Previsão do Tempo

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Dino Zoff nasceu em Mariano del Friuli/Itália a 28 de Fevereiro de 1942



Dino Zoff nasceu em Mariano del Friuli/Itália a 28 de Fevereiro de 1942 e é um ex-futebolista italiano.
Zoff entrou para a história como o jogador de futebol mais velho a ser campeão de um Mundial da FIFA, feito acontecido em 1982, em que Zoff tinha quarenta anos e, era o capitão da seleção italiana.
Ainda nesse Mundial, Zoff tornou-se o segundo guarda redes a levantar a taça de campeão mundial; o primeiro foi outro goleiro italiano, Giampiero Combi, também italiano, no Mundial de 1934.
Guarda redes de grande técnica e habilidade, Zoff foi considerado um dos melhores na sua posição. Disputou 112 jogos com a seleção italiana (59 jogos como capitão), sendo o terceiro jogador que mais atuou pela Azzurra, a seguir a Paolo Maldini e Fabio Cannavaro.
A carreira de Zoff começou em 24 de setembro de 1961, quando tinha apenas dezenove anos, estreando-se na Serie A pela Udinese, num jogo contra a Fiorentina.
Duas épocas depois, em 1963, transferiu-se para a equipa do Mantova, na qual ficou durante quatro épocas, até 1967, quando foi contratado pelo Napoli e se estreou na seleção italiana.
Em 1968, esteve entre os jogadores da seleção italiana que conquistou a Eurocopa de 1968, disputada na Itália, o seu primeiro título como jogador e, durante os quartos-de-final, Zoff fez a sua estreia como guarda redes da seleção, no jogo contra a Bulgária.
Zoff estreou-se em Mundiais em 1970, no México, como suplente de Enrico Albertosi, e com o qual se revezou várias vezes no posto de guarda redes titular da seleção, até o ano de 1972, quando Albertosi decidiu parar de jogar pela seleção, fazendo com que o lugar de guarda redes titular passasse definitivamente para Zoff, no qual ficou por onze anos.
No mesmo ano, Zoff foi contratado pela Juventus.
Foi a partir desse ano que Zoff se consagrou, conquistando praticamente todos os títulos da sua carreira.
No seu primeiro ano na Juventus, Zoff esteve sem sofrer golos durante 903 minutos (entre 3 de dezembro de 1972 e 18 de fevereiro de 1973).
Em 1974, Zoff estrear-se-ia como titular num Mundial, mas a Itália fez uma campanha fraca, sendo eliminada na primeira fase.
Depois da boa campanha da seleção italiana (quarto lugar) no Mundial de 1978, disputado na Argentina, Zoff voltaria a defender a baliza italiana no Mundial de 1982, na Espanha.
Depois de um difícil começo, na primeira fase daquele mundial, onde obteve três empates seguidos, a Azzurra reagiu, passando seguidamente os maiores favoritos ao título. Com perfeitas atuações, Zoff, como capitão da equipa, levantou a taça no jogo final contra a Alemanha.
Zoff encerrou sua carreira como jogador em 2 de junho de 1983, pela Juventus, passando a ocupar o lugar de treinador de guarda redes e, em 1988, iniciou a sua carreira como treinador na Juventus, conquistando a Taça da UEFA e a Taça de Itália em 1990, além de um terceiro lugar no campeonato nacional.
O capitão do tri italiano acabou eleito o melhor jogador do país nos cinquenta anos da UEFA, nos Prêmios do Jubileu da entidade.
Em 1988, Zoff assumiu o comando da seleção olímpica italiana, classificando-a para a disputa dos Jogos Olímpicos de Seul.
Como jogador Dino Zoff ganhou 6 campeonatos italianos pela Juventus ( 1972-73, 1974-75, 1976-77, 1977-78, 1980-81, 1981-82), 2 taças de Itália pela Juventus (1978-79, 1982-83) 1 taça UEFA pela Juventus (1976-77), 1 Eurocopa pela Itália (1968) e 1 Mundial pela Itália (1982).
Como Treinador Dino Zoff ganhou 1 Taça de Itália pela Juventus (1989-90) e 1 Taça UEFA pela Juventus (1989-90).

Josef Dieter Maier, mais conhecido por Sepp Maier, nasceu em Haar/Alemanha a 28 de fevereiro de 1944



