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quinta-feira, 23 de agosto de 2018
quarta-feira, 22 de agosto de 2018
RÃO KYAO ou João Maria Centeno Gorjão Ramos Jorge, músico e compositor português, famoso como intérprete de flauta de bambu e saxofone, a 23 de Agosto de 1947.
RÃO KYAO
Nome artístico de João Maria Centeno Gorjão Ramos Jorge, músico e compositor português, famoso como intérprete de flauta de bambu e saxofone, nasceu em Lisboa a 23 de Agosto de 1947.
Foi aluno do Colégio Militar, em Lisboa.
Estreou-se ao vivo como intérprete de saxofone tenor aos 19 anos de idade, tendo sido nessa fase inspirado pelo jazz. Para além de tocar em numerosos clubes lisboetas, tocou também no estrangeiro, em países como Dinamarca, Espanha, França e Países Baixos. Fixou-se em França.
No fim da década de 1970 partiu para a Índia, tentando redescobrir o elo perdido entre a música portuguesa e a música do oriente. Durante esse período, estudou música indiana e flauta bansuri. Dessa experiência, resultaram o álbum Goa (1979), e novas sonoridades no seu trabalho.
Participou no álbum "Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos" da Banda do Casaco.
Em 1983, lançou o álbum Fado bailado que viria a ser o primeiro álbum português a chegar a disco de platina. Nesse trabalho, interpretou ao saxofone diversas obras de Amália Rodrigues, com a colaboração do mestre da guitarra portuguesa António Chainho.
No ano seguinte, lançou o álbum Estrada da luz, que viria a torná-lo famoso a nível nacional pelas suas interpretações com flauta de bambu.
No ano de 1996, regressou ao fado, gravando o álbum ao vivo Viva o fado.
Em 1999, compôs o hino oficial da cerimónia da transferência de soberania de Macau, tendo nesse âmbito gravado o álbum Junção, com a orquestra chinesa de Macau. O tema Macau viria a regressar à sua obra em 2008, no álbum Porto Interior, gravado em parceria com a intérprete chinesa Yanan.
A 8 de Junho de 2007 foi galardoado com a Ordem do Infante D. Henrique.
Em 2012, aceitou interpretar, e gravar, um álbum de "Melodias Franciscanas", em que empresta toda a sonoridade das suas flautas a melodias dos Franciscanos de Portugal (OFM), nomeadamente a composições de Mário Silva, Boaventura e Saldanha Júnior. Na gravação, feita na igreja de Santa Teresa de Jesus (Lisboa), foi acompanhado ao órgão por Renato Silva Júnior.
Maria Lucília Moita, pintora, morreu a 22 de Agosto de 2011.
Maria Lucília Moita, nasceu em Alcanena em 1928
Casou em 1954, com Fernando Simão, passando a residir em Abrantes
Morreu em Abrantes, a 22 de Agosto de 2011, aos 82 anos
A pintura foi a sua profissão, e não um passatempo. Começou a aprender cedo, em família, e mais tarde teve lições de pintura em Lisboa, com João Reis. Era apenas o princípio.
Embora longe dos grandes centros artísticos e culturais, construiu uma carreira, tendo obtido um vasto reconhecimento, sobretudo na região, mas também a nível nacional.
Considerada uma das últimas herdeiras dos grandes pintores naturalistas portugueses como Silva Porto e Henrique Pousão, Martia Lucília Moita encontrou uma linguagem pictórica própria.
Além de pintora, Maria Lucília Moita foi uma personagem da vida cultural da nossa região. O seu atelier encontrava-se aberto sobretudo a jovens interessados pela pintura. Foi membro da Comissão de Arte e Arqueologia de Abrantes e diretora do Museu D. Lopo de Almeida, também em Abrantes.
Numa das fases da sua vida, escreveu poesia, de que se encontram publicados vários livros: Tempo circulado, Apertado mundo de dentro e A segurar o tempo. Está também publicado um livro de memórias, justamente intitulado Aonde me leva a memória.
Sabe-se que escrevia um diário, que permanece inédito. Nele, certamente se encontra a sua sensibilidade artística e a expressão de uma certa dimensão mística.
Há alguns anos, Maria Lucília Moita cedeu uma parte do seu espólio ao município de Abrantes – um conjunto de quadros e desenhos representativos do seu percurso como pintora e um conjunto de documentação que espelha e ajuda a compreender a sua vida e obra. Essa doação está destinada a integrar o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte.
Sobre a sua vida e obra está editada pela Câmara Municipal de Abrantes uma monografia que leva o seu nome, Maria Lucília Moita.A sua obra encontra-se representada em museus e colecções particulares.
António Telmo, morreu a 22 de Agosto de 2010.
José Armando Tavares de Morais e Castro, com o nome artístico José Morais e Castro, faleceu a 22 de Agosto de 2009.
Advogado e actor, foi um dedicado e activo militante oposicionista.
Militante do PCP desde muito jovem, assumiu cargos de apoio à direcção do partido antes e depois do 25 de Abril de 1974. Foi sócio fundador do Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos.
Desde cedo, ainda durante o fascismo, exerceu a advocacia, mas nunca lhe faltou tempo para apoiar os presos políticos e as suas famílias. Homem de grande generosidade, simplicidade, alegria e bom humor, estava sempre disponível para uma nova amizade ou para quem precisava da sua ajuda. Era um homem leal e bom.
José Armando Tavares de Morais e Castro, com o nome artístico José Morais e Castro, nasceu em Lisboa em 30 de Setembro de 1939 e faleceu a 22 de Agosto de 2009. Era filho de dois grandes oposicionistas à Ditadura, Mário da Costa Carvalho Gonçalves de Morais e Castro e Maria Cesarina Martins Tavares Morais e Castro, cuja casa foi durante décadas apoio de retaguarda do PCP. Por ela passaram, ou nela estiveram abrigados, muitos dos mais conhecidos dirigentes clandestinos daquele partido.
Como actor e encenador, teve uma carreira teatral com mais de meio século, iniciada no Teatro Gerifalto. Se o teatro era entendido como a sua primeira paixão, a televisão e o cinema apareceram cedo no seu percurso. Fundou, ao lado de Rui Mendes, Irene Cruz e João Lourenço, o Grupo 4, no Teatro Aberto (1968). Trabalhou com Mário Viegas na Companhia Teatral do Chiado (1985) e, já em 2004, obteve os elogios da crítica com ‘O Fazedor de Teatro’, com a Companhia de Teatro de Almada. Foi um rosto celebrizado em telenovelas e séries da RTP, mas foram ‘As Lições do Tonecas’ que o tornaram muito popular.
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