Previsão do Tempo

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Ruth Barbara Grassman nasceu a 17 de Fevereiro de 1930

Ruth Rendell


Romancista policial inglesa, Ruth Barbara Grassman nasceu a 17 de Fevereiro de 1930, na cidade de Londres. Filha de professores, terminou os seus estudos secundários no Loughton County High School, no Essex.
Deu então início a uma carreira no jornalismo, desempenhando as funções de repórter e subeditora em diversos periódicos regionais. Em 1950 casou com o colega Don Rendell e, engravidando do seu primeiro e único filho, abandonou o trabalho para se recolher ao lar. Decorreram cerca de dez anos durante os quais Ruth Rendell utilizou os tempos que lhe sobravam das lides domésticas para se experimentar na escrita, tentando vários géneros literários, fixando-se afinal no do romance policial. Assim, publicou o seu primeiro livro em 1964, com o título From Doon With Death. Neste romance, a escritora apresentava o Inspector Reginald Wexford, detective da pequena localidade de Kingsmarkham, personagem que obteve desde o começo grande popularidade. Seguiram-se muitos outros volumes, entre os quais To Fear A Painted Devil (1965), Vanity Dies Hard (1966) e Wolf To The Slaughter (1967).
Durante a década de 80 começou a publicar romances policiais utilizando o pseudónimo Barbara Vine para exprimir uma sua faceta mais psicológica. As obras assim assinadas constituíram um sucesso de vendas bastante significativo.
Escritora prolífica, publicou cerca de meia centena de livros policiais, que a crítica dividiu em três categorias. Uma série dedicada ao Inspector Wexford, de que podem destacar Kissing The Gunner's Daughter (1992) e Road Rage (1997); uma outra à psicologia patológica, marcada sobretudo por obras como A Judgement In Stone (1977) e The Lake Of Darkness (1980); e os romances que assinou como Barbara Vine, de que se podem salientar A Fatal Inversion (1987) e King Solomon's Carpet (1991).
Vencedora de vários prémios literários da especialidade, Ruth Rendell foi nomeada membro vitalício da Câmara dos Lordes do Parlamento britânico, com o título de baronesa.

Isabelle Eberhardt, nasceu a 17 de fevereiro de 1877







Em Outubro de 1904 um rio transbordante arrasa as casas do bairro de Ain Sefra em Argel. Entre os escombros de uma casa humilde encontram o cadáver de uma mulher europeia. Pouco tempo depois descobre-se a sua identidade, é a escritora suíça Isabelle Eberhardt, que encontrou no Sara argelino a sua verdadeira casa e se integrou plenamente na vida dos nómadas. Da lama foram ainda resgatados os seus manuscritos e diários íntimos, que relatam os sete anos intensos vividos desde a sua chegada à Argélia, em 1897, com a idade de 20 anos.
É preciso ler os seus relatos, de um estilo directo e vigoroso, para compreender a complexa e fascinante personalidade desta mulher rodeada de uma aura de lenda. Ninguém como ela retratou as paisagens e as gentes do Norte de África e esses desertos infinitos com os quais sonhava desde menina.
Nestes mares de areia podia ser livre, viver longe do asfixiante ambiente familiar onde cresceu e foi educada. «Serei nómada toda a minha vida, amante dos horizontes que mudam, das paragens distantes ainda inexploradas, pois toda a viagem, ainda que às regiões mais frequentadas e conhecidas, é uma exploração», anotou no seu diário. A viagem iniciática ao Sul de Isabelle não teve nada de exótico; precisava de encontrar o sossego na solidão das dunas.
Isabelle nasceu em Genebra em 1877. Filha de pais russos exilados, foi educada como se fosse um rapaz pelo tutor, um filósofo extravagante e erudito chamado Vava. Foi ele quem lhe ensinou, entre outras coisas, grego, latim, turco, árabe, alemão, italiano e, principalmente russo. Desde muito jovem que despreza as peças de roupa femininas e prefere vestir-se como um rapaz. Os que a conheceram falam da sua ausência de feminilidade e das suas maneiras varonis. Nos escassos relatos que dela se conservam parece uma adolescente, mas é denunciada pela beleza excessiva dos seus traços.
Já nessa altura se sente fascinada pela cultura do Islão, lê o Corão, no original, e escreve árabe sem a menor dificuldade. Nas cartas que escreve refere-se a si mesma no masculino e utiliza nomes diferentes, entre eles Mahmoud Saadi ou Nicolas Podolinski. Durante a sua curta mas intensa vida, Isabelle jogará sempre com a sua identidade. A chegada à Argélia veste como um árabe, tem o cabelo cortado à escovinha e ninguém percebe que sob a túnica branca se esconde uma bonita europeia, muçulmana de coração.
O seu comportamento escandalizará a sociedade colonial, que não pode compreender que esta jovem vestida como um rapaz muçulmano, que só se relaciona com os nativos, chegue a ser membro de uma das confrarias muçulmanas mais influentes e viva um amor apaixonado com um muçulmano.
Depois da repentina morte da mãe e, mais tarde, do tutor, ela decidiu viajar até Tunes. Viveu ali, numa casa velha do bairro mais antigo. «Ali, na fresca penumbra, no silêncio apenas perturbado pelo canto melancólico das chamadas à oração, passavam os dias, deliciosamente lânguidos e de uma doce monotonia sem tédio…» Nas estreitas ruelas, que ainda hoje cheiram a jasmim, Isabelle perdeu-se dias a fio, aspirando os aromas e admirando os belos palácios e mesquitas. Não é difícil imaginá-la misturada entre a gente dos bazares, sentada nos cafés a discutir o Corão com muçulmanos ilustrados, ou talvez a contemplar o entardecer numa açoteia.
O deserto e a vida nómada dos seus habitantes iam ser outra das suas grandes descobertas. Depois do seu descanso em Tunes, Isabelle viajou até o Sara, percorreu o deserto de Biskra até Tuggourt e renasceu nela a paixão da viagem. Fez-se passar por um jovem tunisino em viagem de instrução espiritual. Quando finalmente chega a El Oued, descobre o grande oásis do Suf e a alma do País da Areia revela-se-lhe. Nunca esquecerá esta primeira visão. «Jamais, em região alguma da terra, tinha visto um entardecer ornamentar-se de cores tão mágicas…»
Um ano depois daquele encontro, regressou a El Oued com a ideia de ficar a viver ali. Era feliz a cavalgar pelo deserto, acompanhando as tribos de pastores nómadas nas suas longas deslocações e adormecendo nas suas tendas, debaixo das estrelas. «Grandes e belos são os nómadas…aqui estão em sua casa, na grandeza vazia do seu horizonte ilimitado onde vive e reina a esplêndida luz soberana», escreveu nos seus diários.
Com frequência caía vítima de malária, mas recusou-se a abandonar a vida de vagabunda que a tinha agarrado e além disso iniciou-se noutra vida marcada pelo misticismo. Poucos dias da chegada conheceu aquele que se tornaria seu companheiro inseparável, Sliméne, um jovem oficial árabe com o qual viverá um apaixonado amor. Durante a sua estada foi iniciada pelos importantes membros da importante confraria dos Quadirya e aprendeu as técnicas sufitas de êxtase místico. Tendo em conta o carácter fechado destas irmandades, é surpreendente que tenho sido aceite, sendo além de tudo o mais mulher e europeia.
Isabelle começou uma nova vida de retiro e pobreza, afastada da civilização, e estava cada vez mais segura de ter por fim encontrado o seu lugar no mundo: «Sim, eu amo o meu Sara com um amor obscuro, misterioso, profundo e inexplicável, mas real e indestrutível. Agora parece-me que já não podia voltar a viver longe destes países do Sul».
No entanto teve de abandonar à força a Argélia quando as autoridades francesas ordenaram a sua expulsão. A jovem rebelde, crítica do colonialismo francês, à qual não era perdoado o passado anarquista, era uma figura incómoda. Mudou-se para Marselha, onde a melancolia a invadiu. Sonhava apenas com o reencontro com Silmène, com quem se tinha unido num casamento muçulmano. Ao adquirir nacionalidade francesa regressou do exílio, estabeleceu-se em Argel, e continuou a escrever artigos, relatos e os seus diários.
A sua última viagem foi a Uchda, em Marrocos, e depois de percorrer o sul oranês, e sentindo-se já muito doente, regressou a Ain Sefra. Antes de morrer, e segura da sua recuperação, anotou nos seus cadernos: «Sei que voltarei a contrair a febre da vida errante, que voltarei a partir. Sim, sei que ainda estou muito longe da sabedoria dos faquires e dos anacoretas muçulmanos».
A lama acabou com a sua vida, mas salvaram-se as suas palavras carregadas de poesia que ainda fazem sonhar e estremecer os viajantes que se adentram na magia do Magreb e seguem as suas pegadas nas dunas do Suf.