Josef Dieter Maier, mais conhecido por Sepp Maier, nasceu em Haar/Alemanha a 28 de fevereiro de 1944, foi o maior guarda-redes do futebol alemão, apelidado de “gato”, tinha as pernas curvadas e reflexos super rápidos.
Sepp Maier, O Anjo Irónico tem como os seus maiores feitos as várias defesas que fez na final de 1974, onde a República Federal da Alemanha, com uma equipa inferior venceu a fantástica Holanda de então.
Autor de defesas fantásticas, o divertido Maier foi um dos maiores guarda-redes da história do futebol da Alemanha.
No Mundial de 1978, o atacante alemão Fischer, cercado por repórteres, ouve a pergunta: "Como é que um jogador tão mau como você consegue jogar numa seleção campeã do mundo?" Furioso, o alemão abre caminho em busca do autor da pergunta, quando reparou que era o seu companheiro Sepp Maier numa das suas habituais brincadeiras. Ele destacava-se entre os sisudos alemães pelo seu bom humor, embora não tenha sido o humorista que entrou para a história, mas sim o guarda-redes.
Aos 22 anos, assumiu a camisola número um da Seleção e só a deixou ao encerrar a carreira, quatro Mundiais depois.
Com 1,85 m, pernas arqueadas, cabelos vermelhos e encaracolados, representava um tipo que dava nas vistas. Era o "Anjo", que os adeptos e a imprensa adoravam.
Maier dizia que as suas maiores virtudes eram o controlo absoluto dos nervos, a confiança em si mesmo e o treino, centrando esforços sempre nos trabalhos de cintura e de recuperação.
Mais importante do que as qualidades acima, foi o ser destemido, típico de muitos guarda-redes, que fez de Maier um dos maiores de todos os tempos. Corajoso, oferecia o rosto às chuteiras adversárias em saídas arrojadas. A sua atuação contra a Holanda de Cruyff na final do Mundial de 1974 entrou para a história do futebol.
O seu bom humor também se revelavou ser uma arma. "Quando ele erguia o tom de voz e dizia algo duro, todos corríamos para resolver. Era assustadora a transformação do rosto de anjo em diabo", garante o defesa do Bayern e da Seleção Schwarzenbeck.
Maier usava o humor até nas situações de crise: o poderoso Bayern fazia uma terrível campanha em 1975 e andava na zona de despromoção. Após uma reunião para tratar da crise, os jogadores fugiram da imprensa. Apenas Maier encarou os microfones e falou solenemente. "Enviamos um pedido à Federação Alemã pedindo que nossos adversários joguem com um a menos. Quem sabe se assim deixe de sobrar um atacante livre na minha frente!"
A alegria de Maier sofreu um abalo em julho de 1979. Num acidente de automóvel teve fraturas nas costelas, na clavícula e no braço, lesões no fígado, no pulmão e no diafragma.
Ficou seis meses a treinar com dureza para voltar, mas já não era o mesmo. O sorriso tornara-se difícil, as brincadeiras acabaram.
Sepp Maier jogou sempre no Bayern Munique, de 1965 até 1980 e actuou 95 vezes pela seleção do seu país.
Sepp Maier foi amigo de infância de Franz Beckenbauer. Beckenbauer um certo dia sugeriu-lhe que fossem jogar futebol com os meninos e Maier a princípio recusou, pois não tinha a mesma intimidade com a bola como o amigo. Beckenbauer convenceu-o então para que, pelo menos jogasse na baliza. Assim a sorte foi para o futebol, pois ganhou um ENORME GUARDA-REDES!

Linus Carl Pauling nasceu em Portland/EUA a 28 de Fevereiro de 1901



Linus Carl Pauling nasceu em Portland/EUA a 28 de Fevereiro de 1901 e morreu em Big Sur/Califórnia/EUA a 19 de Agosto de 1994.
Linus Pauling foi um extraordinário químico quântico e bioquímico dos Estados Unidos.
Também é reconhecido como cristalógrafo, biólogo molecular e pesquisador médico.
Para além de tudo isto foi um homem interventivo politica e socialmente, em diversas ocasiões, sempre defendendo a paz, contra a guerra nuclear, onde participou com outros cientistas, com especial destaque Albert Einstein. Esteve contra a guerra no Vietnam e contra as intervenções dos EUA noutros países.
Obteve vários prémios e distinções, mas faço questão de referir o Prémio Nobel da Quimica em 1954, o Prémio Nobel da Paz em 1962 e o Prémio Lenine da Paz, da URSS, em 1970.
Pauling é amplamente reconhecido como um dos principais químicos do século XX.
Foi pioneiro na aplicação da Mecânica Quântica em química e, em 1954, foi galardoado com o Nobel de Química pelo seu trabalho relativo à natureza das ligações químicas.
Também efectuou importantes contribuições relativas à determinação da estrutura de proteínas e cristais, sendo considerado um dos fundadores da Biologia Molecular.
Durante as suas investigações esteve perto de descobrir a estrutura em hélice dupla do ADN, descoberta essa efectuada mais tarde por James Watson e Francis Crick, em 1953.
Ele é ainda referenciado como sendo um académico versátil, devido à sua intervenção e perícia em campos diversos como a Química Inorgânica, Química Orgânica, Metalurgia, Imunologia, Anestesiologia, Psicologia e Radioactividade.
