Monástica que ajudou a fundar, mesmo ao lado do local onde o primeiro Rei de Portugal se fez sepultar.
Em 1163, um ano depois da sua morte, o Papa canonizou-o. São Teotónio tornava-se assim o primeiro santo português a subir ao altar, sendo recordado sobretudo por ter sido um reformador da vida religiosa nesta Nação nascente que então era Portugal. Actualmente é o Santo Padroeiro da cidade de Viseu e da respectiva Diocese.
A Batalha de Almoster, foi travada a 18 de Fevereiro de 1834
D.Pedro IV
A Batalha de Almoster, foi travada a 18 de Fevereiro de 1834, batalha onde as tropas liberais, comandadas pelo Marechal Saldanha, venceram as tropas absolutistas comandadas pelo General Lemos.
A História
Santarém era o fulcro da guerra civil, mas o perigo miguelista não existia apenas nessa cidade. Apesar de várias vitórias liberais, a cidade de Santarém continuava a resistir, e no Norte as províncias de Trás-os-Montes, Minho e Beira-Alta estavam ainda em poder de D. Miguel.
Foi então que Saldanha, comandante das forças liberais, estabeleceu o plano de, sem deixar de manter o cerco de Santarém, atacar com uma parte das suas tropas as cidades de Leiria e Coimbra, o que teria por efeito isolar os miguelistas que resistiam em Santarém. As tropas de Saldanha fizeram a sua junção, em Rio Maior, com as que ele mandara vir de Lisboa. Os efectivos não excediam quatro mil e quinhentos homens, mas a 16 de Janeiro de 1834 foi lançado, por dois lados, o ataque a Leiria. Vendo-se na iminência de ficar com a retirada cortada, os miguelistas abandonaram sem demora o Castelo de Leiria e tentaram refugiar-se em Coimbra. Nos primeiros dias de Fevereiro, o General Lemos, comandante das tropas miguelistas, pôs em execução um plano para atacar os liberais que ocupavam Pernes e os que cercavam Santarém.
Prevendo a possibilidade de tal tentativa, Saldanha tomou as precauções necessárias, fazendo com que o plano falhasse. Lemos estabeleceu um novo projecto, que se baseava num ataque fulminante à Ponte de Asseca, em poder dos liberais, a fim de abrir caminho para Lisboa, onde deveria eclodir a revolução miguelista. Na madrugada de 18 de Fevereiro, as cerca de 4000 tropas do general Póvoas marcharam sobre Ponte de Asseca, enquanto Lemos com cerca de 4500 homens avança pelo norte em direcção a Almoster e Santa Maria. O terreno era extremamente difícil, pois formava um desfiladeiro estreito, entre colinas cobertas de mato denso. Mas Saldanha, compreendendo os intuitos de Lemos, havia-se preparado para lhe fazer frente. Deixando avançar os miguelistas sem lhes opor resistência, conseguiu que eles, confiantes e supondo-se já senhores da situação, entrassem no desfiladeiro que constituía uma autêntica ratoeira.
Com os batalhões de caçadores nº2 e nº12, o coronel Queirós cortou a retirada dos miguelistas para a ponte de Santa Maria, ao passo que, com os regimentos de infantaria nº3 e nº6, ficando o nº1 de reserva, o brigadeiro Brito lançava uma impetuosa carga à baioneta. Saldanha comandava pessoalmente Infantaria nº1, o mesmo regimento que comandara na célebre carga do Buçaco, e esperava a ocasião de intervir.
Só nessa altura os soldados de D. Miguel compreenderam a terrível situação em que se encontravam. A derrota foi total, e as perdas dos absolutistas excederam um milhar de homens.
A Batalha de Almoster significou o desmoronar de todas as esperanças do irmão de D. Pedro IV.
A Batalha de Almoster, foi travada a 18 de Fevereiro de 1834, batalha onde as tropas liberais, comandadas pelo Marechal Saldanha, venceram as tropas absolutistas comandadas pelo General Lemos.
A História
Santarém era o fulcro da guerra civil, mas o perigo miguelista não existia apenas nessa cidade. Apesar de várias vitórias liberais, a cidade de Santarém continuava a resistir, e no Norte as províncias de Trás-os-Montes, Minho e Beira-Alta estavam ainda em poder de D. Miguel.
