Previsão do Tempo

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A 6 de Fevereiro de 1608 - Nasceu o Padre António Vieira



António Vieira, conhecido como Padre António Vieira, foi um destacado filósofo, escritor, diplomata, reputado orador e missionário da Companhia de Jesus no Brasil.
Considerado uma das figuras portuguesas mais notáveis do século XVII, lutou contra a escravatura dos índios, combateu a Inquisição, com quem chegou a ter problemas, defendeu a liberdade religiosa.
Nascido em Lisboa mas criado no Brasil, para onde partiu ainda criança com os país, António Vieira formou-se em Teologia, estudou Lógica, Metafísica e Matemática, obtendo o mestrado em Artes.
Reconhecido como um dos grandes mestres da língua portuguesa e um pregador por excelência, António Vieira deixou uma vasta obra que só em 2013 – quase quatro séculos após o seu nascimento – começou a ser editada.
A publicação, em 30 volumes, foi concluída em 2014 e resultou da cooperação entre várias instituições de investigação e academias científicas, culturais e literárias luso-brasileiras, sob a égide da Reitoria da Universidade de Lisboa.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Hoje é dia dos amigos!...

Canto da libertação!



O canto dos seguidores,, Intérpretes: os stentors
O canto dos partidários ou canto da libertação é o hino da resistência francesa...

A 4 de Fevereiro de 1881 - Nasceu Fernand Léger



Jules-Fernand-Henri Léger, mais conhecido por Fernand Léger, nasceu em Argentan, Orne/França a 4 de fevereiro de 1881 e morreu em Gif-sur-Yvette/França a 17 de agosto de 1955, foi um pintor francês que se distinguiu como pintor e desenhador cubista, autor de muitas litografias e era membro do Partido Comunista Francês.
Nascido na Baixa-Normandia, iniciou a sua formação artística aos catorze anos, sendo aprendiz de um arquitecto em Caen.
Em 1900 rumou para Paris, onde ingressou na Escola de Artes Decorativas, após uma tentativa frustrada de ingressar na Escola das Belas-Artes.
Em 1908, e na mesma cidade, instalou-se num edifício conhecido como "Ruche" (colmeia, em português), onde conviveu com outros artistas como Jacques Lipchitz, Robert Delaunay e até Marc Chagall, tendo-se tornado um dos melhores amigos deste último.
Entre 1909 e 1910, realizou a sua primeira grande obra “Nus no bosque”, uma pintura onde são notáveis as aspirações impressionistas.
A partir do de 1911, conheceu Pablo Picasso e Georges Braque, os quais lhe transmitiram influências cubistas, nas quais se aplicou e trabalhou durante a maior parte da sua carreira artística.
Em 1914, com o início da Primeira Grande Guerra, Léger foi recrutado para as trincheiras. Após esta etapa da sua vida, a sua pintura passou a representar a sua admiração pelos objectos mecânicos, tendo especial interesse pelos tanques de guerra.
A partir de 1920, predomina na sua obra a figura humana enquadrada por elementos industriais.
Ainda na segunda década do século, numa nova fase da sua vida, produz e dirige o filme O ballet mecânico.
Devido à Segunda Grande Guerra, exilou-se nos Estados Unidos, onde foi professor na Universidade de Yale e no Mills College, tendo voltado para França em 1945.
De volta à sua terra natal, concebeu os vitrais da Igreja do Sacré-Coeur de Audincourt e um painel para o Palácio das Nações Unidas de Nova Iorque.
Em 1945 filiou-se no Partido Comunista Francês e a sua obra passou a focar o trabalhador e o proletariado.
Pintou em 1954 o seu mais conhecido quadro: “A grande parada”.
Em 1955, ano do seu falecimento, foi homenageado com o prémio da Bienal de São Paulo.
O trabalho de Léger exerceu uma influência importante na pintura soviética. Nos seus últimos trabalhos, há uma separação entre a cor e o desenho, de tal maneira que as suas figuras mantêm os seus formulários são definidos por linhas pretas.

