Previsão do Tempo

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Terá sido produto de um concurso?


Cumulação

Aquele velho e prestigiado diplomata, que ocupava o lugar de topo da hierarquia da carreira das Necessidades, ouvia com atenção a opinião sobre um funcionário que recentemente fora colocado numa determinada função. As primeiras avaliações sobre ele eram dececionantes. Porém, por razões legais, tão cedo não seria possível mudá-lo de tarefas. O dirigente que lhe transmitia o parecer foi ao ponto de afirmar que o homem lhe parecia, muito simplesmente, "estúpido".


O chefe da carreira perguntou então:


- E ele trabalha?


A resposta também não foi animadora. Além de pouco dotado, o funcionário não era dedicado ao serviço e trabalhava muito pouco.


- Ótimo!


O dirigente que qualificava o funcionário ficou baralhado. Por que razão era "ótimo" que ele fosse um mau funcionário, para além de ser pouco dotado?


- Ó homem, se ele tem de ser estúpido, ao menos que seja preguiçoso...


Francisco Seixas da Costa

Vila Real e o Natal!



Iluminação de Natal em Vila Real

Egipto


A 03 de Dezembro de 1944 - Nasceu António Variações



António Joaquim Rodrigues Ribeiro, conhecido por António Variações nasceu em Lugar de Pilar,Fiscal, Amares a 3 de Dezembro de 1944 e morreu em Lisboa a 13 de Junho de 1984, com 39 anos, foi um cantor e compositor português do início dos anos 1980.
A sua curta discografia continuou a influenciar a música portuguesa nas décadas posteriores ao seu precoce desaparecimento.
Variações era filho dos camponeses Deolinda de Jesus e Jaime Ribeiro, Tonito (como a mãe lhe chamava) tinha onze irmãos, embora dois deles tenham falecido muito cedo.
A sua infância foi dividida entre os estudos e o trabalho no campo, para ajudar os pais. Jaime tocava cavaquinho e acordeão e foi a primeira inspiração de Variações, que desde cedo revelou a sua paixão pela música nas romarias e no folclore locais.
Aos onze anos, teve o seu primeiro emprego, em Caldelas, e, um ano depois, partiu para Lisboa.
Aqui, trabalhou como aprendiz de escritório, barbeiro, balconista e caixeiro.
Seguiu-se o serviço militar em Angola e a aventura pelo estrangeiro: Londres em 1975 e Amesterdão meses depois, onde descobriu um novo mundo, querendo trazer para Portugal uma nova maneira de viver.
Foi nesta última cidade que aprendeu a profissão de barbeiro que, mais tarde, exerceu em Lisboa, quando voltou.
Com a ajuda do amigo Fernando Ataíde, Variações foi admitido no Ayer, o primeiro cabeleireiro unissexo a funcionar em Portugal. Ataíde era igualmente seu companheiro e Variações assumiu dessa forma a sua orientação sexual. Depois do Ayer, passou ainda por um salão no Centro Comercial Alvalade e só mais tarde abriu uma barbearia na Baixa lisboeta.
Entretanto, deu igualmente início aos espectáculos com o grupo Variações, atraindo rapidamente as atenções.
Por um lado, o seu visual excêntrico não passava despercebido e, por outro, o seu estilo musical combinava vários géneros, como o rock, o pop, os blues ou o fado.
Em 1978, apresentou-se à editora Valentim de Carvalho e assinou contrato.
A discoteca Trumps ou o Rock Rendez-Vous foram os locais onde Variações se apresentou ao público.
Em 1981, sem ter até aí editado qualquer música, participou no programa de televisão de Júlio Isidro, O Passeio dos Alegres. A sua música e o seu estilo próprio e inconfundível fizeram com que depressa alcançasse uma fama razoável.
Editou o primeiro single com os temas “Povo que Lavas no Rio” de Amália Rodrigues (a sua maior referência), e “Estou Além”. De seguida, gravou o seu primeiro LP, “Anjo da Guarda” com dez faixas, todas da sua autoria, onde se destacaram os êxitos “É p´ra Amanhã” e “O Corpo É que Paga”.
Em 1984 lançou o seu segundo trabalho, intitulado “Dar e Receber”. Era Fevereiro e, dois meses depois, a 22 de Abril, Variações daria um concerto, na aldeia de Viatodos, concelho de Barcelos, durante as festas da "Isabelinha".
Depois disso, aparece pela última vez em público no programa televisivo "A Festa Continua" de Júlio Isidro.
Será a única interpretação no pequeno ecrã das faixas do novo disco, usando o mesmo pijama com ursinhos e coelhinhos que usou na sua primeira aparição televisiva.
Variações cantou na Queima das Fitas de Coimbra de 1984, no dia 17 de Maio, na Noite da Psicologia, já gravemente doente, sendo que os seus amigos e familiares deixaram de receber notícias do cantor, que ficou hospedado por alguns dias em casa de um amigo até ter sido levado para o Hospital Pulido Valente no dia 18 de Maio devido a um problema brônquico-asmático.
Quando “Canção de Engate” invadiu as rádios, já António Variações se encontrava internado no hospital.
Transferido para a Clínica da Cruz Vermelha, morreu a 13 de Junho, vítima de uma broncopneumonia, provavelmente causada pela SIDA.
Vinte anos após a sua morte, em Dezembro de 2004, foi lançado um álbum em sua homenagem, com canções da sua autoria que nunca tinham sido editadas; sete conhecidos músicos portugueses formaram a banda Humanos e gravaram 12 músicas seleccionadas de um conjunto de cassetes "perdidas" no património de Variações administrado pelo irmão, Jaime Ribeiro.
Em entrevista, António Variações explicou o nome escolhido: "Variações é uma palavra que sugere elasticidade, liberdade. E é exactamente isso que eu sou e que faço no campo da música. Aquilo que canto é heterogéneo. Não quero enveredar por um estilo. Não sou limitado. Tenho a preocupação de fazer coisas de vários estilos."

