Previsão do Tempo

sábado, 2 de julho de 2011

2 DE JULHO - AS HISTÓRIAS DESTE DIA

Principais acontecimentos registados no dia 02 de julho

Principais acontecimentos registados no dia 02 de julho, Dia da Polícia de 
Segurança Pública e Dia Internacional das Cooperativas:


1542 - O primeiro colégio da Companhia de Jesus em Portugal é fundado em Coimbra pelo padre Simão Rodrigues.



1678 - O capitão inglês Thomas Savery regista a patente do primeiro modelo da máquina a vapor.



1714 -- Nasce o compositor Christoph Willibald Gluck, reformador da ópera, autor de "Alceste" e "Orfeo ed Euridice".



1776 - O Congresso Continental Americano, reunido em Filadélfia, aprova a resolução para a independência das colónias britânicas da América do Norte. A Declaração será assinada dois dias depois.



1778 - Morre Jean-Jacques Rousseau, filósofo francês de origem suíça, autor de "O Contrato Social".



1840 -- Nasce o escritor inglês Thomas Hardy, autor de "Tess", "Um Par de Olhos Azuis" e "Judas, O Obscuro".



1867 -- Publicação da Lei que cria o Corpo de Polícia Civil, na base da PSP.



1877 -- Nasce o escritor suíço de origem alemã Hermann Hesse, Nobel da Literatura em 1946, autor de "O Lobo das Estepes" e "Sidhartha".



1900 - Voo experimental do primeiro dirigível, construído por von Zeppelin, em Berlim, na Alemanha.



1917 - A Ford produz o primeiro camião.



1932 -- Morre D. Manuel II, último rei de Portugal, sem sucessor indicado.



1937 -- A aviadora norte-americana Amélia Earhart desaparece ao sobrevoar o Oceano Pacífico, na primeira tentativa de volta ao mundo de avião.



1940 -- II Guerra Mundial. O Governo colaboracionista francês instala-se em Vichy.



1947 -- A URSS recusa o Plano Marshall de apoio à reconstrução europeia no pós-guerra.



- Cai um objeto voador não identificado sobre a base aérea norte-americana de Roswell, mais tarde identificado como restos de um balão meteorológico.



1961 - Morre o escritor norte-americano Ernest Hemingway, Nobel da Literatura, autor de "o Velho e o Mar" e "Por Quem os Sinos Dobram".



1964 -- O presidente norte-americano Lyndon Johnson promulga a Lei de Direitos Civis, que proíbe a segregação racial ainda em vigor em vários Estados.



1966 -- Os restos mortais do padre Bartolomeu de Gusmão, inventor da Passarola são trasladados de Espanha para o Brasil.



1969 -- O bispo do Porto D. António Ferreira Gomes regressa a Portugal, depois de dez anos de exílio. A PIDE irá mantêm-no sob vigilância, até 1974.



1974 -- EUA e URSS concordam na limitação de experiências nucleares subterrâneas.



1976 - É criada a Provedoria de Justiça.



1977 - Morre o escritor de origem russa Vladimir Nabokov, autor de "Lolita" e "Ada".



1984 -- O atleta português Fernando Mamede bate, em Estocolmo, o recorde do mundo dos 10.000 metros, com 27m13s, batendo a marca estabelecida dez anos antes.



1988 - A 19ª conferência nacional do Partido Comunista da URSS aprova as bases para a criação de um sistema presidencial.



1991 -- O Iraque destrói mísseis balísticos, sob a orientação da ONU.



1994 - Os EUA e o Vietname abrem contactos para o resgate dos 2331 soldados norte-americanos desaparecidos durante a guerra.



1997 - Morre do ator norte-americano James Stewart, protagonista de "Peço a Palavra".



1999 - Uma equipa de astrofísicos portugueses, do Observatório Europeu do Sul, obtém imagens de um possível local de formação de planetas e estrelas.



2000 -- O candidato do Partido de Acção Nacional do México, Vicente Fox, vence as eleições presidenciais, pondo fim a 71 anos de hegemonia do Partido Revolucionário Institucional.



2001 - Um doente cardíaco norte-americano recebe o primeiro coração artificial completamente autónomo, Abiocor.



2002 -- A entidade gestora do Hospital Amadora-Sintra reclama uma dívida ao Estado de 33 milhões de euros, enquanto Estado se diz credor de 75 milhões. Tribunal arbitral decidirá a favor da gestão do Hospital.



2003 - É aprovada a Lei de Base da Educação que aumenta de nove para 12 anos o ensino obrigatório.



2004 -- Morre Sophia de Mello Breyner Andresen, 84 anos.



- A paisagem de cultura da vinha, na Ilha do Pico, Açores, é declarada património mundial pela Unesco.



