Previsão do Tempo

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Sonho meu!... Sonho meu!


A 02 de Dezembro de 1455 - Morreu D. Isabel, rainha de Portugal

Isabel de Coimbra.PNG

D. Isabel, rainha de Portugal, também conhecida por D. Isabel de Portugal, D. Isabel de Lancastre, D. Isabel de Avis ou D. Isabel de Coimbra, morreu em Évora no dia 2 de Dezembro de 1455. Nascera em Coimbra, em 1 de Março de 1432.
Filha do infante regente D. Pedro, duque de Coimbra, e de sua mulher a princesa D. Isabel de Aragão, condessa de Urgel, casou em 6 de Maio de 1447 com o seu primo direito D. Afonso V.
D. Isabel vivera desde a infância um belo caso de amor com o rei e primo (junto do qual foi educada na corte de seu pai, o regente), que lhe retribuía com fervor essa afeição. Sofreu cruel desgosto com a intriga urdida pelo 1º duque de Bragança contra o seu progenitor, que veio a culminar na Batalha de Alfarrobeira, não tendo este incidente no entanto diminuído o amor e confiança entre o rei e a rainha.
D. Isabel de Lancastre morreu nova, como quase todos os infantes seus irmãos (a maior parte deles tendo sido assassinados ou envenenados (como se suspeita tê-lo sido ela própria). Foi mãe do infante D. João (que morreu em criança), de D. João II e de Santa Joana Princesa, ou princesa Santa Joana de Portugal.
A sua irmã mais nova, D. Filipa de Lancastre, infanta de Portugal, que vivia recolhida no Mosteiro de Odivelas, embora sem professar, serviu de mãe para os filhos da rainha. O seu irmão, D. Pedro, escreveu uma obra intitulada “Tragedia de la insignae Reyna Doña Isabel”, cujo enredo reflecte a vida de D. Isabel.

A promessa!...




Esta promessa é estimulante. Ler o texto antes de ver o vídeo...

E comecem a treinar.


Um casal, durante um safari africano, apercebe-se de que um pequeno antílope está a ser perseguido por uma chita.

A mulher diz então ao seu marido:
Se o antílope se salvar, farei amor contigo todos os dias da nossa vida!!!

Ver agora o vídeo



Os cinco dedos do judeu


Sexo e humor


Quarta, 02 de Dezembro de 2015 - Dia Internacional para a Abolição da Escravatura

A 02 de Dezembro de 1804 - Deu-se a Coroação de Napoleão



Napoleão I foi coroado imperador da França no frio dia dois de dezembro de 1804. Napoleão planejou o evento tão meticulosamente quanto fazia em seus planejamentos militares.
Para a música, Napoleão contratou Giovanni Païsiello (1741-1816), um compositor que ele muito admirava, que trouxe da Itália para Paris, para dirigir a capela consular. Païsiello escreveu a missa Te Deum para dois coros e duas orquestras. Le Suer escreveu uma marcha e alguns motetes. O abade Roze escreveu uma inesquecível Vivat, reproduzida neste vídeo.

A 02 de Dezembro de 1859 - Execução John Brown



O revolucionário e abolicionista norte americano John Brown nasceu no dia nove de Maio de 1800. Entre os seus feitos, o mais importante foi a defesa e prática de um levantamento armado com o objectivo de abolir a escravatura nos Estados Unidos da América. Brown foi líder do massacre de Pottawatomie, que causou a morte de cinco homens no ano de 1856 e ficou para a história como Bleeding Kansas. Três anos depois, ficou conhecido após uma incursão sem sucesso em Harpers Ferry, cidade do estado da Virgínia Ocidental.
Na rebelião de Harpers Ferry, Brown tentava dar início a um movimento contra a escravatura. Com isso, deixou os norte americanos alarmados e acabou por ser julgado por trair o Estado da Virgínia, além da morte de cinco sulistas que eram a favor da escravatura. Após o julgamento, foi considerado culpado de todas as acusações e acabou enforcado a 2 de Dezembro de 1859.
Num primeiro momento, a atenção dada a John Brown veio por ter organizado pequenos grupos de voluntários durante a crise de Bleeding Kansas. Contrário aos grupos do Norte que defendiam uma resistência pacífica contra a escravatura, disse a seguinte frase: “estes homens só falam, o que precisamos é de acção, acção!”. Segundo historiadores, Brown teria perdido a paciência após presenciar a morte do jornalista Elias Lovejoy, morto por uma multidão pró-escravatura.
Já no assalto ao arsenal federal de Harpers Ferry, houve a morte de sete pessoas e dez ficaram feridos. Após apreender o armamento, Brown tinha o objectivo de armar os escravos, mas a sua estratégia foi mal sucedida. Num período de 36 horas, os adeptos do seu grupo foram mortos ou capturados.
Segundo David Potter, historiador norte americano, as acções de John Brown foram de profunda influência para o início da Guerra Civil Americana. Os seus feitos tinham muito mais poder do que os debates entre Abraham Lincoln e Stephen Douglas, mostrando que havia uma profunda divisão entre o Sul e o Norte.
No ano da sua execução, 1859, John Brown atraiu a atenção do país inteiro pelos seus discursos no julgamento. Pelas suas ideias e atitudes, acabou sendo denominado como “o americano mais controverso do século XIX”.