Pauling recebeu o Nobel da Paz de 1962, pela sua campanha contra os testes nucleares e é a única personalidade a ter recebido dois Prémios Nobel não compartilhados.
Mais tarde, na sua carreira científica, advogou o uso em maiores proporções, em dietas, de vitamina C e outros nutrientes.
Generalizou as suas ideias nesta área com vista a definir Medicina Ortomolecular, que ainda é vista como método não ortodoxo pela Medicina convencional.
Pauling popularizou as suas ideias, análises, pesquisa e visões em vários livros de sucesso, mas controversos, sobre a temática da vitamina C e Medicina Ortomolecular.
Pauling não exerceu qualquer actividade política até à Segunda Guerra Mundial, mas este conflito mundial mudou a sua vida profundamente, tornando-se activista pela paz.
Por altura do início do Projecto Manhattan, que levaria ao fabrico da primeira bomba atómica, Pauling recebeu uma oferta de Robert Oppenheimer, para encabeçar o departamento de química do projecto. Pauling recusou a proposta.
Em 1946, juntou-se ao Comité Emergencial de Cientistas Atómicos, dirigido por Albert Einstein.
A missão deste comité era alertar para os perigos associados ao desenvolvimento de armas nucleares.
Esta actividade de Pauling levou ao confisco de seu passaporte em 1952 pelas autoridades americanas, quando se dirigia para um congresso em Londres.
O seu passaporte foi-lhe devolvido em 1954, pouco antes de se deslocar a Estocolmo, a fim de receber o Prémio Nobel da Quimíca.
No ano seguinte, Linus Pauling assinou o Manifesto Russell-Einstein, juntando o seu nome ao de Bertrand Russell, Albert Einstein e outros oito cientistas e intelectuais, que apelavam para a busca de soluções pacíficas face à ameaça armamentista.
Dois anos depois, Pauling redigiu uma petição com o biólogo Barry Commoner.
Este tinha estudado a presença de estrôncio-90 radioactivo nos dentes de leite de crianças dos Estados Unidos, concluindo que os testes nucleares na atmosfera tinham riscos para a saúde pública, em forma de precipitação radioactiva.
Também participou num debate público com o físico atómico Edward Teller, sobre os riscos reais de mutações genéticas provocadas por estas precipitações.
Em 1958, Pauling e a sua esposa apresentaram, perante a Organização das Nações Unidas uma carta assinada por mais de 11 mil cientistas, pedindo a suspensão dos testes nucleares.
A pressão da opinião pública conduziu a uma moratória relativa a teste nucleares de superfície, seguida pela assinatura do Tratado de Interdição Parcial de Ensaios Nucleares, por 113 países, em 5 de Agosto de 1963.
Entre os subscritores, estavam John F. Kennedy pelos Estados Unidos e Nikita Khrushchov pela União Soviética.
O tratado entrou em vigor em Outubro desse ano.
Logo após, Pauling recebeu o Nobel da Paz de 1962 (o prémio foi reservado para que a data de entrega coincidisse com a data de entrada em vigor do tratado).
A descrição do Prémio dizia:
....a Linus Pauling, que desde 1946 tem advogado incessantemente, não somente contra os testes nucleares, nem somente contra a proliferação das armas nucleares, nem somente contra o seu uso, mas contra qualquer forma de resolver os conflitos internacionais pela via bélica.
Quando foi anunciado o prémio, o Departamento de Química de Caltech, ciente das suas visões políticas, não lhe endereçou qualquer tipo de congratulação.
Contrariamente, o Departamento de Biologia ofereceu-lhe uma pequena festa, demonstrando assim a sua simpatia pelo seu trabalho sobre mutações induzidas por radiação.
A desaprovação institucional relacionada com o actividade deste extraordinário homem e cientista, Linus Pauling, motivou que este renunciasse do seu posto em Caltech, no ano de 1964.
Depois disso, veio a trabalhar na Universidade da Califórnia (San Diego), de 1967 a 1969 e mais tarde na Universidade de Stanford, de 1969 a 1973.
Muitos dos detractores de Pauling apreciavam o seu trabalho científico, mas estavam em desacordo com a sua posição política, chegando a vê-lo como um porta-voz do comunismo soviético.
Em 1955, Pauling foi ordenado a comparecer diante do Subcomité de Segurança Interior do Senado, que o descreveu como "a personalidade científica número um, relacionada com virtualmente todas as actividades importantes da ofensiva pacifista-comunista que existe neste país".
Pauling voltou a apresentar-se a este subcomité por várias vezes mais, em especial quando enviou a sua petição contra os testes nucleares.
A revista Life descreveu o Nobel da Paz atribuído a Pauling como "um estranho insulto da Noruega".
Em 1970, Pauling recebeu o Prémio Lenin da Paz, na URSS.
Até ao fim da sua vida, Pauling fez-se valer da sua notoriedade como personalidade pública, para protestar contra os conflitos armados, incluindo a guerra do Vietname.
Foi também um crítico do intervencionismo dos Estados Unidos na América Latina, especialmente na Nicarágua.

