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terça-feira, 6 de agosto de 2013

A Suíça, maior lavandaria de dinheiro do mundo, ameaça falir.

Excelente texto ,aconselho a leitura.

A Suíça, maior lavandaria de dinheiro do mundo, ameaça falir

Gilles Lapouge

Os belos bancos, elegantes, silenciosos de Basileia e Berna estão ofegantes. Poderia dizer-se que eles estão assistindo na penumbra a uma morte ou estão velando um moribundo. Esse moribundo, que talvez acabe mesmo morrendo, é o “segredo bancário” suíço.
O ataque veio dos Estados Unidos, em acordo com o presidente Obama. O primeiro tiro de advertência foi dado na quarta-feira: a UBS – União de Bancos Suíços, gigantesca instituição bancária suíça viu-se obrigada a fornecer os nomes de 250 clientes americanos por ela ajudados para defraudar o fisco. O banco protestou, mas os americanos ameaçaram retirar a sua licença nos Estados Unidos. Os suíços, então, passaram os nomes. E a vida bancária foi retomada tranquilamente.
Mas, no fim da semana, o ataque foi retomado. Desta vez os americanos golpearam forte, exigindo que a UBS forneça o nome dos seus 52.000 clientes titulares de contas ilegais! O banco protestou. A Suíça está temerosa.
O partido de extrema-direita, UDC (União Democrática do Centro), que detém um terço das cadeiras no Parlamento Federal, propõe que o segredo bancário seja inscrito e ancorado pela Constituição federal.
Mas como resistir? A União de Bancos Suíços não pode perder sua licença nos EUA, pois é nesse país que aufere um terço dos seus benefícios. Um dos pilares da Suíça está sendo sacudido. O segredo bancário suíço não é coisa recente.Esse dogma foi proclamado por uma lei de 1934, embora já existisse desde 1714.
No início do século 19, o escritor francês Chateaubriand escreveu que neutros nas grandes revoluções nos Estados que os rodeavam, os suíços enriqueceram à custa da desgraça alheia e fundaram os bancos em cima das calamidades humanas.
Acabar com o segredo bancário será uma catástrofe económica. Para Hans Rudolf Merz, presidente da Confederação Helvética, uma falência da União de Bancos Suíços custaria 300 bilhões de francos suíços.E não se trata apenas do UBS.Toda a rede bancária do país funciona da mesma maneira.
O historiador suíço Jean Ziegler, que há mais de 30 anos denuncia a imoralidade helvética, estima que os banqueiros do país, amparados no segredo bancário, fazem frutificar três trilhões de dólares de fortunas privadas estrangeiras.
Os activos estrangeiros chamados institucionais, como os fundos de pensão, são nitidamente minoritários.
Ziegler acrescenta ainda que se calcula em 27% a parte da Suíça no conjunto dos mercados financeiros offshore do mundo, bem à frente de Luxemburgo, Caribe ou o extremo Oriente.
Na Suíça, um pequeno país de 8 milhões de habitantes, 107 mil pessoas trabalham em bancos. O manejo do dinheiro na Suíça, diz Ziegler, reveste-se de um carácter sacramental. Guardar, recolher, contar, especular e ocultar o dinheiro, são todos actos que se revestem de uma majestade ontológica, que nenhuma palavra deve macular, e realizam-se em silêncio e recolhimento.
Onde pararam as fortunas recolhidas pela Alemanha Nazi? Onde estão as fortunas colossais de ditadores como Mobutu, do Zaire; Eduardo dos Santos, de Angola; dos Barões da droga Colombiana; Papa-Doc, do Haiti; Mugabe, do Zimbabwe… e da Máfia Russa?
Quantos A Suíça, maior lavanderia de dinheiro do mundo, ameaça falir e ex-governantes, presidentes, ministros, Reis e outros instalados no poder, até em cargos mais discretos como Prefeitos de Municípios, têm polpudas “gatunadas” contas na Suíça?
Quantas ficam eternamente esquecidas na Suíça, congeladas, e quando os titulares das contas morrem ou caem da cadeira do poder, tornam-se impossibilitadas de serem alcançadas pelos legítimos (!?) herdeiros ou pelos países que foram espoliados ?
Por exemplo, por que após a morte de Mobutu os seus filhos nunca conseguiram entrar na Suíça?… Tudo lá ficou para sempre e em segredo .
Agora, surge um outro perigo, depois do duro golpe dos americanos.Na mini cúpula europeia que se realizou em Berlim, (em preparação ao encontro do G-20 em Londres), França, Alemanha e Inglaterra (o que foi inesperado) chegaram a um acordo no sentido de sancionar os paraísos fiscais.
“Precisamos de uma lista daqueles que recusam a cooperação internacional”, vociferou a chanceler Angela Merkel.
No domingo, o encarregado do departamento do Tesouro britânico Alistair Darling, apelou aos suíços para se ajustarem às leis fiscais e bancárias europeias.
Vale observar, contudo, que a Suíça não foi convidada para participar do G-20 de Londres, quando serão debatidas as sanções a serem adoptadas contra os paraísos fiscais.
Há muito tempo se deseja o fim do segredo bancário.Mas até agora, em razão da prosperidade económica mundial, todas as tentativas foram abortadas.
Hoje, estamos em crise. Viva a crise !!!
Barack Obama, quando era senador, denunciou com perseverança a imoralidade desses remansos de paz para o dinheiro corrompido.Hoje ele é presidente. É preciso acrescentar que os Estados Unidos têm muitos defeitos, mas a fraude fiscal sempre foi considerada um dos crimes mais graves no país.Nos anos 30, os americanos conseguiram caçar Al Capone. Sob que pretexto? Fraude fiscal !