Giordano Bruno morreu na fogueira, condenado por heresia pela Inquisição, a 17 de Fevereiro de 1600


Giordano Bruno
nasceu em 1548, em Noli (Itália), pouco tempo depois da publicação do Revolutionibus. Tendo optado pela vida monástica, Bruno foi um dos grandes pensadores do seu tempo.
Giordano Bruno considerava que Copérnico era um "simples matemático" que havia descoberto, por sorte, uma verdade profunda. Copérnico era, para ele, pouco mais que um daqueles compiladores de dados para Almanaques, que para ele não eram verdadeiros astrónomos.
Bruno apresentava uma visão filosófica do Universo diferente de todos os seus contemporâneos, contendo ideias que apenas vieram a ser retomadas no século XX.
Tal como Nicolas de Cusa, Bruno retoma a ideia que as estrelas do céu são sóis. No entanto, contrariamente a Nicolas de Cusa, era um geocentrista.
Bruno ia mais longe, afirmando mesmo no seu livro, Del Universo Infinito et Mondi (figura 2), que em torno desses sóis haveria planetas como aqueles que giram à volta do Sol.
Tal como Galileu e Kepler, Bruno acreditava que a Bíblia era um texto moral e salutar, onde os autores haviam adoptado uma linguagem adequada às pessoas comuns. Para eles, a Bíblia nunca havia sido pensada como meio de ensinar Astronomia ou a filosofia da Natureza.
Bruno surge na época em que a Igreja define uma política oficial relativamente à Astronomia, pelo que tendo defendido as suas ideias revolucionárias até ao fim, morreu na fogueira, condenado por heresia pela Inquisição, a 17 de Fevereiro de 1600.

17 DE FEVEREIRO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO O Volkswagen Carocha torna-se o carro mais vendido de sempre; Giordano Bruno é morto na fogueira; estreia da ópera "Madama Butterfly"; o Kosovo declara a independência. Nasceram Isabelle Eberhardt, Ruth Rendell, Michael Jordan, Paris Hilton. Morreu o chefe apache Jerónimo. Doris Day e "Secret Love".