A 28 de fevereiro de 1904, Cosme Damião, juntamente com um grupo de amigos, deu início à vida de um clube o Sport Lisboa, embrião do futuro Sport Lisboa e Benfica.







Em Lisboa, na freguesia de Belém, Cosme Damião, juntamente com um grupo de amigos do bairro praticantes habituais de futebol, deu início à vida de um clube, ao marcar um treino para 28 de fevereiro de 1904.
Nesta data surgiu o Sport Lisboa, embrião do futuro Sport Lisboa e Benfica.
Dois anos depois, fundava-se o Sport Clube de Benfica, com quinze sócios apenas, mas que passou a dispor de um campo de jogos na Quinta da Feiteira.
Da fusão de ambos os clubes nasce, a 13 de setembro de 1908, o Sport Lisboa e Benfica.
A nova agremiação, essencialmente vocacionada para o futebol adoptou o equipamento do Sport Lisboa: camisola encarnada e calção branco.
Para além do futebol, praticavam-se no clube modalidades como o atletismo e o ciclismo, onde se distinguiram, respetivamente, Francisco Lázaro, falecido quando corria a Maratona Olímpica de 1912, Luís Gato e Alfredo Piedade.
Mas a popularidade crescente do futebol determinava que, em 1913, o clube inaugurasse o seu novo campo - o Parque de Sete Rios, em Palhavã.
Três anos mais tarde, o clube mudava novamente as suas instalações e a sede, para a Avenida Gomes Pereira, em Benfica.
Cândido Oliveira e António Ribeiro dos Reis foram dois desportistas que se destacaram nesta altura no futebol benfiquista e, posteriormente, no desporto nacional.
Os primeiros títulos nacionais de futebol foram obtidos com as vitórias nos Campeonatos de Portugal, de 1929/30 e de 1930/31, que projetaram também um dos primeiros ídolos dos benfiquistas - o avançado e goleador Vítor Silva.
No Campeonato da Primeira Liga concretizaram-se os sucessivos triunfos nas épocas de 1936/37/38, tornando o clube tri-campeão, enquanto que a Primeira Taça de Portugal é ganha pelo clube em 1940, alinhando então na equipa o notável atleta, Guilherme Espírito Santo - campeão nacional de futebol e de atletismo pelo Benfica.
Outros nomes como Luís Xavier, Francisco Albino, Alfredo Valadas, Francisco Ferreira, Julinho e Arsénio entraram, nesta época para o historial do futebol benfiquista.
Na década de 30, outras modalidades, como o ciclismo, lançam atletas de renome como José Maria Nicolau e foi confiada à equipa de hóquei em patins do Benfica a representação oficial do país no Campeonato Europeu.
No atletismo sobressaíram Álvaro Martins Vieira, também internacional de râguebi, e iniciaram-se Matos Fernandes e Tomás Paquete.
O desenvolvimento desportivo implicou, obviamente, o aumento das instalações do clube destinadas à prática das diversas modalidades.
Em 1925, é inaugurado o Campo das Amoreiras com a lotação de 15 000 lugares, considerado na época um dos maiores da Península Ibérica.
Em 1941, o clube volta a mudar as suas instalações, desta vez para o Campo Grande, inaugurado com um imenso desfile dos atletas do clube.
Dos dirigentes do clube, destaca-se Manuel da Conceição Afonso, conhecido como o "Presidente-Operário" e várias vezes Presidente da Direção nas décadas de 30 e 40.
Após a Segunda Guerra Mundial, a época de 1949/50 simbolizou a aposta do clube nos destinos europeus.
O Benfica, sob o comando do técnico inglês Ted Smith conquistou então, o Campeonato Nacional e a Taça Latina.
Como primeiros internacionais do clube ficaram os jogadores: Bastos, Jacinto, Corona, Arsénio, Rogério e Rosário.
Na década de 50, o Benfica soma novos títulos no Campeonato Nacional, em 1950, 1955 e 1957 e na Taça de Portugal, em 1951, 52 e 53. Evidenciaram-se nesta altura jogadores como: José Águas, Coluna, Cávem, Zézinho e outros.
Em 1954, após uma ampla campanha de subscrição de fundos entre os sócios, e sob a presidência de Joaquim Ferreira Bogalho, é inaugurado o Estádio do Benfica (na altura designado por Estádio da Luz), ampliado no decénio seguinte com a construção do Terceiro Anel.
Na época de 1960/61, mais propriamente a 31 de maio de 1961, o Benfica sob o comando do técnico Bela Guttman obteve a sua primeira vitória europeia, contra o Barcelona, na Taça dos Clubes Campeões Europeus, título que renovou na época seguinte, em 1961/62, num jogo disputado com o Real Madrid.
Jogadores como Costa Pereira, Neto, Cruz, Águas, Santana, Coluna, Mário João, José Augusto, Cávem, Simões, Germano e Eusébio, entre outros constituíram a equipa que levou o Benfica às vitórias europeias.
Eusébio, o "Pantera Negra" considerado um dos melhores jogadores europeus de sempre, tornou-se quase uma instituição quer do Benfica, quer de Portugal.
Nesta época deu-se a expansão da polivalência desportiva do clube, que conquistou títulos nacionais noutras modalidades como: o atletismo, no qual se destacaram, entre outros, António Faria, Cumura, Imboá, Rui Mingas e José Galvão; o hóquei em patins, no qual se destacaram Perdigão, Ramalhete, Mário Lopes, Cruzeiro e Livramento; o basquetebol, no qual se destacaram José Alberto, Joaquim Carlos, Manuel Campos, Júlio Campos, Mário Machado, Jorge Silva e Armando Simões; e, finalmente, o ciclismo, no qual se destacaram Peixoto Alves, Valada e Firmino Bernardino.
A partir da década de 70, o Benfica incrementou a prática de modalidades, quer a nível profissional, quer a nível amador, como o andebol, o bilhar; o campismo, a ginástica, a natação, a pesca desportiva, o râguebi, o ténis, o tiro com arco e o voleibol.
No futebol destacaram-se várias gerações de jogadores: Toni, Néné, Humberto Coelho, Bento, Pietra, Chalana, Shéu, Carlos Manuel, Rui Águas, etc.
Na presidência do clube notabilizaram-se os Presidentes: Borges Coutinho, J. Ferreira Queimado e Fernando Martins.
O Benfica assume, então, como divisa "Et Pluribus Unum", a águia como símbolo e utiliza, no equipamento principal, as cores vermelho e branco.
Na década de 90, na época de 90/91, o Sport Lisboa e Benfica, com a equipa de futebol, treinada por Sven Eriksson, vence o Campeonato Nacional de Futebol e obtém êxitos na natação, no hóquei, no ténis feminino e no voleibol. A época de 91/92 fica marcada pela participação da equipa de futebol na taça UEFA, pela Supertaça de Hóquei em Patins e pelas vitórias do basquetebol benfiquista na Taça da Europa. Em 92/93 a equipa de futebol do Benfica vence a Taça de Portugal, o basquetebol e o hóquei bisam os títulos da época anterior, e a equipa de natação masculina ganha o Campeonato Nacional. No Clube inicia-se a prática de Taekwon-Do. Na época seguinte, o Benfica vence o seu 30.o Campeonato de Futebol, sendo semi-finalista na Taça das Taças. Em 1994 o Benfica conquista então títulos, na natação, no atletismo, no andebol, no hóquei e no basquetebol. Na época de 94/95, o basquetebol continua a somar ótimos desempenhos, vencendo todas as provas nacionais e duas vitórias na liga dos Campeões. Na época seguinte, a equipa de futebol vence a Taça de Portugal e o atletismo Masculino, o Basquetebol e o Andebol somam títulos. Na época de 96/97, a equipa de futebol é finalista da Taça de Portugal e o hóquei conquista mais um campeonato nacional.
Em 2003, no dia 25 do mês de outubro, o Benfica inaugura o novo Estádio da Luz, que foi escolhido para palco da final do Euro 2004. A festa de inauguração ficou marcada pelo encontro que o Benfica venceu por 2-1 ao Nacional de Montevideo. A 22 de maio de 2005, e depois de 11 anos sem ganhar a principal prova de futebol portuguesa, o Benfica conquistou a Superliga ao empatar no último jogo do campeonato com o Boavista no Estádio do Bessa.
Em 2009/2010 e em 2013/14 o Benfica conquistou o Campeonato Nacional de Futebol.


