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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Paulo Francis, pseudónimo de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn , nasceu a 2 de Setembro de 1930




Paulo Francis, pseudónimo de Franz Paul Trannin da Matta Heilborn (Rio de Janeiro2 de setembro de 1930 — Nova Iorque4 de fevereiro de 1997) foi um jornalistacrítico de teatro e escritor brasileiro.

Neto de um comerciante alemão de café, Francis fez a educação fundamental e o secundário em colégios católicos tradicionais do Rio de Janeiro, tendo sido interno dos beneditinos, no curso primário, e aluno dos jesuítas do tradicional Colégio Santo Inácio, no secundário. Freqüentou a Faculdade Nacional de Filosofia na Universidade do Brasil, nos anos 1950.
Participou do Centro Popular de Cultura da UNE] e foi ator amador no grupo de estudantes mantido por Paschoal Carlos Magno. Enfim, acabou por abandonar os estudos universitários no Brasil em favor de um curso de pós-graduação em Literatura Dramática na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde foi aluno do especialista em Bertolt BrechtEric Bentley. Não concluiu o curso, mas a partir dele lançou as bases intelectuais de sua futura carreira jornalística.
Paulo Francis notabilizou-se, em primeiro lugar, como crítico de teatro do Diário Carioca entre 1957 e 1963, quando intentou realizar uma crítica de teatro que, longe de simplesmente fazer a promoção pessoal das estrelas do momento, buscasse entender os textos teatrais do repertório clássico para realizar montagens que fossem não apenas espetáculos, mas atos culturais - nas suas próprias palavras, "[buscar] em cena um equivalente da unidade e totalidade de expressão que um texto, idealmente, nos dá em leitura [...] a unidade e totalidade de expressões literárias".  Seu papel como crítico, à época, foi extremamente importante.
Ficou famoso o ataque - que ele mesmo classificaria mais tarde de "mesquinho, deliberadamente cruel" - à atriz Tônia Carrero -  que, por havê-lo acusado de "sofrer do fígado" e ser "sexy" - na gíria da época, homossexual - foi por ele acusada de haver-se prostituído e de mercadejar fotos de si mesma despida. Foi por isso agredido fisicamente duas vezes - pelo então marido da atriz, Adolfo Celi, e pelo colega de Tônia no Teatro Brasileiro de ComédiaPaulo Autran.
Em 1963, Francis foi convidado por Samuel Wainer a assumir uma coluna política na Última Hora. Como comentarista, apoiou o esquerdismo trabalhista de Leonel Brizola, a ponto de anunciar publicamente que ter-se-ia incorporado a um dos "grupos de onze" de resistência armada antigolpista, que Brizola organizava na época.
Levou a tal ponto este radicalismo que chegou a ser demitido por Wainer, que no entanto recontratou-o, paradoxalmente, após protestos de um grupo de membros da burguesia carioca que tinham em Francis uma espécie de "guru" (como disse Wainer em suas memórias: "vou te recontratar, Francis, porque faço tudo o que meu banqueiro mandar").
Após o Golpe de 1964 e durante toda a ditadura militar, Francis trabalharia sobretudo no semanário O Pasquim, mas também na Tribuna da Imprensa de Hélio Fernandes, onde, de 1969 a 1976, refinou seu estilo num sentido mais coloquial, tendo sido uma parte importante da resistência cultural, comentando sobre assuntos internacionais e divulgando idéias de esquerda como simpatizante trotskista que era então.
Tomou posições intelectualmente corajosas contra a intervenção americana no Vietnã e contra a ocupação israelense na Palestina que afrontaram o consenso pró-americano e israelense da grande imprensa brasileira da época.
Francis também se notabilizou pelo grande número de citações de autores, livros, filmes e peças teatrais que apresentava, bem como por suas afirmações categóricas - mas também por erros de informação. Em artigo escrito em 1971 para O Pasquim, recentemente republicado numa antologia de artigos do jornal, Francis admitiu, por exemplo, que uma vez havia redigido 'de improviso' um artigo sobre Shakespeare, cujos erros factuais lhe teriam sido apontados por sua colega, a crítica teatral Bárbara Heliodora, mas que ele teria mantido todos os erros, por não estar interessado na realidade dos fatos, mas numa "análise".[4] Um dos seus erros mais famosos apareceu numa crítica sobre o filme norte-americano Tora! Tora! Tora!, que ele acusava de minimizar o caráter traiçoeiro do ataque japonês a Pearl Harbour. No texto afirmava que oAlmirante Yamamoto havia comparecido à première do filme, em 1971, sendo que o militar japonês havia morrido em 1943, quando seu avião foi abatido pelos americanos.
Preso diversas vezes e constantemente importunado pela censura e pelos órgãos de repressão ligados à ditadura militar, em 1971 decide transferir-se para Nova Iorque, passando a atuar como correspondente - primeiro d'O Pasquim, da Tribuna da Imprensa e da revista Status, e, após 1976, do jornal Folha de S. Paulo, então reformulado editorialmente pelo também simpatizante trotskista Cláudio Abramo.
No fim da década de 1970 Paulo Francis lançou-se como romancista, tentando fazer uma crítica geral da sociedade brasileira através dos seus romances Cabeça de Papel (1977) e Cabeça de Negro (1979). Para essa crítica através da literatura, Francis aproveitou suas experiências pessoais dentro da elite cultural e social do Brasil e principalmente do Rio de Janeiro.