Foi então que Saldanha, comandante das forças liberais, estabeleceu o plano de, sem deixar de manter o cerco de Santarém, atacar com uma parte das suas tropas as cidades de Leiria e Coimbra, o que teria por efeito isolar os miguelistas que resistiam em Santarém. As tropas de Saldanha fizeram a sua junção, em Rio Maior, com as que ele mandara vir de Lisboa. Os efectivos não excediam quatro mil e quinhentos homens, mas a 16 de Janeiro de 1834 foi lançado, por dois lados, o ataque a Leiria. Vendo-se na iminência de ficar com a retirada cortada, os miguelistas abandonaram sem demora o Castelo de Leiria e tentaram refugiar-se em Coimbra. Nos primeiros dias de Fevereiro, o General Lemos, comandante das tropas miguelistas, pôs em execução um plano para atacar os liberais que ocupavam Pernes e os que cercavam Santarém.
Prevendo a possibilidade de tal tentativa, Saldanha tomou as precauções necessárias, fazendo com que o plano falhasse. Lemos estabeleceu um novo projecto, que se baseava num ataque fulminante à Ponte de Asseca, em poder dos liberais, a fim de abrir caminho para Lisboa, onde deveria eclodir a revolução miguelista. Na madrugada de 18 de Fevereiro, as cerca de 4000 tropas do general Póvoas marcharam sobre Ponte de Asseca, enquanto Lemos com cerca de 4500 homens avança pelo norte em direcção a Almoster e Santa Maria. O terreno era extremamente difícil, pois formava um desfiladeiro estreito, entre colinas cobertas de mato denso. Mas Saldanha, compreendendo os intuitos de Lemos, havia-se preparado para lhe fazer frente. Deixando avançar os miguelistas sem lhes opor resistência, conseguiu que eles, confiantes e supondo-se já senhores da situação, entrassem no desfiladeiro que constituía uma autêntica ratoeira.
Com os batalhões de caçadores nº2 e nº12, o coronel Queirós cortou a retirada dos miguelistas para a ponte de Santa Maria, ao passo que, com os regimentos de infantaria nº3 e nº6, ficando o nº1 de reserva, o brigadeiro Brito lançava uma impetuosa carga à baioneta. Saldanha comandava pessoalmente Infantaria nº1, o mesmo regimento que comandara na célebre carga do Buçaco, e esperava a ocasião de intervir.
Só nessa altura os soldados de D. Miguel compreenderam a terrível situação em que se encontravam. A derrota foi total, e as perdas dos absolutistas excederam um milhar de homens.
A Batalha de Almoster significou o desmoronar de todas as esperanças do irmão de D. Pedro IV.
18 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
DESCRIÇÃO Descoberta de Plutão. A batalha de Almoster. Neve no Sahara. A publicação de "Huckleberry Finn". Nasceram Alessandro Volta, Enzo Ferrari, António Aleixo, Yoko Ono, Bobby Robson, Carlos Lopes, John Travolta. Morreu Fra Angelico. Ray Charles gravou "What´d I say".
O Grande Bazar
Escrevia isto José Vegar num artigo com fotos de Miguel Carvalho e Silva em Janeiro de 1993 - há 19 anos atrás - na revista mensal Grande Reportagem, revista que desapareceu pelo facto de ser incómoda e pela sua assertividade à época, num país que tinha apenas dois canais públicos de televisão, altura em que começavam a nascer as televisões privadas.
O artigo começa por contar a história de um jovem advogado, que tinha aceite desempenhar funções numa nova secretaria de estado e que chegou à conclusão de que precisava de um carro para as suas actividades. Por entre várias direcções do estado à época, nas quais se destacavam a Direcção de Serviços de Veículos do Estado (DSVE), dependente da Direcção-Geral do Património (DGP), o artigo conta como o pujé através de várias sindicâncias e cunhas lá conseguiu obter o seu carro de serviço, num quase sistema de contabilidade em "cima do joelho".
O artigo também refere onde se situava esse museu secreto do carros do Estado, ficava em Alcântara, sem nenhuma placa identificativa. Guardava os automóveis do Estado português, chamavam-lhe o museu, só não estavam lá os 15 Rolls-Royce e Bentley que em 1976 foram guardados na Gomes Teixeira (o edifício da Presidência do Conselho do Conselho de Ministros). Contava um ministro da altura: "Eles (os Rolls e os Bentleys) estiveram na garagem durante muito tempo. Depois desapareceram... Até hoje ainda não encontrei alguém que saiba qual o destino dos carros".
