Previsão do Tempo

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A 30 de Novembro de 1835, nasceu Mark Twain

Mark Twain

Pseudónimo de Samuel Langhorne Clemens, primeiro grande escritor do oeste dos Estados Unidos que exerceu grande influência sobre todos os escritores que se esforçaram por "descobrir a América" através de suas paisagens, das peculiaridades de seu povo e de seu folclore.
Clemens passou a infância às margens do rio Mississipi. Perdeu o pai aos 12 anos quando começou a trabalhar para ajudar nas despesas de casa. Foi entregador, escriturário e ajudante. Aos 13 anos tornou-se aprendiz de tipografia, e depois, trabalhando como impressor, viajou por diversos estados. Aprendeu navegação no rio Mississipi tornando-se piloto fluvial. Nessa época começou a escrever textos de humor e adotou o pseudónimo de Mark Twain, termo usado pelos barqueiros, que significa "duas marcas" na verificação da profundidade dos rios.
Depois participou da Guerra Civil, como confederado. Após o conflito, foi para o Oeste (Nevada) onde viveu com seu irmão. Passou a escrever para o jornal da cidade de Virginia. Foi jornalista e conquistou o público com o conto "A célebre rã saltadora do Condado de Calaveras", publicado em 1865. Dois anos depois, Twain visitou a França, a Itália e a Palestina, recolhendo material para o seu livro "The Innocents Abroad" (1869), que estabeleceu a sua reputação de humorista. Twain se casou com Olívia Langdon em 1870 e se fixou em Hartford, Connecticut.
Dois anos mais tarde publicou "Roughing It", e em 1873 "The Gilded Age". Em 1876 saiu a primeira das suas grandes obras, "As aventuras de Tom Sawyer", romance baseado nas experiências da adolescência do autor no rio Mississipi. No livro seguinte, "A Tramp Abroad" (1880) o autor visitou a Europa, regressando com "Vida no Mississipi"(1883). A obra-prima da carreira literária de Twain, "As aventuras de Huckleberry Finn", foi publicada em 1884.
O livro, que parecia só uma obra para jovens, constituía na realidade uma fábula da América que se urbanizava e industrializava enfrentando o sonho de uma vida na liberdade da natureza. "Huck" representava muitas das aspirações da sociedade americana, com as quais o público facilmente se identificou. O romance estabeleceu definitivamente Twain como um dos grandes humoristas da literatura mundial. Outras obras do autor: "O Príncipe e o Mendigo", "Um ianque na corte do rei Artur" (1889), "A tragédia de Pudd'nhead Wilson"(1894) e "Joana D`Arc (1896).
A década de 1890 foi marcada por dificuldades financeiras e nos últimos anos a caricatura burlesca deu lugar a um pessimismo satírico. A dimensão irónica do mundo e em particular do sonho americano revelaram um retrato americano em toda a sua materialidade.

A 30 de Novembro de 1913 Charles Chaplin estreia-se no cinema

A 30 de Novembro de 1872 realizou-se o Primeiro jogo Internacional da História do Futebol



O Primeiro jogo Internacional da História do Futebol:
ESCÓCIA X INGLATERRA
Data: 30 de novembro de 1872
Local: Glasgow - Escócia
Arbitragem: Ms. Keay da Escócia
Placar final: Escócia 0 X 0 Inglaterra
Equipas: Escócia - Gardner, Ker, Taylor, Thompson, J. Smith, R. Smith, Leckie e Rhind, Mackinnon, Weir e Wotherspoon
Inglaterra - Barker, Greenhalph, Welch, Chappell e Maynard, Brockbank, Clegg e Kirkesmith, Ottaway, Chenery e Morice.
Público: 3.500 torcedores


Documentário sobre os protestos históricos que aconteceram em Seatle em 1999 contra a reunião da OMC.

