Irei falar de tudo e do nada. Histórias e estórias. Coisas pensantes e desconcertantes. Fundado a 30 de Novembro de 2009 numa 2ª Feira
Previsão do Tempo
domingo, 20 de maio de 2012
Uma revista pensada e executada por estudantes
A Notícias Magazine celebra hoje vinte anos e a revista que está nas bancas é uma edição especial: foi idealizada e executada integralmente pelos melhores alunos de jornalismo do país.
20 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
sábado, 19 de maio de 2012
Gritos e Sussurros - Filme Completo
Um dos filmes mais perturbadores do mestre Ingmar Bergman, Gritos & Sussurros é apresentado, pela primeira vez no Brasil, em versão restaurada e remasterizada no formato widescreen, que resgata em todo seu esplendor a belíssima fotografia do genial Sven Nykvist, premiada com o Oscar da categoria.
Numa casa de campo, Agnes recebe, à beira da morte, os cuidados de suas duas irmãs e de uma dedicada empregada da família. Neste ambiente claustrofóbico, acompanhamos as imaginações, lembranças e frustrações destas quatro mulheres.
Indicado a 5 Oscar, incluindo Melhor Filme e Direção, Gritos & Sussurros é obra-prima de uma riqueza infinita, obrigatória na coleção de todo cinéfilo.
19 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
sexta-feira, 18 de maio de 2012
POLÍCIA JUDICIÁRIA TERÁ DESMANTELADO REDE DE EVASÃO FISCAL E BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS
O Ministério Público acredita ter desmantelado uma rede internacional de lavagem de dinheiro. A fraude fiscal e o branqueamento de capitais poderão ultrapassar os mil milhões de euros. Quatro pessoas foram detidas esta quinta-feira em Lisboa e no Norte do País, mas o grupo atuava a partir da Suíça, com dinheiro de clientes portugueses.
Duas amigas despediram-se e abriram um negócio que está a ter sucesso
Não há duvidas; é preciso acabar com este "coiso".
O ministro da Economia teve hoje mais um ‘lapsus lingue’ durante o debate quinzenal no Parlamento. Álvaro Santos Pereira chamou ao desemprego: “o coiso”
Para um dia bem disposto
Um turista vai à Terra Santa e quis por lá alugar um barco e passar onde Cristo andou.
- Quanto custa?
- 50 USD meia hora -, responde o barqueiro!
- Tão caro?!?!
- Oh amigo, não se esqueça que foi nestas águas que Cristo andou a pé!
- Pudera!
Com o preço a que você aluga o barco...
- Quanto custa?
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- Tão caro?!?!
- Oh amigo, não se esqueça que foi nestas águas que Cristo andou a pé!
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Com o preço a que você aluga o barco...
Walter Gropius, nasceu em 18 de maio de 1883
O arquiteto alemão Walter Gropius, fundador da mais importante escola de design e arquitetura do século 20, a Bauhaus, nasceu em 18 de maio de 1883. Mais conhecido como o pai da Bauhaus, importante escola que marca até hoje a produção de design e arquitetura, o arquiteto Walter Gropius se dizia norte-americano desde sua emigração forçada para os EUA, em 1937.
Originário de tradicional família de Braunschweig, Gropius nasceu em Berlim, em 18 de maio de 1883. Quando veio ao mundo, seu tio-avô, Martin Gropius, já havia construído um dos mais belos e célebres prédios da capital alemã, o espaço de exposições que hoje é conhecido pelo nome de Martin Gropius Bau.
A fundação da Bauhaus, em 1919, pode ser entendida como um resumo das ideias que o arquiteto vinha amadurecendo desde seu trabalho junto a um dos precursores do movimento moderno, o arquiteto Peter Behrens. Além de Gropius, trabalhavam no escritório de Behrens, por volta de 1910, Le Corbusier e Mies van der Rohe.