Os dois romances são uma tentativa de retratar os meios jornalísticos e da boemia carioca dos anos 1960 e 1970, através do uso de um alter ego, que atua como narrador em primeira pessoa, num estilo subjetivo, à maneira já consagrada na ficção moderna por James Joyce e Marcel Proust; por outro lado, esta representação subjetiva, própria da literatura de elite, busca uma concessão ao interesse do leitor médio, ajustando-se (no entender de muitos, como o amigo de Francis, o cartunista Ziraldo), mal a um enredo de thriller de espionagem sofisticado, à maneira de Graham Greene e John Le Carré.
Francis engajou-se na literatura de ficção com sua costumeira auto-suficiência, dizendo em entrevista ao Jornal do Brasil que no Brasil só se fariam dois tipos de literatura: O registro de sensações e as reflexões existenciais de uma mulher intelectualizada (e.g. Clarice Lispector) ou as desventuras do povo oprimido pela elite (e.g. o regionalismo de Jorge Amado), e que a ele caberia a tarefa de produzir uma literatura romanesca centrada não nos oprimidos de classe ou gênero, mas nas elites.
Mas Francis, paradoxalmente, não reconhecia a existência de toda uma vertente conservadora na literatura brasileira moderna que havia adotado exatamente este ponto de vista, tal como os romances de Octavio de Faria e Lúcio Cardoso, muito embora certamente conhecesse e respeitasse estes autores (além destes, o pernambucano Hermilo Borba Filho estava na época tentando realizar um projeto literário semelhante).
Os romances de Francis, apesar de conterem os recursos estilísticos habituais (frases telegráficas, coloquialismo, uso de estrangeirismos) que haviam feito a celebridade de Francis como jornalista, não foram apreciados pela crítica literária - a esta altura já concentrada nas universidades - que censuraram-lhe o caráter indeciso de sua ficção entre a literatura de elite e a popular, a ligeireza da discussão de idéias e o recurso freqüente ao puramente escandaloso ("retórica da esculhambação"), o grosseiro e o sexual. Seus críticos reconheceram, no entanto que o uso de tais recursos poderia explicar-se, seja pela influência de autores como Nelson Rodrigues e Henry Miller, seja pelo desejo, próprio de todo o modernismo brasileiro, de contrapôr-se à retórica pomposa e vazia do senso-comum dominante.
Estes romances tiveram relativo sucesso de público, tendo sido reimpressos várias vezes durante a década de 1970; mas não tiveram o sucesso esperado por Francis, e como já visto, foram mal recebidos pela crítica; de qualquer modo, foram discutidos e vendidos muito mais em função do próprio prestígio de Paulo Francis, e desprezados até mesmo por seus admiradores. Paulo Francis, conformado com seu fracasso como escritor, se consolava por seus livros terem sido ao menos discutidos como coisa séria por alguns críticos sérios. Note-se que as críticas mais pesadas a Francis, na época, foram as de dois notórios intelectuais conservadores: José Guilherme Merquior e Wilson Martins.
A esquerda da época, por sua vez, apesar de expressar sérias reservas, tratou Francis com respeito, tanto é que seu velho amigo, o editor comunista Ênio Silveira, que havia publicado Cabeça de Papel, organizou um número especial de sua Revista da Civilização Brasileira para que a obra de Francis fosse debatida por dois professores universitários, abrindo espaço para que Francis replicasse a cada um individualmente - o que ele fez da costumeira forma ácida e esnobe, chegando a dizer a um dos críticos que, para que ele chegasse a conhecer o que era realmente a "boa sociedade", garantiria pessoalmente sua entrada no então templo da boemia carioca, o restaurante Antonio's.
Seja como for, Francis admitiria logo depois, em seu livro de memórias, O Afeto que se encerra (1980), que contava que o sucesso como escritor lhe garantisse recursos materiais suficientes para abandonar o jornalismo diário, mas vergou-se ao fracasso comercial dos livros, incluindo as duas novelas reunidas no volume Filhas do Segundo Sexo, de 1982, em que havia feito uma tentativa de tematizar a emancipação da mulher de classe média no Brasil da época, através de uma ficção sem muitos recursos formais, semelhante à do cronista José Carlos Oliveira (ou "Carlinhos" Oliveira), muito popular na época.
De fato, as expectativas infladas de Francis quanto às suas possibilidades de sucesso comercial não só eram ingênuas, dadas as dimensões do mercado editorial brasileiro, como também refletiam o que seria o fator determinante de seu papel subseqüente na cena jornalística.
Como dizia Isaac Deutscher, biógrafo de Trotsky e uma das grandes influências de Francis, não há como um intelectual original obter sucesso imediato: seu impacto é sempre lento e indireto, dada a necessidade do público de absorver idéias novas.
O fim do regime militar, em 1985, colocou Paulo Francis numa situação similar a outros membros da elite intelectual brasileira que haviam militado na "resistência" à ditadura: se o fim do regime ditatorial atendia às suas aspirações políticas e intelectuais, ao mesmo tempo sentiam-se repugnados com a emergência de uma democracia de massa dotada de traços grosseiros e vulgares, combinados a uma consciência cada vez mais clara da incompetência e a corrupção dos governantes na Nova República.