A 30 de Novembro de 1999 deu-se a batalha de Seattle

30 DE NOVEMBRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: A batalha de Seattle em 1999. O primeiro jogo internacional de futebol. Charles Chaplin estreia-se no cinema. Nasceram Mark Twain, Winston Churchill, Gael García Bernal. Morreu Fernando Assis Pacheco. Michael Jackson e "Thriller".

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Para um dia bem disposto

Fado. A voz de um povo.

António Egas Moniz nasceu a 29 de Novembro de 1874


António Egas Moniz nasceu em Avança, Concelho de Estarreja, em 29 de Novembro de 1874. O nome de nascimento foi António Caetano de Abreu Freire, porque seu tio e padrinho, viria mais tarde a insistir para que o seu apelido fosse alterado para Egas Moniz, em virtude da sua família descender em linha directa de Egas Moniz, o aio de Dom Afonso Henriques.
Completou a instrução primária na escola do padre José Ramos e o curso do liceu no Colégio de S. Fiel, dos Jesuítas. Formou-se na Universidade de Coimbra em Medicina onde viria a ser professor de anatomia e fisiologia.
Foi transferido para a Universidade de Lisboa em 1911, dando aulas de Neurologia como professor Catedrático. Jubilou-se em Fevereiro de 1944.
Em 1950 é fundado, no Hospital Júlio de Matos, o Centro de Estudos Egas Moniz, do qual foi presidente. Um ano depois, esse mesmo centro é transferido para o serviço de Neurologia do Hospital de Santa Maria, actualmente ainda em funcionamento, no qual também existe um Museu do Cientista.
Egas Moniz contribuiu decisivamente, para o desenvolvimento da medicina ao conseguir, pela primeira vez, dar visibilidade às artérias do cérebro. Após longas experiências com raios X, descobriu a Angiografia Cerebral, que tornou possível localizar neoplasias e hematomas no cérebro humano, e abriu novos caminhos para a cirurgia cerebral.
As suas descobertas clínicas foram reconhecidas pelos grandes Neurologistas da época, que admiraram a perspicácia das suas análises e observações.
Os trabalhos que desenvolveram sobre Angiografia Cerebral foram premiados pela faculdade de Medicina de Oslo, (Suécia) em 1954. Quatro anos depois, foi galardoado pela Academia Sueca com o Prémio Nobel da Medicina, pela descoberta da relevância da Leucotomia pré-frontal no tratamento de certas doenças mentais.
Egas Moniz teve um papel activo na vida política. No regime de Sidónio Pais, durante o qual exerceu funções de Embaixador de Portugal em Madrid (1917) e Ministro dos Negócios Estrangeiros (1918).
Foi escritor e autor de uma notável obra literária, de onde se destacam as obras “A nossa casa” e “Confidências de um Investigador Cientifico”.
Foi um Português notável: foi médico, neurologista, investigador, político e escritor. Faleceu em Lisboa, a 13 de Dezembro de 1955.

29 de Novembro de 1943, Tito sobe ao poder na Jugoslávia

29 de Novembro de 1947 a ONU aprova a partição da Palestina

Em Novembro de 1947 a Assembleia Geral das Nações Unidas (NU) votou a favor da divisão da Palestina em dois estados, um Judeu e um Árabe, sendo que o estado Árabe seria constituído por 44% da terra dividida. Evidentemente a partição não foi aceite pelos líderes Árabes o que conduziu à guerra civil de 1947-1948, sendo que a 14 de Maio de 1948 Israel declarou a sua independência. De então para cá Israel travou uma série de guerras com os estados Árabes seus vizinhos e cujo resultado é o controlo de diverso território para além do que havia sido delineado no Armistício israelo-árabe de 1949.
Durante todo o conflito e o processo de negociação israelo-árabe os Palestinianos foram aqueles que mais concessões fizeram, constantemente humilhados na mesa das negociações, constantemente humilhados no conflito bélico, constantemente humilhados perante os seus pares do mundo árabe e perante a comunidade internacional.
Ontem o estado Árabe que deveria ser constituído por cerca de 44% do território pediu nas Nações Unidas o reconhecimento de um Estado com cerca de metade da dimensão reconhecida em 1947.
Pouco a pouco Israel vai-se apoderando de território árabe, a pouco e pouco vai anexando território com a justificação de que é território sob sua jurisdição e que anteriormente a essa situação não era território atribuído a um estado reconhecido.
Para mim é por demais evidente que se a votação de 1947 optou pela criação de dois estados na Palestina atribuindo a Israel 56% do território, então os restantes 44% serão território do estado que deveria haver sido reconhecido, e não para ser anexado a seu bel-prazer.