A 02 de Dezembro de 1923 - Nasceu Maria Callas

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A próxima luta, levar a cerâmica das Caldas a Património imaterial da Humanidade!...

Cavaco e a condecoração merecida!...

Vamos produzir cogumelos em casa!



As vindimas no Douro



Pintura de autoria : José Castro

A 01 de Dezembro de 1908 - Morreu Alberto da Cunha Sampaio


Alberto da Cunha Sampaio, historiador português, morreu em Vila Nova de Famalicão no dia 1 de Dezembro de 1908. Nascera em Guimarães, em 15 de Novembro de 1841. Bacharel em Direito pelaUniversidade de Coimbra, é especialmente conhecido pelos seus trabalhos no domínio da história económica Entre as suas principais obras, contam-se as consagradas às póvoasmarítimas medievais e às vilas do Norte de Portugal. Integrou-se no movimento designado por Portugália.
Passou a infância entre Guimarães e Famalicão, onde a família possuía a Quinta de Boamense. Aprendeu as primeiras letras em Landim e completou os estudos em Braga, o que lhe permitiu partir para Coimbra aos 15 anos de idade. Em 1863, licenciou-se em Direito. Enquanto esteve em Coimbra, participou activamente na vida académica, colaborando em jornais e convivendo com alguns dos jovens mais notáveis da sua geração, como Antero de Quental com quem fez uma viagem aos Estados Unidos. Envolveu-se activamente num movimento que deixou marcas profundas no imaginário académico coimbrão, a Sociedade do Raio, que se bateu pela renovação da Universidade.
De Coimbra, mudou-se para Lisboa, onde ensaiou o exercício da advocacia, mas por pouco tempo. Não tardou muito para estar de volta à sua terra natal onde, apesar da sua personalidade avessa à exposição pública, manteve uma intervenção cívica constante.
Em 1869, integrou a filial de Guimarães da Associação Arqueológica de Lisboa. Em 1873, fez parte do núcleo dos fundadores da Companhia dos Banhos de Vizela, subscrevendo – no ano seguinte – o contrato para o aproveitamento das nascentes das águas medicinais de Vizela e para a construção de um estabelecimento de banhos. Entre 1874 e 1876, esteve ligado ao Banco de Guimarães, onde exerceu funções de guarda-livros. Em Março de 1881, integrou a comissão incumbida pelas Câmara de Guimarães de avaliar as vantagens da introdução no concelho de vides americanas resistentes à filoxera, como forma de prevenção daquela praga das vinhas. A agricultura e a vitivinicultura em particular incluíam-se entre as suas paixões, sendo famosos os vinhos que produzia na Quinta de Boamense. Em 1883, integrou o grupo de três vimaranenses a quem aCâmara encarregou de seleccionar os produtos que seriam levados àExposição Agrícola de Lisboa, que se realizou em Maio desse ano.
Por essa época, já tinha ajudado a fundar a Sociedade Martins Sarmento, à qual o seu nome ficaria ligado para sempre. Foi proclamado sócio honorário desta Instituição em 1891.
Alberto Sampaio foi o grande impulsionador da grande Exposição Industrial de Guimarães de 1884, promovida pela Sociedade Martins Sarmento. Enquanto decorria aquele certame, teve a sua primeira experiência de participação política activa, ao apresentar-se como candidato a deputado pelo círculo de Guimarães. Receberia pouco mais de 3% dos votos, naquela que foi a primeira eleição de João Franco como deputado por aquele círculo. Não repetiu a experiência, apesar de – em 1887 – ter colaborado com Oliveira Martins no Projecto de Lei de Fomento Rural. O único cargo público que desempenhou ao longo da sua vida foi o de procurador à Junta Geral do Distrito de Braga, em representação de Guimarães. «Céptico, excêntrico, cada vez mais separado do mundo, nada tenho que fazer em Lisboa, como representante de quaisquer eleitores» escreveu ele numa carta a um amigo em 1892. Os amigos descreviam-no «como alguém que quase pedia desculpa do seu saber e do seu valor às pessoas com quem convivia».
Entretanto, afirmou-se progressivamente como pioneiro da história económica e social, dando início aos estudos de história agrária em Portugal, com a publicação na “Revista de Guimarães”, em 1885, do primeiro artigo “A propriedade e a cultura do Minho”, a que daria continuidade com a sua obra mais conhecida, “As vilas do Norte de Portugal”. Com os textos sobre o “Norte marítimo” e “As póvoas marítimas”, Alberto Sampaio deu também um forte impulso inicial aos estudos sobre a problemática do desenvolvimento marítimo.
No princípio de 1900, mudou-se definitivamente para Boamense, onde se dedicou à agricultura e, de modo cada vez mais intermitente, aos estudos históricos.
Após a sua morte, Alberto Sampaio não caiu no esquecimento. Um dos primeiros actos da República foi atribuir o seu nome a uma das avenidas mais emblemáticas d e Guimarães. Em 1928, foi criado o Museu de Alberto Sampaio. Em 1956, inaugurou-se o monumento a Alberto Sampaio, no largo dos Laranjais, em Guimarães. Em 1972, foi criada a Escola Comercial Alberto Sampaio (hoje Escola Secundária Alberto Sampaio), em Braga.