Em Francis, cujo esquerdismo havia sempre combinado a uma constante reverência diante da alta cultura e a um certo esnobismo, esta repulsa o levou a uma postura de crítica emocional violenta em relação à classe política brasileira, expressa de forma às vezes dura, não faltando ofensas pessoais em suas crônicas e artigos da época. Que estes fossem protestos contra um estado de coisas efetivamente existente, é algo que não deixa margem a dúvida.
Sua combinação pessoal entre esquerdismo e elitismo, que até então o havia levado a solidarizar-se com as massas apesar das suas deficiências culturais, passou a se deslocar no sentido oposto, de uma oposição à vulgaridade que o levou cada vez mais a identificar-se com as elites (ou com o seu próprio ideal do que tal elite deveria ser, representar e defender).
Daí ele ter-se revelado cada vez mais descontente com o que considerava ser um certo esquerdismo inercial próprio aos intelectuais do Brasil - apegados aos seus antigos ideais mesmo num momento de crise das idéias de esquerda e de hegemonia crescente do neoliberalismo - para finalmente reconciliar-se e identificar-se com a mesma direita que havia combatido durante a ditadura.
Avaliar esta reviravolta ideológica de Paulo Francis é algo que depende da ideologia do avaliador. Para seus admiradores de direita, tratava-se de um ato de lucidez política; segundo o economista conservadorRoberto Campos, Francis teria descoberto que "o socialismo acabou, morreu, já não vale o investimento".
Francis, como trotskista, não havia sido jamais um admirador do regime político então vigente na União Soviética e nos seus satélites do Leste Europeu, e a queda do Muro de Berlim não o afetava diretamente em suas idéias políticas (Trotsky havia previsto a queda do stalinismo em seu A Revolução Traída).
No entanto, no mundo da década de 1960 e no Brasil da ditadura militar, uma postura esquerdista puramente literária e verbal - do tipo que o jornalista americano Tom Wolfe apelidaria radical chic - era algo muito bem visto em meios literários e jornalísticos.
Paulo Francis fez dura oposição ao governo José Sarney, assim como à imprensa brasileira, que para ele tratava Sarney com excessivo e imerecido respeito. Francis por vezes comparava o comodismo e o "bom-mocismo" da imprensa brasileira com o que tinha como agressividade e a independência da imprensa americana. Encontrava-se, nesta época, dominado por um desencanto com o um crescente plebeísmo dos costumes políticos brasileiros, desencanto que tomaria a forma de rejeição elitista dos movimentos políticos de massa da época, e especialmente com o Partido dos Trabalhadores, que ele considerava "uma cópia grotesca do PCB", e que suscitaria, às vésperas das eleições municipais de 1988, um seu ataque violento à candidatura de Luiza Erundina à prefeitura de São Paulo.
Um de seus artigos atacando o candidato do PT (que segundo Francis transformaria o Brasil no "Sudão da América Latina") teve grande repercussão e provocou, entre várias reações, uma resposta de Caio Túlio Costa, então ombudsman da Folha de São Paulo. A tréplica de Francis gerou uma dura polêmica, sendo uma possível causa de sua mudança da Folha para o Estado de São Paulo. Na eleição presidencial de 1994 Francis apoiou a candidatura de Fernando Henrique Cardoso, que tinha como seu amigo pessoal, embora a razão mais provável talvez fosse Fernando Henrique Cardoso ser uma alternativa a uma nova candidatura de Luis Inácio Lula da Silva, a segunda de suas quatro candidaturas. A propósito de Lula, Paulo Francis gostava de citar Antônio Carlos Magalhães: "Entre Lula e uma alternativa, o povo vota na alternativa".
Desde 1980, tornou-se comentarista televisivo das Organizações Globo - uma virada emblemática para quem havia acusado Roberto Marinho de ter provocado o seu banimento do país durante uma de suas prisões, em um artigo d'O Pasquim, intitulado "Um homem chamado porcaria". Celebrizou-se pelas suas aparições histriônicas no ar, onde exagerava na voz arrastada e grave, sua marca registrada, que lhe rendeu inumeráveis imitações. A notoriedade que lhe valeu esta nova persona pública, no entanto, serviu também para celebrizar seus comentários, que incluíam ataques politicamente incorretos a figuras públicas em evidência, como, por exemplo, o sindicalista da CUT Vicentinho, as prefeitas de São Paulo Luiza Erundina e Marta Suplicy, o cantor Cazuza, entre muitos outros.
Em inícios de 1997, no programa de TV a cabo do qual participava, Manhattan Connection, transmitido pelo canal GNT, Francis propôs a privatização da Petrobrás e acusou os diretores da estatal de possuírem cinqüenta milhões de dólares em contas na Suíça - acusação pela qual foi processado na justiça americana, sob alegação da Petrobrás de que o programa seria transmitido nos Estados Unidos para assinantes de canais brasileiros na TV a cabo.
Atormentado continuamente pelo processo, do qual não conseguia se desvencilhar, Francis chegou a, segundo o seu amigo e colunista político Élio Gaspari, obter que o então senador José Serra intercedesse junto ao presidente Fernando Henrique Cardoso para que este conseguisse o abandono do processo dos diretores da estatal. A intervenção não conseguiu resultados e o processo continuou.
Francis acabou por morrer de um ataque cardíaco, diagnosticado, em seus primeiros sintomas, como uma simples bursite. Era casado com a jornalista e escritora Sonia Nolasco, com quem viveu por mais de vinte anos.