2005 - O presidente palestiniano Mahmud Abbas convida o grupo islâmico Hamas a integrar o Governo.



- Realiza-se o concerto Live 8, contra a pobreza em África, em dez palcos em torno do Globo.



- Morre Ernest Lehman, 89 anos, dramaturgo norte-americano, autor do argumento de "Intriga Internacional", de Alfred Hitchcock.



2006 - O Movimento para o Socialismo do presidente boliviano Evo Morales vence as eleições constituintes, sem maioria.



- A aviação israelita bombardeia o gabinete do primeiro-ministro palestiniano Ismail Haniyeh, em Gaza.



- Morre Lucinda Alves Viana Martins, 93 anos, a primeira mulher autarca depois de 25 de Abril de 1974.



2007 - O governo português e a Comissão Europeia assinam o Quadro de Referência Estratégica Nacional - QREN, para 2007-2013.



- Robert Zoellick sucede a Paul Wolfowitz à frente do Banco Mundial.



- O capitão do Benfica, Simão Sabrosa, é eleito futebolista do ano na época 2006-07 pelo CNID - Associação de Jornalistas de Desporto. Miguel Veloso, "trinco" do Sporting, é a revelação da temporada.



- Morre a cantora lírica norte-americana Beverly Sills, muito popular nos Estados Unidos, com 78 anos, em consequência de um cancro do pulmão.



2008 - O exército colombiano liberta a antiga candidata presidencial Ingrid Betancourt, três norte-americanos e 11 militares sequestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). O luso-americano Marc Gonçalves, refém das FARC desde fevereiro de 2003, é um dos libertados



- O reconhecimento do trabalho realizado e a intenção de dar um rosto aos 76 ministros da Educação desde 1870 junta vários antigos titulares da pasta para a inauguração da "Galeria de Ministros" no Ministério da Educação, em Lisboa



2010 - Morre, aos 67 anos, Félix Pons, figura destacada do PSOE, presidente do Congresso (1986/1996) e ministro espanhol da Administração Interna (1985).



- Morre, aos 56 anos, Mahfoud Ali Beiba, secretário geral adjunto da Frente Polisário e presidente do Parlamento saaraui.





==============.



Este é o centésimo octogésimo terceiro dia do ano. Faltam 182 dias para o termo de 2011.



Pensamento do dia: "A sabedoria dos velhos é um grande engano. Eles não se tornam mais sábios, mas sim mais prudentes". Ernest Hemingway (1899-1961), escritor norte-americano, Nobel da Literatura.

A 2 de Julho de 1932, morre em Twickenham, Inglaterra, D. Manuel II, último rei de Portugal.