A 4 de Fevereiro de 1961 - Inicia-se a luta armada de libertação nacional em Angola



A 4 de Fevereiro de 1961, centenas de jovens ligados ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) atacaram diversos alvos em Luanda, entre os quais duas cadeias para libertar nacionalistas angolanos encarcerados pela polícia política colonialista.
Armados de paus e catanas, os patriotas assaltaram a Casa de Reclusão e a Cadeia de São Paulo, além de um posto da PIDE e da rádio oficial de Angola.
Esta acção, faz agora 55 anos, marcou e simboliza o desencadear da luta armada de libertação nacional nas então colónias portuguesas africanas, que conduziu à sua independência em meados dos anos 70 e contribuiu de forma decisiva para a Revolução dos Cravos em Portugal e para profundas transformações progressistas em África.
A acção dos patriotas angolanos em Luanda, há 55 anos, foi a centelha que ateou os combates emancipadores em Angola, na Guiné-Bissau, em Moçambique – onde a luta pela independência assumiu a forma armada –, em Cabo Verde e em São Tomé e Príncipe, mas a verdade é que os povos africanos resistiram sempre à dominação colonial portuguesa.
É após a Segunda Guerra Mundial que começam a soprar mais fortes os ventos de mudança em África. Muitos africanos – que lutaram nos exércitos das potências colonizadoras como a Inglaterra e a França contra os nazis alemães e os fascistas italianos – sonham também eles com a libertação das suas terras. Da Ásia chegam ecos das lutas independentistas dos povos da Índia, da Indonésia e da Indochina. A revolução chinesa triunfa, a União Soviética e outros países avançam na construção do socialismo.
Por essa altura, a partir de meados da década de 40 e nos anos seguintes, chegam a Portugal estudantes das colónias africanas – entre outros, Amílcar Cabral, de Cabo Verde; Agostinho Neto, Lúcio Lara e Mário de Andrade, de Angola; Marcelino dos Santos e Noémia de Sousa, de Moçambique; Vasco Cabral, da Guiné; Alda Espírito Santo e Francisco José Tenreiro, de São Tomé e Príncipe –, muitos dos quais se integram na resistência contra a ditadura salazarista, lado a lado com comunistas e outros democratas portugueses, ao mesmo tempo que se organizam em estruturas próprias, quer de estudantes, quer de trabalhadores africanos.
Com a acção do MPLA em Luanda, a 4 de Fevereiro de 1961, de assalto a cadeias para libertar patriotas presos pela PIDE, desencadeou-se a luta armada de libertação nacional em Angola.
O regime fascista português respondeu com brutalidade – Salazar enviou milhares de soldados para a colónia, sucederam-se os massacres cometidos por colonos e pela tropa colonial, a guerra alastrou rapidamente e foram abertas várias frentes militares.
Lutando de armas nas mãos contra os colonialistas portugueses, o MPLA teve ao mesmo tempo que enfrentar no plano militar e diplomático dois movimentos hostis apoiados pelo imperialismo: a UPA/FNLA, de Holden Roberto, financiada pelos Estados Unidos, e a Unita, de Jonas Savimbi, armada pela África do Sul do apartheid e aliada das tropas coloniais.
Com a revolução de Abril e com o apoio do MFA e das forças progressistas, Portugal reconheceu ainda em 1975 a República Popular de Angola, proclamada pelo MPLA.
Em Angola, o imperialismo apostou forte nos movimentos fantoches financiados, armados e controlados pelos Estados Unidos e pela África do Sul racista. Os angolanos, dirigidos pelo MPLA, tiveram de lutar ainda durante vários anos para derrotar a FNLA e a Unita, apoiadas por mercenários e por tropas sul-africanas. A situação alterou-se depois da batalha de Cuito-Cuanavale, no Cuando-Cubango, em Março de 1988, em que as Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA) e as tropas cubanas em missão de ajuda internacionalista travaram e derrotaram os poderosos exércitos de Pretória.
O apartheid começou a desmoronar-se, o regime racista foi forçado a aceitar a independência da Namíbia dirigida pela Swapo de Sam Nujoma, em breve Nelson Mandela foi libertado e iniciou-se o processo de democratização que levou o ANC ao poder.
Em Angola, ainda foram necessários alguns anos de guerra civil para que as forças armadas da jovem república liquidassem Jonas Savimbi e garantissem a paz duradoura.