A 2 de Setembro de 1969, surgiu a ARPANet, que marca o nascimento da Internet

ARPANet, acrónimo em inglês de Advanced Research Projects Agency Network (ARPANet) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América, foi a primeira rede operacional de computadores à base de comutação de pacotes, e o precursor da Internet.

Pode-se dizer que a 'ARPANet' foi a mãe da Internet. Desenvolvida pela agência estadunidense ARPA (Advanced Research and Projects Agency - Agência de Pesquisas em Projetos Avançados) em 1969, tinha o objetivo de conectar as bases militares e os departamentos de pesquisa do governo americano. Esta rede teve o seu berço dentro do Pentágono e foi batizada com o nome de ARPANet.
A ARPANet foi totalmente financiada pelo governo Norte-Americano, durante o período que ficou conhecido como Guerra Fria, período este caracterizado pelo embate ideológico entre a extinta União Soviética(URSS) e os EUA. Temendo um ataque por parte de seus opositores, os americanos tinham como objetivo desenvolver uma rede de comunicação que não os deixassem vulneráveis, caso houvesse algum ataque soviético ao Pentágono.
Usando um Backbone que passava por baixo da terra, ARPANet ligava os militares e pesquisadores sem ter um centro definido ou mesmo uma rota única para as informações, tornando-se quase indestrutível.
No início da decada de 70, universidades e outras instituições que faziam trabalhos envolvidos à defesa, tiveram permissão para se conectar à ARPANet, e em meados de 1975, existiam aproximadamente 100sites. Pesquisadores que trabalhavam na ARPANet estudaram como o crescimento da rede alterou o modo como as pessoas a utilizavam. FUDO
No final dos anos 70, a ARPANet tinha crescido tanto que o seu protocolo de comutação de pacotes original, chamado de Network Control Protocol (NCP), tornou-se inadequado. Foi então que a ARPANET começou a usar um novo protocolo chamado TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol).
Atualmente, há cerca de 400 milhões de computadores permanentemente conectados à Internet, além de muitos sistemas portáteis e de desktops que ficavam online por apenas alguns momentos.

A 2 de Setembro de 1961, é aprovada uma emenda constitucional (número 4) alterando o regime de governo do Brasil para o parlamentarismo

A "Campanha da Legalidade" foi um episódio da história política brasileira que ocorreu após a renúncia de Jânio Quadros da Presidência do Brasil em 1961, em que diversos políticos e setores da sociedade defenderam a manutenção da ordem jurídica - que previa a posse de João Goulart. Outros setores da sociedade - notadamente os militares - defendiam um rompimento na ordem jurídica, o impedimento da posse do vice-presidente e a convocação de novas eleições.