D. Manuel II, o último rei de Portugal (I Parte)




«Era uma vez um príncipe que não pensava ser rei» mas que a tragédia levou ao trono e que a propaganda republicana fez um «fraco, mal preparado, beato e dominado pela mãe».«Não sei escrever história com veneno mas com tinta», disse D. Manuel a António Ferro, o jornalista que o entrevistou no exílio, para o Diário de Notícias, em 1930. No centenário da República parece-nos justo fazer história «com tinta» e recordar o último rei de Portugal e «um dos mais eruditos».
Pelas três horas da manhã do dia 15 de Novembro de 1889, nasceu Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luís Miguel Rafael Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio de Bragança Orléans Sabóia e Saxe-Coburgo-Gotha, duque de Beja. Na manhã seguinte, em Lisboa, uma salva de 21 tiros anunciou a boa nova à população, o governo chefiado por José Luciano de Castro decretou três dias de gala e iluminações. Por essa altura fica a saber-se da queda do regime imperial e da proclamação da República no Brasil.
No mesmo ano, no mesmo mês, o governo britânico dá o primeiro passo para um Ultimatum que chega em Janeiro de 1890 e que acabará por contribuir decisivamente para o aumento da agitação e propaganda republicanas.
D. Manuel teve uma educação convencional e influenciada, é consensual, pela profunda religiosidade da mãe. Em Maio de 1899, D. Manuel faz a primeira comunhão e inicia uma prática religiosa assídua e piedosa que mantém até ao fim da vida.
Uma vida inevitavelmente marcado por um acontecimento, a morte do pai e do irmão diante dos seus olhos. Na primeira pessoa: «Chegámos ao Terreiro do Paço. Na estação estava muita gente da Corte e mesmo sem ser. Conversei primeiro com o Ministro de Guerra, Vasconcelos Porto, talvez o ministro de quem eu mais gostava no Ministério de João Franco. Disse-me que estava tudo bem. Esperámos muito tempo; finalmente chegou o barco em que vinham meus pais e o meu irmão. Abracei-os e viemos seguindo até à porta onde entrámos para a carruagem os quatro. No fundo a minha adorada Mãe dando a esquerda a meu pobre Pai. O meu chorado Irmão diante do meu Pai e eu diante da minha Mãe». E prossegue, «Quando de repente já na rua do Arsenal olhei para o meu queridíssimo irmão vi-O caído para o lado direito com uma ferida enorme na face esquerda de onde o sangue jorrava como de uma fonte! Tirei um lenço da algibeira para ver se lhe estancava o sangue: mas que podia eu fazer? O lenço ficou logo como uma esponja».
Rei inesperado
Logo nessa noite, a 1 de Fevereiro de 1908, assinava o seu primeiro documento como rei, «Portugueses! Um abominável atentado veio oprimir com a maior amargura o meu coração de filho amantíssimo e de irmão extremoso e enlutar a Família Real...»
Os tempos que se seguiram foram igualmente difíceis. A instabilidade governativa e a crise do regime foram a combinação explosiva que acabaria por rebentar nas mãos do jovem monarca, que uma vaga ideia de uma «monarquia nova» e uma «benévola expectativa» não foram suficientes, porque para se voltar ao tempo de Fontes... faltava um Fontes, e «aqueles a quem o rei decepcionava ameaçavam logo com revoluções».
Ainda que os republicamos se preocupassem com a divulgação das suas ideias - a acção divulgadora do Partido Republicano Português (PRP) fez-se através dos muitos jornais que dominava e na organização de grandes manifestações populares, comícios, festas, marchas de protesto, a verdade é que para a maioria ser republicano era estar contra a Monarquia, contra a Igreja e os Jesuítas e contra a corrupção política dos partidos tradicionais. A propaganda republicana sobe de tom nos jornais e na rua e dentro do PRP o sector revolucionário não se cansa de defender a luta armada para tomar o poder.