António José Parreira do Livramento nsceu em São Manços a 28 de Fevereiro de 1943



António José Parreira do Livramento nsceu em São Manços a 28 de Fevereiro de 1943 e morreu em Lisboa a 7 de Junho de 1999 com apenas 56 anos, mais conhecido como António Livramento , foi um jogador de hóquei em patins português, considerado por muitos o melhor jogador do Mundo de todos os tempos.
Conquistou incontáveis títulos durante a sua longa carreira, tanto de jogador, como de treinador.
Entre esses troféus, destacam-se os 3 Mundiais e 7 Europeus, ganhos pela selecção portuguesa e a Taça dos Campeões Europeus, ganha ao serviço do Sporting CP.
Já com Livramento a viver na zona de Lisboa, um técnico do Futebol Benfica, o popular “FóFó” e um grande homem, de nome, Torcato Ferreira, achou que o jovem teria jeito para o hóquei em patins.
Torcato logo o convidou a aparecer no rinque do "Fófó". Só perante muita insistência da parte de Torcato Ferreira, Livramento decide experimentar, passando a partir daí o futebol para segundo plano.
Em 1959, o Benfica contrata o jovem de apenas 16 anos, numa operação algo complicada.
É praticamente de imediato chamado à selecção de juniores por António Raio.
A sua estreia é auspiciosa, contra a Bélgica, no Campeonato da Europa de juniores, marcando três golos na vítória por 5-1. É eleito melhor jogador do torneio e vence o troféu de melhor marcador.
O jovem Livramento passa a representar a equipa principal do Benfica, ainda com 16 anos. Conquista 2 campeonatos nacionais consecutivos e em 1961 era já um valor seguro da patinagem nacional.
Sem surpresa sagra-se Campeão Europeu ao serviço da selecção portuguesa de seniores.
O jovem prodígio aponta 17 golos, os mesmos do colega de equipa, Fernando Adrião.
Logo no ano seguinte a dupla Livramento/Adrião torna-se imparável e Portugal torna-se Campeão do Mundo de hóquei em patins.
O Mundial disputou-se em Santiago do Chile e um momento mágico aconteceu nesse Maio de 1962.
No jogo disputado entre Portugal e a Argentina, um jogador português tem a bola na parte de trás da baliza. Começa a fintar um por um, toda a equipa argentina, até marcar um golo de levantar o pavilhão, em absoluto delírio. Esse jogador era António Livramento, que pede para sair de ringue, emocionado.
Em 1963, torna-se pela segunda vez Campeão da Europa, e em 1965, repete a façanha europeia de Portugal, marcando sete dos 17 golos da vitória lusitana sobre a Bélgica.
O melhor jogador do Mundo de hóquei era ele, e já ninguém duvidada desse facto.
O seu jogo é atraente, mas igualmente eficaz.
Até à sua saída do SL Benfica, em 1970, ajuda decisivamente as Águias a conquistarem 6 campeonatos nacionais e 1 Taça de Portugal, tornando-se assim na grande força da modalidade em Portugal.
Ao serviço da selecção, vence o seu quarto título Europeu consecutivo, em 1967, e um ano depois, na cidade do Porto, marca 42 golos em nove jogos do Mundial, quase metade dos da selecção nacional (92).
Por três vezes marca dez golos (Japão, Nova Zelândia e Suíça) num só jogo.
Conquistava novamente o título de melhor marcador, mas mais importante, sagrava-se campeão mundial pela segunda vez na sua carreira.
A sua fama crescente provoca uma transferência para Itália, para representar o Hóquei Club de Monza.
A aventura acaba por não correr da melhor forma, para Livramento, que não conquista qualquer título para o seu novo clube.
Para complicar ainda mais as coisa, fica pela primeira vez fora da selecção, quando Portugal se sagra novamente, em 1971, Campeão da Europa.
Esta sua privação de representar o seu país, levou-o a decidir-se pelo regresso a Lisboa, no ano seguinte.
Venceu mais dois campeonatos nacionais, pelo Benfica, em 1972 e 1974.
Ao sucesso pelo SL Benfica juntou mais três triunfos memoráveis pela selecção nacional, sagrando-se pela terceira vez Campeão Mundial, em 1974, na capital portuguesa e mais duas vezes campeão da Europa, em 1973 e 1975.
Depois de conquistar o seu terceiro título de campeão mundial, em 1974, a estrela portuguesa da patinagem acaba a ligação com o Benfica, depois de ter conquistado 7 campeonatos nacionais e 1 Taça de Portugal.
Passa a representar o Banco Pinto & Sotto Mayor, onde trabalhava.
Num tempo em que o desporto era amador, Livramento não era jogador de hóquei a tempo inteiro e acumulava a actividade desportiva com o seu trabalho.
Ao seu serviço do seu novo clube, venceu mesmo o campeonato nacional da II Divisão.
Em 1976 volta a representar um grande do desporto português, neste caso o eterno rival do seu anterior clube, o Sporting.
Vence tudo o que havia para ganhar, campeonato, Taça de Portugal e o troféu que faltava ao hóquei português, a Taça dos Campeões Europeus.
O triunfo na maior prova europeia de clubes surge com facilidade, após duas vitórias sobre os espanhóis do CP Vilanova, por 6-0 e 6-3, na final da competição.
Os leões tinham a melhor equipa nacional da altura, com o cinco base da selecção portuguesa: Ramalhete (guarda redes), Rendeiro, Sobrinho e Xana António Livramento.
Conquista o seu 7º título europeu por Portugal, numa final contra a rival Espanha, incendiada nos minutos finais pelas agressões entre Livramento e um jogador espanhol.
O jogo termina com uma invasão de campo.
Após términus do mesmo, declara "é a última vez que jogo pela Selecção. Em tantos anos nunca coisa semelhante me aconteceu. Tive de reagir depois do Ortega me ter agredido, quando vi o osso de fora…a minha saída não afectará Portugal".
Pela selecção nacional fez 209 jogos e marcou 425 golos.
Depois de uma temporada fabulosa ao serviço do Sporting, volta a tentar o hóquei italiano e ingressa no Amatori Lodi.
A passagem por terras italianas dura um só ano e logo regressa aos leões para terminar a sua carreira, em 1980.
Era o ponto final da carreira da maior estrela do hóquei em patins nacional e de um dos melhores jogadores mundiais de sempre.
Depois de abandonar os ringues, começa um novo desafio, como treinador.
Conduz o Sporting a triunfos europeus, com a vitória na Taça das Taças, em 1981 e na Taça CERS, em 1984.
Venceu ainda 2 campeonatos nacionais e 1 Taça de Portugal.
Treinou ainda o Bassano, de Itália, antes de vencer mais cinco títulos internacionais, desta feita ao serviço da selecção: três Europeus e dois Mundiais, com destaque para a vitória em 1993, conquistada em Itália.
Foi a primeira conquista em 31 anos, depois do último troféu conquistado fora de terras lusitanas.
Em 1998 é convidado para treinar o FC Porto e na mesma temporada conquista o campeonato e a Taça de Portugal, perdendo de forma inglória a final da Liga dos Campeões, por penaltys, para os espanhóis do Igualada HC.
A última homenagem que lhe foi feita em vida, foi o seu nome a ser atribuído à Supertaça de Portugal em hóquei em patins, troféu disputado entre o campeão nacional e o vencedor da Taça de Portugal.
António Livramento morreu repentinamente a 5 de Junho de 1999, com apenas 55 anos, vítima de uma trombose, deixando o País em choque e comoção, pela perda de uma das suas grandes estrelas do desporto.