Superação do dilema artístico
Quando se tornou o primeiro diretor da Bauhaus de Weimar, fusão da Escola de Artes Aplicadas e da Academia de Belas-Artes da Saxónia, Gropius trazia consigo, apesar da pouca idade, as melhores qualificações.
Para dirigir e estabelecer o programa de ensino da escola fundada para superar o dilema artístico na produção industrial e de arquitetura, sua experiência no escritório berlinense de Behrens foi essencial.
No escritório de Behrens, ele havia participado do histórico projeto para a companhia de eletricidade AEG, onde o design industrial fora introduzido pela primeira vez. Tratava-se não somente de um projeto arquitetónico para a fábrica de turbinas, mas de seu completo design corporativo: de aparelhos elétricos a logotipos do papel de carta.
Em 1910, Gropius abriu seu próprio escritório de arquitetura. Dois grandes projetos marcaram sua produção anterior à Primeira Guerra. A fábrica Fagus de 1911, em Alfeld/Leine, um dos primeiros projetos que usaram o ferro e o vidro de forma moderna, e um projeto de fábrica para a exposição do Werkbund de 1914, em Colónia.
Era de mudanças
Em 1915, Gropius casou-se com Alma Mahler, ex-mulher do compositor Gustav Mahler, de quem veio a se separar oito anos mais tarde. Após a guerra, quando Gropius voltou como oficial altamente condecorado, participou do assim chamado Grupo de Novembro, cujo objetivo era absorver os impulsos da revolução de novembro de 1918, que derrubou a monarquia na Alemanha. Foi nesta era de mudanças que nasceu a Bauhaus.
A escola surgiu sob a ideia da "grande construção" e representava a corrente da Nova Objetividade. Seu lema inicial era construir a "catedral do futuro" ou "catedral do socialismo". Inspirada nas construções das catedrais medievais, a Bauhaus procurava reunir artes e ofícios para atender à sociedade do futuro, pacífica e sem contradições.
Interesses da indústria
Gropius dirigiu a Bauhaus até 1928. Nos primeiros tempos, seus conceitos foram influenciados pela ideia da "obra de arte total" propagada pelo compositor Richard Wagner no século anterior, e pela superação dos estilos históricos na arte através da transformação da vida numa experiência estética, difundida pelo filósofo Friedrich Nietzsche. Em sua segunda fase, a Bauhaus logo sucumbiu aos interesses da indústria.
Acusada de "bolchevismo" e "judaísmo" pelo governo conservador de Weimar, a escola mudou-se para a liberal Dessau em 1925, onde Gropius projetou sua famosa sede funcionalista. Em vez da "catedral do futuro", lema inicial da Bauhaus, a escola passou a defender a integração da arte com a técnica.
Abandonado pelos sindicatos e trabalhadores e perseguido pelos conservadores, Gropius encontrou refúgio, e financiamento, nos industriais. A forma passou então a seguir a função. A política, no entanto, não deixou de marcar tanto o início quanto o fim da escola, fechada pelos nazistas em 1933, que consideravam o modernismo "coisa de comunista".
Princípios funcionalistas e universalistas
Em 1937, ele aceitou um convite da Escola de Arquitetura da Universidade de Harvard nos Estados Unidos. Gropius tornou-se diretor do departamento em 1938, cargo em que permaneceu até 1952.Com medo de perseguições, Gropius se exilou na Inglaterra em 1934. Os projetos residenciais e escolares da época, que fez juntamente com o arquiteto inglês Maxwell Fry, influenciaram bastante a arquitetura local.
Por ocasião da 2ª Bienal de São Paulo, em 1953/54, Walter Gropius foi ao Brasil para o júri do prémio de arquitetura. A visita do primeiro diretor da Bauhaus à Casa de Canoas de Oscar Niemeyer nada agradou ao arquiteto brasileiro.