E o ataque final ao regime, depois de algumas tentativas denunciadas, começa nos primeiros dias de Outubro. No dia 3, o Governo, e mais uma vez, é informado que se prepara um golpe. Teixeira de Sousa dá ordens para que as tropas da Guarnição de Lisboa permaneçam nos quartéis.
Duas notícias vieram precipitar os acontecimentos: o assassinato de Miguel Bombarda e a provável saída dos navios do Tejo - a acção dos marinheiros será decisiva no golpe. Os chefes e militares republicanos reuniram-se de emergência num terceiro andar do nº. 106, da Rua da Esperança. Cândido do Reis é peremptório: «A Revolução não será adiada»; por essa altura também Machado do Santos e alguns Carbonários, iniciavam, por sua conta e risco, a revolução.
O rei jogava bridge no Paço das Necessidades quando se ouviu o primeiro tiro de canhão, dirigiu-se ao telefone, mas a linhas já estavam cortadas; D. Manuel ainda consegue comunicar com D. Amélia que está em Sintra, na Pena. Pouco depois chegam ao Paço as tropas para vêm defender o rei.
Na manhã do dia seguinte, cerca das nove horas, o primeiro-ministro pede ao Rei para que deixe as Necessidades e se refugie em Sintra ou Mafra, mas D. Manuel II recusa. «Vão vocês, se quiserem, eu fico. Desde que a Constituição não me marca outro papel, senão o de me deixar matar, cumpri-lo-ei». Ao meio-dia, o Palácio é bombardeado a partir dos cruzadores Adamastor e São Rafael. O Rei desce para o Jardim da Rainha e refugia-se numa pequena casa do parque.
Passadas algumas horas, o monarca acaba por deixar o Paço, cedendo à pressão do governo que lhe pede para libertar as tropas que o defendiam e que são necessárias no Rossio e na Rotunda para combater os revoltosos; e aos apelos da mãe que não estava disposta a perder o filho que lhe resta. Pensa-se que terão sido os apelos de D. Amélia que dissuadiram o monarca de vestir o uniforme militar e a colocar-se à frente das tropas.
O Rei deixa o poder
O Rei sai das Necessidades pela duas da tarde, do dia 4. D. Manuel chega a Mafra sem problemas, mas aí descobre que não tem quem o proteja. Ao final da tarde chegam também a Mafra a rainha D. Amélia e a sogra, a Rainha D. Maria Pia.
Em Lisboa, no dia 5 de Outubro, um cessar-fogo inesperado provocado pelo encarregado de negócios alemão, precipita os acontecimentos e, na prática, denuncia as fragilidades militares das forças fiéis ao regime. Paiva Couceiro é, por esta altura, uma figura quase quixotesca. Machado do Santos desce da Rotunda ao Rossio, com uma turba de populares gritando «vivas à República!», e dirige-se ao quartel-general da Monarquia onde consegue a rendição. Pouco depois, a República é proclamada no edifício da Câmara Municipal.
Em Mafra, após uma notícia difícil e sem notícias, o monarca desperta para um país onde se espalham telegramas que anunciam um novo regime e uma nova bandeira.
Sem alternativa, o rei parte de Mafra para a Ericeira onde já está fundeado o iate D. Amélia, que viera de Cascais onde recolheu infante D. Afonso.
A bordo, o Rei retirou-se para o camarote e numa folha com timbre do iate real escreveu ao presidente do Conselho do seu Governo: «(...) Tenho a convicção de ter sempre cumprido o meu dever de Rei em todas as circunstâncias e de ter posto o meu coração e a minha vida ao serviço do meu País. Espero que ele, convicto dos meus direitos e da minha dedicação, o saberá reconhecer! Viva Portugal! 5 de Outubro de 1910». A Carta demorou meses e meses para ser conhecida, e foi uma cópia.
Inicialmente o Rei ainda pensou seguir para o Porto e aí reunir-se com os apoiantes do regime, mas perante a incerteza e aconselhado a salvar a família real, dirigiu-se para Gibraltar. A rainha D. Amélia soluçava e dizia, profética: «Do exílio não se volta!»

