Previsão do Tempo

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Painéis de Portugal por Eugênio de Sá

Ensinamentos para o nosso Tempo!...


Até que enfim... alguém faz alguma coisa!!!


Até que enfim... alguém faz alguma coisa!!!

Magistrado alega que as "actas não são uma forma do verbo atar" e que "os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso".

"O juiz Rui Teixeira, que conduziu a instrução do processo 'Casa Pia' e que agora está colocado no Tribunal de Torres Vedras, não quer os pareceres técnicos sociais com o novo Acordo Ortográfico", revela o Correio da Manhã na edição de hoje.

O magistrado enviou uma nota à Direcção Geral de Reinserção Social (DGRS) em Abril onde se podia ler, que esta "'fica advertida que deverá apresentar as peças em Língua Portuguesa e sem erros ortográficos decorrentes da aplicação da Resolução do Conselho de Ministros 8/2011 (...) a qual apenas vincula o Governo e não os tribunais'".

A DGRS pediu um esclarecimento ao juiz, tendo este respondido que a "'Língua Portuguesa não é resultante de um tal «acordo ortográfico» que o Governo quis impor aos seus serviços', diz o juiz, acrescentando que 'nos tribunais, pelo menos nestes, os factos não são fatos, as actas não são uma forma do verbo atar, os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso e a Língua Portuguesa permanece inalterada até ordem em contrário'".



terça-feira, 4 de junho de 2013

Maria Celeste - Baile das Velhas

A Garota do Ipanema!








GAROTA DE IPANEMA
Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
No doce balanço, a caminho do mar
Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar
Ah, porque estou tão sozinho
Ah, porque tudo é tão triste
Ah, a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha
Ah, se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor
Vinicius de Moraes

A 4 de Junho de 1989, ocorreu o massacre na Praça de Tiananmen



A 4 de junho de 1950 - Nasceu o compositor português Jorge Manuel de Abreu Palma







Jorge Palma
Encosta-te a mim


Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.
Chegado da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei,
às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem,
encosta-te a mim.

Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim,
deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba
que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada,
seja como for.

Eu venho do nada,
porque arrasei o que não quis
em nome da estrada,
onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim,
vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba,
quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei,
às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem,
encosta-te a mim

domingo, 2 de junho de 2013

Ansiedade



Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Augusto Cury
Dez Leis Para Ser Feliz 
Editora Sextante.

Repórter TVI «Álvaro, Eugénia e Ana Os 100 anos de Cunhal»

Filme do Desassossego - O bom cinema português.



Filme do Desassossego é um filme português realizado por João Botelho, estreado em 29 de Setembro de 2010. O filme baseia-se no Livro do Desassossego do autor português Fernando Pessoa.

Trás os Montes 1976 - O bom cinema português



Trás-os-Montes (1976) é um filme português de António Reis e de Margarida Cordeiro. Trata-se de um documentário ficcionado, género muitas vezes referido através do termo docuficção. Especificamente, é uma etnoficção: retrata personagens típicas da Terra Fria, o nordeste montanhoso de Portugal, inventariando hábitos seculares, num ambiente rural majestoso. Dotado de uma linguagem acentuadamente poética distinta da narrativa clássica, é uma das obras representativas do movimento do Novo Cinema e uma das primeiras docuficções portuguesas.

BRANDOS COSTUMES (NOVO CINEMA PORTUGUÊS)



Domingo à tarde cinema português.

ZÉ ANALFABETO VASCO SANTANA.



A promoção à alfabetização em Portugal, anos 50.

Vasco Santana mostra através de pequenos vídeos os principais problemas diários dos analfabetos.

O analfabeto é apelidado de burro pelos outros. Mas um dia decide ir para a escola aprender a ler e a escrever. Depois de aprovado passa a insultar o analfabetos com quem se cruza de burros. Nada mudou.