Precursor do funcionalismo e opositor do individualismo na arte, Gropius afirmou a Niemeyer: "Sua casa é bonita, mas não é multiplicável". Em seus escritos, Niemeyer comenta assim o ocorrido: "Como alguém pode falar tanta burrice com ar de seriedade? Como pode ser multiplicável uma casa que se adapta tão bem ao terreno?".
Com ou sem razão
Com razão ou não, Gropius permaneceu fiel aos princípios funcionalistas e universalistas até sua morte, em 5 de julho de 1969. Além de inúmeros projetos nos Estados Unidos e pelo mundo, o arquiteto alemão, que desde sua emigração aos 54 anos para os EUA se dizia norte-americano, realizou importantes projetos em Berlim.
Entre eles, o prédio residencial para a exposição de arquitetura Interbau em 1957, o prédio do Arquivo da Bauhaus e um conjunto habitacional de 18,5 mil moradias no bairro de Neukölln, que hoje leva o nome de Gropiusstadt ou Cidade de Gropius
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18 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
quinta-feira, 17 de maio de 2012
"Dalan Ba Dame - Caminho da Paz"
"Dalan Ba Dame - Caminho da Paz" é um filme que faz o retrato de Timor-Leste entre 1974 e 1999 para ver aqui.
Morre Donna Summer aos 63 anos
Morre Donna Summer aos 63 anos (COM VÍDEO)
Morreu, aos 63 anos, na Florida, EUA, a norte-americana Donna Summer, que lutava contra um cancro há meses. A cantora, que atingiu o zénite da fama nos anos 70 – graças a grandes temas de dança como ‘Hot Stuff’ e ‘I Feel Love’ – ganhou cinco prémios Grammy e terá vendido mais de 130 milhões de discos ao longo de uma carreira de 37 anos. Actualmente, estava a preparar um álbum novo, mas a doença travou-lhe os planos.
De nome verdadeiro LaDonna Adrian Gaines, Donna Summer nasceu em Boston a 31 de Dezembro de 1948 e é considerada uma precursora do disco: o seu sucesso começou antes da explosão do estilo musical que dominaria as pistas de dança na década de 70.
Como tantas outras, começou a carreira a cantar no coro da igreja e chegou a integrar uma banda de rock, chamada The Crow, antes de abandonar a escola para abraçar o teatro. Juntou-se à produção à produção alemã do musical ‘Hair’ e depois do espectáculo permaneceu na Europa para continuar a trabalhar em musicais.
Em Munique, casa-se com Helmut Sommer, que inspira o seu nome artístico, Summer, e em 1971 lança o seu primeiro trabalho a solo, ‘Sally Go 'Round the Roses’, que não obtém sucesso.
As coisas começam a mudar para Donna Summer quando conheceu os produtores Giorgio Moroder e Pete Bellotte, e lançou o seu primeiro LP, ‘Lady of the Night’, em 1975, do qual foi retirado o seu primeiro grande êxito – ‘Love to Love You Baby’.
Nos anos seguintes, a cantora continuou a trabalhar com Moroder e Bellotte, e a somar sucessos. ‘I Feel Love’ é precursor do ‘Disco', seguindo-se-lhe ‘Hot Stuff’ (que lhe valeu um Grammy), ‘On the Radio’ ou ‘Enough is Enough’ (dueto com Barbra Streisand).
No final da década de 80, princípio de 90, Donna Summer continuaria a gravar, mas sem o sucesso anterior. O facto de ter vindo a público dizer que a sida era a doença com que Deus queria punir a homossexualidade tornou-a alvo de severas críticas e muitos dos seus fãs abandonaram-na.
Entre 1993 e 2003 publicou três colectâneas de sucessos, um disco de músicas de Natal e um disco ao vivo. Só em 2008, voltaria a gravar temas originais – ‘Crayons’ – que agradou à crítica.
Nos últimos meses, porém, e enquanto trabalhava num novo disco de originais, não conseguiu travar o avanço do cancro e acabou por falecer, com apenas 63 anos.