A RIMA MAIS BONITA | MARCO RODRIGUES

Carta aberta ao novo primeiro-ministro

Carta aberta ao novo primeiro-ministro

 ACABOU O RECREIO



"Ora aqui vai um importante contributo, para que o novo1º Ministro não nos venha a fazer de parvos, dizendo que não sabe em que mais cortar. A saber:


. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados.

. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode

. Acabar com os milhares de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e têm funcionários e administradores com 2º ou 3º emprego.

. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euros mês e que não servem para nada, antes acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc...

. Redução drástica das Juntas de Freguesia.

. Acabar com o pagamento de 200 € por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 € nas Juntas de Freguesia

. Acabar com o Financiamento aos Partidos. Que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem para conseguirem verbas para as suas actividades

. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País.

. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e família. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos.

. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos às escolas, ir ao mercado a compras, etc. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis...

. Acabar com os "subsídios" de habitação e deslocação a deputados eleitos por círculos fora de Lisboa... que sempre residiram na Capital e nunca tiveram qualquer habitação nos círculos eleitorais a que concorreram!

. Controlar os altos quadros "colocados" na Função Pública (pagos por nós...) que quase nunca estão no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total: HÁ QUADROS QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO OS DA COISA PÚBLICA...


. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCEPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos e outros, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.

. Acabar com as várias reformas, acumuladas, por pessoa, de entre o pessoal do Estado e de entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado.

. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP, com os juros devidos!

. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e quejandos, onde quer que estejam e recuperar essas quantias para os cofres do Estado.

. Acabar com as reformas nas forças armadas aos 50 anos e com 30 anos de descontos enquanto o cidadão português desconta durante 40 e mais anos para a Seg. Social;

E por aí fora... Recuperaremos depressa a nossa posição, sobretudo a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado .

Quem pode explicar porque é que o Presidente da Assembleia da República tem, ao seu dispor, dois automóveis de serviço? Deve ser um para a "pasta" e outro para a "lancheira"!...

Hélio Matias tem um perfil tão porreiro!

Hélio Matias tem um perfil tão porreiro!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Elas Cantam Roberto - Emoções & Como é Grande o meu Amor por você

Especial "Elas Cantam Roberto" - Como é Grande o Meu Amor Por Você



Encerramento do Especial "Elas Cantam Roberto", exibido pela Rede Globo na noite do dia 31/05/2009. Todas as convidadas, cantam COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ.

Roberto Carlos e Erasmo Carlos no Maracanã: Amigo (11/07/2009)



Um dos momentos mais emocionantes do show comemorativo de 50 anos da carreira de Roberto Carlos foi a participação especial de Erasmo Carlos, seu fiel companheiro desde 1958, com quem canta Amigo. O espetáculo, que contou ainda com a participção da cantora Wanderléa, a musa da Jovem Guarda, reuniu 68 mil pessoas no estádio do Maracanã, no rio de Janeiro. "É a maior emoção que já vivi na minha vida. Quando estava lá em Cachoeiro [do Itapemirim (ES)] jamais imaginei que poderia viver um momento como esse, cantar no Maracanã olhando nos olhos de vocês", disse o cantor durante o show. A chuva que caiu no estádio não atrapalhou o espetáculo, que foi transmitido ao vivo pela Rede Globo em 11 de julho de 2009.