29 de Novembro de 1807 embarque da família Real para o Brasil

Ficheiro:Príncipe Regente de Portugal e toda a Família Real embarcando para Brasil no cais de Belém.jpg

Com a derrota da Prússia em 1806 e a aliança franco-russa de 1807 (Tratado de Tilsit), Napoleão Bonaparte orienta a sua política para a Espanha, formalmente um país aliado, mas cuja dinastia Napoleão, à semelhança do que fizera noutros Estados, pretende substituir pela dinastia Bonaparte. É neste contexto que se deve situar a invasão de Portugal, aliado da Inglaterra e, portanto, não aderente ao sistema do Bloqueio Continental decretado em 1806 (Decreto de Berlim). Para conseguir os seus intentos, Napoleão celebra com a Espanha o Tratado de Fontainebleau (27 de Outubro de 1807), no qual previa a divisão de Portugal em três reinos sob a influência da França. Ao mesmo tempo, Napoleão planeava já apoderar-se do Brasil e das colónias espanholas. O plano é executado logo no Outono de 1807, com a invasão de Portugal por um exército comandado pelo general Junot, que atingiria a fronteira portuguesa da Beira Baixa no final de Novembro. Na invasão as tropas francesas foram reforçadas por três corpos do exército espanhol. Porém, todos os planos de Napoleão fracassaram. A família Real Portuguesa, toda a Corte e o Governo, num total de cerca de 15 mil pessoas, partiram para o Brasil, de onde foi prosseguida, com inegável êxito, a política internacional portuguesa. Com a rebelião popular espanhola, as tropas espanholas abandonam Portugal, deixando margem para a revolta do Porto (7 de Junho de 1808) e para a constituição da Junta Provisional, ao mesmo tempo que, em todo o território português alastra um movimento de resistência popular que nem a feroz repressão das forças francesas, em que se destacou especialmente o general Loison (o famigerado «maneta»), conseguiria debelar. O desembarque de uma força expedicionária britânica comandada por Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington, perto da Figueira da Foz (1 de Agosto) deitará por terra os planos de ocupação e dissolução de Portugal. Derrotado em Roliça e Vimeiro (21 de Agosto), Junot não tem outra alternativa senão assinar um armistício (Convenção de Sintra, de 30 de Agosto de 1808), que, sob protesto português, lhe permitirá abandonar Portugal em navios britânicos, com as suas tropas e o seu saque. Estava concluído o fruste domínio de Napoleão Bonaparte sobre Portugal, ao mesmo tempo que a guerra alastrava a toda a Península, acabando por comprometer toda a política imperial da França. Nas duas invasões subsequentes, a de Soult (1809) e a de Massena (1810), a resistência luso-britânica, que culminou nas batalhas do Buçaco (27 de Setembro de 1810) e das Linhas de Torres Vedras, quebrou as asas à política imperial e aos sonhos de domínio sobre a Península Ibérica. No Rio de Janeiro, o Governo português, chefiado por D. Rodrigo de Sousa Coutinho, Conde de Linhares, obtinha da Inglaterra o cumprimento do Tratado de Londres de 1807, ao mesmo tempo que mandava tomar a Guiana Francesa, só restituída à França após o Congresso de Viena.