Gala - Fado Património da Humanidade
Tradição viva, com raízes profundas e presença estruturante na história sociocultural do País, o Fado foi, desde a sua génese, no século XIX, capaz de integrar influências poéticas, musicais, culturais e tecnológicas diversificadas, desenhando um trajeto de gradual consagração, ao longo do qual ultrapassou todas as fronteiras a que inicialmente foi sujeito. Conquistando definitivamente para si o terreno da poesia erudita, mediatizou-se ao longo do século XX com as carreiras de Amália Rodrigues e Carlos do Carmo, assumindo protagonismo nas salas de espetáculo mais prestigiadas do mundo. Dialogando abertamente com outros géneros musicais, os seus artistas mais emblemáticos são hoje autênticos embaixadores da nossa cultura. Na academia, as últimas décadas vieram consolidá-lo como campo de estudos científicos de legitimidade incontestada. Para nós, portugueses, e para todos quantos pelo mundo fora já tiveram contacto com o Fado, este é já um património universal, mas o seu reconhecimento por parte da UNESCO é indiscutivelmente uma mais-valia. A possibilidade de levar mais longe esta expressão musical, que é cada vez mais um ícone da nossa portugalidade, é aliciante, e são muitas as personalidades que se associaram a esta causa, vendo nesta candidatura o coroar de uma vida dedicada ao Fado. Estruturada num exaustivo plano de salvaguarda que preconiza a cooperação estratégica das grandes instituições arquivísticas e museológicas do País, a par das diferentes gerações de artistas e criadores − intérpretes, músicos, construtores de instrumentos, autores, compositores − das Universidades, dos espaços performativos amadores e profissionais, das editoras fonográficas e dos media, a candidatura transformou-se num desígnio coletivo de celebração desta tradição viva, onde nos reconhecemos e a partir da qual sempre nos redescobrimos. No dia 2 de dezembro, na Gala Fado Património da Humanidade, com transmissão em direto pela RTP, estarão em palco no Coliseu dos Recreios: Aldina Duarte, Ana Moura, António Zambujo, Carlos do Carmo, Carminho, Celeste Rodrigues, Cristina Branco, João Braga, Marco Rodrigues, Maria da Fé, Mariza, Pedro Moutinho, Ricardo Ribeiro Músicos: Ângelo Freire, Carlos Garcia, Carlos Menezes, Custódio Castelo, Diogo Clemente, Joel Pina, Marino de Freitas...
Fantasia Lusitana
A propaganda imaginada e imaginária do salazarismo, durante a II Grande Guerra, pregava a proeza de uma neutralidade devida ao génio de Salazar. Segundo essa propaganda, que proclamava a ausência da guerra no meio da guerra, mesmo com o fluxo de refugiados que chegava a Lisboa, Portugal era um paraíso de paz e tranquilidade, um «oásis de paz» totalmente alheio a uma guerra que só dizia respeito aos outros. A sensação que a propaganda transmitia era a de uma guerra que só afectava os portugueses na medida das dificuldades de sobrevivência. A propaganda, elevada a extremos nas crónicas do Jornal Português, ajudou a criar uma espécie de inconsciência protectora que seria cómica se não fosse trágica.
SALAZAR NA INAUGURAÇÃO DO CRISTO REI
O monumento a Cristo Rei foi também edificado em cumprimento de um voto formulado pelo episcopado português reunido em Fátima a 20 de Abril de 1940, pedindo a Deus que livrasse Portugal de participar na Segunda Guerra Mundial. O presidente do Conselho (primeiro-ministro) Salazar, não quis violar a velha amizade com o Reino Unido, que data do século XIV, e preferiu manter a neutralidade, não tendo Portugal participado na referida guerra.