Para um fim de semana tranquilo e romântico


Dia de Domingo - Gal Costa e Tim Maia por Biankka

Salgueiro Maia


Salgueiro Maia por deltacat

Acontecimentos do dia 1 de Julho

Principais acontecimentos registados no dia 01 de Julho

Principais acontecimentos registados no dia 01 de julho, Dia da Força Aérea, Dia das Bibliotecas e Dia da Região e das Comunidades Madeirenses:
1804 - Nascimento de Amandine-Aurore-Lucile Dupin, George Sand, escritora francesa.
1867 -- A pena de morte para crimes civis é abolida, com a aprovação do primeiro Código Civil.
- As províncias do Alto e Baixo Canadá, da Nova Escócia, Brunswick e a Ilha do Príncipe Eduardo unem-se no Canadá.
1882 -- É inaugurada a rede telefónica do Porto com 19 assinantes.
1903 -- Tem início a primeira Volta a França em bicicleta. O seu fundador é Henri Desgrange, jornalista do diário desportivo "L'Auto".
1906 - José Holtreman Roquette, ou José de Alvalade, fundava o Sporting Clube de Portugal -- as origens remontam a 1902, quando foi criado o Sport Club de Belas, e a 1904, ao aparecimento do Campo Grande Football Club.
1908 -- É adotado o sinal internacional de socorro SOS, em código morse.
1909 - Nasce o escritor uruguaio Juan Carlos Onetti, autor de "O Estaleiro".
1916 -- Grande Guerra de 1914-18. Início da primeira batalha do Somme. Prolongar-se-á até 19 de novembro, causando centenas de milhar de mortos.
1920 - Nasce Amália Rodrigues.
1921 -- Fundação do Partido Comunista Chinês.
1925 -- Morre o compositor francês Erik Satie, autor das "Gymnopedies".
1929 -- Primeira aparição de Popeye, o marinheiro, figura de BD criada pelo norte-americano Elzie Crisler Segar.
1926 - É assinado o Acordo anglo-português sobre a zona fronteiriça de Angola com o Sudeste africano.
1944 -- Começa a conferência de Bretton Woods que levará à criação do Banco Mundial e do FMI.
1952 -- Constituição da Força Aérea Portuguesa.
1954 -- Fundação da Federação Portuguesa de Badminton.
1955 - Primeiro grande acidente na história da aviação portuguesa. Oito aviões a jacto da FAP despenham-se na Serra do Carvalho, a 12 quilómetros de Poiares.
1958 -- Começa, em Genebra, a conferência das potências sobre a deteção de explosões nucleares.
1961 -- Morre o escritor francês Louis-Ferdinand Céline, autor de "Morte a Crédito" e "Viagem ao Fim da Noite".
1962 -- Referendo na Argélia. A independência é aprovada por 99,62 por cento dos eleitores. A proclamação decorrerá a 05 de julho, oito anos após o início da guerra pela autodeterminação.
1963 -- Começa a Conferência Internacional da Educação, em Genebra. Portugal do ditador Oliveira Salazar é excluído dos trabalhos.
1964 -- Morre o maestro norte-americano de origem francesa Pierre Monteux, que estreara "Sagração da Primavera", de Igor Stravinsky, em Paris, em 1913.
1965 -- A França abandona as negociações para o estabelecimento de uma Política Agrícola Comum, no âmbito da CEE.
1967 -- Entra em vigor o tratado de fusão dos órgãos executivos das Comunidades Europeias (CECA, CEE e EURATOM), que passam a dispor de uma única Comissão e de um Conselho.
1968 -- É assinado o Tratado de não proliferação das armas nucleares entre o Reino Unido, os EUA e a URSS.
- É concluída a proposta de União Aduaneira entre os seis países membros da CEE.
1970 - Paulo VI recebe os líderes dos movimentos de libertação da Guiné-Bissau, Angola e Moçambique, Amílcar Cabral, Agostinho Neto e Marcelino dos Santos, respetivamente.
- A Polícia de Viação e Trânsito portuguesa é substituída pela Brigada de Trânsito da GNR.
1976 - São extintas as Casas de Câmbio. A atividade passa a ser desenvolvida pelas instituições de crédito nacionalizadas.
1981 - Morre o escritor português Carlos de Oliveira, nome essencial do neo-realismo, autor de "Uma Abelha na Chuva" e "Finisterra".
1986 -- Lançamento do Cartão Jovem.
1991 -- A Suécia pede a adesão à União Europeia.
- Os seis Estados membros do Pacto de Varsóvia assinam, em Praga, a extinção da organização fundada a 14 de maio de 1955.
- É nomeado o primeiro juiz negro do Supremo Tribunal dos EUA, Clarence Thomas, 43 anos, ultra conservador republicano.
1993 -- O Prémio Camões é atribuído à escritora brasileira Rachael Queiroz.
1994 - O presidente da OLP Yasser Arafat regressa ao território palestiniano, depois de 27 anos de exílio, com a entrada na Faixa de Gaza, a partir do Egipto.
1995 - Morre o ator português Henrique Santana, 73 anos.
- É inaugurada a representação de Timor-Leste, em Bruxelas.
1996 -- Tem início a fase experimental do Rendimento Mínimo Garantido
1997 - Hong Kong regressa à soberania chinesa, após 156 anos de Governo britânico.
2000 - Morre o ator norte-americano Walter Matthaw, 79 anos.
2001 -- Circulação da moeda única europeia. Passam a ser em euros todos os cheques e talões emitidos pelas instituições financeiras.
2002 - O Tribunal Penal Internacional, com sede na Haia, entra em funções, sem a adesão dos EUA.
2004 - Morre Marlon Brando, 80 anos, ator norte-americano, protagonista de "Há Lodo no Cais", "O Padrinho", "Apocalypse Now".
- A sonda Cassini chega a Saturno.
2005 -- A taxa máxima de IVA sobe dos 19 para os 21 por cento.
- Morre Renaldo "Obie" Benson, 69 anos, membro do grupo Four Tops, cofundador da lendária editora Tamla-Motown de Detroit, EUA.
2006 - O documentário da RTP "Ei-los Que Partem -- A Sangria da Pátria", de Fernanda Bizarro, vence o 2º Prémio de Documentário do Festival de Televisão de Monte Carlo.
- A República Checa torna-se no quarto país europeu a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
- Morre a fadista Márcia Condessa, 67 anos.
2007 - Portugal assume a presidência semestral da União Europeia.
- Os consumidores europeus passam a poder escolher livremente os fornecedores de gás e eletricidade.
2008 - Descida do IVA 21 para 20 por cento
- Cerca de um milhão de beneficiários da Segurança Social, com menores rendimentos, têm um aumento de 25% no abono de
- Nelson Mandela, campeão do combate anti-apartheid e ex-presidente sul-africano, é retirado, simultaneamente com o seu partido, das listas negras norte-americanas do terrorismo.
================.
Este é o centésimo octogésimo segundo dia do ano. Faltam 183 dias para o termo de 2011.
Pensamento do dia: "Quando não se tem imaginação, morrer é pouca coisa; quando se tem, morrer é demasiado". Louis Férdinand Céline (1894-1961), escritor francês.