A 4 de Fevereiro de 1945 - Começa a Conferência de Ialta

A 4 de Fevereiro de 1959 - Nasceu Zeca Pagodinho



Zeca Pagodinho, de seu verdadeiro nome Jessé Gomes da Silva Filho, cantor, compositor e intérprete brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro em 4 de Fevereiro de 1959.
Começou a sua carreira nas rodas de samba dos bairros de Irajá e Del Castilho, nos subúrbio do Rio de Janeiro, e tornou-se tão popular que os seus shows já eram contratados por cachets importantes e realizados nas mais badaladas casas de espectáculo. Sempre fiel às suas características de irreverência e jocosidade, Zeca recebeu também o reconhecimento da crítica e de artistas e compositores consagrados.
Morou em vários bairros do Rio, mas sempre demonstrou grande apreço por Xerém (distrito de duque de Caxias), no qual possui uma escola de música para crianças carentes da região.
A sua primeira gravação foi lançada em 1983, com o samba “Camarão que dorme a onda leva”, de sua autoria em parceria com Arlindo Cruz. Em 2003, no auge da sua carreira, foi o primeiro artista de samba a gravar um especial de TV, CD e DVD na MTV Brasil (tradicional reduto do pop rock). O “Acústico MTV”, gravado no Rio, foi um dos seus discos mais vendidos, sendo feita mesmo uma segunda edição em 2006.
O segundo acústico, baptizado “Acústico MTV Zeca Pagodinho 2 – Gafieira”, foi uma homenagem ao samba de gafieira.
Em 2007, o cantor criou a editora ZecaPagodiscos, associado com o produtor musical Max Pierre, ex-director artístico da Universal Music no Brasil. O primeiro trabalho da parceria, lançado em conjunto com a editoraMúsica Fabril, foi o CD e DVD “Cidade do Samba”, que reuniu vários artistas brasileiros de diferentes estilos musicais, como Martinho da Vila, Ivete Sangalo, Erasmo Carlos e Gilberto Gil, entre outros.
Actualmente, Zeca Pagodinho reside na Barra da Tijuca, a oeste do Rio, com a esposa e os seus quatro filhos.
Venceu o Troféu Imprensa de Melhor Cantor em 2003, 2004 e 2005. Recebeu também o prémio Video Music Brasil 2009 de Melhor Samba. No mesmo ano, foi galardoado ainda com o Prémio da Música Brasileira(Melhor Cantor, Melhor Disco e Melhor Canção).


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A 3 de Fevereiro de 1959 - Morreu Charles Hardin Holley, mais conhecido por Buddy Holly



Charles Hardin Holley, mais conhecido como Buddy Holly morreu em Clear Lake, Iowa/EUA a 3 de Fevereiro de 1959, com 22 anos, foi um influente guitarrista, cantor e compositor norte-americano e pioneiro do rock and roll.
Embora o seu sucesso tenha durado apenas um ano e meio antes da sua morte, num acidente aéreo em 1959, conhecido como “O Dia em que a Música Morreu” (The Day the Music Died), em que morreram também os cantores Ritchie Valens e J.P. Richardson.
Holly é descrito pelos críticos como "a força criativa mais influente dos primórdios do rock".