A primeira pedra da construção do monumento foi lançada em 18 de Dezembro de 1949, após o fim da guerra. Foi inaugurado a 17 de Maio de 1959, dia de Pentecostes, na presença dos cardeais do Rio de Janeiro, de Lourenço Marques e de cerca de 300 mil pessoas, entre autoridades oficiais e cidadãos anónimos. Nessa ocasião, esteve também presente a imagem original de Nossa Senhora de Fátima e foi feita a consagração de Portugal aos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. O Papa João XXIII não esteve presente na cerimónia, mas enviou uma mensagem de rádio, que foi então transmitida. Na altura, o Cardeal Cerejeira afirmou que o monumento seria sempre um sinal de gratidão pelo dom da paz.
Para um dia bem disposto
Em pleno ato, ela diz:
- Amor … pareces um telemóvel.
Ele pergunta embevecido:
- Vibro muito não é?! J
- NÃO! Quando entras no túnel … ficas sem antena!
- Amor … pareces um telemóvel.
Ele pergunta embevecido:
- Vibro muito não é?! J
- NÃO! Quando entras no túnel … ficas sem antena!
17 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
quarta-feira, 16 de maio de 2012
16 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
terça-feira, 15 de maio de 2012
15 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Grécia: A mudança de paradigma
Grécia: A mudança de paradigma Na semana passada, a crise iniciada em 2008 teve mais um novo episódio por força das eleições legislativas gregas. O povo grego fustigado pela austeridade imposta pela troika - FMI, UE e BCE, castiga duramente os "auto-aclamados" partidos políticos do arco governativo ou também chamados de partidos do consenso, que trocam entre si o poder dando a ilusão às massas que escolhem realmente alguma coisa. É a velha escolha entre a Pepsi e a Coca-Cola, quando afinal o dono é o mesmo. Ou seja, a farsa que é na verdade, o chamado mundo democrático, quando afinal o dono é essa coisa tenebrosa, a ditadura financeira, que não tem nacionalidade e sem rosto, que se alastra e envenena as sociedades mundiais. Do resultado eleitoral, saiu um emaranhado político que como se previa não resultou na formação de um governo maioritário, nem mesmo os tais do arco, o Pasok e a Nova Democracia - o equivalente em Portugal ao PS e PSD respectivamente - juntos conseguem obter a maioria no parlamento grego. Dessa forma chegamos ao ponto mais crítico desta crise, ou tudo continua na mesma, ou vamos ter agora a catarse, o ponto de viragem que terá um efeito dominó de consequências imprevisíveis. Aqui emerge a figura de Alexis Tsipras, líder do segundo partido mais votado, o SYRIZA. Como muito provavelmente irão se realizar novas eleições e com uma dinâmica de vitória em torno de Tsipras, a juntar que na Grécia o partido mais votado tem direito a um bónus de mais 50 deputados, podemos estar na iminência de ter um governo fora do arco governativo no poder. Para já e como esse facto agora pode ser real, a ditadura financeira começa a assustar-se, a começar pelas medidas que Tsipras já anunciou que irá tomar se chegar ao poder e pelas ondas de choque que provocou nos mercados financeiros por todo o mundo. Dentre as principais: a nacionalização de toda a banca grega e a devolução por parte desta de 200 mil milhões de euros que se consideram retidos e que deveriam ser entregues ao Estado; o fim do memorando de entendimento com a troika; uma investigação apurada sobre o histórico da dívida grega, bem como, a retirada de imunidade parlamentar aos deputados. Sem dúvida e como muitos o previram esta situação explosiva é o resultado directo dos contratos de empréstimo mal e gananciosamente concebidos que asfixiam as economias intervencionadas. A começar nos prazos curtos contratados e pior, nos juros cobrados na "ajuda" que os políticos do arco e os média gostam de renomear, o que na verdade, são terríveis pactos de agressão contra os povos que suportam estes acordos que fazem ganhar muito dinheiro aos credores. Só por exemplo em Portugal, gasta-se mais nos juros, do que na saúde e na educação, fora as amortizações de capital. Facto que mina qualquer política de crescimento e de emprego, restando aos políticos do arco discursar apenas