Joe Wolf

A Bomba Atomica de Hiroshima



FOI HÁ 68 ANOS

A Segunda Guerra Mundial, a guerra mais abrangente e mortal de todos os tempos terminou de um jeito bem sinistro, com a detonação de bombas nucleares.

Nesse documentário do canal por assinatura National Geographic é mostrado de um jeito mais próximo e detalhado toda a gravidade desse fato.

O estudo sobre o poder e efeitos das bombas atômicas colocou medo em todas as pessoas, mesmo os generais e tiranos tem de reconhecer que essas armas são terríveis demais para serem usadas.

Assim, mesmo em meio a toda disputa entre EUA e União Soviética durante a Guerra fria, nenhuma das duas super potencias ousou usar esse armamento uma contra a outra.

Que o terror de Hiroshima e Nagasaki continue a colocar as mentes desequilibradas devolta no prumo.

- "A Terceira Guerra Mundial vai ser decidida por armas nucleares, já a quarta, por paus e pedras..." (Albert Einstein -1879-1955)

É isso... há pessoas e pessoas!

Com algumas pessoas ...

Por isso há que distribuir!

Um fundo de verdade

Afinal tem ou não tem?

É mesmo isso ...

Verdade, verdadinha!

A sombra

Para rir!

Não esteja aí especado! Corra!...

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

A vida selvagem na floresta Amazonica.

Arrábida da Serra ao Mar

O Rio Mondego



Documentário classificado com distinção. Filmado em Portugal durante Maio/Junho de 2011. Uma viagem pelo rio Mondego e a sua vida selvagem, das montanhas até ao oceano Atlântico.

Sinopse
Um rio aclamado por poetas e compositores, intimamente ligado à história de Portugal. Enquanto as suas águas se fundem com o mar, uma pequena fonte, escondida no alto da Serra da Estrela, continua a assegurar que o Mondego dá vida à sua grande variedade de habitats e de vida selvagem.

Bebida recomendada para algumas pessoas!

Poesia matinal

As Vozes e Gritos


Berro como uma Cabra
Que chama ou dá alerta
Sem que a boca se abra
Regouga a Raposa esperta

Zumbe Abelha e Mosquito
Palra Papagaio e Pega
Serpente de Silvo esquisito
E Chia a Toupeira cega

Canta o Grilo enlutado
Encanta o canto do Canário
Canta Cigarra no prado
Rouxinol cantor lendário

Verão do Chilrear das Andorinhas
Do Chio e Guincho dos Coelhos
Chiam as fedorentas Doninhas
Dos Zurros dos Burros velhos

Cotovia no alto de sua melodia
Inspira a Galinha que Cacareja
No alto da torre a Coruja Pia
Fazendo cantar o Galo de inveja

A Hiena Uiva e Chora
O Lobo Uiva mas não Ri
Cão que Ladra a toda hora
Na perseguição ao Javali

Javali que Grunhe, Rosna e Ronca
Ruge Tigre, Muge Bezerro e Vaca
Leão Ruge e Urra longe da bronca
Touro é na força que se destaca