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Carlos Paredes nasceu em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1925


Carlos Paredes nasceu em Coimbra a 16 de Fevereiro de 1925, filho e neto respectivamente de Artur e Gonçalo Paredes, dois grandes nomes da guitarra portuguesa. A influência familiar leva-o a abarcar o estudo da guitarra portuguesa, como refere o instrumentista: “foi com o meu pai que eu aprendi a tirar da guitarra sons mais violentos, como reacção ao pieguismo langoroso a que geralmente a guitarra portuguesa estava ligada”. Viria a impor um novo estilo na interpretação da guitarra portuguesa, o que o viriam a tornar, senão num símbolo do próprio país, num símbolo deste instrumento.
Aos nove anos vai morar para Lisboa. Terminado o Liceu, ingressa no Instituto Superior Técnico, mas não chega a terminar o curso.
Em 1957, edita o seu primeiro disco e três anos depois a música é utilizada como banda sonora no filme “Rendas de Metais Preciosos” de Cândido da Costa Pinto.
Em 1962 compõe um dos seus mais belos temas, “Verdes Anos”, uma encomenda de Paulo Rocha para o filme com o mesmo nome.
Na década de sessenta, compõe para cineastas como Pierre Kast e Jacques Doniol-Valcroze, Jorge Brun do Canto, Manoel de Oliveira, António de Macedo, José Fonseca e Costa, Manuel Guimarães e Augusto Cabrita.
Em 1967, edita “Guitarra Portuguesa”, o seu primeiro disco de 33 rotações com Fernando Alvim à viola.
Quatro anos depois é a vez de “Movimento Perpétuo”.
Entregando-se à revolução de 1974, tocando em diversos pontos do país, só em 1988 volta a editar um disco: “Espelho de Sons”.
Trabalhou toda a vida como funcionário do Ministério da Saúde.

A 16 de Fevereiro de 1959 Fidel Castro torna-se o líder de Cuba


 
Dois símbolos da revolução Cubana
A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.

Cuba antes da revolução: causas da revolução
Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.

A organização da revolução
Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros enquanto estava exilado no México.
Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram e mesmo com um grupo pequeno continuaram a luta. Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar as idéias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana.

O apoio popular
Com as mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos camponeses e operários desiludidos com o governo de Fulgêncio Batista e com as péssimas condições sociais (salários baixos, desemprego, falta de terras, analfabetismo, doenças). Muitos cubanos das cidades e do campo começaram a entrar na guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército cubano estava registrando muitas baixas e o governo de Batista sentia o fortalecimento da guerrilha.

A tomada do poder e a implantação do socialismo
No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.
O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.
Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria.
Até hoje os ideais revolucionários fazem parte de Cuba, que é considerado o único país que mantém o socialismo plenamente vivo. Com a piora no estado de saúde de Fidel Castro em 2007, Raul Castro, seu irmão, passou a governar oficialmente Cuba, em fevereiro de 2008.

16 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA




DESCRIÇÃO O Marquês de Pombal põe fim às distinções entre cristãos-velhos e cristãos-novos; convenção de Badajoz; Fidel Castro torna-se líder de Cuba; protocolo de Quioto entra em vigor. Nasceram Carlos Paredes, John McEnroe. Os Del Vikings e "Come and go with me".

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Só uma palavra: fantástico...

Acabou-se a cerelac no Sporting.

Romantismo puro.



Para celebrar o Dia Dos Namorados, um casal vai jantar fora.

Enquanto escolhiam os pratos, ele tentou lembrar-se de alguma coisa bonita para dizer à namorada.

Olha para o lado e ouve um casal de namorados:

"Queres mel, minha abelhinha? Queres morangos, meu moranguinho?

Inspirado ,o rapaz, vira-se para a namorada e diz-lhe:

- Queres presuntinho, minha porca?

Como salvar a Banca Nacional


Esta é a música que os The Codice querem dedicar ao Governo a propósito do Orçamento de Estado.

15 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO Em 2005 foi criado o Youtube. Robert Edwards fez a primeira fertilização in vitro. O jornal Avante! foi publicado pela primeira vez. O ataque aliado ao mosteiro de Monte Cassino. Nasceu Galileu Galilei. Morreu Nat King Cole. Duke Ellington gravou "Take the A-Train".

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Os Deuses devem Estar loucos dublado completo

 

O Massacre do Dia de São Valentim, que aconteceu no dia 14 de Fevereiro de 1929, abalou os EUA, e envergonhou Chicago. Não havia nada que pudesse incriminar Al Capone, responsável pelo massacre, pois estava na sua bela casa na Flórida. Capone, cansado da palhaçada de Moran, que roubava bebidas, foi para Flórida para planear o golpe.
Para levar a cabo o mesmo golpe, um dos homens de Capone fez-se passar por um negociante de bebidas e planeou entregar a remessa numa garagem em Chicago. A quadrilha de Moran estava na garagem, mas ele não. Então entraram alguns homens vestidos de polícias. Os homens de Moran puseram as mãos contra a parede e ficaram de costas, para os polícias procurarem armas.
Então, os homens vestidos de polícias, que eram do gangue de Capone, abriram fogo. Al Capone, claro que, negou todo o conhecimento do golpe. Nunca foram identificados os sócios do grupo do golpe. Até, os documentos policiais próximos à data do massacre diziam que foi a própria polícia que tinha executado o golpe, como uma represália contra o roubo de bebidas.
Aproximadamente um ano após o assassínio, a polícia invadiu a casa de Fred Burke, um assassino profissional que às vezes era contratado por Capone. Foram encontradas as armas usadas no Massacre do Dia de São Valentim. Burke nunca foi acusado de ter participado do Massacre, sendo apenas condenado pelo assassínio de um policia no estado do Michigan.
Ninguém sabe com clareza quem participou do massacre, mas os mais prováveis suspeitos eram Jack McGurn, Tony ‘Joe Batters’ Accardo, George Ziegler, Claude Maddox, Gus Winkler e Guindaste Neck Nugent, todos amigos íntimos de Capone.