Informava também, o artigo da "Grande Reportagem", que os próprios custos de um automóvel não eram contabilizados individualmente. Entravam directamente na rubrica "Aquisição de bens e serviços". O Orçamento de Estado para 1993, dava 121 milhões de contos (não são euros!) à administração pública para as referidas aquisições, 3,7% do OE, só superado pelas despesas com o pessoal. Brutal, anti-ético e criminoso, tal o forrobodó.
Isto em 1993, imagine-se a escalada, nos anos posteriores. Este regabofe referido, cinge-se apenas, aos automóveis do Estado, imagine-se todo o resto.
É esta gente, que se passeia e cirandou, nos governos de Cavaco, Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes, José Sócrates e actualmente Passos Coelho, que através das rádios, televisões e jornais, tentam formar a ideia de que vivemos acima das nossas possibilidades e de que é necessário fazer sacrifícios.
Num país, que sempre viveu no anátema dos salários baixos e na exploração do factor de produção do trabalho. Onde os génios de economia da merda nacionais, quando falam de competitividade, só falam em salários, quando esse factor de produção representa menos de 1/5 dos custos de produção. Portugal com os gestores da merda que tem, tanto públicos, privados e políticos, não vai lá. Afundam, em velocidade alarmante, a fraca economia portuguesa, ao mesmo tempo, totalmente incapazes de competir com um mundo em rápida evolução.
Políticos e empresários na sua maioria incompetentes a vários níveis. Figuras de topo no Estado a trabalharem uns contra os outros. Uns a brincarem aos 007's, outros em conspiraçõezinhas de clubes Amigos Disney meio secretos, outros a meterem cunhas e influências em negócios e cargos públicos.
Este como outros, o governo, não governa para a população, governa para quem o patrocina (como prenda, as privatizações que aí virão).
Este governo não gosta dos portugueses, e os portugueses não gostam dele.
Tal facto fica evidenciado hoje, quando habitualmente, os subsídios de desemprego são pagos entre o dia 10 e 15 de cada mês, vem o governo anunciar que este mês só vai pagar a referida prestação no dia 22, após o carnaval. É maldade pura, quando se aproxima o fim-de-semana, propício à reunião familiar.
Se não têm dinheiro, assumam! Se não, é pura ruindade, má-vontade, ressabiamento e assumpção de um Estado incumpridor, vergonhoso no mínimo... pela manifesta incapacidade de sensibilidade social.
In "Extrafísico"
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Ruth Barbara Grassman nasceu a 17 de Fevereiro de 1930
Ruth Rendell
Romancista policial inglesa, Ruth Barbara Grassman nasceu a 17 de Fevereiro de 1930, na cidade de Londres. Filha de professores, terminou os seus estudos secundários no Loughton County High School, no Essex.
Deu então início a uma carreira no jornalismo, desempenhando as funções de repórter e subeditora em diversos periódicos regionais. Em 1950 casou com o colega Don Rendell e, engravidando do seu primeiro e único filho, abandonou o trabalho para se recolher ao lar. Decorreram cerca de dez anos durante os quais Ruth Rendell utilizou os tempos que lhe sobravam das lides domésticas para se experimentar na escrita, tentando vários géneros literários, fixando-se afinal no do romance policial. Assim, publicou o seu primeiro livro em 1964, com o título From Doon With Death. Neste romance, a escritora apresentava o Inspector Reginald Wexford, detective da pequena localidade de Kingsmarkham, personagem que obteve desde o começo grande popularidade. Seguiram-se muitos outros volumes, entre os quais To Fear A Painted Devil (1965), Vanity Dies Hard (1966) e Wolf To The Slaughter (1967).
Durante a década de 80 começou a publicar romances policiais utilizando o pseudónimo Barbara Vine para exprimir uma sua faceta mais psicológica. As obras assim assinadas constituíram um sucesso de vendas bastante significativo.
Escritora prolífica, publicou cerca de meia centena de livros policiais, que a crítica dividiu em três categorias. Uma série dedicada ao Inspector Wexford, de que podem destacar Kissing The Gunner's Daughter (1992) e Road Rage (1997); uma outra à psicologia patológica, marcada sobretudo por obras como A Judgement In Stone (1977) e The Lake Of Darkness (1980); e os romances que assinou como Barbara Vine, de que se podem salientar A Fatal Inversion (1987) e King Solomon's Carpet (1991).