Salgueiro Maia, nasceu em Castelo de Vide em 1 de Julho de 1944,



É um exemplo de valentia e grandeza na Revolução dos Cravos. Salgueiro Maia, soldado português, comandou as forças que avançaram sobre Lisboa no 25 de Abril de 1974. Pôs fim à ditadura militar e forçou a rendição de Marcello Caetano. Foi aclamado em apoteose. Salgueiro Maia impediu uma devastação desnecessária e deu aos Portugueses um novo amanhecer. Personifica o herói dos tempos modernos. “A tranquilidade, coragem e serenidade que soube transmitir fazem com que simbolize todo aquele movimento”, refere a escritora Inês Pedrosa.
É o mais puro símbolo da coragem e generosidade dos capitães de Abril. “É a figura da Revolução”, diz a escritora Alice Vieira. Salgueiro Maia, militar português, avançou sobre Lisboa em 25 de Abril de 1974. À frente de 240 homens e com dez carros de combate da Escola Prática de Cavalaria, ocupou o Terreiro do Paço, levando à fuga os ministros de um regime ditatorial que durava há quase 50 anos. Obrigou Marcello Caetano à rendição e a demitir-se. “Eu, o António Pedro Vasconcelos e o João César Monteiro fomos para o Largo do Carmo. Reparei nele, na maneira como conduzia e aguentou aquilo”, relembra Fernando Lopes. Para o cineasta, o ar de “herói romântico” de Salgueiro Maia marcou-o profundamente. “É uma imagem quase poética.”
A partir da chegada da coluna de Salgueiro Maia ao centro físico do poder político, os passos deste capitão confundem-se com a história do próprio 25 de Abril. Não há dúvida de que “é o melhor dos capitães de Abril”, como diz o jornalista Carlos Magno, e o responsável por aquela que é considerada por muitos a frase da Revolução: “Somos todos capitães.”
Há quem diga que se Otelo Saraiva de Carvalho foi o estratega e o cérebro da operação, Salgueiro Maia foi o seu braço mais importante. Diz Otelo no livro “Alvorada em Abril”, editado pela Editorial de Notícias, que “Salgueiro Maia iria ser o comandante das forças do Movimento mais sujeito a situações de perigo e de tensão ao longo do dia 25. O número de homens que tem sob o seu comando e o potencial bélico de que dispõe permitem-lhe, todavia, encarar com certo optimismo as situações de responsabilidade que se lhe vão deparando e sendo resolvidas”. De facto, “a sua extrema juventude, a sinceridade com que fez a comunicação entre o poder cessante e o novo poder, a tranquilidade, a coragem e a serenidade que soube transmitir nesse momento, fazem com que simbolize todo aquele movimento”, reforça a escritora Inês Pedrosa. Mesmo que uma onda de medo lhe retorcesse o estômago, Salgueiro Maia ia em frente.
Nascido em Castelo de Vide em 1 de Julho de 1944, Salgueiro Maia resolve fazer carreira militar. Em Outubro de 1964, ingressa na Academia Militar e, dois anos depois, apresenta-se na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, para frequentar o tirocínio. Em 1968 é integrado na 9.ª Companhia de Comandos, e parte para o Norte de Moçambique, em plena guerra colonial. A participação vale-lhe a promoção a capitão já em 1970. Depois de Moçambique vai para a Guiné. Regressa a Portugal em 1973, altura em que é colocado na Escola Prática de Cavalaria.
Como delegado da arma de cavalaria, acaba por integrar a comissão coordenadora do movimento das forças das armadas (MFA) que, entretanto, iniciara reuniões clandestinas. Após o levantamento das Caldas, de 16 de Março de 1974, no histórico dia 25 de Abril o capitão comandou a coluna de carros de combate que montou cerco aos ministérios do Terreiro do Paço. Para António Costa Pinto, historiador, Salgueiro Maia é “alguém que entra e sai da história muito rapidamente, sem se confundir com ela”. A escritora Alice Vieira acrescenta: “Foi o homem da acção, que ia à frente dos chaimites. É o herói em toda a sua ascensão popular.”
No final da tarde do dia 25, Salgueiro Maia força a rendição de Marcello Caetano, que entrega a direcção do governo ao general António de Spínola. Maia escolta Caetano ao avião que o transporta para o exílio. As notícias varrem o país como um “tsunami” de alegria e regozijo. A Revolução dos Cravos marcava o fim da ditadura em Portugal. Os Portugueses acordaram noutro país, com mais esperança. “Eu tinha 4 anos no 25 de Abril quando vi o Salgueiro Maia. Vi, da varanda da casa dos meus pais, aqueles tanques a passarem no Largo do Carmo, Rua D. Pedro V por aí acima. São das poucas imagens que retenho da minha infância. É exactamente da euforia das pessoas de que me lembro. Foi inesquecível”, conta, com entusiasmo, o compositor Bernardo Sassetti.
Em 4 de Abril de 1992 Salgueiro Maia morreu vítima de uma doença cancerígena. No cemitério de Castelo de Vide, quatro presidentes da República - António de Spínola, Costa Gomes, Ramalho Eanes e Mário Soares - vêem descer à terra o corpo de um dos homens que mais contribuiu para que todos eles pudessem ascender à mais alta magistratura da nação.

A 1 de Julho de 1906, foi fundado o Sporting Club de Portugal


Descontentes com os rumos seguidos pelo Campo Grande Foot-ball Club, 18 jovens, conduzidos por José Alvalade, decidem romper com este clube e lançar-se na criação de uma nova colectividade. José Alvalade proclama, então: «Vou ter com o meu avô e ele me dará dinheiro para fundar outro clube». A discussão em torno do nome que a nova colectividade deveria ter foi acesa. António Félix da Costa Júnior sugere Sporting Clube de Portugal, nome que viria a ser adoptado. Estava-se a 1 Julho de 1906. Em 1920, por proposta de Nuno Soares, a data atrás referida (primeiro de Julho de 1906) passa a ser considerada o dia da fundação do Sporting.

Ao Povo de Abaças

Ao Povo de Abaças




Abaças, Abaças. tão esquecida dos poderes
Levanta-te, exige unam vossas mãos
todos temos força e saberes
Saibamos ser verdadeiros cidadãos

Não te cales ao que está mal
Deixa bem firmada a tua ideia
Da Discussão nasce a luz divinal
Que jamais apagará a candeia.



João José da Costa Couto

EXTRAFÍSICO

  A tragédia Grega


Tragédia grega, fado nosso, que vai cavando o fosso, num sentido figurado, o local global para onde se empurra o mundo em geral. Não são variáveis ao acaso... que rolam por aí.


