Previsão do Tempo

sábado, 25 de abril de 2015

A 25 de Abril de 1997 – É inaugurado o monumento ao 25 de Abril, da autoria do escultor João Cutileiro, no Parque Eduardo VII, em Lisboa.

A 25 de Abril de 1995 – Morre a atriz norte-americana Ginger Rogers, Virginia Katherine McNath, 83 anos.





A 25 de Abril de 1983 – Eleições legislativas em Portugal dão a vitória ao PS



Tempo de antena do Partido Socialista às eleições legislativas de 25 de Abril de 1983, que o PS venceu com maioria relativa, tendo formado o governo do bloco central com o PSD.
O governo do bloco central haveria de cair às mãos de Cavaco Silva, dois anos depois, na sequência da sua chegada à liderança do PSD, imediatamente após a rodagem ao carro feita até à Figueira da Foz.
Primeiro de sete excertos.

A 25 de Abril de 1976 – Eleições legislativas em Portugal. O PS obtém 35% dos votos, o PPD 24%, o CDS 15,9%, o PCP 14,6% e a UDP 1,7%.

A 25 de Abril de 1975 – Eleições para a Assembleia Constituinte com uma taxa de participação de 91,7%. São as primeiras eleições livres, por sufrágio universal, sem constrangimento de estatuto social, nível de instrução ou sexo. O PS obtém 37,9% dos votos, o PPD 26,4%, o PCP 12,5%, o CDS 7,6%, o MDP-CDE 4,1% e a UDP 0,7%.

A 25 de Abril de 1974 – Às 00:20, é transmitida a senha da Operação Fim do Regime, no programa Limite da Renascença: “Grândola, Vila Morena”, de José Afonso. Horas depois, a Escola Prática de Santarém, comandada por Salgueiro Maia, ocupa o Terreiro do Paço e, mais tarde, o Largo do Carmo. Ao fim da tarde, o presidente do Governo, Marcello Caetano, rende-se.









A 25 de Abril de 1945 – Delegados de 45 países iniciam a conferência de São Francisco, nos EUA, que levaria à assinatura da Carta das Nações Unidas.

A 25 de Abril de 1910 – Abertura ao público do Edifício Chiado em Coimbra (no centro da Baixa da cidade), como filial dos grandes armazéns do Chiado em Lisboa.






EDIFÍCIO CHIADO (COIMBRA) - O Museu Municipal de Coimbra é atualmente constituído por três núcleos distribuídos por diferentes edifícios, localizados no centro histórico da cidade. O Edifício Chiado - Coleção Telo de Morais, constitui o Núcleo 1 e abriu as portas em 2001.
O Edifício Chiado, interessante exemplar da arquitetura do ferro, foi inaugurado em 1910, e situa-se na Baixa de Coimbra. Em 1998 a cidade de Coimbra recebe, por doação, uma valiosa e vasta Coleção de Arte sendo condição dos doadores, o casal Telo de Morais, a integração da totalidade do acervo no Edifício Chiado. É desta forma que surge o primeiro Núcleo Museológico do Museu Municipal.
A Coleção Telo de Morais consta de obras de pintura, mobiliário, cerâmica, escultura, pratas e outras peças heterogéneas, distribuídas pelos três andares do edifício. Esta coleção merece uma visita.
O rés-do-chão destina-se à realização de exposições temporárias. É neste piso que se encontram as peças cujas imagens estão neste vídeo. NÃO É PERMITIDO FOTOGRAFAR a coleção Telo de Morais.

25 DE ABRIL DE 2015 - Dia Internacional de Consciencialização Sobre a Alienação Parental






A Alienação Parental é uma das formas mais graves de violência psicológica contra a Criança ou Adolescente, deixando marcas para toda a vida.
Normalmente este fenómeno é provocado pelo progenitor detentor da guarda e num contexto de pós-divórcio ou separação, seja por vingança, mágoa, inconformismo com o fim do relacionamento.
Por vezes a causa é mesquinha, é o medo de que o filho goste mais do outro progenitor do que dele.
Trata-se de verdadeira campanha para desmoralizar e desacreditar o outro progenitor. O filho é utilizado, de forma abusiva, como instrumento da agressividade direcionada ao ex-parceiro.
É a tentativa, por várias formas, de impedir o convívio e a relação afetiva do filho com o outro progenitor e sua família.
O objetivo final, é o corte de vínculo afetivo com o outro progenitor e sua família!
Na prática traduz-se em determinadas ações:
- Incumprimento do regime de visitas estipulado pelo Tribunal.
- Impedimento do contacto regular com o outro progenitor e sua família alargada (telefónico, na escola, etc).
- Justificação desses incumprimentos com acusações e justificações articuladas de forma displicente, teatral e agressiva.
- Atribuição à criança, manipulada, da responsabilidade de não querer ir com o outro progenitor.
- Sonegação de informações escolares e clínicas da vida do menor.
- Alteração de residência, sem conhecimento ao outro progenitor, para o mais longe possível.
- Falsas acusações de maus tratos físicos ou abusos sexuais.
Urge encontrar medidas assertivas por parte de todos os profissionais envolvidos, para que um caso de Alienação Parental seja o mais cedo possível travado, evitando danos em termos emocionais e psicossomáticos na Criança.
Para tal é necessário formação sobre o fenómeno e ação decidida na ótica da proteção da Criança.