Em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros havia renunciado ao cargo, enquanto João Goulart, vice-presidente, estava em visita à China. O Brasil viveu momentos de instabilidade nunca vista desde 1954. Os militares, sob influência direta dos Estados Unidos, que temiam ver no Brasil um governo de linha popular-esquerdista - como em Cuba - impediram o vice-presidente de assumir o cargo como mandava a lei.
Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul, inicia então um movimento de resistência, pregando a legalidade, ou seja, a posse de Jango (como João Goulart ficou conhecido). Brizola falava ao povo pela rádio Guaíba e iniciou o movimento denominado a rede da legalidade. Os discursos de Brizola eram transmitidos a partir de um estúdio montado no porão do palácio, sob orientação do engenheiro Homero Simon, que cuidou para que rádios do interior retransmitiessem a programação. Em ondas curtas, a legalidade alcançava ouvintes em outros estados.
Como os militares não cediam, e Brizola também não, a situação ficou grave. Brizola se entricherou no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Mobilizou a Brigada Militar e distribuiu armas para a população resistir. Brizola convocou a população, e milhares de pessoas foram às ruas para garantir a posse de Jango.
Em 28 de Agosto, com a população de prontidão em frente ao palácio, e sabendo das ordens das forças armadas para atacar Brizola, os oficiais do exército caminham de encontro ao povo. No entanto, o então General Machado Lopes, comandante do III exército, não ataca como ordenado e adere ao movimento, comunicando a Brizola que iriam apoiar a posse de Jango.
Em 29 de Agosto, o governo dos militares chegou a programar um ataque com aviões ao Palácio Piratini. Era ordem para matar Brizola e todos os que estivessem com ele. No entanto, o ataque foi sabotado pelo próprio pessoal de controle das forças armadas. O III exército invandiu então a base de Canoas e destituiu o brigadeiro Aureliano Passos.
Paralelo a tudo isso, era negociada uma solução política para evitar uma crise maior, no Congresso Nacional. Destacou-se a figura de Tancredo Neves, que havia sido ministro de Getúlio Vargas. Então, em 2 de setembro, é aprovada uma emenda constitucional (número 4) alterando o regime de governo para o parlamentarismo. Com os poderes de Jango limitados ao de um chefe de estado e não de governo, os militares enfim aceitam sua posse.
Em 5 de setembro João Goulart retorna ao Brasil, tomando posse em 7 de setembro de 1961.
Brizola se elegeu deputado federal pela Guanabara em 1962. Em 1963, a 6 de janeiro, o povo escolheu o presidencialismo como forma de governo, derrotando o parlamentarismo com uma vantagem de 10 milhões de votos contra 2 milhões, aproximadamente.
Mas as forças que tentaram impedir a posse de Jango, em 1961, continuaram ativas. Seu tumultuado governo encerrou-se com o Golpe Militar de 31 de março de 1964 .
Não podemos esquecer a atuação de ten cel Joaquim Ignacio Baptista Cardoso que idealizou ativamente as manobras militares a partir de Santiago no Rio Grande do Sul , marchando até o Parana.Esta manobra teve a participação do Gen Oromar Osorio. Sendo considerada pelo Governador Leonel Brizola como semelhante a realizada pelo gen Paton na segunda guerra mundial. O ten cel Joaquim Ignacio que alem de filho do gen Ultra-nacionalista Felicissimo Cardoso é primo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 1964 os golpistas se vingaram , prendendo o Ten cel Joaquim Ignacio , cassando-lhe os direitos politicos , passando-o para reserva e finalmente pelo ato institucional numero 4 expulsando das forças armada, em que pese ser o único militar expulso que detinha o curso da Escola de Comando e destado Maior do exercito.

A 2 de Setembro de 1945, deu-se a independência do Vietnam

Ho Chi Minh

Ho Chi Minh ("aquele que ilumina"), nasceu em 1890 numa pequena aldeia vietnamita, filho de um professor rural. Tornou-se um dos mais importantes e lendários líderes nacionalistas e revolucionários do mundo do após-guerra. Viajou muito jovem como marinheiro e tornou-se socialista quando viveu em Paris, entre 1917 e 1923. Quando ocorreu as Conferências de Versalhes, em 1919, para fixar um novo mapa mundial, o jovem Ho Chi Minh (então chamado de Nguyen Ai quoc, o "patriota"), solicitou aos negociadores europeus que fosse dado ao Vietnam um estatuto autônomo. Ninguém lhe deu resposta, mas Ho Chi Minh tornou-se um herói para o seu povo.

Em 1930 ele fundou o Partido Comunista Indochinês e seu sucessor, o Viet-mihn (Liga da Independência do Vietnam), em 1941, para resistir à ocupação japonesa. Foi preso na China por atividade subversiva e escreveu na prisão os "Diários da Prisão", em chinês clássico, uma série de poemas curtos, onde enalteceu a luta pela independência.

Com seus companheiros mais próximos, Pahm Van Dong e Vo Nguyen Giap, lançou-se numa guerra de guerrilhas contra os japoneses, obedecendo à estratégia de Mao Tse Tung de uma "guerra de longa duração". Finalmente, em 2 de setembro de 1945, eles ocupam Hanói (a capital do norte) e Ho Chi Minh proclamou a independência do Vietnam. Mas os franceses não aceitaram. O Gen. Leclerc, a mando do Gen. De Gaulle, recebeu ordens de reconquistar todo o norte do país, nas mãos dos comunistas de Ho Chi Minh. Isso irá jogar a França na sua primeira guerra colonial depois de 1945, levando-a a derrota na batalha de Diem Biem Phu, em 1954, quando as forças do Viet-minh, comandadas por Giap, cercam e levam os franceses à rendição. Depois de 8 anos, encerrou-se assim a primeira Guerra da Indochina.

A Conferência de Genebra

Em Genebra, na Suíça, os franceses acertaram com os vietnamitas um acordo que previa:

1. o Vietnã seria momentaneamente dividido em duas partes, a partir do paralelo 17, no Norte, sob o controle de Ho Chi Minh e no Sul sob o domínio do imperador Bao Dai, um títere dos franceses;

2. haveria entre eles uma Zona Desmilitarizada (ZDM);

3. seriam realizadas em 1956, sob supervisão internacional, eleições livres para unificar o país. Os Estados Unidos presentes no encontro não assinaram o acordo.