29 DE NOVEMBRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO: Embarque da família real portuguesa para o Brasil; partição da Palestina em 1947; Tito sobe ao poder na Jugoslávia; Hertz descobre as ondas electromagnéticas; Egas Moniz; Joel Coen: Jackie Wilson e "Talk that talk".

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mais um meio de esvaziamento do País.


Ponte do rio Sabor Parada Meirihos
110 metros de altitude

E eu pago os erros dos outros?

Fala a voz da experiência.

Passos Coelho comunica ao país!

O ponto negro


O ponto negro from João Couto

GABRIELL Uma folga (á minha empregada)

Matsuô Bashô morreu a 28 de Novembro de 1694



De acordo com as diversas literaturas, Bashô nasceu em 1644 e morreu em 1694, portanto morreu na plenitude de seus 50 anos. Se por um lado, algumas informações pesquisadas, ditam que pouco material está disponível para recriar a vida de Bashô antes de seu estabelecimento em uma cabana, outras são mais otimistas e recompõem a vida de Bashô com grande admiração. Acredita-se que ele nasceu em ou perto de Ueno na província de Iga, aproximadamente trinta milhas ao sudeste de Kyoto e duas centenas de milhas a oeste de Edo.
Seu pai, Matsuo Yozaemon, foi provavelmente um samurai de categoria mais baixa que se dedicava ao cultivo nas horas vagas. Pouco se sabe sobre sua mãe, exceto que seus pais não eram nativos de Ueno. Foi chamado Kinsaku e diversos outros nomes quando criança; teve um irmão mais velho e quatro irmãs. O status social da família era respeitável, mas não era do tipo que prometia um futuro brilhante para Bashô, se ele quisesse seguir um curso da vida.
Na idade de 9 anos, Bashô entrou a serviço da família Todo como um acompanhante do caçula da família, Todo Yoshitada, seu mestre. Os dois meninos desenvolveram uma forte amizade e juntos estudaram literatura e poesia.
A ligação mais forte entre os dois era o haikai, um dos passa tempos favoritos dos homens da sociedade na época. Aparentemente Yoshitada tinha afinidades com a escrita do verso e até adquiriu o pseudónimoSengin. Se ou não o estímulo inicial veio de seu mestre, Bashô desenvolveu também um gosto para a escrita do haikai, usando o pseudónimo Sobo. O primeiro poema de Bashô preservado até hoje foi escrito em 1662, quando ele tinha 18 anos. Em 1664, já com 20 anos, dois haicais de Bashô e um de Yoshitada apareceram em uma antologia de versos publicada em Kyoto. No ano seguinte, Bashô, Yoshitada, e três outros juntaram-se e compuseram um renku (versos linkados, tipo renga, mais voltados para o verão) com cem estrofes. Bashô contribuiu com dezoito estrofes, seus primeiros versos do tipo.

O Jovem Bashô

Quando Yoshitada morreu, na idade de 25 anos, Bashô por conta do choque, foi para Kyoto onde acredita-se foi ao templo Kinpukujui, para continuar seus estudos em chinês e japonês clássico como também a caligrafia.
Em sua juventude Bashô também foi um samurai, quando em 1666, aos 22 anos passou a dedicar-se a escrita da poesia como Matsuo Munefusa. Outra suposta razão para Bashô deixar sua casa tem a ver com seus casos amorosos, contam diversas biografias, porém não parecem ter apoio no que afirmam.
Em 1672, aos 29 anos, Bashô foi para Edo, onde publicou uma série de versos. Em 1675 ele compôs versos linkados em sequência com Nishiyama Soin, da escola Danrin e pelos próximos quatro anos ele se dedicou ao trabalhos de hidráulica para se manter. Em 1682 ou 1683, a cabana de Bashô (ver parágrafo abaixo) sofreu um incêndio e por outro lado foi o ano em que a mãe de Bashô morreu. Bashô, então foi para a Província de Kai. Sua cabana foi reconstruída em 1683 ou posteriormente, e Bashô voltou para Edo. Nessa época, acredita-se que Bashô tenha iniciado seu estudo zen no Templo Fukagawa. Algumas biografias sugerem que Bashô foi um monge budista, pelo fato de que ele vestia-se e expressava-se mostrando maneiras clericais. Outras biografias porém informam que é erróneo pensar que Bashô foi realmente um monge em algum tempo em sua vida.