25 de Abril de 2015 - DIA DA LIBERDADE







sexta-feira, 24 de abril de 2015

A 24 de Abril 2008 – Morre o músico de jazz norte-americano Jimmy Giuffre, cuja inovação consistiu em dar um toque clássico às suas composições, em Pittsfield, Estado de Massachusetts, aos 86 anos

A 24 de Abril de 2005 – Joseph Ratzinger é entronizado Papa com o nome Bento XVI.

A 24 de Abril de 2004 – Morre Estée Lauder, 97 anos, fundadora da marca de cosmética com o seu nome.

A 24 de Abril de 1990 – Morre o compositor e músico de jazz norte-americano Dexter Gordon, 67 anos, mestre do be-bop

A 24 de Abril de 1974 – Otelo Saraiva de Carvalho e cinco oficiais do MFA instalam o Posto de Comando no Regimento da Pontinha. Os Emissores Associados de Lisboa transmitem a canção “E depois do Adeus”, primeira senha do levantamento militar contra a ditadura.



"E Depois do Adeus" foi a canção que serviu de primeira senha à revolução de 25 de Abril de 1974.
Com letra de José Niza e música de José Calvário, a canção foi escrita para ser interpretada por Paulo de Carvalho na 12.ª edição do Festival RTP da Canção, do qual sairia vencedora.
Com a transmissão de "E Depois do Adeus", pelos Emissores Associados de Lisboa às 22h55m do dia 24 de Abril de 1974, era dada a ordem para as tropas se prepararem e estarem a postos. O efectivo sinal de saída dos quartéis, posterior a este, seria a emissão, pela Rádio Renascença, de "Grândola, Vila Morena" de Zeca Afonso.
A razão da escolha de "E Depois do Adeus" é clara: não tendo conteúdo político e sendo uma música em voga na altura, não levantaria suspeitas, podendo a revolução ser cancelada se os líderes do MFA concluíssem que não havia condições efectivas para a sua realização. A posterior radiodifusão, na emissora católica, de uma música claramente política de um autor proscrito daria a certeza aos revoltosos de que já não havia volta atrás, que a revolução era mesmo para arrancar.

A 24 de Abril de 1917 – Morre o escritor português Abel Botelho

Abel Botelho - Pintura de Columbano

Abel Acácio de Almeida Botelho nasceu em Tabuaço, distrito de Viseu em 23 de Setembro de 1855, filho de um militar e de uma senhora descendente de lavradores abastados. Tendo o pai falecido prematuramente, Abel Botelho ingressou no Colégio Militar como pensionista do Estado, tendo aí estudado de 1867 a 1872. Saiu do colégio com o posto de aspirante, matriculando-se na Escola Politécnica. Casou em 1881 com uma senhora de origem nobre. Abel Botelho começou por escrever poesia, tendo publicado em 1885 no Porto a colectânea Lira Insubmissa. Seguiu entretanto a carreira das armas, chegando a coronel em 1906. Foi nesse ano nomeado Chefe do Estado Maior da 1.ª Divisão Militar. Em 1911 passa à situação de adido, desempenhando funções diplomáticas no Ministério dos Negócios Estrangeiros até à sua morte ocorrida na Argentina em 1917. Foi por influência sua que a Argentina se tornou o primeiro país a reconhecer o regime republicano em Portugal. Abel Botelho colaborou em várias publicações, de que se destacam O Século, O Dia, O Ocidente, A Ilustração, a Revista Literária e O Repórter (que chegou a dirigir). Com o romance O Barão de Lavos (1891), Abel Botelho inicia o ciclo que intitulou de «Patologia Social», pretendendo com este ciclo criticar os vícios da sociedade. Desta forma se insere na chamada literatura naturalista.