A ditadura de Diem
Entrementes no Sul, assumia a administração em nome do imperador, Ngo Dinh Diem, um líder católico, que em pouco tempo tornou-se o ditador do Vietnam do Sul. Ao invés de realizar as eleições em 1956, como previa o acordo de Genebra, Diem proclamou a independência do Sul e cancelou a votação. Os americanos apoiaram Diem porque sabiam que as eleições seriam vencidas pelos nacionalistas e pelos comunistas de Ho Chi Minh. Em 1954, o Gen. Eisenhower, presidente dos Estados Unidos, explicou a posição americana na região pela defesa da Teoria de Dominó: "Se vocês porem uma série de peças de dominó em fila e empurrarem a primeira, logo acabará caindo até a última... se permitirmos que os comunistas conquistem o Vietnam corre-se o risco de se provocar uma reação em cadeia e todo os estados da Ásia Oriental tornar-se-ão comunistas um após o outro."

A partir de então Diem conquistou a colaboração aberta dos EUA, primeiro em armas e dinheiro e depois em instrutores militares. Diem reprimiu as seitas sul-vietnamitas, indispôs-se com os budistas e perseguiu violentamente os nacionalistas e comunistas, além de conviver, como bom déspota oriental, com uma administração extremamente nepótica e corrupta. Em 1956, para solidificar ainda mais o projeto de contenção ao comunismo, especialmente contra a China, o secretário John Foster Dulles criou, em Manilla, a OTASE (Organização do Tratado do Sudeste Asiático), para servir de suporte ao Vietnam do Sul.
A segunda guerra da Indochina

A Guerra Civil e a intervenção americana

Com as perseguições desencadeadas pela ditadura Diem, comunistas e nacionalista formaram, em 1960, uma Frente de Libertação Nacional (FLN), mais conhecida como Vietcong, e lançaram-se numa guerra de guerrilhas contra o governo sul-vietnamita. Em pouco tempo o ditador Diem mostrou-se incapaz de por si só vencer seus adversários. O presidente Kennedy envia então os primeiros "conselheiros militares" que, depois de sua morte em 1963, serão substituídos por combatentes. Seu sucessor, o presidente L.Johnson aumenta a escalada de guerra, depois do incidente do Golfo de Tonquim, em setembro de 1964. Esse incidente provou-se posteriormente ter sido forjado pelo Pentágono para justificar a intervenção. Um navio americano teria sido atacado por lanchas vietnamitas em águas internacionais (na verdade era o mar territorial norte-vietnamita), quando patrulhava no Golfo de Tonquim. Assim os norte-americanos consideraram esse episódio como um ato de guerra contra eles, fazendo com que o Congresso aprovasse a Resolução do Golfo de Tonquim, que autorizou o presidente a ampliar o envolvimento americano na região.

A 2 de Setembro de 1822, a imperatriz Maria Leopoldina assina o decreto da Independência do Brasil


Maria Leopoldina


22/01/1797, Viena, Áustria 
11/12/1826, Rio de Janeiro (RJ)

Maria Leopoldina foi arquiduquesa da Áustria, imperatriz do Brasil entre 1822 e 1826, e rainha dePortugal por oito dias, em 1826.

A arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda Beatriz de Habsburgo-Lorena, que no Brasil iria adotar os nomes de Leopoldina e Maria Leopoldina, era a sexta filha do segundo casamento de Francisco 1o, imperador da Áustria, e 2o da Alemanha (1768-1835) com Maria Teresa de Bourbon-Sicília (1772-1807).

Desde pequena, Leopoldina recebeu uma educação esmerada, adquirindo conhecimentos científicos, políticos, históricos e artísticos, além de aprender idiomas estrangeiros, especialmente o francês. Aos 10 anos ficou órfã de mãe e um ano depois seu pai se casou com Maria Ludovica, que faleceu em 1816. Abalada com a morte da madastra, Leopoldina sofreu mais duas perdas quando suas irmãs Maria Luisa e Maria Clementina deixaram a pátria para se casar.

No final de 1816, começaram as negociações de seu casamento com o príncipe herdeiro do trono português, Pedro de Alcântara, filho de dom João 6o e Carlota Joaquina. Através desse casamento, Portugal ligaria a Casa de Bragança a uma das mais fortes monarquias européias, além da possibilidade de se livrar do jugo político da Inglaterra. Já para a Áustria, era a possibilidade de participar do comércio de produtos tropicais.

Em maio de 1817, celebrou-se o casamento por procuração. Em dezembro, dona Leopoldina chegava ao Brasil. Em nove anos de casamento, ficaria grávida nove vezes, com dois abortos e sete filhos, dos quais o mais novo, Pedro de Alcântara (1825-1891), sucederia o pai no trono brasileiro.