Para um Domingo de Primavera nada melhor que ouvir "As andorinhas"



Andorinhas
Frederico de Brito / Lino Bernardo Teixeira *fado ginguinhas*
Voz de Carlos do Carmo


Eu vi partir no mês de Outono as andorinhas
E uma vi eu, querer-se mostrar mais desenvolta
Que chilreado elas faziam, coitadinhas
Talvez dizendo o seu adeus, até á volta

Essa ficou junto ao beiral do meu telhado
Eu estranhei de não a ver partir c'oas mais
Porque afinal nessa manhã de sol doirado
Tudo partiu, tudo abalou dos seus beirais

Tempo depois, tornei a vê-la entristecida
Junto do ninho onde se ouvia outro piar
O companheiro ali ficara de asa ferida
Sem se mover, sem forças ter para voar

Nada faltou, nem até um gorjeio terno
Naquele ninho, onde a amizade é tão sincera
Que Deus lhes dê suave e quente, o duro inverno
E faça vir o mais depressa, a primavera

sábado, 1 de junho de 2013

Guerra na Guiné Imagens que foram ocultadas aos Portugueses



ESTE DOCUMENTO HISTÓRICO FEITO POR UMA EQUIPA DE TELEVISÃO FRANCESA, EM PLENOS ANOS SETENTA DO SÉCULO PASSADO.

Guerra Na Guiné...

É o único filme feito na Guiné que apanhou uma sequência real de guerra.

Os jornalistas franceses que seguiam nesta patrulha, mandada executar para que eles tomassem conhecimento com o dia a dia das NT estacionadas em BULA, um pouco a N do Rio Mansoa, apanharam um "cagaço", mas registarm algo que mais nenhum registou. Se não estou errado ia também uma jornalista.

A emboscada que as NT sofreram, não estava "no programa", mas isto era o que podia acontecer sempre que se saía para o mato e neste caso julgo que foi para os lados do CHOQUEMONE, uma das zona quente onde o IN tinha "acampamento(s)", na área entre BULA-BISSORÃ-S. VICENTE(já no Rio Cacheu).

O Spínola, com a seu ajudante de campo (era ainda o Almeida Bruno) e o Cmdt do Batalhão de BULA foram lá, mal tiveram conhecimento do que tinha acontecido.

O mapa da marcha do PIB mundial



Retirado do El País (27.ABR. 2013) link
Um olhar pela economia mundial onde sobressai a UE no vermelho.

uma música nesta tarde de Sábado!

“Discurso sobre o filho-da-puta”

“Discurso sobre o filho-da-puta”


 «Estimados Compatriotas:


Acerca do filho-da-puta, como acerca de muitas outras coisas, correm neste país as mais variadas lendas. Há até quem seja de opinião de que o filho-da-puta a bem-dizer nunca existiu, dado que ele é apenas um modo de mal-dizer. Nada, porém, mais falso. É certo que o filho-da-puta às vezes não passa de um modo de dizer, mas não bastará a simples existência, particular e pública, de tão variados retratos seus, para arrumar com as dúvidas acerca da sua existência real? Pois quem teria imaginação suficiente para inventar tantas e tais variedades de filho-da-puta, caso ele não existisse? Não! O filho-da-puta existe. Em todos os lugares, excepto no dicionário. No dicionário existem variados filhos, entre eles o filho-família, o filhastro e o filhote, mas não existe o filho-da-puta. Em compensação, o filho-da-puta existe em todos os outros lugares. Claro que há lugares que ele de preferência ocupa e onde por conseguinte é mais frequente encontrá-lo; no entanto, exceptuando, como ficou dito, o dicionário, não há lugar onde, procurando bem, não se encontre pelo menos um filho-da-puta. Porque
o filho-da-puta existe e está praticamente em toda a parte: na escola e nas repartições, na indústria e no comércio, na cidade e nas serras, na rua e nas casas, e até nos cemitérios. Deste (exceptuando casos antigos ainda hoje falados, ou então muito recentes que deram que falar) pouco se sabe, como é natural. Desgraçadamente, porém, o mesmo sucede com muitos dos outros filhos-da-puta, e é isso mesmo que eu considero uma triste lacuna no nosso saber. Em grande parte dos casos, não se sabe deles mais que o que se sabe dos anjos, ou seja: que são seres de eleição que estão em toda a parte, mas que só por obras revelam a sua existência, a seres igualmente de eleição. É certo e sabido que filhos-da-puta menos sabidos não desgostam de se revelar; ainda neste caso, porém, não é fácil reconhecê-los, pois o filho-da-puta nem sempre usa sinais distintivos e 
de resto, há filhos-da-puta que vestem bem e outros que vestem mal, filhos-da-puta garridos e filhos-da-puta soturnos, de uniforme e à paisana, de saias e de calças, de barba e sem barba, de bata branca e de bota preta. Nem sequer é fácil saber com segurança se o filho-da-puta tem predilecção por este ou por aquele traje: é certo que ele se mostra mais nuns que noutros, mas usa sempre o seu traje como a arquitectura de uma tragédia; para ele o nu é o ultraje, e por isso é que o filho-da-puta faz o o traje, embora o traje não faça o filho-da-puta.»