Adaptado de um conto de Abel Botelho, Mulheres da Beira foi o primeiro filme de Rino Lupo para a Invicta. Com exteriores filmados na região de Arouca, o filme destaca-se pela força realista das imagens, numa história rural de excessos melodramáticos em que se destaca a fotogenia e a intensidade de Brunilde Júdice no papel principal. As duas principais novidades deste restauro são relativas às cores - é a primeira cópia restaurada com as tintagens e viragens originais (até aqui, as preservações foram sempre a preto e branco) -- e à montagem, permitindo apresentar agora uma versão mais aproximada da cópia estreada em 1923 (foram incluídos cinco planos novos e foi reposta a ordem narrativa de todo o material existente).
Em 2007, o musico arouquense Ivo Brandão é convidado por João Rita, director do AroucaFilm Festival, a musicar este filme para a quinta edição deste certame. Este foi o resultado.

A 24 de Abril de 1890 – Criação da Biblioteca do Congresso, dos EUA.

A 24 de Abril de 1792 – “A Marselhesa”, composta por Rouget de Lisle, é cantada pela primeira vez.

24 de Abril de 2015 - Dia mundial do animal de laboratório

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Marialva - Aldeia Histórica de Portugal



Lenda da Aldeia Histórica de Marialva

Maria Alva

Marialva


Lenda transmitida de boca em boca ao longo dos séculos e com variações. Surgiu na tentativa de explicar o nome da terra e como não podia deixar de ser tem muito a ver com histórias e lendas imaginadas na Idade Media, o Tempo dos Castelos…
Esta é uma das versões (há varias) e reza assim:
Em tempos que já lá vão viveu na Torre do Castelo uma Princesa tão linda e de pele tão branca que toda a gente lhe chamava Maria Alva.
A Princesa aparecia à sua janela, mas nunca saía nem para passear, fazer visitas ou ir á igreja. Talvez por isso a sua fama correu de terra em terra e começaram a vir de todo o lado Cavaleiros e Príncipes que esperavam que ela surgisse à janela. Em vão lhe ofereciam presentes, em vão lhe cantavam belas musicas: a Princesa nunca saía da sua Torre, nem aceitava os pedidos de casamento.
“Casarei com quem me oferecer um par de sapatos á medida do meu pé”, disse um dia…
Este desafio fez a felicidade dos sapateiros da região que viram aqui uma grande oportunidade de negócio. Um, em especial, o famoso Ramiro, divertia-se a provocar os seus clientes, lançando ainda mais a confusão, ora dizendo a uns que a Princesa devia ter uns pés enormes, ora dizendo a outros justamente o contrario. E assim o seu negocio prosperava… No entanto nenhum dos Cavaleiros acertava com a medida certa.
Até que um dia apareceu por aquelas paragens um Príncipe cuja esperteza lhe tinha valido a alcunha de “Olhos de Falcão”. Esperto como era, resolveu pagar a um criado para que este espalhasse cinza junto á cama da Princesa. Assim, quando ela se levantasse, os seus pés ficariam marcados na cinza e facilmente se poderia tirar o molde certo.
O que o Príncipe não esperava era que em vez de pés normais, ficassem marcados na cinza, pés de burro. A Princesa tinha pés de burro!
Muito assustado o criado repetia vezes sem conta que aquilo era obra do demónio e que o Príncipe devia esquecer Maria Alva e seguir o seu caminho.
O Príncipe, no entanto, resolveu, com os moldes que tinha, mandar fazer um par de sapatos à medida da Princesa, do cabedal mais macio que houvesse.
Não sem resistir, apavorado com aquela história, o sapateiro Ramiro lá fez o par de sapatos em troca de 2 sacos de moedas de ouro!
3 dias depois os sapatos estavam prontos e o Príncipe apressou-se entrega-los à sua Princesa.
No entanto e sem que nada o fizesse esperar ouviu-se um estrondo medonho, um grito agudo e fumo começou a sair da janela do quarto da Princesa.
Todos fugiram, menos o Príncipe, que, feliz da vida, observa a sua Princesa, não à janela, mas saindo descalça pela porta do Castelo.
Tinha sido quebrado o encanto que uma bruxa malvada tinha lançado a Maria Alva. Aprisionada na torre e com pés de burro, a Princesa só seria libertada do feitiço se alguém lhe oferecesse um par de sapatos à sua medida.
Olhos de Falcão e a Princesa casaram e viveram felizes para sempre…
O sapateiro Ramiro deixou de trabalhar, fez uma peregrinação a Santiago de Compostela e na volta construiu uma bela casa e diz a lenda que nunca contou a ninguém a origem da sua fortuna.
E a terra tomou o nome da linda Princesa Maria Alva: MARIALVA