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segunda-feira, 30 de março de 2015

Robert Wilhelm Eberhard von Bunsen nasceu em Göttingen/Alemanha a 31 de março de 1811



Robert Wilhelm Eberhard von Bunsen nasceu em Göttingen/Alemanha a 31 de março de 1811 e morreu em Heidelberg/Alemanha a 16 de agosto de 1899, foi um químico alemão.
Bunsen aperfeiçoou um queimador, conhecido atualmente como bico de Bunsen, inventado pelo físico-químico britânico Michael Faraday, e trabalhou com emissões espectrais de elementos químicos aquecidos.
Bunsen foi o mais novo de quatro filhos.
Após ter terminado os estudos escolares em Holzminden, foi estudar química na Universidade de Göttingen.
Obteve o doutoramento com 19 anos de idade e, então, entre 1830 e 1833 viajou através da Europa Ocidental.
Durante este tempo, encontrou-se com Runge, o descobridor da anilina, Justus von Liebig em Giessen, e Mitscherlich em Bonn.
Regressando à Alemanha, Bunsen passou a lecionar em Göttingen e iniciou os seus estudos experimentais sobre a (in)solubilidade dos sais metálicos do ácido arsenioso.
Hoje, a sua descoberta do uso do óxido de ferro hidratado como um agente precipitante é, ainda, o melhor antídoto conhecido para combater o envenenamento por arsênico.
Em 1836, Bunsen sucedeu a Wöhler em Kassel.
Após ensinar lá por dois anos, aceitou um cargo na Universidade de Marburg, onde estudou derivados do arsénio.
Embora o trabalho de Bunsen seja aclamado, quase morreu de envenenamento por arsênio.
Custou-lhe também a perda da visão de um olho, quando uma explosão projetou um fragmento de vidro para o seu olho.
Em 1841, Bunsen criou o eletrodo de carbono que poderia substituir o caríssimo eletrodo de platina utilizado na bateria de Grove.
Em 1852, Bunsen assumiu o cargo de Leopold Gmelin em Heidelberg.
Usando o ácido nítrico passou a produzir metais puros como o cromo, magnésio, alumínio, manganésio, sódio, bário, cálcio e lítio por eletrólise.
Com a colaboração de Sir Henry Roscoe iniciou, em 1852, o estudo da obtenção do cloreto de hidrogênio a partir do hidrogênio e cloro.
Em 1859, Bunsen interrompeu seu trabalho com Roscoe e, junto com Gustav Kirchhoff, passou a estudar o espectro de emissão de elementos aquecidos.
Para essa finalidade, Bunsen aperfeiçou um queimador de gás especial, inventado pelo cientista Michael Faraday em 1785 que mais tarde foi denominado “queimador de Bunsen” ou “bico de Bunsen”.
Quando Bunsen se reformou com a idade de 78 anos, deslocou o seu interesse para a geologia, que tinha sido o seu passatempo por muito tempo.
Bunsen foi um dos cientistas de sua geração mais admirados universalmente.
Ele foi um mestre, dedicado aos seus alunos, e eles foram igualmente dedicados a ele.
Em momentos de fortes e muitas vezes cáusticos debates científicos, Bunsen sempre se comportou como um perfeito cavalheiro, mantendo distância das disputas teóricas.
Ele preferia muito mais trabalhar em silêncio no seu laboratório, enriquecendo a ciência com as descobertas úteis.
Por uma questão de princípio, nunca registrou uma patente, apesar do facto de suas descobertas terem lhe rendido uma grande riqueza.
Bunsen nunca se casou.
Bunsen morreu em Heidelberg aos 88 anos.


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