A 3 de Fevereiro de 1969 - É assassinado Eduardo Chivambo Mondlane



Eduardo Chivambo Mondlane - Moçambique
(Manjacaze, Gaza, 20 de Junho de 1920 — Dar es Salaam, 3 de Fevereiro de 1969) foi um dos fundadores e primeiro presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), a organização que lutou pela independência de Moçambique do domínio colonial português. O dia da sua morte, assassinado por uma encomenda-bomba, é celebrado em Moçambique como o Dia dos Heróis Moçambicanos.
António Vaz, responsável da Delegação, confirma que a PIDE/DGS «possuía uma muito razoável rede de informadores no seio da FRELIMO...»}. Novos exemplos o demonstram. Em 1969, numa informação classificada de «totalmente segura» faz-se um inventário das armas existentes no armazém da FRELIMO, em Mitomani. Em 1974, um informador dá conta da chegada a Dar-es-Salam de «armas mais potentes que o foguetão de 122 mm». A polícia desconfia que seja o míssil Strella, o que será confirmado. Ainda um último exemplo: as circunstâncias que conduziram ao assassínio de Eduardo Mondlane.
Sabe-se hoje quem fabricou e enviou a bomba que vitimaria o presidente da FRELIMO. Terá sido Casimiro Monteiro, segundo acusação de Rosa Casaco, secundado por Oscar Cardoso. Mas ficamos sem saber quem informou a PIDE de que Mondlane encomendara uma «tradução francesa das Obras Escolhidas do célebre marxista russo George V. Plekhanov» e onde a encomendara. Sabe-se, apenas, que dificilmente se encontraria aquele autor e aquela versão linguística numa livraria portuguesa.
O inspector-adjunto da PIDE-DGS, Oscar Cardoso, tão parco noutro tipo de informações, tem neste caso o cuidado de afirmar que Casimiro Monteiro «teve a colaboração do chefe de segurança do Mondlane, o Joaquim Chissano, actual Presidente da República de Moçambique». Tratar-se-á de uma provocação. Contudo, persiste a interrogação:
- Quem, dentre os elementos próximos do presidente e da direcção da FRELIMO, informou a PIDE?
O mais provável é que tenha sido Silvério Nungu, que adiante identificaremos. Nungu foi preso quando tentava fugir para Moçambique e teria morrido em resultado de uma greve da fome.


O capitalismo engolirá a democracia


O capitalismo engolirá a democracia 


Já pensaram porque é que os políticos já não são o que costumavam ser? Porque é que os governos parecem incapazes de resolver os problemas reais? O economista Yanis Varoufakis, antigo ministro das Finanças da Grécia, diz que é porque hoje podemos ser politicos mas não temos poder — porque o poder real pertence hoje aos que controlam a economia. Acha que os ultrarricos e as grandes empresas estão a canibalizar esfera política, provocando uma crise financeira. Nesta palestra, oiçam o seu sonho para um mundo em que o capital e o trabalho já não lutam um contra o outro, "um mundo que é simultaneamente libertário, marxista e keynesiano".

Ela e ele!...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Desejo é desejo!...

La Caserta ou a Versalhes Italiana

Não hesite!... Escolha!

A imagem diz tudo!...

Bom dia!...