A 03 de Dezembro de 1902 - Nasceu Assis Pacheco



Arnaldo da Silva Pacheco, actor muito popular e querido do publico, conhecido por Assis Pacheco, nasceu a 3 de dezembro de 1902 e morreu a 25 de maio de 1991, tirou o curso superior de Consular, mas a “brotoeja” do teatro fez com ele tivesse trocado esse curso pelo Conservatório Nacional, tendo acabado com 20 valores.
Foram 65 anos de carreira, tendo começado em 1923 no papel de D. José na peça A Severa, no Cine Teatro de Paço de Arcos.
Na Lisboa da sua época funcionavam em pleno 12 teatros e diversas companhias desde drama, comédia, revista farsa e opereta.
Assis Pacheco trabalhou em todas. Também foi diversas vezes ao Brasil onde trabalhou ao lado de grandes nomes de teatro Brasileiro .
Regressa a Portugal e passa a fazer parte da companhia de Vasco Morgado onde trabalhou com os grandes nomes da cena Portuguesa.
Em 1978, com a reabertura do Teatro Nacional, Assis é chamado a fazer parte do seu elenco residente .
Em 1983 foi distinguido com o trofeu da revista Gente e, em 1986, com a medalha de Mérito cultural.

A 03 de Dezembro de 1930 - Nasceu Jean-Luc Godard



Jean-Luc Godard nasceu em Paris a 3 de Dezembro de 1930 é um cineasta franco-suíço reconhecido por um cinema vanguardista e polémico, que tomou como temas e assumiu como forma, de maneira ágil, original e quase sempre provocadora, os dilemas e perplexidades do século XX. Além disso, é também um dos principais nomes da "Nouvelle Vague".
Godard passou a infância e juventude na Suíça e depois estudou etnologia na Sorbonne. A partir de 1952 colaborou na revista Cahiers du Cinéma e, depois de vários curta-metragens, fez em 1959 seu primeiro filme de longa-metragem, “À bout de souffle” (Acossado), em que adoptou inovações narrativas e filmou com a câmera na mão, rompendo uma regra até então inviolável. Esse filme foi um dos primeiros da Nouvelle Vague, movimento que se propunha renovar a cinematografia francesa e revalorizava a direção, reabilitando o filme dito de autor.
Os filmes seguintes confirmaram Godard como um dos mais inventivos directores da Nouvelle Vague: “Vivre sa vie” (1962; Viver a vida), “Bande à part” (1964), “Alphaville” (1965), “Pierrot le fou” (1965; O demônio das 11 horas), “Deux ou trois choses que je sais d'elle” (1966; Duas ou três coisas que eu sei dela), “La Chinoise” (1967; A chinesa) e “Week-end” (1968; Week-end à francesa). O cinema de Godard nessa fase caracteriza-se pela mobilidade da câmera, pelos demorados planos-seqüências, pela montagem descontínua, pela improvisação e pela tentativa de carregar cada imagem com valores e informações contraditórios.
Após o movimento estudantil de maio de 1968, Godard criou o grupo de cinema Dziga Vertov — assim chamado em homenagem a um cineasta russo de vanguarda — e voltou-se para o cinema político. Le vent d'Est (1969; Vento do Oriente), com roteiro do líder estudantil Daniel Cohn-Bendit, desmistifica o western e Jusqu'à la victoire (1970; Até a vitória) enfatiza a guerrilha palestina. Mais uma vez, Godard procurou inovar a estética cinematográfica com Passion (1982), reflexão sobre a pintura. Os filmes seguintes, como Prénom: Carmen (1983) e Je vous salue Marie (1984), provocaram polêmica e o último deles, irreverente em relação aos valores cristãos, esteve proibido no Brasil e em outros países.