Vencedora de vários prémios literários da especialidade, Ruth Rendell foi nomeada membro vitalício da Câmara dos Lordes do Parlamento britânico, com o título de baronesa.
Isabelle Eberhardt, nasceu a 17 de fevereiro de 1877
Em Outubro de 1904 um rio transbordante arrasa as casas do bairro de Ain Sefra em Argel. Entre os escombros de uma casa humilde encontram o cadáver de uma mulher europeia. Pouco tempo depois descobre-se a sua identidade, é a escritora suíça Isabelle Eberhardt, que encontrou no Sara argelino a sua verdadeira casa e se integrou plenamente na vida dos nómadas. Da lama foram ainda resgatados os seus manuscritos e diários íntimos, que relatam os sete anos intensos vividos desde a sua chegada à Argélia, em 1897, com a idade de 20 anos.
É preciso ler os seus relatos, de um estilo directo e vigoroso, para compreender a complexa e fascinante personalidade desta mulher rodeada de uma aura de lenda. Ninguém como ela retratou as paisagens e as gentes do Norte de África e esses desertos infinitos com os quais sonhava desde menina.
Nestes mares de areia podia ser livre, viver longe do asfixiante ambiente familiar onde cresceu e foi educada. «Serei nómada toda a minha vida, amante dos horizontes que mudam, das paragens distantes ainda inexploradas, pois toda a viagem, ainda que às regiões mais frequentadas e conhecidas, é uma exploração», anotou no seu diário. A viagem iniciática ao Sul de Isabelle não teve nada de exótico; precisava de encontrar o sossego na solidão das dunas.
Isabelle nasceu em Genebra em 1877. Filha de pais russos exilados, foi educada como se fosse um rapaz pelo tutor, um filósofo extravagante e erudito chamado Vava. Foi ele quem lhe ensinou, entre outras coisas, grego, latim, turco, árabe, alemão, italiano e, principalmente russo. Desde muito jovem que despreza as peças de roupa femininas e prefere vestir-se como um rapaz. Os que a conheceram falam da sua ausência de feminilidade e das suas maneiras varonis. Nos escassos relatos que dela se conservam parece uma adolescente, mas é denunciada pela beleza excessiva dos seus traços.
Já nessa altura se sente fascinada pela cultura do Islão, lê o Corão, no original, e escreve árabe sem a menor dificuldade. Nas cartas que escreve refere-se a si mesma no masculino e utiliza nomes diferentes, entre eles Mahmoud Saadi ou Nicolas Podolinski. Durante a sua curta mas intensa vida, Isabelle jogará sempre com a sua identidade. A chegada à Argélia veste como um árabe, tem o cabelo cortado à escovinha e ninguém percebe que sob a túnica branca se esconde uma bonita europeia, muçulmana de coração.
O seu comportamento escandalizará a sociedade colonial, que não pode compreender que esta jovem vestida como um rapaz muçulmano, que só se relaciona com os nativos, chegue a ser membro de uma das confrarias muçulmanas mais influentes e viva um amor apaixonado com um muçulmano.
Depois da repentina morte da mãe e, mais tarde, do tutor, ela decidiu viajar até Tunes. Viveu ali, numa casa velha do bairro mais antigo. «Ali, na fresca penumbra, no silêncio apenas perturbado pelo canto melancólico das chamadas à oração, passavam os dias, deliciosamente lânguidos e de uma doce monotonia sem tédio…» Nas estreitas ruelas, que ainda hoje cheiram a jasmim, Isabelle perdeu-se dias a fio, aspirando os aromas e admirando os belos palácios e mesquitas. Não é difícil imaginá-la misturada entre a gente dos bazares, sentada nos cafés a discutir o Corão com muçulmanos ilustrados, ou talvez a contemplar o entardecer numa açoteia.