Málaga - Desfiladeros de los Gaitanes

A 2 de Fevereiro de 1977 - Nasceu Shakira Isabel Mebarak Ripoll



Shakira Isabel Mebarak Ripoll nasceu em Barranquilla/Colômbia a 2 de fevereiro de 1977, mais conhecida simplesmente como Shakira, é uma cantora, compositora e instrumentista colombiana, além de actuar regularmente como dançarina, coreógrafa, arranjadora, produtora, designer de moda, empresária, atriz, apresentadora de televisão e modelo.
Vencedora de 2 prémios Grammy, 10 Latin Grammy, 4 VMA, 1 EMA, 2 AMA, 3 BMA, 22 Latin Billboard Awards, 3 WMA e 4 NRJ Music Awards, Shakira já vendeu mais de 60 milhões de álbuns em todo o mundo, sendo uma das maiores vendedoras de discos nos anos 2000.
Essa ampla rede de ritmos é identificável em canções como "Ciega, Sordomuda" (em que há nítidas influências mexicanas), "Ojos Así" e "Suerte" (dotadas de sons andinos e orientais), "Te Aviso, Te Anuncio" (em que o rock se mistura ao tango), "Obtener Un Sí" (no estilo bossa nova), "La Tortura" (com o reggaeton), "She Wolf" (estilo dance anos 1980 com música eletrônica).
Shakira tem 9 músicas em nº 1 na Billboard Hot Latin Songs.
Para além do espanhol que é a sua língua materna, Shakira é fluente em inglês e português, além de falar um pouco de italiano, francês, catalão e árabe e já ter pronunciado no programa The Voice, algumas palavras em grego e cantado na música "Waka Waka (This Time for Africa)" alguns versos em pidgin, língua criada com base na língua fang, falada principalmente no sul de Camarões e na África Central.
No total, Shakira, já vendeu pouco mais de 60 milhões de álbuns e 50 milhões de singles, mundialmente.
O seu primeiro filho e do jogador do Barcelona e da Seleção Espanhola Gerard Piqué, Milan Piqué Mebarak, nasceu na Espanha, em 22 de janeiro de 2013.
O seu segundo filho com Gerard Piqué, Sasha, nasceu a 29 de janeiro de 2015.
Além disso, Shakira é o nome da marca de perfumes da artista, em colaboração com a companhia de moda e perfumes espanhola Puig.
Em 2014,Shakira lançou o suposto single que havia sido "cancelado" no Mundial de Futebol, lançou o seu décimo álbum de estúdio Shakira e no mesmo ano se tornou-se a artista com maior popularidade no Facebook, já que a sua página tem mais de 100 milhões de gostos.
Principais albuns: 1991 Magia (promocional), 1993 Peligro (promocional),1996 Pies descalzos, 1998 ¿Dónde están los ladrones?, 2001 Laundry Service, 2005 Fijación oral vol. 1, Oral Fixation Vol. 2, 2009 She Wolf, 2010 Sale el Sol e 2014 Shakira.


A 2 de Fevereiro de 1938 - Nasceu Ângelo César Cardoso de Sousa



Ângelo César Cardoso de Sousa nasceu em Maputo (então Lourenço Marques)/Moçambique a 2 de fevereiro de 1938 e morreu no Porto a 29 de março de 2011,foi um escultor, pintor, professor e desenhador português.
Autor de uma obra complexa, multifacetada, Ângelo de Sousa destaca-se como um dos artistas marcantes da segunda metade do século XX português.
Ângelo de Sousa foi um figura marcante no panorama das artes com uma «eclética e multifacetada intervenção artística».
Foi um aluno brilhante da Escola Superior de Belas Artes da Universidade do Porto e a sua obra de pintor, escultor, desenhador e pedagogo «corre mundo», tendo a sua primeira exposição sido realizada em parceria com Almada Negreiros, era ainda estudante de Belas Artes.
Ao longo das últimas décadas a sua obra foi alvo de importantes mostras individuais em alguns dos mais conceituados espaços expositivos portugueses, nomeadamente no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, no Museu de Arte Contemporânea (Fundação de Serralves) e no Centro Cultural de Belém.
Ângelo de Sousa fixou-se no Porto em 1955, cidade que escolheu para viver e trabalhar.
Matriculou-se na Escola de Belas-Artes, licenciando-se em Pintura com a nota máxima de 20 valores (viria por isso a integrar o grupo denominado Os Quatro Vintes, juntamente com Armando Alves, Jorge Pinheiro e José Rodrigues).
Foi professor na Escola Superior de Belas-Artes (atual Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto) entre 1962 e 2000, ano em que se reformou como professor catedrático.
Em 1964 foi um dos fundadores da Cooperativa Árvore e que integrou, com Armando Alves, Jorge Pinheiro e José Rodrigues o famoso grupo dos «Quatro Vintes», (todos jovens artistas de Belas Artes do Porto licenciados com a classificação máxima).
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e do British Council na Saint Martin's School of Art e na Slade School of Fine Art, Londres (1967, 1968).
Após uma primeira exposição individual em 1959 (Galeria Divulgação, Porto), a sua obra tem sido apresentada em inúmeras mostras individuais e colectivas, em Portugal e no estrangeiro.
Entre as suas exposições individuais podem destacar-se: Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa (1972); Galeria Quadrum, Lisboa (1975); Centro de Arte Contemporânea, Museu Soares dos Reis, Porto (1976); Galeria Módulo, Porto (1979); Centro Cultural de Belém (1994); Museu de Arte Contemporânea de Serralves (1993, 2001); Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão (2003, 2006); Galeria EMI - Valentim de Carvalho, Lisboa (1985, 1986, 1990, 1991); Galeria Quadrado Azul Porto (1992, 1995, 1997, 2000, 2001, 2003, 2006, 2007, 2008, 2009); etc.3
Alguns dos seus desenhos ilustram livros de Eugénio de Andrade, Maria Alzira Seixo, Mário Cláudio, Fiama Hasse Pais Brandão, entre muitos outros.
Foi galardoado com diversos prémios, entre os quais: Prémio Internacional na 13.ª Bienal de S. Paulo, 1975; Prémio EDP, Pintura, 2000; Prémio Gulbenkian, categoria Arte, Fundação Calouste Gulbenkian, 2007; etc.
Morreu em casa, após doença prolongada, em 29 de março de 2011.