14 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA





DESCRIÇÃO Khomeini proferiu a fatwa que ordenava a execução do escritor Salman Rushdie. A empresa C-T-R mudou o seu nome para IBM. Os inventores Alexander Graham Bell e Elisha Gray fizeram o registo do telefone. Nasceram Thomas Robert Malthus, D. Maria Pia de Sabóia e Angel DiMaria. Morreu São Valentim.Morreu a Dolly - a ovelha clonada. Just a Gigolo chega ao nº 1 do top pela voz de Ted Lewis.

O preço certo está cada vez melhor!...

Olha, olha, a gata Pilita!...

A PILITA ALENTEJANA
Rija, enquanto durou.
Agora q'amolengou
e antes q'a morda a cobra,
vou atá-la c'uma corda
pra ela nã me fugiri.

Preciso da sacudiri,
leva tempo pá'cordari
já nem se sabe esticari.
Más lenta q'um caracoli,
Enrola-se-me no lençoli.

Ninguém a tira dali,
Já só dá em preguiçari.
Nada a faz alevantari
e já nã dá com o monti,
nem água bebe na fonti.

Que bich'é que lhe mordeu?
Parece defunta, morreu.
Deu-lhe p'ra enjoari,
Nem lh'apetece cheirari.

Jovem, metia inveja.
Com más gás q'uma cerveja,
Sempre pronta p'ra brincari.
Cu diga a minha Maria,
Era de nôte e de dia.

Até as mulheres da vila,
Marcavam lugar na fila,
p'ra eu lha poder mostrari!

Uma moura a trabalhari,
motivo do mê orgulho.
Fazia cá um barulho!
Entrava pelos quintais,
Inté espantava os animais.

Eram duas, três e quatro,
da cozinha até ao quarto
e até debaixo da cama.
Esta bicha tinha fama.

Punha tudo em alvoroço,
desde o mê tempo de moço.
A idade nã perdoa,
acabô-se a vida boa!

Depois de tanto caçari,
já merece descansari.
Contava já mê avô:

"Niuma rata lhe escapou!"
É o sangui das gerações.
Mas nada de confusões,
pois esta estória aqui escrita,
É da minha gata, a Pilita!

Dia de S. Valentim recordar...

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O Desafio de Darwin - Filme Completo

Humano demasiado humano - Sartre 1

Para um dia bem disposto

Um elefante vê uma cobra pela primeira vez.


Muito intrigado pergunta:
- Como é que fazes para te deslocar? Não tens patas!...

- É muito simples - responde a cobra - rastejo, o que me permite avançar.

- Ah... E como é que fazes para te reproduzires? Não tens tomates!...

- É muito simples - responde a cobra já irritada - ponho ovos.

- Ah... E como é que fazes para comer? Não tens mãos nem tromba para levar a comida boca!...

- Não preciso! Abro a boca assim, bem aberta, e com a minha enorme garganta engulo a minha presa directamente.

- Ah... Ok! Ok! Então, resumindo.... Rastejas, não tens tomates e só tens garganta...



És Deputado de que partido?

Em 13 de Fevereiro de 1965, a PIDE assassinou o general Humberto Delgado

O general Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos (circa 1963)
.Em 13 de Fevereiro de 1965, a PIDE assassinou o general Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos. O crime ainda hoje está envolto em algum mistério, nomeadamente relativamente ao papel de Salazar e do director da PIDE na decisão da morte. Frederico Delgado Rosa, neto do general, deu à estampa o livro Humberto Delgado - Biografia do General sem Medo, que trouxe nova luz sobre a forma como decorreu realmente o assassinato. Muito há a dizer sobre esse assassinato, que “eliminou” um dos principais adversários do ditador Salazar e do seu regime. Na impossibilidade de dar aqui as várias versões sobre o assassinato bem como de reproduzir toda a complexidade do caso «Delgado», limitar-me-ei aqui a apresentar, no fim, alguma bibliografia incontornável sobre o tema. Deixo também alguns dados sobre a forma como ocorreu o crime, retirados do libelo acusatório do julgamento do caso Delgado, que apenas realizado três anos após 25 de Abril de 1974.

Segundo esse libelo, Fernando da Silva Pais, Agostinho Barbieri Cardoso e Álvaro Pereira de Carvalho, respectivamente director, subdirector e chefe dos serviços de Informação da PIDE «definiram, em data não averiguada - seguramente localizada no ano de 1962», o objectivo central de reduzir Humberto Delgado «à não actuação, quaisquer que fossem os meios necessários para tanto». A PIDE teria então aliciado, para trabalhar estreitamente com ela, o português Mário de Carvalho e o italiano Ernesto Bisogno, ambos a residir em Roma, que se haviam insinuado junto do general, para informarem aquela polícia dos seus movimentos.