Camelo ou Dromedário Blatera
Tigre, Urso, Leão e Elefante
Ruge ou Brame a perigosa fera
Pomba Arrulha com seu amante

Se o Bode Bodeja
E o Canário Canta e Trina
O Burro Zurra e Orneja
Cavalo Relincha sacudindo a crina

Pavão e Cegonha também Grita
Como a Cigarra Canta e Fretene
O Corvo Grasna e Crocita
A Rã Coaxa e a Rola Geme

Grasna Gaio, Gralha e Pato
Chilreia Andorinha e Pardal
Ronrona de ternura o Gato
O Cuco Cucula num pinheiral

Bodeja, Gorjeia, Muge e Zumbe
Late, Relincha, Uiva e Grita
Vozes que a Natureza funde
Sons em que a espécie acredita

Cantos, Falas e palavrões
Guinchos Pios e Grugulejos
Gruguleja Peru, Pupilam os Pavões
Arrolam os Pombos em beijos

Fala o Homem no seu trabalho
Cochicha com a Pega tagarela
Guincha Macaco, galho em galho
O Homem prende-o a uma trela

Falando formam o ser social
Sofisticam a sua linguagem
Caçam e matam muito animal
Cobardes desprezam sua linhagem

Assim nasceu o Grito
O Pio, Grunhido e Berro
O Choro e o Uivo aflito
No Homem o Berro, é desespero


Carlos Alberto

Luisa Basto - Hortelã Mourisca



Vem o sol de Agosto
Vou dormir no prado
Tudo lá é posto
Sem ferro de arado.

A cama está feita
De hortelã mourisca
E a macela espreita
Com graça de arisca.

Refrão:

Hortelã mourisca
Por entre a macela
Vem lavar teu rosto
No orvalho dela.

Hortelã mourisca
Pela madrugada
Meu lençol de prata
Colcha perfumada.

Sobre um mar de estrelas
De flor de macela
Rasgando fronteiras
De imensa aguarela

Sou do meu amado
Cotovia arisca
Meu corpo enfeitado
De hortelã mourisca.

Refrão:
Hortelã mourisca, et

LUISA BASTO CANTA ANTONIO HENRIQUE

Julia Barroso - Rabela dos Namoricos



Na roda de uma fogueira
Um beijo na brincadeira
Não há ninguém que não dê
Não fui decerto a primeira
E agora não há maneira
De me esquecer de você

Diz que é pecado
Dar um beijo ao namorado
Pois o prazer encontrado
É tentação do demónio
Seja ou não seja
Não me importa que se veja
Veu beijar quem me deseja
Em noite de Santo António

Coração anda a saltar
Mais cheio do que um balão
E o teu olhar
Pôs-lhe o fogo da ilusão

Para meu castigo
Agora queira ou não queira
Tenho de arder contigo
Nas chamas desta fogueira

Mas também digo
Que é tão boa a brincadeira
Quem me dera andar contigo
A brincar a vida inteira

Adeus de ( Júlia Barroso )

Maria Teresa de Noronha - Rosa Enjeitada

Maria Madalena-Lucilia do Carmo.



Quem por amor se perdeu
Não chore, não tenha pena
Uma das santas do céu
Foi Maria Madalena

Desse amor que nos encanta / Até Cristo padeceu
Para poder tornar santa / Quem por amor se perdeu

Jesus só nos quis mostrar / Que o amor não se condena
Por isso, quem sabe amar / Não chore, não tenha pena

A Virgem Nossa Senhora / Quando o amor conheceu
Fez da maior pecadora / Uma das santas do céu

E de tanta que pecou / Da maior á mais pequena
Aquela que mais amou / Foi Maria Madalena

Coimbra - Samaritana



Dos amores do Redentor
Não reza a história sagrada,
Mas diz uma lenda encantada
Que o bom Jesus sofreu de amor.

Sofreu consigo e calou
Sua paixão divinal,
Que assim, como qualquer mortal,
Um dia de amor palpitou.

Samaritana,
Plebéia de Sicá.
Alguém espreitando,
Te viu Jesus beijar,
De tarde quando
Foste encontrá-lo só,
Morto de sede,
Junto à Fonte de Jacó.

E tu, risonha, acolheste
O beijo que te encantou...
Serena, empalideceste,
E Jesus Cristo corou!

Corou, ao ver quanta luz
Irradiava da tua fronte,
Quando disseste: "Ó meu Jesus!
Que bem eu fiz, Senhor, em vir à fonte."