Christina Lathan nasceu em Brehmer/Altdöbern/RDA a 28 de fevereiro de 1958



Christina Lathan nasceu em Brehmer/Altdöbern/RDA a 28 de fevereiro de 1958 e é uma ex-atleta da República Democrática Alemã (RDA), campeã olímpica em Montreal 1976.
Christina começou no atletismo aos onze anos de idade, em 1969, e em 1975, aos 17 anos, ganhou três medalhas de ouro no Campeonato Europeu Júnior, nos 400 metros, na estafeta de 4x100 metros e na estafeta dos 4x400 metros.
Em 1976, estabeleceu um novo recorde mundial para os 400 m, 49s77, o primeiro record eletrónico da distância abaixo de 50s, recorde este quebrado um mês depois pela multicampeã polaca Irena Szewińska.
Nos Jogos Olímpicos de Montreal, poucos meses depois, ela conquistou a medalha de prata na prova, atrás de Szewińska, mas sagrou-se campeã olímpica na estafeta dos 4x400 m, juntamente com Brigitte Rohde, Ellen Streidt, bronze na prova individual, e Doris Maletzki, batendo o recorde olímpico e mundial da prova.
No ano seguinte, mais uma medalha de ouro na estafeta, no Mundial de Atletismo.
Em 1978, medalha de prata na prova individual e mais um ouro com na equipa da estafeta da RDA, no Campeonato Europeu de Atletismo e o bicampeonato na estafeta no Mundial de 1979.
Christina Lathan regressou aos Jogos Olímpicos em Moscovo 1980, conquistando a medalha de bronze na prova individual dos 400 m, atrás de compatriota Marita Koch e da checa Jarmila Kratochvílová.
Na estafeta 4x400 m, como única sobrevivente da equipa campeã olímpica de Montreal, ficou com a prata, junto com Gabriele Löwe, Barbara Krug e Marita Koch.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A Conferência de Berlín 1884/1885