Ganhou o Urso de Ouro, no Festival de Berlim, por "Alphaville" (1965), ganhou um Urso de Prata especial, no Festival de Berlim, por "Charlotte et son Jules" (1960), ganhou o Urso de Prata de Melhor Diretor, no Festival de Berlim, por "À bout de souffle" (1959), ganhou o Leão de Ouro, no Festival de Veneza, por "Prenome Carmen" (1983), ganhou duas vezes o Prémio do Júri, no Festival de Veneza, por "Vivre sa vie" (1962) e "La chinoise, ou plutot a la chinoise" (1967), ganhou em 1982 um Leão de Ouro Honorário, em homenagem à sua carreira. Ganhou o Leopardo de Honra, no Festival de Locarno, em 1995. Recebeu duas nomeações ao César, na categoria de Melhor Filme, por "Sauve qui peut " (1979) e "Passion" (1982). Recebeu duas nomeações ao César, na categoria de Melhor Realizador, por "Sauve qui peut " (1979) e "Passion" (1982). Ganhou dois Césares Honorários, entregues em 1987 e 1998. Ganhou o Oscar Honorário, entregue em 2010.


A 03 de Dezembro de 1919 - Morreu o pintor francês, Pierre - Auguste Renoir

A 03 de Dezembro de 1886 - O Teatro Folies Bergère estreia um novo tipo de espetáculo na noite parisiense



Anteriormente um teatro para operetas, pantomima, reuniões políticas e vaudeville, a Folies Bergère estreia em Paris em 3 de Dezembro de 1886 um espetáculo de revista (género popular de teatro musical) bem elaborado apresentando mulheres com figurinos sensacionais. A moda, a partir de 1830, era baptizar as salas de espetáculo com o nome de “Folies” (loucuras) seguido do nome do quarteirão ou de uma rua próxima de onde se localizavam.
O "Folies" foi o primeiro local de entretenimento nocturno de Paris. O teatro não se preocupava com as despesas, levando ao palco revistas que apresentavam por vezes mais de 40 quadros, mil figurinos, empregando nos bastidores cerca de 200 pessoas.
Na verdade o Folies Bergère datava de 1869, quando abriu as portas como o primeiro grande “music hall” de Paris. Produzia óperas ligeiras e pantomimas com cantores desconhecidos que pouco depois experimentaram rotundo fracasso.
O maior sucesso veio em 1870 quando o Folies Bergère levou à cena espetáculos de vaudeville. Entre outros números, os primeiros shows de vaudeville apresentavam acrobatas, encantadores de serpente, um canguru boxeador, elefantes amestrados, o homem mais alto do mundo, além de um príncipe grego com o seu corpo totalmente coberto por tatuagens supostamente como punição por ter tentado seduzir a filha do xá da Pérsia.
Era permitido que o público bebesse e se encontrasse nos jardins internos e áreas de passeio do teatro. O Folies Bergère tornou-se sinónimo das tentações eróticas da capital francesa. Famosos pintores como Édouard Manet e Henri de Toulouse-Lautrec tinham lugar cativo no Folies.
Em 1886, o Folies Bergère passou a ter uma nova direcção e, em 3 de Dezembro levaram à cena a primeira revista musical. O quadro "Place aux Jeunes," apresentando lindas coristas com trajes sumários, conquistou um tremendo sucesso. As mulheres do Folies apresentavam-se cada vez com menos roupa, à medida que se aproximava o século XX. Os figurinos e os sketches tornaram-se mais e mais audaciosos. Entre os artistas que marcaram o início das suas carreiras no Folies pode-se mencionar Yvette Guilbert, Maurice Chevalier e Mistinguett.
O Folies Bergère permaneceu envolto em sucesso internacional até meados do século XX iniciando um leve porém persistente declínio. No entanto, pode até hoje ser visitado em Paris, apesar de ser local cedido também para shows e concertos de outros artistas e empresários.
Todavia, o Folies Bergère mantém uma tradição que remonta há mais de um século: o título do espetáculo contém sempre treze letras e deve incluir a palavra “Folie”.