O deserto e a vida nómada dos seus habitantes iam ser outra das suas grandes descobertas. Depois do seu descanso em Tunes, Isabelle viajou até o Sara, percorreu o deserto de Biskra até Tuggourt e renasceu nela a paixão da viagem. Fez-se passar por um jovem tunisino em viagem de instrução espiritual. Quando finalmente chega a El Oued, descobre o grande oásis do Suf e a alma do País da Areia revela-se-lhe. Nunca esquecerá esta primeira visão. «Jamais, em região alguma da terra, tinha visto um entardecer ornamentar-se de cores tão mágicas…»
Um ano depois daquele encontro, regressou a El Oued com a ideia de ficar a viver ali. Era feliz a cavalgar pelo deserto, acompanhando as tribos de pastores nómadas nas suas longas deslocações e adormecendo nas suas tendas, debaixo das estrelas. «Grandes e belos são os nómadas…aqui estão em sua casa, na grandeza vazia do seu horizonte ilimitado onde vive e reina a esplêndida luz soberana», escreveu nos seus diários.
Com frequência caía vítima de malária, mas recusou-se a abandonar a vida de vagabunda que a tinha agarrado e além disso iniciou-se noutra vida marcada pelo misticismo. Poucos dias da chegada conheceu aquele que se tornaria seu companheiro inseparável, Sliméne, um jovem oficial árabe com o qual viverá um apaixonado amor. Durante a sua estada foi iniciada pelos importantes membros da importante confraria dos Quadirya e aprendeu as técnicas sufitas de êxtase místico. Tendo em conta o carácter fechado destas irmandades, é surpreendente que tenho sido aceite, sendo além de tudo o mais mulher e europeia.
Isabelle começou uma nova vida de retiro e pobreza, afastada da civilização, e estava cada vez mais segura de ter por fim encontrado o seu lugar no mundo: «Sim, eu amo o meu Sara com um amor obscuro, misterioso, profundo e inexplicável, mas real e indestrutível. Agora parece-me que já não podia voltar a viver longe destes países do Sul».
No entanto teve de abandonar à força a Argélia quando as autoridades francesas ordenaram a sua expulsão. A jovem rebelde, crítica do colonialismo francês, à qual não era perdoado o passado anarquista, era uma figura incómoda. Mudou-se para Marselha, onde a melancolia a invadiu. Sonhava apenas com o reencontro com Silmène, com quem se tinha unido num casamento muçulmano. Ao adquirir nacionalidade francesa regressou do exílio, estabeleceu-se em Argel, e continuou a escrever artigos, relatos e os seus diários.
A sua última viagem foi a Uchda, em Marrocos, e depois de percorrer o sul oranês, e sentindo-se já muito doente, regressou a Ain Sefra. Antes de morrer, e segura da sua recuperação, anotou nos seus cadernos: «Sei que voltarei a contrair a febre da vida errante, que voltarei a partir. Sim, sei que ainda estou muito longe da sabedoria dos faquires e dos anacoretas muçulmanos».
A lama acabou com a sua vida, mas salvaram-se as suas palavras carregadas de poesia que ainda fazem sonhar e estremecer os viajantes que se adentram na magia do Magreb e seguem as suas pegadas nas dunas do Suf.
Giordano Bruno morreu na fogueira, condenado por heresia pela Inquisição, a 17 de Fevereiro de 1600
Giordano Bruno considerava que Copérnico era um "simples matemático" que havia descoberto, por sorte, uma verdade profunda. Copérnico era, para ele, pouco mais que um daqueles compiladores de dados para Almanaques, que para ele não eram verdadeiros astrónomos.
Bruno apresentava uma visão filosófica do Universo diferente de todos os seus contemporâneos, contendo ideias que apenas vieram a ser retomadas no século XX.
Tal como Nicolas de Cusa, Bruno retoma a ideia que as estrelas do céu são sóis. No entanto, contrariamente a Nicolas de Cusa, era um geocentrista.
Bruno ia mais longe, afirmando mesmo no seu livro, Del Universo Infinito et Mondi (figura 2), que em torno desses sóis haveria planetas como aqueles que giram à volta do Sol.
Tal como Galileu e Kepler, Bruno acreditava que a Bíblia era um texto moral e salutar, onde os autores haviam adoptado uma linguagem adequada às pessoas comuns. Para eles, a Bíblia nunca havia sido pensada como meio de ensinar Astronomia ou a filosofia da Natureza.
Bruno surge na época em que a Igreja define uma política oficial relativamente à Astronomia, pelo que tendo defendido as suas ideias revolucionárias até ao fim, morreu na fogueira, condenado por heresia pela Inquisição, a 17 de Fevereiro de 1600.