Ruy de Belo nasceu em São João da Ribeira/Rio Maior a 27 de Fevereiro de 1933 e morreu em Queluz a 8 de agosto de 1978, com 45 anos e foi um importante poeta e ensaísta português.
Em 1951 entrou para a Universidade de Coimbra como aluno de Direito e tornou-se membro da Opus Dei.
Concluiu o curso de direito em Lisboa, em 1956, ano em que partiu para Roma, doutorando-se em direito canónico pela Universidade S. Tomás de Aquino (Angelicum), dois anos depois, com uma tese intitulada "Ficção Literária e Censura Eclesiástica".
Regressado a Portugal, trabalhou no campo editorial e em 1961 entrou na Faculdade de Letras de Lisboa, recebendo uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para investigação, abandonou a Opus Dei e foi leitor de Português em Madrid entre 1971 e 1977.
Exerceu, ainda que brevemente, um cargo de director-adjunto no então Ministério da Educação Nacional, mas o seu relacionamento com opositores ao regime da época, a participação na greve académica de 1962 e a sua candidatura a deputado, em 1969, pelas listas da Comissão Eleitoral de Unidade Democrática, levaram a que as suas actividades fossem vigiadas e condicionadas.
Ocupou, ainda, um lugar de leitor de Português na Universidade de Madrid (1971-1977).
Regressado, então, a Portugal, foi-lhe recusada a possibilidade de leccionar na Faculdade de Letras de Lisboa, dando aulas na Escola Técnica do Cacém, no ensino nocturno. Em 1991 foi condecorado, a título póstumo, com o grau de Grande Oficial da Ordem Militar de Sant'iago da Espada.
Foi, na sua passagem pela imprensa, director literário da Editorial Aster e chefe de redacção da revista Rumo, os seus primeiros livros de poesia foram Aquele Grande Rio Eufrates de 1961 e O Problema da Habitação de 1962.
Às colectâneas de ensaios Poesia Nova de 1961 e Na Senda da Poesia de 1969, seguiram-se obras cuja temática se prende ao religioso e ao metafísico, sob a forma de interrogações acerca da existência. É o caso de Boca Bilingue de 1966, Homem de Palavras(s) de 1969, País Possível de 1973, antologia), Transporte no Tempo de 1973, A Margem da Alegria de 1974, Toda a Terra de 1976 e Despeço-me da Terra da Alegria de 1977.
O versilibrismo dos seus poemas conjuga-se com um domínio das técnicas poéticas tradicionais. A sua obra, organizada em três volumes sob o título Obra Poética de Ruy Belo, em 1981, foi, entretanto, alvo de revisitação crítica, sendo considerada uma das obras cimeiras, apesar da brevidade da vida do poeta, da poesia portuguesa contemporânea.
Apesar do curto período de actividade literária, Ruy Belo tornou-se um dos maiores poetas portugueses da segunda metade do século XX, tendo as suas obras sido reeditadas diversas vezes.
Destacou-se ainda pela tradução de autores como Antoine de Saint-Exupéry, Montesquieu, Jorge Luís Borges e Federico García Lorca.
Vítima de um edema pulmonar, a sua morte precoce, em 1978, colheu de surpresa uma série de escritores que lhe dedicam, no mesmo ano, uma “Homenagem a Ruy Belo”.
Para António Ramos Rosa, "A poesia de Ruy Belo é uma incessante reflexão sobre o tempo e a morte e a incerta identidade do sujeito que em vão procura o lugar originário onde se encontraria o ser na sua totalidade [...]. A incerteza e uma profunda frustração, muitas vezes impregnada de uma trágica ironia, dominam esta procura do lugar ontológico e da degradação existencial".


Djalma Santos nasceu em São Paulo/Brasil a 27 de fevereiro de 1929



Dejalma dos Santos , mais conhecido como Djalma Santos nasceu em São Paulo/Brasil a 27 de fevereiro de 1929 e morreu em Uberaba/Brasil a 23 de julho de 2013, com 84 anos.
Djalma Santos foi um extraordinário futebolista brasileiro que em 1997 e 2000 foi eleito pela FIFA como o melhor defesa-direito de todos os tempos, que participou na selecção brasileira em quatro mundiais, 1954, 1958, 1962 e 1966 e que venceu dois deles (1958 na Suécia e 1962 no Chile).
Djalma foi ídolo no Palmeiras, onde jogou 498 jogos durante nove anos e conquistou
vários títulos, na Portuguesa, onde despontou no futebol profissional e disputou 434 jogos, e no Atlético Paranaense, onde encerrou a carreira, já com 42 anos.
Foi eleito o melhor defesa-direito da história do futebol pela FIFA, por especialistas, inaquéritos, jornais, revistas e meios de comunicação de todo o mundo como, por exemplo, a Revista Placar em 1981; a Revista Venerdì, 1997; a Tarde Newspaper (2004) e novamente na revista Placar na sua última pesquisa.
Mais recentemente, também foi eleito o melhor defesa-direito da história do futebol pela revista ilustrada "Brasil de todas as Copas" da Panini (2013).
Segundo Nelson Rodrigues: “Djalma Santos põe, no seu lançamento lateral, toda a paixão de um Cristo Negro”
Segundo a revista Placar: "Ele nasceu para ser o maior. A sua biografia é uma coleção de vitórias técnicas e morais. Um monumento de simplicidade e modéstia".
Disputou mais de cem partidas pela Seleção Brasileira de Futebol, incluídos os Mundiais de 1954, 1958, 1962 e 1966. Ele e Pelé, são os únicos a iniciarem pelo menos uma partida como titular da Seleção Brasileira em quatro Mundiais.
Ele e Franz Beckenbauer, são os 2 únicos jogadores do mundo, a terem sido escolhidos 3 vezes o melhor jogador em sua posição em Copas do Mundo (Mundiais). Djalma foi eleito para o All-Star Team dos Mundiais de 1954, 1958 e 1962.
Terminou a carreira sem ter sido expulso uma única vez .
Djalma Santos faleceu em Uberaba, em Minas Gerais, aos 84 anos de idade, decorrente de paragem cardio-respiratória.



O músico Fernando Alvim, de 80 anos, morreu esta sexta-feira de manhã, em Lisboa.