A 03 de Dezembro de 1949 - Morreu Maria Ouspenskaya



Maria Ouspenskaya, actriz russa, morreu em Los Angeles no dia 3 de Dezembro de 1949. Nascera em Tula, em 29 de Julho de 1876. Alcançou sucesso desde a sua juventude como actriz de teatro na Rússia e, mais tarde, como actriz de cinema em Hollywood.
Estudou canto em Varsóvia, na Polónia, e interpretação em Moscovo, onde começou também a representar no teatro. Foi dirigida por Constantin Stanislavski e, para o resto da sua vida, defendeu e ensinou o sistema de Stanislavski, que os Estados Unidos chamavam de «O Método». O Teatro de Arte de Moscovo fez uma tournée pela Europa e, quando chegou a Nova Iorque em 1922, Maria decidiu ficar nos Estados Unidos.
Trabalhou com regularidade na Broadway durante o resto da década de1920, ensinando também no American Laboratory Theatre. Em 1929, fundou a Escola de Artes Dramáticas em Nova Iorque. Uma das alunas de Ouspenskaya foi Anne Baxter, então uma adolescente desconhecida.
Apesar de já ter actuado em alguns filmes mudos russos alguns anos atrás, Ouspenskaya ficou em Nova Iorque até que os problemas financeiros da sua escola a obrigaram a procurar outros proventos. Rumou então para Hollywood. Ainda nos anos 1930, segundo o magazine “Popular Song”, abriu a Maria Ouspenskaya School of Dance.
O seu primeiro papel no cinema norte-americano foi em “Dodsworth” (1936), que lhe valeu uma nomeação para os Oscars. Foi nomeada uma segunda vez em 1939, pelo seu papel em “Love Affair”. Maria interpretou uma velha cigana cartomante no filme de terror “Frankenstein Meets the Wolf Man” (1943). Entre outros sucessos, citam-se ainda “The Rains Came” (1939), “Waterloo Bridge” (1940), “The Mortal Storm” (1940), e “Kings Row” (1942).
Maria Ouspenskaya morreu de um derrame cerebral, dias depois de sofrer graves queimaduras durante um incêndio ocorrido quando adormeceu a fumar. Foi enterrada no Forest Lawn Memorial Park (Glendale).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A hospitabilidade dos portugueses!...

Sonho meu!... Sonho meu!


A 02 de Dezembro de 1455 - Morreu D. Isabel, rainha de Portugal

Isabel de Coimbra.PNG

D. Isabel, rainha de Portugal, também conhecida por D. Isabel de Portugal, D. Isabel de Lancastre, D. Isabel de Avis ou D. Isabel de Coimbra, morreu em Évora no dia 2 de Dezembro de 1455. Nascera em Coimbra, em 1 de Março de 1432.
Filha do infante regente D. Pedro, duque de Coimbra, e de sua mulher a princesa D. Isabel de Aragão, condessa de Urgel, casou em 6 de Maio de 1447 com o seu primo direito D. Afonso V.
D. Isabel vivera desde a infância um belo caso de amor com o rei e primo (junto do qual foi educada na corte de seu pai, o regente), que lhe retribuía com fervor essa afeição. Sofreu cruel desgosto com a intriga urdida pelo 1º duque de Bragança contra o seu progenitor, que veio a culminar na Batalha de Alfarrobeira, não tendo este incidente no entanto diminuído o amor e confiança entre o rei e a rainha.
D. Isabel de Lancastre morreu nova, como quase todos os infantes seus irmãos (a maior parte deles tendo sido assassinados ou envenenados (como se suspeita tê-lo sido ela própria). Foi mãe do infante D. João (que morreu em criança), de D. João II e de Santa Joana Princesa, ou princesa Santa Joana de Portugal.
A sua irmã mais nova, D. Filipa de Lancastre, infanta de Portugal, que vivia recolhida no Mosteiro de Odivelas, embora sem professar, serviu de mãe para os filhos da rainha. O seu irmão, D. Pedro, escreveu uma obra intitulada “Tragedia de la insignae Reyna Doña Isabel”, cujo enredo reflecte a vida de D. Isabel.