Após a Revolução do Porto de 1820, e o regresso de dom João 6o a Portugal em abril de 1821, dom Pedro assumiu como regente. No Brasil, surgiram manifestações de descontentamento, aos primeiros sinais de tentativa de recolonização, com a transferência de importantes setores da administração para Lisboa. Com a mulher, dom Pedro informava-se de muitas coisas daEuropa. Além de uma boa visão política, ela era a pessoa que mais podia influenciar o príncipe a renunciar à idéia do retorno a Portugal.

Após amplas manifestações de apoio à permanência do regente, dom Pedro anuncia sua decisão, em 9 de janeiro de 1822, o "Dia do Fico". Em 1º de agosto, declarou inimigas todas as tropas enviadas de Portugal sem o seu consentimento. Com a iminência de uma guerra civil, que pretendia separar a Província de São Paulo do resto do Brasil, no dia 13 de agosto de 1822, dom Pedro passou o poder a Dona Leopoldina, nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil, com todos os poderes legais para governar o país durante a sua ausência e partiu para São Paulo.

Nesse ínterim, a princesa regente recebeu notícias que Portugal estava preparando uma ação contra o Brasil. Sem tempo para aguardar a chegada de dom Pedro, dona Leopoldina, aconselhada pelo ministro das Relações Exteriores, José Bonifácio, reuniu-se na manhã de 2 de setembro de 1822 com o Conselho de Estado, assinando o decreto da Independência, que seu marido oficializou a 7 de setembro, com o célebre grito às margens do Ipiranga.

Apesar do apoio político ao marido, sua vida conjugal foi sempre perturbada pelas constantes relações adúlteras de dom Pedro, que chegou a humilhá-la, nomeando-lhe como dama de companhia sua amante, Domitila de Castro, também agraciada com o título de Marquesa de Santos. Obrigada a conviver com a rival sob o mesmo teto do Palácio de São Cristóvão, cada vez mais deprimida, e grávida pela nona vez, Leopoldina acabou abortando. Dom Pedro ausentou-se por mais de um mês do palácio na ocasião e Leopoldina morreu sem revê-lo.

Batalha de Actium, foi uma batalha naval ocorrida a 2 de Setembro de 31 a. C., na antiga Grécia

Batalha de Actium

Batalha naval ocorrida a 2 de Setembro de 31 a. C., na antiga Grécia, perto do promontório de Áccio - consagrado a Apolo -, à entrada do Golfo de Arta. Também conhecida como batalha de Ácio, opôs Marco António a Octávio, o futuro imperador romano Augusto, e foi favorável a este último.
Após o fim do segundo triunvirato em 32 a. C., o poder Romano dividia-se entre as intenções de Octávio e Marco António. O primeiro contou com o apoio de um contingente militar novo, defendendo o Ocidente das ameaças do Oriente, simbolizado por António, que se apoiava na grande nobreza, e que mantinha uma forte ligação com o Egipto e com a sua rainha, Cleópatra.
Com o apoio do senado, Octávio declarou guerra ao Egipto. O suporte de António à rainha egípcia envolveu-o na contenda e, em Áccio, deu-se o confronto, vencido por Octávio. António retirou as suas tropas na esperança de poder combater o seu adversário mais tarde no Egipto ou na Síria. Contudo, o abandono das suas legiões retirou-lhe qualquer hipótese de resistência. Marco António suicidou-se em Julho e Cleópatra em Agosto, data em que Octávio se apoderou do Egipto.

Principais acontecimentos registados no dia 2 de Setembro

Fatos históricos do dia 2 de Setembro 
Fim da Segunda Guerra
Em 2 de setembro de 1945, é assinada a acta de rendição incondicional do Japão, que decretou o fim da Segunda Guerra. A luta, sem paralelos em extensão e intensidade, tinha envolvido dezenas de países. Desde o dia 15 de agosto, os japoneses haviam se rendido e a luta em todas as frentes cessado.

1666 - O Grande Incêndio de Londres destrói 13 mil casas e oito igrejas, inclusive a Catedral de Saint Paul.

1837 - Primeiras experiências oficiais do telégrafo com o Código de Morse.

1900 - Entra em funcionamento um cabo telegráfico entre Borkun e Nova York, que passa pelas ilhas dos Açores.

1906 - O explorador Roald Amundsen alcança o porto de Nome (Alasca), após conseguir realizar a travessia noroeste do oceano Ártico.

1918 - Primeira Guerra Mundial: os exércitos alemães retrocedem na chegada das tropas ocidentais.

1923 - Adolf Hitler ataca violentamente a República de Weimar.

1930 - O general José Félix Uriburu toma o poder na Argentina, após derrubar o presidente Hipólito Irigoyen.

1933 - Itália e URSS firmam um acordo de não agressão.

1937 - Morre Pierre de Coubertin, fundador dos Jogos Olímpicos modernos.

1938 - O governo italiano estabelece que os judeus devem abandonar o país em um prazo máximo de seis meses.

1939 - O presidente Getúlio Vargas anuncia que o Brasil permaneceria neutro diante da Segunda Guerra Mundial.

1940 - Nasce Regis Debray, escritor político francês.

1941 - Segunda Guerra Mundial: a aviação inglesa bombardeia Berlim.