(…)
Discurso sobre o filho-da-putaAlberto Pimenta (Ed. Teorema)


A deputada Ana Drago defende o projeto de lei do Bloco que "estabelece as condições de salvaguarda dos monopólios naturais no domínio público do Estado" e o projeto de resolução que "recomenda ao Governo a suspensão do processo de privatização dos CTT, manutenção da empresa no Estado e o reforço das suas competências". |31-05-2013|

“Discurso sobre o filho-da-puta”


Há situações que não devemos deixar passar impunes. Estava a jantar quando vi, no noticiário da TV, as declarações de um tipo atacando o Estado. Afirmava ele, categoricamente, que o Estado é mau gestor, que prejudica os cidadãos, etc, aquele discurso típico da treta. Sempre que ouço alguém dizer uma merda destas, penso logo: aposto que este gajo vive/viveu sempre à custa do Estado. Foda-se, às vezes, gostava de errar mais vezes. Gostava de não ter tantas vezes razão. Gostava de poder dizer, pronto, desta vez enganei-me. Mas a realidade insiste em dar-me razão. Depois de ter visto as declarações do cara-de-tacho, ligo o computador para ler as verdadeiras notícias e deparo-me com estas palavras da Ana Drago que não passaram no noticiário que referi ali atrás. E não é que o filho-da-puta (peço desculpa, mas não encontro outra expressão para designar aquele filho-da-puta) vive mesmo à custa do Estado que tanto critica?! Pior, foi o administrador da empresa que agora critica de má gestão. Ora, aqui está um caso inequívoco de má-fé, de gestão danosa. Não há processo-crime? O filho-da-puta foi colocado na empresa com um objectivo: destruir essa mesma empresa do Estado para depois poder afirmar que o Estado é mau gestor. O Alberto Pimenta pensou nesta “gente” quando escreveu o “Discurso sobre o Filho-da-Puta“.

Ontem um jornalista perguntou ao presidente do Real Madrid: “O Mourinho saiu do clube devido à enorme pressão da imprensa?” A resposta foi: “Se a imprensa quiser e tiver um plano bem orquestrado consegue derrubar o presidente dos EUA.” Por aqui também assistimos diariamente a uma manipulação constante da sociedade pela Media portugueses. Se o Goebbels fosse vivo era Deus na Totolândia.

Seria interessante que este vídeo fosse largamente partilhado para que, pelo menos, aquele filho-da-puta nunca, mas mesmo nunca, mais ponha os pés numa empresa pública. Já que alguma imprensa/media não cumpre o seu papel, temos de ser nós, os cidadãos, a fazê-lo.