O "sim" do parlamento grego a mais um plano de austeridade, não mais é, do que um alívio momentâneo aos seus credores, na verdade, é adiar a bancarrota eminente, em sua forma formal.
Redução da massa salarial a olho e de forma cega, estagna o comércio e a produção industrial, bloqueamento de novos investimentos via crédito bancário, gera mais incapacidade de as famílias cumprirem as suas obrigações financeiras, diminui o cabaz de importações que noutros lados são exportações, estimula a revolta social e na base atrofia o crescimento necessário para pagar os empréstimos colossais, que servem para amortizar dívidas velhas e pagar salários que se vencem todos os meses. Obviamente que a Grécia não vai conseguir pagar, porque e não são precisas grandes teorias económicas, na verdade não há como!


Tal como, outros países europeus, dentro de um efeito dominó irreversível. Facto que os média escondem, pois hoje, estão cada vez mais concentrados em meia-dúzia de grandes grupos de comunicação social com sucursais espalhadas um pouco por todo o mundo. A informação obedece a uma cartilha dum politicamente correcto bacoco, de vacuidades e de injecções tremendas das pseudo-vidas dos famosos, compensando assim, o vazio de milhões de escravos que apenas vivem o dia-a-dia do trabalho/casa/trabalho, iludindo uma espécie de vida de sonho, uma esperança a alcançar.


Portugal é o país que está na forja, para o dia seguinte ao colapso eminente e evidente da Grécia, que o seu novo governo recém eleito de "wonder boys" ilude o marasmo geral da população que sem saber muito bem a gravidade da realidade, a compara, como por exemplo, uma qualquer tele-novela. É tipo, isto é meio a brincar ou isto é que vai uma crise!


A grande falácia dos planos de austeridade é a competitividade, cada uma com a boa nova que é para o bem geral, na realidade sucedem-se uns aos outros, com o agravamento dos índices gerais das sociedades onde são aplicados, evidência factual. Ao mesmo tempo que se incentiva a poupança. Significa o mesmo que cortar uma perna a um indivíduo e convencer-lhe que agora pode correr ainda mais, sendo positivo, dinâmico, pró-activo, motivado... e mais competitivo. Só que ao pé-coxinho. Afinal para que é que precisas de duas pernas? Lambão ...!


Desse modo, fomentou-se a ideia de que os serviços públicos são ineficientes e que privatizar é solução. O que acontece, verdadeiramente, são boas gestões ou más gestões, boas organizações ou más organizações. Com o conceito da rentabilidade e lucro pelo meio, sendo o vírus, a corrupção generalizada.
Nos países nórdicos, a banca em geral é estatal, até existem farmácias públicas, imagine-se! Com elevados índices de eficiência. Afinal, é a competitividade ou é uma efectiva cultura colectiva assente na ética? Fica-se baralhado...


A Grécia prepara-se para privatizar o quase que resta do que é público, vendido ao desbarato, directo para os que lhes financiam ou seus representantes, fazendo lembrar a crise de 1929, quando uma certa elite, comprou a preços de saldo, de desesperados; fábricas e grandes quintas agrícolas. A história repete-se, numa escala maior, compram-se países, aos bocados e barateiros, com a corda na garganta.


Sou de crer, que o parlamento grego, deveria ter chumbado hoje o plano de austeridade, evitando o adiamento do choque térmico inevitável. Mas as profecias não fui eu que as escrevi.


O futuro... esse ninguém sabe! Mesmo que teorizado, os factores aleatórios são quase infinitos.




  In "Extrafísico"


--
João J. C.Couto

O ciclo da vida em rodas

Ciclo da vida em rodas

Para rir...

Dois alentejanos estão sentados à sombra dum chaparro a conversar.
- O filho do Chico da gorda voltou da cedade.
- É, mas crêo que ele é gay.
- Nã acredito. Ele nã tem estudos para isso. Ele é mas é panelero.

Para um dia bem disposto

O Júlio está num Hotel com a amante, quando ela resolve interromper o silêncio:
– Júlio, por que não cortas essa barba?
– Ah… se dependesse só de mim… Sabes que a minha mulher seria capaz de me matar se eu aparecesse sem barba… ela gosta de mim assim!
– Ora, querido – insiste a amante – Faz isso por mim, por favor…
– Não sei não, querida… sabes, a minha mulher ama-me muito, não tenho coragem de a decepcionar…
– Mas sabes que eu também te amo muito… pensa no caso, por favor…
O tipo continua a dizer que não, até que não resiste às súplicas da amante e resolve atender ao pedido.
Depois do trabalho ele passa no barbeiro, de seguida vai a um jantar de negócios e quando chega a casa a esposa já está a dormir.
Assim que ele se deita, sente a mão da esposa a afagar-lhe o rosto lisinho e com a voz sonolenta diz-lhe:
- Ricardo!!! Seu sacana, ainda estás aqui? Vai-te embora… O barbudo está quase a chegar!!!