Na sequência desta actividade, Mário de Carvalho fora contactado, várias vezes, em 1963 e 1964, por Pereira de Carvalho, bem como pelos inspectores Rosa Casaco e Ernesto Lopes Ramos, «que o dirigiram, aconselharam e ordenaram actuação conducente aos propósitos definidos na política da direcção da PIDE contra» Delgado. Refira-se, a propósito, uma carta dirigida de Roma, datada 14 de Maio de 1963, a Barbieri Cardoso, assinada por «Oliveira» (nome de código de Mário de Carvalho), onde este assegurava estar «em cima desta gente» e que agiria «d´acordo» com os desejos da PIDE. No julgamento do caso Delgado, o antigo elemento da PIDE/DGS, Alfredo Robalo, confirmou que Mário de Carvalho era o informador, com residência em Itália, que assinava por «Oliveira» e recebera, dessa polícia, pelos seus serviços, entre 1967 e 1974, a quantia de 1.383.660$60. O próprio álvaro Pereira de Carvalho admitiu, também no julgamento, que os cheques para «Oliveira» (Mário de Carvalho) eram passados pela Casa Piano, uma instituição bancária, de que nascera o Banco Viseense, de Jorge Farinha Piano.
Os antecedentes do crime
Lembre-se que Humberto Delgado tinha chegado a Argel, vindo do Brasil, onde estava exilado, em 27 de Junho de 1964, tendo lá aparecido, para espiar o general à conta de Barbieri Cardoso, um «exportador de carneiros, que era, na realidade, o comandante de batalhão da Brigada Naval da LP, Soares de Oliveira». Depois, isolado e no desespero do exílio, Delgado aproximara-se de dois elementos suspeitos, Henrique Cerqueira, em Tânger, e Mário de Carvalho, em Roma, informador da PIDE.Em final de Setembro, o general encontrou-se, em Pompeia, com «o major Sá Borges de Carvalho» e «o capitão Agostinho Mota», muito provavelmente elementos da PIDE, que lhe asseguraram que ele poderia contar com 4.600 elementos efectivos e 500 potencialmente recrutáveis para uma revolução em Portugal. Em conversa com «Eduardo Castro e Sousa» (na realidade, Ernesto Lopes Ramos, inspector da PIDE), Humberto Delgado decidiu a constituição de uma Junta que dirigiria politicamente a revolta.

Entretanto, Delgado foi operado, em Roma, por um médico arranjado por Ernesto Bisogno e, ao ter alta, em 25 de Outubro, teria sido seguido por Roberto Vurita Barral, que era, nada mais, nada menos, que o inspector da PIDE António Rosa Casaco.Este deslocou-se, depois, a Paris, de onde telefonou a Pereira de Carvalho, para Lisboa, a dar conta que a reunião com Delgado tinha corrido bem. Rosa Casaco estava-se a referir a uma reunião, realizada em 27 de Dezembro de 1964, no Hotel Caumartin, em Paris, entre Delgado e o elemento da PIDE, Ernesto Lopes Ramos, em que havia sido combinada realização de novo encontro entre nos dois, em Badajoz.

Segundo o auto das acusações do julgamento de Delgado, «sabedores da desunião política do general com os correligionários, no exílio, que terão fomentado pela acção dos informadores Mário de Carvalho e Ernesto Bisogno - os arguidos Barbieri Cardoso, Pereira de Carvalho e Rosa Casaco, com os (sic) conhecimento de Silva Pais, ordenaram a Ernesto Ramos que, avistando-se com o ofendido, com o falso nome de “Eduardo de Castro Sousa”». Este convencera o general a dirigir-se a Badajoz, «com o objectivo de efectuar uma reunião política com elementos adversos ao regime de Salazar, entre os quais estaria um oficial do Exército português (um falso coronel)».

Em Portugal, terá havido uma reunião, na PIDE, presidida por Silva Pais, com a presença de Barbieri Cardoso, Pereira de Carvalho e Rosa Casaco, onde se terá tomado a decisão de efectuar a detenção de Delgado, que se deveria realizar em território português, após o rapto do general, em Espanha. Mais tarde, Silva Pais disse que a inclusão de Ernesto Lopes Ramos, na brigada, tinha o objectivo de fazer vingar a ideia do rapto e travar Rosa Casaco, do qual se suspeitava ter outras ideias (provavelmente morte do general). Seja como for, Barbieri Cardoso determinou que Rosa Casaco chefiaria a brigada, composta ainda por Casimiro Monteiro, Ernesto Lopes Ramos e Agostinho Tienza, para o encontro, aprazado em Badajoz para 13 de Fevereiro de 1965.

Em Paris, Emídio Guerreiro teria tentado demover Delgado da ida a Badajoz, cujo encontro foi confirmado, numa carta de Mário de Carvalho, de 4 de Fevereiro. Em Argel, o general despediu-se do seu amigo Ayala, dizendo-lhe que ia a Espanha, mas que «o homem de Roma» não se encontraria com ele. Mário de Carvalho justificar-s-ia, mais tarde, que havia sido impedido de apanhar o avião para Espanha, devido a fortes nevões que haviam levado ao fecho do aeroporto de Fiumicino, de Roma. No dia 9, Delgado chegou a Marrocos, para se avistar com Henrique Cerqueira, e, no dia seguinte, ele, a sua secretária Arajaryr Campos, Helena Cabral e Henrique Cerqueira deslocaram-se a Tetuan, onde o general e a sua secretária tomaram o barco para Algeciras. Delgado enviou, daí, um telegrama a Cerqueira, confirmando que chegara bem, e, depois o general e a sua secretária deslocaram-se para Sevilha, onde passaram a noite. No dia 11, tomaram um táxi para Badajoz, chegando ao Hotel Simancas.