17 DE FEVEREIRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA
DESCRIÇÃO O Volkswagen Carocha torna-se o carro mais vendido de sempre; Giordano Bruno é morto na fogueira; estreia da ópera "Madama Butterfly"; o Kosovo declara a independência. Nasceram Isabelle Eberhardt, Ruth Rendell, Michael Jordan, Paris Hilton. Morreu o chefe apache Jerónimo. Doris Day e "Secret Love".
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Carlos Paredes nasceu em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1925
Aos nove anos vai morar para Lisboa. Terminado o Liceu, ingressa no Instituto Superior Técnico, mas não chega a terminar o curso.
Em 1957, edita o seu primeiro disco e três anos depois a música é utilizada como banda sonora no filme “Rendas de Metais Preciosos” de Cândido da Costa Pinto.
Em 1962 compõe um dos seus mais belos temas, “Verdes Anos”, uma encomenda de Paulo Rocha para o filme com o mesmo nome.
Na década de sessenta, compõe para cineastas como Pierre Kast e Jacques Doniol-Valcroze, Jorge Brun do Canto, Manoel de Oliveira, António de Macedo, José Fonseca e Costa, Manuel Guimarães e Augusto Cabrita.
Em 1967, edita “Guitarra Portuguesa”, o seu primeiro disco de 33 rotações com Fernando Alvim à viola.
Quatro anos depois é a vez de “Movimento Perpétuo”.
Entregando-se à revolução de 1974, tocando em diversos pontos do país, só em 1988 volta a editar um disco: “Espelho de Sons”.
Trabalhou toda a vida como funcionário do Ministério da Saúde.
A 16 de Fevereiro de 1959 Fidel Castro torna-se o líder de Cuba
Dois símbolos da revolução Cubana
A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.
Cuba antes da revolução: causas da revolução
Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.
A organização da revolução
Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros enquanto estava exilado no México.
Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram e mesmo com um grupo pequeno continuaram a luta. Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar as idéias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana.
O apoio popular
Com as mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos camponeses e operários desiludidos com o governo de Fulgêncio Batista e com as péssimas condições sociais (salários baixos, desemprego, falta de terras, analfabetismo, doenças). Muitos cubanos das cidades e do campo começaram a entrar na guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército cubano estava registrando muitas baixas e o governo de Batista sentia o fortalecimento da guerrilha.
A tomada do poder e a implantação do socialismo
No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.
O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.
Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria.
Até hoje os ideais revolucionários fazem parte de Cuba, que é considerado o único país que mantém o socialismo plenamente vivo. Com a piora no estado de saúde de Fidel Castro em 2007, Raul Castro, seu irmão, passou a governar oficialmente Cuba, em fevereiro de 2008.
A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.
Cuba antes da revolução: causas da revolução
Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.
A organização da revolução
Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros enquanto estava exilado no México.
Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram e mesmo com um grupo pequeno continuaram a luta. Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar as idéias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana.
O apoio popular
Com as mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos camponeses e operários desiludidos com o governo de Fulgêncio Batista e com as péssimas condições sociais (salários baixos, desemprego, falta de terras, analfabetismo, doenças). Muitos cubanos das cidades e do campo começaram a entrar na guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército cubano estava registrando muitas baixas e o governo de Batista sentia o fortalecimento da guerrilha.
A tomada do poder e a implantação do socialismo
No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.
O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.
Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria.
Até hoje os ideais revolucionários fazem parte de Cuba, que é considerado o único país que mantém o socialismo plenamente vivo. Com a piora no estado de saúde de Fidel Castro em 2007, Raul Castro, seu irmão, passou a governar oficialmente Cuba, em fevereiro de 2008.
16 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
DESCRIÇÃO O Marquês de Pombal põe fim às distinções entre cristãos-velhos e cristãos-novos; convenção de Badajoz; Fidel Castro torna-se líder de Cuba; protocolo de Quioto entra em vigor. Nasceram Carlos Paredes, John McEnroe. Os Del Vikings e "Come and go with me".
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Romantismo puro.
Para celebrar o Dia Dos Namorados, um casal vai jantar fora.
Enquanto escolhiam os pratos, ele tentou lembrar-se de alguma coisa bonita para dizer à namorada.
Olha para o lado e ouve um casal de namorados:
"Queres mel, minha abelhinha? Queres morangos, meu moranguinho?
Inspirado ,o rapaz, vira-se para a namorada e diz-lhe:
- Queres presuntinho, minha porca?
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