A promessa!...




Esta promessa é estimulante. Ler o texto antes de ver o vídeo...

E comecem a treinar.


Um casal, durante um safari africano, apercebe-se de que um pequeno antílope está a ser perseguido por uma chita.

A mulher diz então ao seu marido:
Se o antílope se salvar, farei amor contigo todos os dias da nossa vida!!!

Ver agora o vídeo



Os cinco dedos do judeu


Sexo e humor


Quarta, 02 de Dezembro de 2015 - Dia Internacional para a Abolição da Escravatura

A 02 de Dezembro de 1804 - Deu-se a Coroação de Napoleão



Napoleão I foi coroado imperador da França no frio dia dois de dezembro de 1804. Napoleão planejou o evento tão meticulosamente quanto fazia em seus planejamentos militares.
Para a música, Napoleão contratou Giovanni Païsiello (1741-1816), um compositor que ele muito admirava, que trouxe da Itália para Paris, para dirigir a capela consular. Païsiello escreveu a missa Te Deum para dois coros e duas orquestras. Le Suer escreveu uma marcha e alguns motetes. O abade Roze escreveu uma inesquecível Vivat, reproduzida neste vídeo.

A 02 de Dezembro de 1859 - Execução John Brown



O revolucionário e abolicionista norte americano John Brown nasceu no dia nove de Maio de 1800. Entre os seus feitos, o mais importante foi a defesa e prática de um levantamento armado com o objectivo de abolir a escravatura nos Estados Unidos da América. Brown foi líder do massacre de Pottawatomie, que causou a morte de cinco homens no ano de 1856 e ficou para a história como Bleeding Kansas. Três anos depois, ficou conhecido após uma incursão sem sucesso em Harpers Ferry, cidade do estado da Virgínia Ocidental.
Na rebelião de Harpers Ferry, Brown tentava dar início a um movimento contra a escravatura. Com isso, deixou os norte americanos alarmados e acabou por ser julgado por trair o Estado da Virgínia, além da morte de cinco sulistas que eram a favor da escravatura. Após o julgamento, foi considerado culpado de todas as acusações e acabou enforcado a 2 de Dezembro de 1859.
Num primeiro momento, a atenção dada a John Brown veio por ter organizado pequenos grupos de voluntários durante a crise de Bleeding Kansas. Contrário aos grupos do Norte que defendiam uma resistência pacífica contra a escravatura, disse a seguinte frase: “estes homens só falam, o que precisamos é de acção, acção!”. Segundo historiadores, Brown teria perdido a paciência após presenciar a morte do jornalista Elias Lovejoy, morto por uma multidão pró-escravatura.
Já no assalto ao arsenal federal de Harpers Ferry, houve a morte de sete pessoas e dez ficaram feridos. Após apreender o armamento, Brown tinha o objectivo de armar os escravos, mas a sua estratégia foi mal sucedida. Num período de 36 horas, os adeptos do seu grupo foram mortos ou capturados.
Segundo David Potter, historiador norte americano, as acções de John Brown foram de profunda influência para o início da Guerra Civil Americana. Os seus feitos tinham muito mais poder do que os debates entre Abraham Lincoln e Stephen Douglas, mostrando que havia uma profunda divisão entre o Sul e o Norte.
No ano da sua execução, 1859, John Brown atraiu a atenção do país inteiro pelos seus discursos no julgamento. Pelas suas ideias e atitudes, acabou sendo denominado como “o americano mais controverso do século XIX”.

A 02 de Dezembro de 1923 - Nasceu Maria Callas