O crime
Sexta-feira, dia 12 de Fevereiro, os elementos da brigada da PIDE rumaram a Espanha, em duas viaturas, atravessando a fronteira, na manhã de 13 de Fevereiro, e dirigiram-se a Badajoz, acompanhados do chefe do posto fronteiriço dessa polícia, António Semedo. Convencido de que iria reunir com os seus correligionários políticos, Delgado encontrou-se, ao meio-dia, na zona da Estação dos Caminhos-de-Ferro de Badajoz, com «Eduardo de Castro Sousa» (o inspector Lopes Ramos), que o levou a ele e a Arajaryr Campos, para um local, onde a pretensa reunião estaria aprazada.

Chegados junto à ribeira de Olivença, em Los Almerines, cerca das 15 horas, Ernesto Lopes Ramos terá parado o seu automóvel, a cerca de dez metros da outra viatura, onde estava António Rosa Casaco, indicado como um coronel que seria pretensamente correligionário político de Delgado. Na sequência desta falsa indicação, este terá saído do veículo e, ao mesmo tempo que Rosa Casaco se dirigia ao encontro do general, o chefe de brigada Casimiro Monteiro ganhou a dianteira, junto de Delgado, que se terá apercebido de que se tratava de uma armadilha da PIDE. Monteiro terá empunhado a pistola, disparando várias vezes contra Delgado e, ao assistir à cena, Arajaryr Campos terá acorrido em auxílio do general, «sendo então atingida por agressões violentas que lhe causaram a morte por parte dos elementos da brigada».

Segundo o libelo acusatório, «Casimiro Monteiro agiu com intenção de matar o ofendido general Humberto Delgado» e o mesmo, Tienza, Rosa Casaco e Ernesto Ramos «agiram com intenção de matar Arajaryr de Campos». Em seguida, Casaco, Ramos, Monteiro e Tienza colocaram os dois cadáveres na mala dos automóveis e deixaram o local, dirigindo-se para Vila Nueva del Fresno (lugar de Los Malos Pasos). Nos arredores dessa povoação, abandonaram os corpos, «regando-os com ácido sulfúrico e cal viva, desfeitando-lhes a figura e depositando-os em cima da terra, sem formalidades, cobertos de pedras e ramos de árvores». Depois, os elementos da PIDE dirigiram-se para Aracena, onde se hospedaram, e, na manhã do dia imediato, entraram em Portugal pelo posto espanhol de El Rosal, Huelva.

Na noite de domingo, dia 14 de Fevereiro, Rosa Casaco e Ernesto Ramos deram conhecimento dos acontecimentos, a Álvaro Pereira de Carvalho, e, no dia seguinte, este último e Rosa Casaco relataram o sucedido, ao inspector superior Barbieri Cardoso, que recomendou que «se pusesse uma pedra sobre o caso» e se mantivesse a negação sobre a interferência da PIDE no caso. A ocorrência foi depois comunicada a Silva Pais, que, após 25 de Abril de 1974, diria ter ficado «varado, perguntando se era deste modo que tinham tido cuidado, ao mesmo tempo que sentia toda a extensão do problema». Disse também Silva Pais que, ao informar Salazar, da morte de Delgado, aquele havia dito que lhe cheirava a armadilha em que a polícia teria caído, e recomendara-lhe o silêncio sobre os factos, em ordem a «salvar o país de uma gravíssima situação». Isto mesmo foi repetido pelo advogado de Silva Pais, Manuel Anselmo, no julgamento do caso Delgado, segundo o qual Salazar teria encoberto o assassinato do general e ordenado ao director da PIDE: «sobre isso nem uma palavra».

Silva Pais afirmou ainda ter ficado convencido que tinha sido Casimiro Monteiro a matar e foi isso que ele confidenciou ao seu médico cardiologista, Eduardo Macieira Coelho, acrescentando que, ao ser informado do crime, Salazar lhe teria observado: «Neste momento nada de pior nos podia acontecer».Sobre Casimiro Monteiro, o ex-director da PIDE/DGS afirmou que «era um homem seguríssimo», «muito inteligente» e «tinha uma ligação qualquer com a Argélia». O próprio Casimiro Monteira teria relatado, mais tarde, a um agente da PIDE, em Tete, numa ocasião em que se encontrava embriagado, a sua participação na operação contra Delgado, em colaboração com Tienza e um espanhol.

Segundo o libelo acusatório, depois de meditar durante três dias no assunto, o director da PIDE combinou, com Barbieri Cardoso, não dar conhecimento dos factos e «actuar de forma necessária e suficiente para que se eliminassem quaisquer vestígios, dando aval a todas as iniciativas em tal sentido». O certo é que ordenaram, ao inspector Carlos Veloso e a Eduardo Miguel da Silva, a «eliminação» ou «ocultação de vestígios», tendo este último alugado, em nome suposto, uma casa, em Rio de Mouro, onde destruiu as viaturas, com a ajuda de Ernesto Ramos, Tienza, João Nobre e outro elemento.

Entretanto, de Badajoz, o co-proprietário do hotel Simancas, de Badajoz, afirmou, em 28 de Fevereiro, à polícia espanhola, ter visto pela última vez Delgado e Arajaryr Campos, no dia 13. Do lado da oposição portuguesa ao regime, em final de Fevereiro de 1965, Mário Soares, que viria mais tarde a ser constituído advogado da família Delgado, recebeu um telefonema de Emídio Guerreiro, de Paris, a dizer-lhe que se propunha mandar a Lisboa três juristas da Federação Internacional dos Direitos do Homem para averiguarem o caso: o britânico Ian MacDonald; o italiano Luigi Cavalieri e o francês Henri Leclerc. Ainda de Paris,Emídio Guerreiro escrevera entretanto, em 25 de Março, a Alcina Bastos, afirmando que Delgado teria provavelmente sido assassinado pela PIDE.