1945 - Fim da Segunda Guerra Mundial, com a assinatura da ata de rendição incondicional do Japão.

1954 - A artilharia da República Popular Chinesa bombardeia a ilha de Quemoy, pertencente à China nacionalista.

1961 - O Congresso aprova a emenda constitucional que institui o regime parlamentarista no Brasil. Assim, João Goulart pôde assumir a presidência depois da renúncia de Jânio Quadros.

1964 - Nasce Keanu Reeves, ator norte-americano.

1965 - Unidades paquistaneses invadem a zona indiana da Caxemira.

1966 - Nasce Salma Hayek, atriz mexicana.

1970 - O parlamento indiano anula os privilégios dos 279 marajás do país, igualando-os aos cidadãos normais.

1979 - O coronel Gaddafi impõe a "revolução cultural" na Líbia.

1980 - Ouro Preto, em Minas Gerais, é considerada pela UNESCO como Patrimônio Histórico da Humanidade.

1984 - Uma tempestade deixa 81 mortos, 37 desaparecidos e 28 mil desabrigados na Coréia do Sul.

1985 - O Brasil ganha o Campeonato Pan-americano de judô, na cidade do México. No total, foram cinco medalhas de ouro, duas de prata e três de bronze.

1988 - A Assembléia Nacional Constituinte termina a elaboração da Constituição Brasileira, a mesma que está em vigor hoje.

1989 - O governo da Hungria autoriza a saída massiva para a Alemanha, via Áustria, de milhares de alemães do Leste, que permanecem no país, aguardando passar para a Alemanha Ocidental.

1990 - O exército soviético começa sua retirada da Alemanha Oriental.

1991 - Morre Alfonso García Robles, pacifista mexicano e prêmio Nobel da Paz em 1982.

1995 - Morre Vaclav Neumann, director de orquestra tcheco.

1996 - Um pacto de paz entre o governo e o principal grupo rebelde mussulmano é assinado nas Filipinas, dando fim a 24 anos de uma guerra que causou a morte de 120 mil pessoas.

Daggering


DANÇA É DANÇA E QUE DANÇA!


Daggering

PALAVRAS PARA QUÊ!


RDX daggering pt. 2

RDX daggering







A dança que deixa os jamaicanos com os pénis rasgados (com vídeos)

Lembra-se da "tarraxinha e do "creu"? Comparadas com o "daggering" são verdadeiras brincadeiras de meninos. Venha daí conhecer a dança que anda a fraturar pénis na Jamaica.

Se é homem e gosta de danças que incluam o dito "roça roça", este post é dedicado a si. Já ouviu falar do "daggering"? Aquela dança que anda a deixar os pénis dos jamaicanos literalmente rasgados? Isso mesmo, rasgados. Se não quer que lhe aconteça o mesmo venha daí descobrir o que isto é antes de ser apanhado desprevenido numa qualquer noite de loucura, algures num bar duvidoso.

Fui alertada para a questão do "daggering" por um homem que, ao ler a descrição das mazelas, me confessou estar a começar a ficar mal-disposto. Pus-me a ler na Web e encontrei uma notícia do jornal "Daily Caribean" que relatava o seguinte cenário: desde o ano passado, aos hospitais jamaicanos chegam todos os meses pelo menos 4 a 5 homens com pénis fraturados, na sequência da dança que é já apelidada de "sexo seco". O aumento gradual de casos levou mesmo o Governo da Jamaica a proibir que este género de música seja passado na televisão e na rádio.

A moda do "sexo seco"


Lembra-se da "tarraxinha e do "creu"? Pois bem, comparado com o "daggering" são verdadeiras brincadeiras de meninos. Em bares e festas privadas a moda pegou, com homens e mulheres a simularem movimentos sexuais enquanto dançam. Na grande maioria das vezes, a dança é violenta e as mulheres adotam uma posição submissa (humilhantemente submissa, diria eu). A própria expressão "daggering" revela muito: "dagger" significa punhal e, diria eu novamente, é mesmo à punhalada que o pénis intervém nesta dança.

Além dos choques e quedas aparatosas, uma das lesões cada vez mais comuns é o tecido do pénis ereto romper-se com o embate violento no osso pélvico da parceira. Até a mim - que não tenho o dito cujo - me dói só de pensar no rasgão.

Dançar, mas com glamour


Gosto de dançar e quem lê este blogue com regularidade já o sabe. Sou adepta do glamour do tango e, de vez em quando, cai-me a anca para a sensualidade do chorinho. Contudo, confesso que aqueles bares cada vez mais em voga onde dá a sensação que se pode sair de lá grávida, sem saber quem é o pai, não fazem o meu género. Isto do "daggering", muito menos. Ao ver as imagens só me ocorre uma pergunta: e que tal arranjarem uma quartinho, hein?

Nunca me considerei uma conservadora, mas parafraseando a eterna frase da minha avó Laura: "Isto é um verdadeiro p....o, senhor Alfredo!". Espero que a moda não pegue em Portugal.

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