intenções de fé. Como resultado de todos estes capítulos da crise, temos a Grécia transformada num verdadeiro barril de pólvora, com uma série de variáveis imprevisíveis. A variável militar, é mais outra que pode ser determinante neste processo. A Grécia com o seu medo atávico turco, dedica tradicionalmente uma boa dose do seu orçamento no ministério da defesa, só para se ter uma ideia, a Grécia depois dos E.U.A. é quem mais gasta em defesa nos países membros da NATO, principalmente na indústria de armamento alemã, o qual absorve cerca de 10% da produção militar alemã. A hipótese de golpe militar também tem uma forte probabilidade de ocorrer. Uma coisa é certa, o status quo mudou, quando as pessoas ficam encostadas à parede e sem nada a perder, algo tem que necessariamente mudar... E vai mudar, espalhando sementes um pouco por todo o mundo. Publicado em simultâneo no Cheira-me a Revolução! |
João J. C.Couto
14 DE MAIO: AS HISTÓRIAS DESTE DIA
domingo, 13 de maio de 2012
Realeza : Alegada amante do rei de Espanha está desaparecida desde que rebentou o escândalo
Enquanto faz correr tinta no Mundo inteiro pela sua relação com Juan Carlos, Corinna zu Sayn-Wittgenstein parece ter desaparecido da face da Terra. Apesar de ter uma casa em Londres, terá sido vista no Brasil, mais precisamente no Copacabana Palace, e terá depois viajado para o Mónaco, onde tem a sua residência e a morada fiscal. E deverá ficar desaparecida até passar a tempestade que ameaça fazer ruir o monarca espanhol, já que as mais recentes notícias adiantam que a princesa alemã terá organizado a lua-de-mel dos príncipes das Astúrias, em 2004, e que a ligação a Juan Carlos poderá ter nascido nessa altura. Como a VIP publicou em primeira mão, a empresária e Juan Carlos voltaram a cruzar-se nos Laureus World Sports Awards, no Estoril, em 2005, e terão estado juntos em diversas viagens até a bela princesa decidir fixar residência em Espanha e passar longas temporadas em El Pardo, perto do Palácio da Zarzuela.
Nascida em Frankfurt, a 19 de janeiro 1965, Corinna é filha do dinamarquêsFinn Bonning Larsen, que foi diretor na Europa da Varig. Foi através do pai que se familiarizou com as festas da alta sociedade. Casou-se aos 25 anos com o empresário britânico Philip Atkins, separando-se pouco depois de ter a filha, Natassia. Namorou depois com o neto do fundador da Mercedes,Muck Flick, até conhecer Casimir zu Sayn-Wittgenstein. O casamento com o príncipe alemão, 11 anos mais jovem, deu-lhe o título de princesa, que preservou depois do divórcio. Apesar da oposição da família do príncipe, casaram-se em Londres, em 2000, e separaram-se ainda antes de nascer o filho, Alexander. Depois da separação, começou a trabalhar na Boss & Company, que organiza atividades cinegéticas cujos custos podem ascender aos 30.000 euros. Descrita como uma pessoa inteligente, afável e muito comunicativa, foi conquistando um lugar de destaque na alta sociedade. A primeira viagem com Juan Carlos terá acontecido numa deslocação privada do rei à Alemanha. Em abril de 2006 integrou a comitiva que acompanhou Juan Carlos numa viagem oficial à Arábia Saudita, partilhando o avião com a rainha Sofia, e no ano seguinte representou pessoalmente o rei no encontro com o príncipe Alwaleed.
Ao longo dos últimos anos, Juan Carlos terá viajado por diversas vezes para caçar, mas tal só foi tornado público devido ao “repatriamento” forçado do monarca, que terá caçado um elefante de cerca de 50 anos e cinco toneladas. A casa real apressou-se a salientar que a viagem “não teve qualquer custo” e que foi feita a “convite de um amigo pessoal”. Esse amigo, sabe-se agora, é o empresário sírio Mohamed Eyad Kayali, assessor do irmão do rei da Arábia Saudita. “Se Corinna se chamasse Alberto, não havia nenhum problema, mas como usa saia, as especulações são muito fáceis”, disse na passada semana fonte próxima da família real espanhola, acrescentando que “impedir que o rei tenha amigos é desumano e impossível (...) os amigos pessoais do rei não podem ser de domínio público”. Certo é que, segundo a escritora e jornalista Pilar Eyre, a “amiga” do rei terá esgotado a paciência da rainha.