Os cadáveres do general e da sua secretária teriam sido encontrados, por um camponês espanhol, em 24 de Abril de 1965, data sobre a qual se voltará a falar, pois que os corpos terão sido encontrados antes. Três dias depois, os juristas Leclerc, Cavalieri e MacDonald concluíram, em Paris, o seu relatório, concluindo, na «hipótese muito pouco verosímil de a polícia espanhola ter descoberto os cadáveres ignorando quem fossem os autores do crime», esta descoberta teria ocorrido em Fevereiro, e, por isso, os juristas não viam «por que razão o governo espanhol a escondeu até à data» da investigação.

Em 6 de Maio de 1965, o MNE português enviou ao ministério do Interior uma carta confidencial e urgente, em que se transcrevia a comunicação do Julgado de 1.ª instância de Badajoz, segundo a qual um dos dois corpos encontrados em Vila Nueva-del-Fresno era do general Humberto Delgado. No dia 20, o director da PIDE enviou, aos seus postos fronteiriços, uma ordem, vinda da Interpol, para prender quatro nacionais, um dos quais, o advogado «Eduardo Castro e Sousa», que como se sabe, era o falso nome de Ernesto Lopes Ramos, enquanto os outros três não eram mais que António Rosa Casaco, Casimiro Monteiro e Agostinho Tienza. Em Espanha, a descoberta dos dois cadáveres levou à abertura de um processo de averiguações, mas, depois, numa espécie de manto cúmplice, as «ditaduras ibéricas» acabariam, através do silenciamento e obstrução, por ocultar a verdadeira identidade dos assassinos.

Em Portugal, a PIDE deu andamento à campanha de contra-informação e, em 10 de Setembro de 1965, Silva Pais, Barbieri Cardoso e Pereira de Carvalho «ordenaram, fraudulentamente, a instrução do processo n.º 2638/65 de averiguações, por morte do general Humberto Delgado, fazendo recair a suspeita de comparticipação, na forma de encobrimento, sobre o Dr. Jaime Vilhena de Andrade, advogado do foro portuense, e ainda sobre o arquitecto Artur Andrade, conhecido dirigente da Oposição ao regime político» A nível do governo, em Fevereiro de 1966, a imprensa portuguesa publicou uma nota do ministro do Interior, Santos Júnior, onde se dizia que nenhum dos indivíduos referidos em telegramas de agências noticiosas tinha sido ou era «agente de autoridade portuguesa».

O advogado Joaquim Pires de Lima forçou a investigação judicial, participando o caso à PJ, mas a abertura do processo, antes do 25 de Abril de 1974, foi sempre impedida, assim como foram dificultadas as idas dos advogados da família Delgado a Espanha. Foi apenas, após o golpe militar que derrubou o regime ditatorial, que o crime começou a ser investigado em Portugal, no âmbito da Comissão de Extinção da PIDE-DGS, embora apenas, em 1978, se tenha iniciado o processo judicial e identificado mandantes e assassinos.

A sentença do caso Delgado foi lida, em Agosto de 1981. O chefe de brigada da PIDE, Casimiro Monteiro, foi condenado à revelia a dezanove anos e oito meses de prisão, por ter sido considerado o autor do crime. O tribunal, presidido pelo juiz presidente coronel Emanuel Coelho, com o coronel Manuel António Dantas e o juiz auditor Gonçalves Pereira, afirmou porém que não se tinha tratado de um crime político, pois os réus tinham actuado no cumprimento das suas funções policiais. Considerou amnistiados e prescritos os crimes de encobrimento de cadáver, falsificação de documentos, abuso de poder e destruição de provas. Silva Pais tinha entretanto morrido, Barbieri Cardoso foi condenado à revelia, por quatro crimes de falsificação, a quatro anos de prisão, e Pereira de Carvalho, absolvido de todos os crimes relacionados com o “caso Delgado”, sentenciado a vinte e oito meses. Rosa Casaco também foi sentenciado, à revelia, por seis crimes de falsificação e dois crimes de furto de documentos, em oito anos e nove meses de prisão e Ernesto Lopes Ramos, bem como Tienza, por um crime de uso de identidade falsa, sendo respectivamente, condenados a vinte e dois meses e a catorze meses de prisão.

Bibliografia
- Frederico Delgado Rosa, Humberto Delgado - Biografia do General sem Medo, Lisboa, Esfera dos Livros, 2008
- Humberto Delgado, A Tirania Portuguesa, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1995
- Juán Carlos Jiménez Redondo (Edição a cargo de), El caso Humberto Delgado. Sumario del proceso penal español, Junta de Extremadura, Mérida, 2001.
- Manuel Garcia, e Lourdes Maurício, O Caso Delgado. Autópsia da «Operação Outono», Lisboa, ed. Jornal Expresso, 1977
- Manuel Beça Múrias, Obviamente, Demito-o, Lisboa, Intervoz, s. d
- «Como a PIDE forjou a chamada operação Outono». Diário Popular, 21/7/1979.
- «Dossier Delgado», O Jornal, 28/10/1977, pp. 14-17

O Bombardeamento de Dresden ocorreu entre os dias 13 a 15 de Fevereiro de 1945

 

O Bombardeamento de Dresden ocorreu entre os dias 13 a 15 de Fevereiro de 1945. Causou a morte de 25 a 40 mil pessoas segundo as estatísticas do pós-guerra, sabendo-se também a violação de muitas das mulheres que lá viviam por parte do russos.

Mas, há indícios de que estes números chegariam a quase 160 mil mortos.