Bashô Adulto

Aos 40 anos, ou seja em 1684, Bashô viajou por diversos lugares, como um andarilho, caminhando pelo interior das cidades, vivendo do ensino da poesia, em cada vilarejo por onde passava. Em 1690 Bashô passou algum tempo em retiro, ao norte de Kyoto. Em 1691, aos 47 anos, Bashô retornou a Edo.
Matsuo Munefusa foi um nome adotado quando Bashô se tornou um samurai. Porém todos concordam que Bashô, na verdade é o pseudónimo adotado por este famoso mestre do haicai, em 1681, aos 37 anos. Há várias versões para a origem dste pseudónimo. Uma delas conta que o mestre costumava isolar-se para meditar em sua cabana onde havia uma bananeira que em japonês é chamada de Bashô-an. Alguns estudantes, que visitavam o lugar, chamavam a residência de Bashô e logo o seu morador. Uma outra versão conta que um dia, na primavera de 1681, uma bananeira foi plantada ao lado de uma modesta cabana em uma área rústica de Edo, hoje Tokyo. A planta foi um presente de um residente local a seu professor da poesia (Bashô), que tinha se mudado para a cabana diversos meses antes. O professor, um homem de trinta e seis anos de idade, ficou encantando com o presente e gostou muito da bananeira porque era um tanto como ele na maneira como ela parecia. Suas folhas grandes eram macias e sensíveis e rasgavam-se facilmente quando as rajadas de ventos chegavam do mar. Suas flores pequenas e discretas, pareciam solitárias, como se soubessem que não poderiam dar frutos no clima frio do Japão. Seus caules eram longos e frescos, contudo não eram de nenhum uso prático. O haicai parecia sugerir a consciência do poeta, a sua afinidade espiritual com a bananeira. Algumas pessoas que visitavam o mestre podem ter observado essa afinidade considerando a bananeira como um ponto de referência. Em todo o caso, passaram a chamar a residência, de Bashô (bananeira), e logo o nome foi aplicado a seu residente: o professor passou a ser conhecido como o mestre da cabana Bashô, ou o mestre Bashô. Bashô gostou muito do apelido e passou a usá-lo para o resto de sua vida. Em outra versão, a cabana era feita de folhas de bananeira. Ainda, Bashô teve centenas de estudantes pelos diversos lugares por onde andava e alguns deles construiram para ele uma pequena cabana. No jardim da frente eles plantaram uma bananeira, que em japonês se chama bashô, e assim foi como ele ganhou esse nome. Porém encontramos biografias, onde Basho adotou esse nome, ao mudar-se para a cabana onde encontrava-se uma bananeira.
É comum chamar o mestre também de Matsuo Bashô, nome que está associado especialmente com a celebrada era Genroku (1680-1730), que viu florescer muitas das maiores personalidades artísticas japonesas.
Todos concordam, porém, que o mestre viveu sempre sozinho na cabana. Em noites quando não tinha nenhum visitante, sentava-se quieto para escutar o vento através das folhas da bananeira e produzia haicais com base nessa atmosfera, que tornava-se mais profunda em noites chuvosas. Em um desses momentos, a água da chuva escapando através do telhado gotejava intermitentemente em uma bacia. Aos ouvidos do poeta que sentado no quarto não ofuscante iluminado, aquele som produzia uma harmonia estranha com o barulho das folhas da bananeira lá fora.