Sofia decidiu viajar para Washington para o décimo aniversário do neto Miguel, filho da infanta Cristina e deIñaki Urdangarín. A última vez que visitou a filha nos Estados Unidos foi há cinco meses para mostrar o seu apoio, apesar de escândalo de fraude que envolve o genro. Atitude que, segundo Pilar Eyre, não terá agradado o rei. Sofia voltou agora a afastar-se da Zarzuela e, apesar de comemorar as bodas de ouro com Juan Carlos a 14 de maio, a casa real já fez saber que não haverá qualquer comemoração pública.
Nascida em Frankfurt, a 19 de janeiro 1965, Corinna é filha do dinamarquêsFinn Bonning Larsen, que foi diretor na Europa da Varig. Foi através do pai que se familiarizou com as festas da alta sociedade. Casou-se aos 25 anos com o empresário britânico Philip Atkins, separando-se pouco depois de ter a filha, Natassia. Namorou depois com o neto do fundador da Mercedes,Muck Flick, até conhecer Casimir zu Sayn-Wittgenstein. O casamento com o príncipe alemão, 11 anos mais jovem, deu-lhe o título de princesa, que preservou depois do divórcio. Apesar da oposição da família do príncipe, casaram-se em Londres, em 2000, e separaram-se ainda antes de nascer o filho, Alexander. Depois da separação, começou a trabalhar na Boss & Company, que organiza atividades cinegéticas cujos custos podem ascender aos 30.000 euros. Descrita como uma pessoa inteligente, afável e muito comunicativa, foi conquistando um lugar de destaque na alta sociedade. A primeira viagem com Juan Carlos terá acontecido numa deslocação privada do rei à Alemanha. Em abril de 2006 integrou a comitiva que acompanhou Juan Carlos numa viagem oficial à Arábia Saudita, partilhando o avião com a rainha Sofia, e no ano seguinte representou pessoalmente o rei no encontro com o príncipe Alwaleed.
Ao longo dos últimos anos, Juan Carlos terá viajado por diversas vezes para caçar, mas tal só foi tornado público devido ao “repatriamento” forçado do monarca, que terá caçado um elefante de cerca de 50 anos e cinco toneladas. A casa real apressou-se a salientar que a viagem “não teve qualquer custo” e que foi feita a “convite de um amigo pessoal”. Esse amigo, sabe-se agora, é o empresário sírio Mohamed Eyad Kayali, assessor do irmão do rei da Arábia Saudita. “Se Corinna se chamasse Alberto, não havia nenhum problema, mas como usa saia, as especulações são muito fáceis”, disse na passada semana fonte próxima da família real espanhola, acrescentando que “impedir que o rei tenha amigos é desumano e impossível (...) os amigos pessoais do rei não podem ser de domínio público”. Certo é que, segundo a escritora e jornalista Pilar Eyre, a “amiga” do rei terá esgotado a paciência da rainha.
Sofia decidiu viajar para Washington para o décimo aniversário do neto Miguel, filho da infanta Cristina e deIñaki Urdangarín. A última vez que visitou a filha nos Estados Unidos foi há cinco meses para mostrar o seu apoio, apesar de escândalo de fraude que envolve o genro. Atitude que, segundo Pilar Eyre, não terá agradado o rei. Sofia voltou agora a afastar-se da Zarzuela e, apesar de comemorar as bodas de ouro com Juan Carlos a 14 de maio, a casa real já fez saber que não haverá qualquer comemoração pública.
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