A 2 de Fevereiro de 1959 - Nasceu Lenine



Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, conhecido apenas como Lenine nasceu no Recife/Brasil a 2 de fevereiro de 1959, é um cantor, compositor, arranjador, escritor, letrista e músico brasileiro.
É acadêmico correspondente da Academia Pernambucana de Letras.
Lenine é filho de um velho comunista e de uma católica praticante. Até os 8 anos, os filhos eram obrigados a ir à missa com a mãe. Depois disso, ficavam por conta do pai: Marx era leitura obrigatória.
Aos domingos, ouvia-se música de todo tipo - canções napolitanas, música alemã, música folclórica russa, Glenn Miller, Tchaikovsky, Chopin, Gil Evans, e mais tarde, Hermeto Pascoal e os tropicalistas.
Foi para o Rio de Janeiro no final dos anos 1970, pois naquela época havia pouco espaço ou recursos para música no Recife.
Morou com alguns amigos, compositores. Dividiram por algum tempo um apartamento na Urca, depois uma casinha numa vila em Botafogo, famosa por ter sido moradia de Macalé e Sônia Braga. Depois foram para Santa Teresa.
Lenine teve seu som gravado por Elba Ramalho, sendo ela a primeira cantora de sucesso nacional a gravar uma música sua.
Depois vieram Fernanda Abreu, O Rappa, Milton Nascimento, Maria Rita, Maria Bethânia e muitos outros.
Produziu "Segundo", de Maria Rita; "De uns tempos pra cá", de Chico César; "Lonji", de Tcheka (cantor e compositor do Cabo Verde); e "Ponto Enredo", de Pedro Luís e a Parede.
Trabalhou em televisão com os diretores Guel Arraes e Jorge Furtado. Para eles, fez a direção musical de "Caramuru, a Invenção do Brasil" que depois de mini-série, se transformou numa longa-metragem.
Participou também da direção do musical "Cambaio", musical de João Falcão e Adriana Falcão, baseado em canções de Chico Buarque e Edu Lobo.
Lenine ganhou dois prémios Grammy Latino: um pelo “Melhor Álbum Pop Contemporâneo” com seu álbum "Falange Canibal" e outro em 2009 na categoria melhor canção brasileira com a música "Martelo Bigorna".




Paciência

Lenine

Composição : Lenine e Dudu Falcão 

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida é tão rara...

A vida é tão rara...