O músico Fernando Alvim, de 80 anos, morreu esta sexta-feira de manhã, em Lisboa. A informação foi confirmada pela família à Agencia Lusa. O músico encontrava-se hospitalizado.
Fernando Gui San Payo de Sousa Alvim nasceu a 6 de novembro de 1934, em Cascais. Nos mais de 50 anos de carreira, 25 foram passados a acompanhar à viola o guitarrista Carlos Paredes, com quem gravou cinco discos. Por ser a segunda figura do autor de “Verdes Anos”, dentro do meio musical era conhecido por “o sombra”. Num entrevista ao site Rua de Baixo, em 2011, admitiu que ao longo da carreira sentiu alguma falta de protagonismo.
Com Carlos Paredes gravei cinco discos, e qualquer palavra de apoio, ou de estímulo, ou de apreço pelo meu trabalho, nunca foi falada, nunca foi dito nada. Só na última edição dos “Verdes Anos” é que o Zé Niza, que faleceu há uns meses, escreveu um artigo sobre o papel do meu trabalho como acompanhador do Carlos Paredes… e realçou a importância desse trabalho, está a ver?
Mas sempre encarei isso com certo desportivismo… Eu soube pelo Rui Veloso que eu era conhecido, na gíria do fado e no mundo artístico, como “O Sombra”. Eu gostava que os meus colegas guitarristas e violistas começassem a ter mais protagonismo, a serem mais valorizados, porque sem eles não havia fado”.
Entre as várias colaborações que fez contam-se concertos e gravações com António Chainho, Pedro Jóia, Zeca Afonso, Manuel Freire, Luz Sá da Bandeira, Mísia e Vicente de Câmara. Amália Rodrigues convidou-o para gravar o tema “Formiga Bossa Nova”, de Alexandre O’Neil e Alain Oulman.
Quando Caetano Veloso atuou em Portugal no Teatro Monumental, ainda antes do 25 de abril, e quis cantar um fado, Fernando Alvim foi chamado para o acompanhar. Um momento especial para quem, nos anos 60, na Emissora Nacional, conduzia o programa “Nova Onda”, com que Portugal travou conhecimento com o Bossa Nova que chegava do outro lado do Atlântico.
Em 2011, Fernando Alvim editou o CD duplo O fado e as canções do Alvim, constituído exclusivamente por composições suas interpretadas, entre outros, por Camané, Ana Moura, Ricardo Ribeiro, Cristina Branco, Rui Veloso, Fafá de Belém, Vitorino e Carlos do Carmo.
Em 2012, o trabalho d'”o sombra” foi reconhecido. Recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portuguesa de Autores, que referiu na ocasião que era uma “forma de reconhecimento pelo trabalho de décadas ao serviço da dignificação da música portuguesa”. Em 2005 recebeu a medalha de mérito cultural atribuída pela Câmara Municipal de Cascais.


A 27 de Fevereiro de 272(*) nasceu o Imperador Constantino

A 27 de Fevereiro de 1902, nasceu o escritor norte-americano John Steinbeck

A 27 de Fevereiro de 1933, deu-se o Incêndio no Palácio do Reichstag, a sede do parlamento alemão, é atribuído ao Partido Comunista, que é proscrito, possibilitando a conquista da maioria parlamentar pelos nazis





O Reichstag, o prédio que abriga o parlamento alemão (Bundestag), é uma das atrações mais visitadas de Berlim. Projetado por Paul Wallot e inaugurado em 1894, este deslumbrante edifício em estilo neo-renascentista tem dimensões monumentais: 137 metros de comprimento e 97 metros de largura.
O prédio do Reichstag é associado com importantes momentos da história da Alemanha. Em 9 de novembro de 1918, de uma de suas janelas, o político Philipp Scheidemann proclama a República na Alemanha. Na madrugada do dia 27 para 28 de fevereiro de 1933, quatro semanas após Adolf Hitler ter sido nomeado chanceler, o prédio pega fogo sob circunstâncias misteriosas que nunca foram esclarecidas. O fogo destruiu totalmente a sala do plenário e a cúpula do Reichtag. Este incêndio foi usado como pretexto pelos nazistas para iniciar a perseguição aos seus oponentes. Em 30 de abril de 1945, após Berlim ter sido tomada, uma bandeira da União soviética é hasteada por um soldado no telhado do Reichtag para simbolizar a vitória sobre os nazistas.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Peso da Régua

José Mauro de Vasconcelos nasceu no Rio de Janeiro a 26 de fevereiro de 1920


José Mauro nasceu de família potiguar, que havia migrado para São Paulo. Os pais tinham tão poucos recursos que ele, ainda criança, teve de se transferir para o Rio Grande do Norte, onde foi criado pelos tios em Natal.
Ingressou na Faculdade de Medicina da capital potiguar, abandonando o curso no segundo ano, retornando ao Rio de Janeiro a fim de conseguir melhores oportunidades. Ali, trabalhou como carregador de bananas numa fazenda do litoral do estado. Foi instrutor de boxe e devido ao belo porte físico, também como modelo pictórico. Há uma estátua sua, do escultor Bruno Giorgi, no Monumento à Juventude, na antiga sede do Ministério da Educação. Em São Paulo, foi garçom de boate. Obteve uma bolsa de estudos na Espanha, mas não suportou a vida académica. Abandonou os estudos depois de uma semana, preferindo percorrer a Europa. Dentre as atividades que desempenhou uma das mais importante que exerceu foi junto aos irmãos Villas-Bôas pelos rios da região do Araguaia, conhecendo o ambiente inóspito e lutando pelos índios .
Estava amadurecido o homem José Mauro, e o resultado disso foi seu livro de estreia, o romance Banana Brava, de 1942, onde reflete o mundo dos homens do garimpo. Mas a obra não alcançou bons resultados na época, apesar de algumas críticas favoráveis. Rosinha, Minha Canoa, de 1962, marca seu primeiro sucesso. No livro Meu Pé de Laranja Lima, de 1968, seu maior sucesso editorial, serve-se de sua experiência pessoal para retratar o choque sofrido na infância com as bruscas mudanças da vida. Foi escrito em apenas doze dias.

Paco de Lucia faleceu a 26 de fevereiro de 2014

A 26 de Fevereiro de 1802, nasceu o escritor francês Victor Hugo