A Royal Air Force e a Força Aérea Norte-Americana bombardearam Dresden com 3500 toneladas de bombas, sendo este o maior até à altura. Este bombardeamento é visto como uma forma de vingança contra o bombardeamento sofrido em Londres no início da guerra. Dresden ficou famosa não só pelo ocorrido mas também por ser uma cidade neutra, contra a guerra e o nazismo, no entanto tinha refugiados e desertores de todas as regiões.

Segundo relatos do comando da RFA a cidade era portadora de várias fábricas de munições, novos armamentos e aviões. Porém mais tarde, a RFA veio a confirmar que tal não se passava.


Agostinho da Silva nasceu a 13 de Fevereiro de 1906

 
Agostinho da Silva nasceu a 13 de Fevereiro de 1906 no Porto, tendo crescido em Barca de Alva. Na Faculdade de Letras da Universidade do Porto tirou o curso de Filologia Clássica - tendo antes frequentado o curso de Românicas - com 20 valores. Fez o doutouramento - O Sentido Histórico das Civilizações Clássicas - com o « maior louvor ». Uma bolsa de estudo leva-o então até à Sorbonne a ao Collège de France.
De regresso a Portugal foi professor no liceu José Estêvão em Aveiro, em 1933. Entusiasta, empenha-se muito para além das funções que lhe eram exigidas. «Tinha criado, por exemplo, uma caixa de apoio aos estudantes» mais pobres e outras acções «incómodas» aos olhos do Estado Novo.
Apenas dois anos depois de entrar para o ensino público, é exonerado, por se recusar a assinar a Lei Cabral (obrigatória para os funcionários públicos). Um documento onde tinha que jurar não pertencer a nenhuma sociedade secreta isto é, assinar uma declaração em que garantisse não pertencer a qualquer organização secreta. Apesar de não pertencer a nenhuma organização desse género, Agostinho da Silva recusou-se a assinar tal documento.
Agostinho da Silva começa a dar aulas no ensino privado e explicações particulares. Mário Soares e Lagoa Henriques foram alguns dos seus alunos.
Em 1944, foi excomungado pela Igreja Católica, facto que o levou a abandonar Portugal para se fixar no Brasil, país onde desempenhou funções e ocupou cargos importantes no domínio da investigação histórica, mantendo sempre ligações de docente com universidades brasileiras, do Uruguai e da Argentina.
Em 1976, Agostinho da Silva, com naturalidade brasileira há mais de 20 anos, decidiu voltar a Portugal. Com direito a uma pensão de aposentação, decidiu, ainda em 1976, criar o Fundo D. Dinis para atribuição do prémio com o mesmo nome, prémio D. Dinis.
Para além de professor, filósofo e investigador, Agostinho Baptista da Silva notabilizou-se como grande escritor da língua portuguêsa. No seu currículo constam mais de 60 obras, muitas delas publicadas durante a sua permanência no Brasil. Agostinho da Silva morreu em 3 de Abril de 1994, com 88 anos de idade.

13 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA




DESCRIÇÃO O assassinato de Humberto Delgado. O tratado de Lisboa foi assinado. O bombardeamento de Dresden. Nasceram Peter Gabriel, Agostinho da Silva e Robbie Williams. Morreu a irmã Lúcia. O álbum dos Black Sabbath lança o primeiro disco de heavy metal.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Grécia já está a arder.

Isto é mesmo verdade!...

E esta, hem?!

Terreiro do Paço transformou-se no Terreiro do Povo



Manifestação de 11 Fevereiro

Morreu Whitney Houston aos 48 anos

Morre Whitney Houston


Cantora morre aos 48 anos
A actriz e cantora Whitney Houston morreu aos 48 anos, informou sábado o agente Kristen Foster. A notícia surge na véspera da grande cerimónia de entrega dos prémios de música Grammys.

As causas da morte não foram reveladas. Sabe-se apenas que a cantora estava instalada no Beverly Hills Hilton, em Los Angeles, para participar numa festa antes da cerimónia de entrega dos Grammy, que ocorre este domingo à noite. Nos últimos anos, a cantora enfrentou vários problemas ligados ao vício da droga, que a afastaram dos palcos.

Com uma família ligada à música, o caminho de Whitney Houston rapidamente começou a ser trilhado e, em 1985, o mundo conheceu a sua voz. O primeiro álbum, com o nome da cantora, bateu recorde ao vender 25 milhões de cópias.

A carreira da cantora seguiu o caminho das estrelas ao longo das décadas de 80 e 90 com os álbuns 'Whitney' (1987), 'I'm You Baby Tonigth' (1990) e 'My Love Is Your Love' (1998). O reconhecimento do público e os milhares de fãs juntaram-se às centenas de prémios, entre Grammys, Billboard Music Awards ou Music Awards, que a tornaram numa das artistas mais premiadas de sempre.

Entre os êxitos mais conhecidos contam-se "How Will I Know", "Saving All My Love for You" e "I Will Always Love You".


12 DE FEVEREIRO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA



DESCRIÇÃO O dia em que em 1999 terminou o processo do "impeachment" do presidente americano Bill Clinton. A palavra podcasting surgiu pela primeira vez. Pu Yi, o último imperador da China, foi forçado a abdicar. A Mattel anunciou a separação de Barbie e Ken.Nasceram Abraham Lincoln, Charles Darwin, Anna Pavlova e Franco Zefirelli. Celine Dion chegou ao top americano com The Power of Love.

Benfica 4 x 1 Nacional - 11/02/2012 - Golos e Jogadas 2ª Parte

Benfica 4 x 1 Nacional - 11/02/2012 - Golos e Jogadas 1ª Parte