PORTUGAL E SEUS ENCANTOS!...E DE BELAS PAISAGENS!



























É DEZEMBRO!...

A 01 de Dezembro de 1934 - Nasceu Pedro Mário Alles Tamen




"Verdes Anos", de Pedro Tamen

Era o amor
que chegava e partia:
estarmos os dois
era um calor
que arrefecia
sem antes nem depois…
Era um segredo
sem ninguém para ouvir:
eram enganos
e era um medo,
a morte a rir
nos nossos verdes anos...

Teus olhos não eram paz,
não eram consolação.
O amor que o tempo traz
o tempo o leva na mão.

Foi o tempo que secou
a flor que ainda não era.
Como o Outono chegou
no lugar da Primavera!

No nosso sangue corria
um vento de sermos sós.
Nascia a noite e era dia,
e o dia acabava em nós…

O que em nós mal começava
não teve nome de vida:
era um beijo que se dava
numa boca já perdida.






Pedro Mário Alles Tamen nasceu em Lisboa a 1 de dezembro de 1934, é um poeta e tradutor literário português.
Pedro Tamen estudou Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde se licenciou.
Entre 1958 e 1975 foi director da (extinta) editora Moraes e administrou a Fundação Calouste Gulbenkian de 1975 a 2000.
Paralelamente presidiu ao P.E.N. Clube Português (1987 - 1990) e foi membro da direcção e presidente da assembleia geral da Associação Portuguesa de Escritores.
Tamen estreou-se com a obra poética “Poema para Todos os Dias” em 1956, seguidos por vários edições de poemas e livros.
Com “Retábulo das Matérias” (2001) o autor publicou uma colecção dos seus poemas de 1956 - 2001.
É tradutor de várias obras literários de - entre outros - Gabriel Garcia Marquez, Marcel Proust e Gustave Flaubert e foi condecorado com vários prémios literários.

OBRAS:

Poema para Todos os Dias (1956, poemas)
O Sangue, a Água e o Vinho (1958, poemas)
Escrito de Memória (1973, poemas)
Os Quarenta e Dois Sonetos (1973, poemas)
Horácio e Coriáceo (1981, livro)
Principio de Sol (1982, poemas)
Guião de Caronte (1997, livro)
Retábulo das Matérias (coleção de poemas 1956-2001, 2001)
Analogia e Dedos (2006, poemas, Prémio Literário Inês de Castro e Prémio de Poesia Luís Miguel Nava)
Um Teatro às Escuras, 2011

A 01 de Dezembro de 1955 - Rosa Parks é presa por desobediência civil





A 1 de Dezembro de 1640 - Restauração da Independência



Exemplificando !...